Razão
Sou poeta.
Mas antes de ser poeta
Eu simplesmente sou,
Eu existo
E a razão de existir
É por causa do amor
Que é meu alimento.
Confesso que tentei agir com a razão
Sem a pressão deste mundo cruel
Provei o fel e a amargura no coração
Memória, inimiga do coração brigando com a razão, quando querer ser feliz, deve ser prioridade, se é que sente saudade, seria ingenuidade ou muita sagacidade, o coração perdoar e a mente não deixar, ser para loonge levado, quem sabe até jogado, lá, no profundo do mar, todos os erros passados, se tudo foi perdoado!!
Em nossa defesa não admitimos que o outro poderia estar com razão, nossa impotência perceptiva ignorante não deixa tirar proveito da critica construtiva e salutar, preferimos antes agir como o escorpião, morrer com nosso próprio veneno.
'LIBERDADE'
E quando algum dia tudo findar,
não serei religião.
Sem razão ou princípios abstratos.
Não mais serei terra seca,
emoções,
essências ou buscas.
Tampouco punhado de areia [fragmentado],
deixado aos cantos,
felicidade exilada ou resignação...
Não serei saudade nas alcateias que compartilhei.
Tudo sempre será como fora um dia.
Sem matilha,
o mundo será o mesmo.
Agora deitado ao chão,
Não quero donzela reascendendo paixão fúnebre ou amores de outrora.
Quero algo maior!
Não o luxo de uma consciência sem lume...
Liberdade!
As portas do primeiro choro cumprirão suas promessas.
Deverias vir sorrindo,
brancacenta,
sem foice nas mãos.
Mais pessoas precisarão serem libertas.
Sentir a calmaria do teu bafo quando a dormência ficar o coração.
Pode vir sem dó,
aduzindo ventos [galhas] e palmeiras...
Inspire-se, tenha autoconfiança, aja com razão e sem se espelhar na vida alheia pois até mesmo o melhor vendedor de experiências um dia se rala
Que toda felicidade supostamente desejada pelo meu coração;
Seja a realidade que a razão impõe para a minha inteira paz;
À beira deste vasto labirinto onde esconde a razão e a loucura, eu vejo sonhos enovelando-se na letargia, na fadiga e no ceticismo das mentes honradas. Vejo este desprezo pegajoso orbitando a calma. Entre a intenção e a causa uma pedra ou uma enorme muralha. É a morte da indignação brotando entre tantos protestos mudos.
Amor é assim cheio de marras e desamarras...
Você passa seu código de barra no visor com razão,
mas o leitor do código é o coração
e tudo parece uma farra só que não.
"Sempre há, no mínimo, uma razão para se fazer uma pergunta. Mas uma pergunta nem sempre é feita pela(s) mesma(s) razão(ões)."
"O medo nos oculta a razão e a realidade. E isso faz com que o(s) resultado(s) de nossa(s) decisão(ões) não corresponda(m) de forma plena com aquilo que era exigido, desejado ou esperado por nós."
muitos dizem que o amanha só pertence a deus.
realmente tem razão o amanha!
mais o seu amanha pertence a você e a oque você faz hoje
isso e o que define o seu futuro
se hoje fizer coisas boas amanha colheras coisas boas
mais se hoje faz o mal amanha colheiras o mal
muitas pessoas jogam o seu amanha nas mãos de deus
para ter alguém para culpar no futuro
com frases assim "tudo aconteceu por que deus quis"
deus entregou a cada ser uma caneta da vida e ela se chama livre arbitre-o
e com ela você escreve seu futuro
deus só esta ali pra te apoiar quando procurar ele
pois Deus e justo sincero e onipotente...
Os brutos são movidos por uma emoção externa, muitas vezes, inversamente proporcional à sua razão interior
OUTRA RAZÃO PARA EU NÃO TER UMA ARMA EM CASA
O cachorro do vizinho não vai parar de latir.
Ele está latindo o mesmo alto, rítmico latido
que late todas as vezes que eles saem de casa.
Eles devem ligá-lo na hora de sair.
O cachorro do vizinho não vai parar de latir.
Eu tranco todas as janelas da casa
e toco uma sinfonia de Beethoven no máximo
mas ainda posso ouví-lo abafado pela música,
latindo, latindo, latindo,
E agora posso vê-lo sentado na orquestra,
seu focinho confiantemente erguido como se Beethoven
tivesse incluído na partitura o cachorro latindo.
Quando o disco finalmente acaba ele continua latindo,
sentado ali na seção de oboés latindo,
seus olhos fixos no maestro que está
lhe regendo com a batuta
enquanto os demais músicos ouvem em respeitoso
silêncio o famoso solo de cachorro latindo,
aquele trecho infindável que primeiro consagrou
Beethoven como um gênio criativo.