Reagir
Ser imprevisível, um dom ou um desconforto?
Atitudes sociais resultantes em reações moldadas, em ações previsíveis e padronizadas diante de algo que também já foi programado.
Quando agimos fora recebemos a classificação de instáveis.
Porque não olhar realmente e simplesmente ser, sem o crivo da análise?
Julgamos demais, porque não sorrir e agradecer imensamente por tudo ser como quer ser?
Impedimos as pessoas de serem quem são, deixemos que haja vida no lugar de alguém que apenas reage como desejamos e esperamos.
Ninguém me surpreende mais, tenho sede, sede de sorrisos sinceros, sede de amores verdadeiros, sede de atitudes vivas e genuínas.
Minha alma clama pela mais simples e corajosa verdade.
O amor às vezes é assim:
Na teoria, quase todo mundo sabe o que dizer pra definir.
Na prática, quando acontece quase ninguém sabe o que fazer nem como reagir.
"Todos, indistintamente passamos por lutas e dificuldades.
O que nos difere, é a maneira como reagimos ante às adversidades."
A Previdência e as viúvas
DEBORA DINIZ
Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Artigo publicado em 6/1/2015 no jornal
Cara presidente Dilma Rousseff, estou indignada: nós, mulheres, não somos as responsáveis pelo “rombo das contas públicas”. O ano suspirava seu final quando o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou medidas provisórias que alteraram as formas de proteção às famílias trabalhadoras. Tempo de conjugalidade, período de contribuição, idade dos beneficiários foram modificados e sem regras de transição. Trabalhadores jovens e velhos serão igualmente afetados por medidas econômicas que ignoram características fundamentais não só do mercado de trabalho, mas do modo como as famílias se reproduzem no Brasil. Tenho vontade de gritar minha surpresa — o tema não foi discutido, sequer anunciado durante a campanha presidencial —, mas guardarei minha indignação para os fatos. Entre as medidas de contenção, está o corte de 50% da aposentadoria para o cônjuge do trabalhador falecido. As medidas provisórias se protegem nesse falso universal neutro da língua portuguesa, pois o correto seria dizer “haverá corte de 50% na aposentadoria das viúvas idosas”.
Sou de uma geração em que as mulheres trabalham na casa e na rua — cuidam dos filhos e recebem salários. Muitas enfrentaram a difícil decisão sobre como cuidar dos filhos e se ordenar no mercado do trabalho, esse ambiente que ignora que as crianças vão à escola, adoecem, reclamam cuidados. Conheço mulheres mais jovens do que eu — e uma multidão de velhas — que optaram por cuidar dos filhos, pois consideraram que o salário de seus companheiros seria uma garantia de aposentadoria integral a ser compartilhada. Algumas delas escolheram empregos com menor remuneração, como forma de ajustes domésticos para os deveres de cuidado.
Uma divisão do trabalho doméstico e da rua foi acordada no passado com projeção para o futuro: cuidariam dos filhos — ela na casa e ele na rua —, mas casa e rua teriam a mesma proteção na velhice. Fizeram escolhas de longa data, pois acreditaram na estabilidade democrática. As medidas provisórias ignoram como as famílias se organizam no Brasil, mas principalmente ignoram a vida das mulheres que nos antecederam. Pergunto-me se essas mulheres não seriam também mães dos senhores que anunciaram as medidas provisórias — talvez uma amnésia os tenha feito esquecer quem os amamentou, limpou suas fraldas ou revisou seu dever de casa de matemática.
Em nome de uma economia que se anuncia como de bilhões, as medidas provisórias dizem a cada uma das senhoras idosas perto da viuvez que, além do luto, experimentarão empobrecimento. O Estado brasileiro passou a entender que o direito à aposentadoria é como patrimônio — a esposa teria direito a 50% dos bens. Por que falo em mulheres velhas? Porque é para elas que as medidas provisórias de “reforma da previdência” apontam o dedo como as responsáveis pelo rombo: elas seriam como sanguessugas do dinheiro público, mulheres que não trabalharam na rua, mas herdaram o direito conquistado pelo suor de seus companheiros. Há muito erro e injustiça nessa análise rasa das formas de conjugalidade e reprodução social. A aposentadoria não é apenas um direito do trabalhador, mas uma forma de proteção às famílias.
Na velhice, senhora presidente, a família se reduz à viúva. As mulheres morrem mais tardiamente do que os homens. Há explicações epidemiológicas e demográficas para a longevidade das mulheres que alcançam a velhice: cuidam melhor da saúde, e são mais jovens que seus velhos maridos. Nem perco tempo com a nova fantasia da previdência social sobre as mulheres — homens velhos que se casam com meninas jovens, eles oferecem segurança, e elas, juventude. Até mesmo para esse roteiro amoroso, as medidas provisórias lançaram a rede: o direito à aposentadoria não é mais vitalício para mulheres com menos de 44 anos e é preciso, ao menos, dois anos de conjugalidade para o direito. Sim, o alvo são as mulheres.
Se minha indignação por cada mulher idosa não for suficiente para fazer este governo envergonhar-se das medidas provisórias, apelo à estabilidade democrática. Essa é uma matéria da mais absoluta centralidade para o justo: não pode ser decidida por medidas provisórias e em período de recesso da atenção pública. Por isso, repito, não estamos falando de reformas, senhora presidente, mas da seguridade social, de desrespeito à boa democracia e, mais ainda, de fragilização da velhice.
Na dor e na agonia com problemas pra resolver.
Saí de dentro de mim, buscando me socorrer.
Deparei-me com outro eu, dizendo ser o meu Ser.
Fiquei um pouco confuso, mas pude perceber.
Que era o meu Eu Divino manifestando seu poder,
de agir e reagir despertar e viver.
Vambor
Se você sempre acha que pode menos, sempre vai existir aqueles que acham que vão lhe fo#$% mais. Reaja.
Viver deixando de agir...passar a vida sempre e só reagindo...complicado...você fica sempre e só na expectativa...na dependência...do que o comportamento do outro vai te provocar...para você (re)agir...
A uma agressão, você tem duas maneiras de agir, revidar ou aceitar. Ao revidar, não desperta no outro nenhum questionamento, ele já esperava isso. Não revidar, desperta o questionamento. Por que ele não reagiu? Agora, é com você, revidar ou aceitar!
Nunca duvide da capacidade de uma pessoa...
Porque somos capazes de tudo,basta olhar pra frente e enfrentar os obstáculos,Deus te deu dois braços, duas pernas, e uma cabeça para pensar e enfrentar o que vem pela frente, então reaja 😉
Se você está esperando as coisas na sua vida melhorar para ajudar o próximo, esqueça.
Você sempre terá um problema para resolver.
Quando uma onda chegar, mergulhe e assim a onda não vai arrebentar em você. Preste atenção para não ser pego de surpresa.
Reaja, edifícios são feitos "ferindo" a terra, penetrando a rocha, quando erguidos as marcas não chamam atenção e o que vemos é um monumento que embeleza a paisagem
A comunicação é um processo de ação e reação, quanto mais consciente você está, mais age e menos reage.
É importante saber se o momento é de fuga ou de encarar o desafio, pois tem desafios que morrem com o tempo, enquanto outros, estarão sempre lá. Sendo assim, fuja dos temporais até que morram, mas encare e vença os outros.
"Foi acossada pelo pesar. O lamento por não se poder controlar a vida. Na maior parte do tempo não agimos, só reagimos."
Sempre lembraremos de um sorriso, de um olhar. Mas isso não é o bastante pra nos levar pra trás.
Reaja.