Realidade é Verdade
A verdade não pode ser vista através da ótica das ilusões, porque as ilusões, por definição, distorcem a realidade e obscurecem a verdade.
Mulher...Que nasce embelezando os pequenos detalhes
Que cresce bailando as contrariedades
Que sonha com inteira realidade
Que vive em busca da liberdade
Que soma a parcialidade
Que multiplica a vida com total integridade.
Vive a beleza em ser de verdade.
Faça-me sorrir, fala-me de amor
Há raras coisas imutáveis e poucas verdades absolutas, o resto são apenas crenças espalhada ao vento, como se fossem aquelas.
Há outras verdades que a desilusão pode extirpar, como se nunca tivessem existido e quando pronunciadas, nos soa aos ouvidos como poesia, como a beleza das flores que murchamda noite pro dia, entre elas está o amor que por, às vezes, não ser correspondido como um simples sorriso, nos faz pensar que não existe.
Talvez não exista, tão real quanto o ar, o sol ou a luamas, mais sutil, como asflores que precisam ser regadas, quase todos os dias.
Há tantas outras coisas que não existem e seguimos repetindo, falando, curtindo, como um intervalo entre um ano e outro e tantas datas que, se não fosse pelo calendário do comércio, já teriam sido ceifadas pelo esquecimento.
Na letra da música "Joana Francesa", de Chico Buarque diz "Mata-me de rir, fala-me de amor", como um desabafo de alguém que perdeu a fé ao fazer tantos votos ou promessas e não alcançar o seu pedido.
O amor é tão inexistente quanto todas as formas de fé e ainda existe, embora seja mais falado do que vivido.
O amor é tão real quanto a vida que flui como um rio, independente dos nossos desejos.
O amor existe e brota onde quer, o que o faz perecer é o gênero humano, ao permitir que a descrença e o egoísmo transforme o solo fértil num lugar árido, onde não germina coisa alguma.
As asas que dão a liberdade ao ser humano, não estão em seu corpo. Estão na sua mente que nunca se deixará punir sendo você quem verdadeiramente é!
Vivemos na era das vidas filtradas, onde o que importa não é ser feliz, mas parecer feliz. A ilusão digital nos conecta ao mundo e, ironicamente, nos desconecta de nós mesmos.
As redes sociais não ampliam nossa visão, apenas reforçam o que já acreditamos. No fim, não estamos buscando verdade, apenas um reflexo mais bonito das nossas certezas.
Nunca estivemos tão conectados e tão solitários. Presos a telas, perdemos o que acontece fora delas. O problema nunca foi a tecnologia, mas o que escolhemos fazer com ela.
Quando falamos e fazemos, assumimos dois compromissos e demonstramos disciplina. Quando apenas falamos, somos geradores de ilusões. Quando fazemos as coisas sem falar, somos mais realistas.
Enfim somos mais cores, vibrações, energias e ondas espirituais que matéria física dentro de um mundo imaginário bem distante da verdade.
À medida que o tempo passa, descobrimos quem são os amigos de verdade e quais parentes realmente torcem pelo nosso sucesso. O tempo é o grande revelador, mostrando quem está ao nosso lado nos momentos bons e ruins, e quem verdadeiramente quer ver nosso crescimento e felicidade. Não há nada mais esclarecedor do que o tempo para expor essas realidades.
Quando eu descobri a verdade, eu achei que tiraria um grande peso dos meus ombros, mas ficou um gosto amargo.
Se a evidência, e a veracidade sobre determinados fatos, não lhe faz mudar de pensamentos e ter uma nova perspectiva da realidade, inevitavelmente, você foi contaminado por uma cauterização moral.
A pior ilusão é a falsa aprovação daqueles que formam nossa bolha e cegam nosso entendimento sobre a real situação.
A verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece
De fato, este pensamento evoca uma visão poética e filosófica da natureza da verdade. Ao afirmar que "a verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece", você está traduzindo que a verdade não segue um caminho linear e previsível, mas sim um movimento mais complexo e cíclico, semelhante ao movimento dos planetas ao ao redor do sol.
A ideia de que a "órbita" de verdade implica que ela não pode ser contida ou controlada, mas é algo que se move livremente e segue sua própria trajetória. Ela não está limitada a seguir um único curso, mas em vez disso, pode se manifestar de maneira imprevista em diferentes momentos e contextos.
Além disso, a expressão "e sempre aparece" ressalta que, mesmo que a verdade possa parecer temporariamente escondida ou não observável, ela eventualmente eclodiu. Assim como um planeta em órbita volta a ficar visível no céu, a verdade encontrará seu caminho para se evidenciar e ser visto, mesmo que isso leve tempo.
Esse pensamento sugere uma fé na inevitabilidade da verdade emergir e ser reconhecida, independentemente das circunstâncias momentâneas. Ele também nos encoraja a manter uma perspectiva mais ampla sobre o conhecimento e a realidade, lembrando-nos de que a busca pela verdade é um processo contínuo e dinâmico, em constante movimento e evolução.
QUEM SOU EU?
Eu olho e não consigo me ver,
eu vejo e não consigo me olhar,
porque o que sou não é o que mostro ser,
não é o que quero que os façam acreditar.
Eu digo o que me dizem,
sem querer entender,
o que resolvo divulgar, apenas pelo prazer
de poder impressionar.
Eu acredito no que me fazem acreditar,
mesmo sem duvidar,
pois o que importa questionar,
se o que eu quero apenas é participar?
Eu absorvo as verdades que chegam,
por meio da minha tela ocular,
pois ela é a janela do mundo,
que me faz enxergar.
Afinal, quem eu sou?
Sou o o homem digital do mundo moderno,
que se apresenta na formal idealizada,
formatada dentro uma realidade fragmentada,
onde nem mesmo eu sei quem sou.
Mente fragmentada…
A mente que se recusa a reconhecer o outro como sujeito pleno de existência, que tudo reduz à extensão de si mesma, opera em um vazio relacional que desregula e fragmenta o ambiente ao seu redor. Essa estrutura psíquica, profundamente imatura, é marcada por uma fixação infantil no centro do próprio universo, como se o mundo fosse um espelho a refletir incessantemente suas demandas, desejos e fragilidades. Não há, nesse espaço interno, uma verdadeira alteridade; há apenas ecos de um vazio profundo, preenchido pela constante necessidade de validação externa.
A terapia, ao se deparar com esse funcionamento, frequentemente vê-se diante de um enigma: como dialogar com alguém cuja capacidade de estabelecer uma relação genuína é severamente comprometida? O erro comum é tratá-los como adultos, como sujeitos capazes de introspecção madura ou de firmar pactos terapêuticos baseados em metas compartilhadas. Isso é ilusório. O que se enfrenta, na verdade, é uma dinâmica emocional estagnada em uma idade mental muito precoce, onde a raiva, a frustração e a incapacidade de lidar com limites predominam.
As reações das pessoas ao redor tornam-se, então, o principal instrumento de observação. Esse funcionamento psíquico desregula os outros porque demanda, incessantemente, que tudo orbite ao seu redor. O caos criado não é acidental; é parte intrínseca da dinâmica. A terapeuta, ao tentar impor racionalidade ou estabelecer estratégias adultas de diálogo, não apenas falha, mas se torna vítima dessa desregulação, entrando no jogo confuso de manipulação e frustração.
O caminho, então, não está em alianças ou acordos, mas em uma abordagem que reconheça a infantilidade emocional presente. É necessário recorrer às ferramentas da psicologia infantil e das terapias de trauma. Tratar essa mente como se fosse uma criança de três anos não é uma metáfora depreciativa, mas uma estratégia realista. A explosão de raiva, o rompimento abrupto, o desprezo pelas regras de interação madura — tudo isso são expressões de uma psique que opera em um registro de sobrevivência primitivo, onde não há espaço para a verdadeira reciprocidade.
Portanto, insistir em abordagens convencionais, baseadas em diálogos racionais e estruturados, é não apenas infrutífero, mas também ridículo. É preciso reconhecer que o terreno onde se pisa é o de uma mente fragmentada, incapaz de sustentar os pilares da comunicação adulta. A terapia, nesse contexto, não deve buscar acordos, mas sim trabalhar com paciência, limites claros e, acima de tudo, a compreensão de que está lidando com feridas profundas que ainda não cicatrizaram. É um campo de batalha onde a maturidade do profissional é testada a cada momento, diante de uma estrutura psíquica que, para se proteger, não hesita em destruir tudo ao seu redor.
que os passos a seguir
encontrem a direção . .
Nada tão exato
como virar de uma pagina.
Nada tão perfeito como o tempo.
A saudade já não faz parte,
a duvida não chegou ao fim,
apenas acabou.
se fui ou estou, a realidade apenas se moveu . .