Real
A REAL DO AMARELO
Na real, eu nunca vou entender essa dor, angústia que corre dentro de mim, essa invulnerabilidade que existe. Por que damos tanto de si e não recebemos ou melhor, talvez não percebemos o retorno?
Eu sei que a vida é injusta, que gente ruim se da bem sim e que geralmente o politicamente correto não passa da mediocridade.
É bem difícil levar a vida a essa maneira: sem reconhecimento, sem direcionamento, sem confiança, jogado a escanteio e muitas das vezes incompreendido, é difícil aceitar ser amado, quando na verdade são raras as vezes que recebemos uma palavra de afeto na infância, talvez eu tenha como quebrar o ciclo, ou talvez eu o mantenha, não sei dizer. É tudo tão complicado, em quem confiar? O que fazer? Sabe-se que só temos Deus por nós, e a nossa ferida tem que começar a ser curada, ou então ela nos mata aos poucos.
Eu sinto que os dias vão passando e eu estou nadando, nadando, e morrendo na praia, sei que ja era pra eu ter me acostumado, mas há algo em mim que quer sempre mais. E esse é o problema, talvez devesse parar por aqui e aceitar o que tenho, que não vai passar disso e que infelizmente nem sempre o final é feliz e a culpa é sempre nossa, nós que não conseguimos nos curar, que se vitimizamos, embora doa de verdade, principalmente quando somos denominados “reis ou rainhas do drama” ai paramos, simplesmente paramos de falar, de colocar nossa opinião, aceitamos tudo, porque o que sentimos não vale a pena ser explanado.
Muito fácil atribuir uma cor a um mês, trabalhar várias palestrinhas nele e no restante do ano dar as costas para as pessoas, simplesmente porque elas estão “se vitimizando” ou então são “dramáticas”, ou quem sabe seja “mimimi”demais. A real é que ninguém, absolutamente ninguém pode julgar o que se passa na mente do outro.
Enquanto a sociedade for pautada de temáticas mensais e existirem seres humanos que não possuem empatia, vamos viver nessa hipocrisia.
Vá literalmente ajudar as pessoas, para de questionar uma realidade que não é sua, principalmente se for por em questão os privilégios que muitos têm.
Chega de opniões, debates, palestras, palavras jogadas ao vento. Ação é o nome do contexto
Navegamos por um oceano de ilusões, tentando alcançar algo real que dê algum sentido a essa viagem.
Ser verdadeiro te custará a permanência de muitas pessoas em sua vida, mas manterá as que você realmente precisa.
É real dizer que tudo que é demais faz mal.
Então em caso de você estar com excesso de seriedade e lucidez:
LOUCURE-SE!
Quando sua saúde é afetada de alguma maneira é que notamos o real valor em termos tudo em bom funcionamento.
A maldade é tão superior, que a bondade para existir a faz presente como principal referência. Como a luz, que é incapaz de existir sem a escuridão, que em sua amplitude, ela a escuridão, está presente por completo no universo. Assim, senão percebemos quão grande é a nossa escuridão, nunca chegaremos a luz. Senão soubermos quão grande é o mau que alimentamos dentro de nós, nunca encontraremos de real, o que de fato é ser bom e ter luz. José Meireles
A inspiração começa na intenção. A intenção determina a materialização dos desejos, e das escolhas. O sentido de viver é real. A vida tem sentido quando fazemos com que ela tenha.
Independente dos infortúnios e desconfortos, a vida é algo incrível!
O amor é suficiente para tornar o impossível possível.
Ame a si, irradie amor!
Quão frequente nos prendermos nas correntes ilusórias, maior as chances de nos decepcionarmos com a realidade que vivemos. Criamos pontes, abrimos caminhos, mas desabamos na vã esperança das nossas projeções e desejos. Mas ser realista, contrário do que muitos pensam, não é ser negativo ou pessimista. É criar um estado confortável e tênue com a razão sobrepujando a plenitude. É eficaz que sejamos, sim, verdadeiros consigo mesmos para aceitar as circunstâncias e manter a serenidade nos momentos decisivos.
Nada é plenamente real, tudo é completamente do imaginário existencial, exprimindo nossas inesgotáveis emoções por meio de uma racionalidade peculiar
Por mais que seja desautorizado em conjectura real, existe densamente uma singela essência aprazível que traduz uma forte esperança factível de se manter plena em gestos e expressões
Transfiguração
Como não saber
Qual o gosto dos sentidos
Aquele da acidez do real
Misturado com o doce da fantasia.
Como saber
Se o próprio gosto é são
Será que está bêbado de experiência?
Talvez seja esta, o próprio desgosto do gosto
De uma interminável transfiguração.
Se certos pensamentos nos visitam é porque costumamos dar ouvidos a eles. Por isso, o equilíbrio moral é vital para que a real orientação seja a guia do nosso eu.