Rainha
O baralho realista
Entre cartas marcadas, um destino a traçar.
Sou rei e rainha, impossível de ignorar.
Mas na solidão do trono, quem sou de fato?
Domino o baralho, mas perco-me no ato.
Em espadas, corto o silêncio do medo.
Mas ao olhar profundo, descubro meu segredo.
É o poder um fardo que carrego em vão?
Ou sou apenas uma peça, à mercê da ilusão?
Rainha nas alturas, rei do tabuleiro.
O ouro nas veias esconde o verdadeiro?
Você me vê como a realeza que brilha.
Mas quem sou eu quando a luz se exila?
Num golpe de cartas, meu destino é revelado.
Não sou só um jogo, sou enigma velado.
Em cada coroa, um peso oculto e sem fim.
Rei e rainha, entre começos e fins, quem sou eu, enfim?
Entre risos e lágrimas, a verdade persiste.
No baralho da vida, cada um resiste.
E assim, na dança das cartas e da sorte,
Eu quero ser o que sou mesmo após morrer.
Sim eu me sinto uma Rainha
Mas sou aquela Rainha que luto na frente da batalha
Ajudo a conquistar mais territórios para o meu reinado
Rainha de verdade não fica só no palácio desfrutando dos despojos
Rainha de verdade vai a luta e conquista o respeito de estar onde ela quer estar.
Rainha dos ceus
Já no tempo de Jeremias, o povo de Judá adorava uma tal rainha dos céus . O que estava errado. Este culto vem do Egito e de outras nações. Mas não passa de idolatria.
Rainha Santa Isabel
Em Portugal houve uma rainha, que sendo Santa ou não, sempre o foi pelas obras realizadas. Foi Isabel de Aragão ( Rainha Santa Isabel), esposa de D. Dinis.
Foi uma Senhora que viveu para a obra Social, ajudando pobres e doentes leprosos. Esta Senhora vendeu muitas vezes as suas jóias para ajudar os súbditos Portugueses.
Apesar do marido a trair com as suas concubinas. Na hora da morte de D. Dinis, Isabel perdoou a seu marido. Sempre recebeu os filhos bastardos de seu marido, junto dos seus. Impediu uma guerra civil entre seu filho Afonso IV e o Pai dele D. Dinis. As pessoas não são santas pelas obras, mas fazem boas obras por serem "Santas". A rainha Isabel de Aragão, antes de ter uma religião adorava pela fé seu Senhor Jesus Cristo e seguia os ensinamentos de São Francisco de Assis.
Sempre lia as escrituras, mesmo que fosse em Latim. Uma grande Senhora, que foi chamada Rainha Santa Isabel!
Soneto à Divina Helena
Helena, és estrela que o céu adorna,
Rainha dos tempos, de eterna magia.
Teu nome ressoa, o mundo transforma,
És verso esculpido em pura harmonia.
Teus olhos, dois sóis, brilham com candura,
E trazem do Éden o mais raro fulgor.
Tua voz é melodia que perdura,
Encanta os sentidos, exala o amor.
És mais que mortal, és lenda vivente,
A própria beleza em forma terrena.
Nos corações deixas rastro ardente,
Sublime, encantada, divina Helena.
De ti se inspiram os céus e a terra,
Pois em tua essência a perfeição encerra.
Sublime, encantada, divina Helena.
De ti se inspiram os céus e a terra,
Pois em tua essência a perfeição encerra.
Edson Luiz Elo
São Paulo, 30 de Dezembro de 2024
Lua de sangue nobre,
vestida a caráter
como a rainha da noite
num tom escarlate
para que todos a notem.
Se fores a "A Rainha do Drama",
serei o teu "Bobo da corte",
minha afeição por ti, é tamanha,
a cada riso, espero que fiques mais forte,
nem pensar em ficar de fora
do teu reinado,
ser alguém que amas,
é ter muita sorte e muitos motivos
pra, ao Senhor, ser grato.
Rainha Flora e Rainha Cristalina,
desde o princípio, perceberam facilmente
que tinham um mesmo objetivo, amanutenção da vida,
que apesar de serem de reinos diferentes,
ambos eram importantes,
As águas deixavam as florestas mais fortes, mais verdejantes,
E estas lhes forneciam um puro oxigênio, ajudavam a manterem vivas suas fontes,
E assim continua até hoje, glória e presteza
de uma parceria notória
na bela Natureza.
És a Rainha da Sedução
pois por ti, sinto uma atração real,
serei o teu súdito com toda a satisfação
já que não resisto aos teus encantos
e quero fazer parte do teu reinado,
estarei a tua inteira disposição
e agirei sempre que me for ordenado.
A Rainha da noite, flor inexplicável com o seu florescer noturno, majestoso, encanto enigmático, possuindo uma graciosidade que é discreta durante o dia, mas que causa um grande impacto quando anoitece, tendo em vista que a sua essencialidade desperta elegantemente como a chegada da lua com o seu luar resplandecente, expondo as suas belas formas precisas, pétalas atraentes, deslumbrando com o avançar das horas até que o sol nascente traga a manhã para que ela possa volver novamente para sua postura introvertida até o próximo anoitecer, florescendo ainda mais linda.
A rainha, a Elizabeth II, da Inglaterra, tem sangue e alma azuis. A sua postura é impecável. Muita elegância e nobreza de alma. Como fã da realeza, eu a reverencio, reverencio a sua majestosa nobreza e a descrevo como rainha do mundo.
A "Rainha do lar" ainda permanece no inconsciente de muita gente que tem a cozinha como um espaço de empoderamento feminino, de tal forma, que não permitem a presença masculina nesse ambiente.
Ainda que a Camilla "a rainha", tenha a posse da coroa, a
majestade permanecerá com o legado da Princesa Diana.
O Legado de Charles, equipara-se ao de Judas Iscariotes.
Não se trata de um romance de uma mocinha e de um vilão.
Consiste em ter lealdade e dignidade com quem lhe confiou
a própria vida.
Quando uma das partes quebra uma aliança de fidelidade
por meio de uma traição, mostra o quanto ela não tem
nenhum respeito e compromisso com a vida da outra pessoa.
Pois essa, leva em consideração apenas os seus
prazeres e desejos individuais, ainda que seja necessário
humilhar, desprezar, comprometer a imagem e a vida de
quem quer que seja. Nesse momento vale lembrar o que
disse em outrora o saudoso escritor Carlos Drummond de
Andrade: "No adultério há pelo menos três pessoas que se
enganam'.
O indivíduo que trai o seu cônjuge, pessoa escolhida
para partilhar uma vida, dormir todos os dias ao lado,
construir uma família, fazer juras de amor eterno, e do
meio para o fim, trai sua companheira de vida, não é
digno de confiança alguma.
A Charles, fica o desprezo e o repúdio de
seus súditos e de quem terá conhecimento dos fatos por
meio da história registrada.
Como diria Rui Barbosa: "Os canalhas também
envelhecem"
O imperador Júlio César costumava dizer: "Amo a traição
mas odeio o traidor". Pensamento incoerente, pois, a traição
é oposto ao amor, não tem como ambos andarem juntos.
Nessa perspectiva ele viveu, e terminou seus dias de vida
sendo refém das suas próprias ideias e práticas.
Em 15 de março de 44a.C. Júlio César foi assassinado pelos
Senadores, e durante o atentado viu que entre eles estava
seu filho adotivo, filho de Servilia que por décadas
foi sua amante, na ocasião teria proferido a célebre frase:
"até tu, Brutos, filho meu, me apunhalas pelas contas"!?
