Raios e Trovões
Em um dia de chuva forte, trovões estrondosos é raios reluzentes no céu negro da noite. Eu me pegava olhando para o mesmo enquanto as gotas da chuva escorriam sobre meu rosto junto às lágrimas de lembranças antigas é de pensamentos confusos sobre o que será do amanhã.
Não te aflijas, pois mesmo que seu anoitecer seja de tempestades com raios, trovões e muita chuva, seu amanhecer será límpido, suave e seu sol já estará brilhando e te confortando
com seu calor aconchegante.
Pois, como pode se observar em Matheus 10,16-23
“Depois da tempestade, vem a bonança”.
(Teorilang)
Na escuridão, sem lua, com raios faiscantes, trovões atordoantes, e sem o sono atormentando, medo do próprio medo.
O silencio da noite, fazia as trovoadas mais barulhentas e assustadoras.
As sombras haviam sumido e apareciam agarrando-se as paredes quando os relâmpagos penetravam pelos vãos da janela.
Janelas sacodem
Vento, nuvens densas,
Raios e trovões.
O medo da tempestade
Preenchendo-me sem dó.
Primeiros pingos
E a infância brinca na memória.
Em meu olfato
Beiras de rios
Gramado descalço
Frutas selvagens
Molhadas no mato.
Anos descritos em
Minhas rugas e
Em meu olhar flash de lembranças.
Deito-me
A vida não costuma demorar.
Primeiro de abril, noite chuvosa com fortes ventos trovões e até raios fazendo uma dança espetacular no céu.
O clima frio e um pouco assustador, porém dentro de mim há uma tempestade maior
Me corrompendo de medos e desejos
Na espera que em meio aos ventos se vá os meus medos
Que a chuva lave o mais intimo de mim
Os raios destruam minhas dúvidas
E que com o amanhece haja uma nova semente
Mas não uma semente qualquer
E sim uma que transforme o meu ser.
VARANDO A MADRUGADA
Lá fora
Chuva mansa
Silenciosa
Sem raios
Sem trovões
Sem vento
Devagarinho
Vai molhando
Encharcando
Brisa agradável
Envolve a noite
Boa noite...
mel - ((*_*))
A NOITE DA DOR
Nem as sombras estavam lá
Os raios esconderam o clarão
E os trovões se calaram
Diante daquele clamor
Era a noite da dor
E todos que um dia amaram
Ouviram com o coração
Aquele homem chorar
Na infinidade das sofridas horas
Provou do pão da indiferença
E no fervor da sua dor imensa
Embebedou-se em suas próprias lagrimas
Todos os medos da infância acordaram
O fracasso de todos os amores
Tomou-lhe o corpo como trepadeira
E todas as frustrações lhe estrangularam
E enquanto a lamina afiada de desesperança
Partia em dois a graça de uma vida inteira
Desbotaram-se todas as cores
E todos os sons semitonaram
Na aparência do infindável momento
Trazia o sol tamanha claridade
Que alheio a todo sofrimento
Afugentava toda escuridão
E a benevolência do tempo
Trazia consigo a conformidade
E foi a vida maior que o momento
E foi-se a noite como os amores se vão
Vladimir Wingler
VIDA VIDA
A vida é um mar enlouquecido
De brutos raios, trovões e gritos
Revolta de uma tempestade de terror
Onde o desespero é um buraco negro
No próprio horizonte de dor já gelada
Da água que nos toca no fundo da alma
Onde a esperança torna-nos catos secos
Como se de flores mortas se tratassem
Castradas de fé, embriagadas de erros mortais
Temos medo do inferno da própria sombra
Entre os gritos que imploram por ajuda
Permanecem no silêncio e no obscuro.
"São as maiores casas e as árvores mais altas que os deuses derrubam com raios e trovões. porque os deuses amam opor-se ao que é maior que o resto. Eles não suportam o orgulho em ninguém a não ser neles mesmos."
“A chuva já não me assusta, raios se tornaram reflexo do brilho do seu olhar, e trovões? Um grito da alma!”
SONETO DO MEU AMOR POR TODA A VIDA
Ouvi a voz dos raios e trovões
Gritavam lá no céu pelo teu nome
E a chuva que caia em tempestade
Molhava toda alma de saudade
Pairavam lá céu mil nuvens negras
E dentro carregavam só tristezas
Choravam por eu ter te conhecido
E o choro por aqui era granizo
Tirei você dos céus e dei-te a terra
Dei sóis, dei céus, dei mar e primaveras
Poemas murmurados pela espera
Dei luas, dei-te estrelas e quimeras
E dei-te o meu amor por toda a vida
Por querer e para amar-te minha querida
CHUVA
A chuva forte dominou
a cidade
Raios,Trovões,
Vento,tempestade.
Nós dois sozinhnos
Amando a eternidade.
A Chuva batia forte,
Com toda intensidade.
Lavando nossos corpos
As gotas
Escorriam por nossos
Lábios,rosto,
Alma,vida.
Abraçados,
Cantando,
Amando,
Pensando...
Que o mundo era nosso.
Era nossa a cidade.
Era nossa a chuva,
Era nossa a felicidade...
Desconheço o autor …
Podem tirar meu chão, mas não se esqueçam que quem me guia, vive nas nuvens. Entre raios e trovões e nunca me deixa cair.
DEUSA DO VENTO...
Trovões e raios rasgando o céu, tambores, danças, transe. E ela chega com com o vestido bordado em fitas coloridas. Incorpora no meu pensamento. Então rodopio exaustiva e sorridente em êxtase por esse mundo que vivencio só na minha imaginação. Solidão? Sorriso solto. Coração pisado no chão. Vida perdida que fica e volta pela saudade do tempo de outrora que se esvaiu. Arrepio. Olho pra essa realidade será verdade? Desacoplo desse contentamento e o que vejo? – Uma alma fadigada e triste mas que para a Deusa do Vento não existe.
Todas as gotas de chuva, os raios e trovões, os ventos e tufões, fazem sentido quando a tempestade acaba e resulta em experiências memoráveis.
Tempestade
Entre nuvens, raios e trovões nasce a tempestade.
Tão forte e altiva que amedronta o ser humano em qualquer idade.
Impõe respeito, destrói e transforma toda uma cidade.
Sua grande finalidade?
Alimentar os quatro elementos, água, fogo, terra e ar.
O que era antes nunca mais existirá.
Nesse cenário toda as forças da natureza, como em uma grande batalha irão se conflitar.
E o sentido, qual será?
Tudo termina, se acalma e a paz nos traz uma importante lição.
Não importa quão assustadoras sejam as turbulências da vida, sempre devemos fazer uma reflexão.
Tudo muda, passa e se renova por alguma razão.
Enfim podemos entender, aceitar ou não, toda essa transformação.
E aí, qual será sua decisão?
Chuva.
Noite ainda dia...
Sobre trovões e raios...
Soberbo... grito da escuridão,
GRITOS que não se calam,
Dentro da solidão...
Muitas vozes ecoam
no abismo dos céus
sonhos absolutos
descrentes até morte,
que somos poeira,
diante a grandeza
que imaginamos
nos laços da imensidão...