Rádio
Hoje mainha ligou
filho cê ta tocando aqui na rádio
meu pelo até se arrepiou
pulei de série sou adiantado.
(Mainha)
Quando estamos escutando uma rádio e toca uma música que não gostamos, fazemos oque ? Desligamos ou trocamos de estação, não é verdade?
Assim é a frequência de energia, se estamos dando ênfase em algo negativo, isso acaba alimentando ainda mais, compreende?
Nesta passagem, temos eu, você e milhões de pessoas, guerras a travar.
Sejam elas físicas ou espirituais...
Toda vez, em que externamos nossas frustrações a " coisa negativa" se alimenta e consegue exatamente oque quer.
Não é uma tarefa fácil, nunca diria isso!
Mas...se nós foi dado essa oportunidade, temos que enfrentar da melhor forma possível..
Depois de estar no fundo do posso, tive essa clareza e tenho feito e vivido um dia por vez.
Agradecendo a vida e a oportunidade de fazer o meu melhor dia a dia.
Eu me sensibilizo com suas guerras, mas...espero que dê alguma forma, essas palavras possam te dar um pouquinho de conforto.
Então coloque sua melhor versão , olhe-se no espelho e diga pra você mesmo, tudo que tiver que enfrentar, terá pela frente uma pessoa incrível e forte.
VOCÊ!
Aquele pagode de mesa
tocando no rádio,
Me faz lembrar que
ninguém vive sem amor,
Eu sei que um dia
o meu bem ainda vem
ver o sol nascer,
tocar as estrelas comigo
e quando chegar o inverno
ele será o meu melhor abrigo.
A canção de amor
do nosso século
tocando no rádio
do teu carro preto.
Você tem pressa
ao quê impulsa
para vir brindar
as plêiades
Vênus e a Lua.
A canção de amor
da nossa história
está nos lábios
do mundo todo.
Você tem pressa
de chegar antes
do Sol poente
que precede
a Lua crescente.
A canção de amor
na voz modulada
aumenta o fluxo
eletromagnético
deste teu desejo.
A vir para festejar
o colorido do céu
de outono no Sul
junto comigo
sempre se encantar.
Debaixo do Feijão-bravo
com o meu poético livro
de Versos Intimistas,
Ouvi as Cantoras do Rádio
cantando na estação
lá de São Paulo e fiz
uma viagem no tempo
onde o romantismo
era motivo e fazia canção
para tocar o coração.
Tocou um Bambuco
antigo na rádio,
Peguei um antigo
diário que tinha
uns Versos Intimistas
escritos com letras
quase desaparecidas
e que ainda davam
para ser lidas e reescritas,
Ainda mantenho a fé,
o amor e a paixão na vida
com a chama acesa da poesia.
Ignora o político que ele passa. Trate ele igual a música ruim que está tocando numa rádio que faz com que você sintonize em outra.
Tempo ao Tempo.
O Relógio Abstrato.
Ao final dos anos 80, a Rádio Relógio do Rio Janeiro era a referência da hora certa. Os relógios dos incautos, como eu, eram
acertados pela audição daquela Rádio. Cada segundo era marcado por um som característico, enquanto o locutor, em tom mais alto, anunciava os “patrocinadores da hora certa”. Lembro-me do mais famoso: “Galeria Silvestre – a galeria da luz”. E assim, ia ele navegando entre os segundos, as propagandas e o emblemático: “você sabia?”. Tudo isso ao som insistente de cada segundo, martelando a passagem do tempo que se perdeu e, pior, o prestes a se perder no próximo segundo.
Instantes antes do final do ciclo, ou seja, o minuto, o som ficava mais intenso e o locutor vaticinava: “seis horas e três minutos”.
Antes, porém, não satisfeito, o locutor alardeava: “cada minuto é um milagre que não se repete”.
Devo confessar: aquela ameaça me impressionava. Estava eu perdendo o meu tempo? O que fazer com ele? O tempo é um milagre? Como melhor aproveitá-lo?
Até hoje não sei as repostas, mas pouco importa, muitas coisas mudaram, por exemplo: a Rádio Relógio não mais existe, mas, mesmo se ainda existisse, seu locutor não mais me amedrontaria. Descobri que ele somente gastava o seu tempo e o de seus ouvintes. Penso hoje: que insana rotina.
Os tempos também mudaram. Hoje, os relógios digitais, silenciosos e enigmáticos, friamente estão a dizer: “não tenho nada a ver com isso”; “não tenho o que falar” e “o tempo não é nenhum milagre”.
Nesse novo tempo, sem tempo para o tempo, estamos cada vez mais sem tempo: tempo para a reflexão; para ouvir e falar; rir e chorar; aprender e ensinar. Em resumo: para viver.
Confesso: vejo, hoje, os relógios com a indiferença do meu tempo; sem medo, mas, antagonicamente, com a pretensa paciência e sabedoria do locutor da Radio Relógio: “cada minuto é um milagre que não se repete”.
Pois bem, caro leitor: se assim entender, viva o seu tempo em cada tempo, com tempo para você e para tudo que faça a vida valer a pena, muito mais além do óbvio, pois, certamente, para muitos, a vida
continua sendo um milagre que não se repete.
No entanto, caso não entenda assim, não se preocupe: nem tudo está perdido; há uma saída, acabo de descobrir um relógio que não marca horas e muito menos o tempo, um relógio abstrato, simples, fácil, prático e eficiente, basta querer usá-lo.
Flavio Rabello.
Não existe um só
dia que não faça
uma linda viagem
pela estrada
com o rádio ligado
e ouvindo a música
do coração que tocado
foi pela tua intenção.
Sábado em Rodeio
É madrugada, liguei
o rádio para ouvir
um alegre vanerão
que aqueça o coração.
Neste sábado de frio
aqui em Rodeio,
meu tesouro perfeito
do Vale do Itajaí.
Meu amoroso rincão,
tô sonhando com
a nossa deliciosa paixão.
e beijos de montão.
*A Reflexão sobre a Alma e a Reencarnação*
Pense em um rádio. Quando começamos a montá-lo, ele não está pronto para captar as ondas sonoras. É apenas um conjunto de peças desconectadas. No entanto, à medida que adicionamos os componentes, chega um momento em que, mesmo sem estar completamente terminado, o rádio já começa a captar essas ondas invisíveis. Embora não possamos ver essas ondas sonoras, sabemos que elas existem. Elas estão além da nossa capacidade de visão, mas são reais.
O mais fascinante é que, ao acrescentar componentes ao rádio, ele se torna capaz de captar uma variedade infinita de frequências. Isso nos permite ouvir diferentes estações, como se estivéssemos abrindo um mundo de possibilidades infinitas.
Agora, comparemos isso ao desenvolvimento de um ser humano dentro do útero materno. O corpo começa a se formar e, em determinado momento, capta a alma. Não podemos ver a alma, assim como não podemos ver as ondas sonoras, mas sabemos que ela está lá. A alma nos acompanha por toda a vida, influenciando nossas experiências e nos ajudando a captar os altos e baixos da existência, as diferentes "frequências" da nossa vida.
E o mais intrigante: quando o rádio quebra, sabemos que o que deixou de existir foi apenas o objeto físico. As ondas sonoras, porém, continuam a existir. Isso nos leva a uma pergunta profunda: quando um corpo humano deixa de funcionar, isso significa que a alma também deixa de existir? Ou será que apenas o corpo transmissor se foi?
Refletir sobre isso nos leva a considerar a possibilidade da reencarnação. Imagine um novo rádio sendo criado, capaz de captar a mesma frequência que o rádio anterior. Assim como o novo rádio continua a captar as ondas sonoras, talvez a alma continue a existir, encontrando um novo corpo para habitar. A reencarnação, assim, seria a alma encontrando um novo "rádio" para continuar sua jornada.
Ao refletirmos sobre essa comparação, podemos encontrar conforto e esperança na ideia de que a essência de quem somos não desaparece com a morte física. Assim como as ondas sonoras continuam a existir independentemente do rádio, a alma pode continuar sua jornada, carregando consigo as experiências e aprendizados de vidas passadas.
Pergunte a si mesmo: podemos realmente acreditar que tudo acaba com a morte? Ou será que a vida é um ciclo contínuo de aprendizado e crescimento, onde a alma, como as ondas sonoras, continua a existir e a se manifestar em novos corpos físicos?
Esta reflexão nos convida a ver a vida com novos olhos, a valorizar cada momento e a considerar a possibilidade de que nossa jornada é muito mais vasta e profunda do que podemos imaginar.
*Texto de Fabio Mozeika*
São 520 jornais por dia, 3.647 emissoras de rádio, 12 tevês abertas,
140 canais de tevê por assinatura, Facebook, WhatsApp, Instagram
tentando te distrair da primavera ali fora.
Ah, se meus pensamentos pudessem ser captados como ondas de rádio ou sinais de celular! Muitos ficariam surpresos com tamanha criatividade, devaneios e, quem sabe, até conteúdos proibidos.
Universos paralelos, vidas inteligentes em outros mundos, cidades futuristas repletas de tecnologia pura... Pensamentos! Como é possível que um pedaço de massa cinzenta, com pouco mais de um quilo, seja capaz de gerar tanta imaginação? Como não acreditar na existência de algo superior? Como?
Lembranças de 1993
Uma bicicleta virada de rodas pra cima e um dínamo ligado a um pequeno rádio.
Era a música que fazia renascer em nós a esperança de que quando a guerra acabasse, voltaríamos de facto pra perto das nossas famílias e dar sequência a nossa adolescência roubada pela guerra.
As feridas provocadas pela fome, doíam no interior do estômago de cada guerreiro que embora pequeno, carregava nas veias a coragem para enfrentar a morte e vencer.
Os meninos bem como os adultos, precisam de esperança e Jacinto Tchipa, apontava o caminho que nos levava a sonhar com o colo das nossas mães que distantes, choravam as mortes de filhos vivos e esperavam por filhos que já não respeitavam.
Onde a fome cantava o soprano, contralto, tenor e baixo, Jacinto Tchipa cantava a esperança do regresso de um grande guerreiro à casa, sem muitas vezes saber que a sua mamãezinha já se não falava, não via, não respirava e muito menos podia ouvir Jacinto Tchipa cantar.
Eleição
Novamente
De novo
Eleição
Tá no rádio
Jornal
Televisão
A escolha
É sua
Atenção
Sua arma
É
Seu voto
Tira Deus
Da
Confusão
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