Quer Sair Comigo
Você não tem nada pra fazer em casa, e inventa de sair, o bar das redondezas foi seu primeiro refúgio. Pediu dose dupla da bebida com maior teor de falta de memória do dia anterior, bebeu num só gole seco, acaba bebendo todas e mais algumas. O álcool parecia circular pelas veias deixando um estranho rastro, uma sensação quase indefinível que sondava por todo o corpo fraco. Esquece o senso real das coisas e comete tudo quanto você imaginar enquanto o efeito da vodca ainda age no seu corpo, nas suas veias, na sua cabeça.
Você delira, delira mais um pouco e enche seu pulmão de nicotina. Fica tonto, sai andando. Tentando andar, e depois senta. Procura o celular, vai à agenda e encontra aquele número que nem precisava procurar, porque você tem gravado na cabeça de trás pra frente, você liga, desliga, e depois liga novamente. Ninguém atende você fica inerte, sozinho e infeliz.
Horas e horas de vodca depois, você não agüenta e para, diz o quanto ama a vida, e o quanto a vida não te ama. Você consegue pensar ainda, então você tenta. E a única coisa que chega até sua cabeça é a lembrança dela. É.
As horas passam e o dia chega você sai fora e vê a claridade da luz nos seus olhos, Já era suficientemente adulto para considerar todo tipo de problema passageiro, hesitou nas conclusões sobre vida e mundo, você percebe que além de um momento, a vida é uma história escrita como tatuagem, que não se apaga totalmente, que permanece em você, com vestígios, com feridas, com qualquer coisa. Permanece!
Chega em casa com uma dor de cabeça tão forte, a madrugada invade o quarto pouco iluminado deita, dorme...
Dez horas se passam, você acorda e vê que tudo passou, é, passou!
A dor de cabeça, o gosto da vodca e a lembrança insistente na sua cabeça.
não cair na poça, tentando sair viva da roda gigante (mas torcendo pra sentir a lama nos pés quando surgir o azul do horizonte). Gira, gira, gira, gira que o meu ritmo aumenta. Gira que meu pensamento fica frenético, gira que eu finjo ser cigana, e fujo correndo pro litoral, praquela terra onde é rei quem consegue a proeza de não ser teatral. Gira que eu vou tentando ficar lúcida, risonha, medonha, cega. Gira e leva embora o passado, o medo, a incerteza de todo a fugaz certeza. Mas gira rápido, e tão rápido quanto eu não sinta o efeito, pra poder sair direito, sem defeito, e encontrar meu bom e lindo sujeito. Gira roda, roda gira, limpa toda ferida, cura alma, limpa, amorna, acalma
Vou arrumar as malas, sair caminhando sem medos nem direções, pegar carona com um nerd com tatuagens e ir para a Austrália. Parece perfeito, não?!
Adoro sair na chuva de pé no chão, sentir a água no rosto, a terra nos pés, um sentimento sem explicação...
Não sei sair de mim
Que culpa tenho eu de ser assim, inconstante, indefinida, e instável talvez?
Não sei se fico muito exposta, procurando respostas onde nunca tenho vez.
Às vezes ainda penso ser a número um, a mulher dos sonhos, a princesinha do castelo.
Mas, quando tudo desmorona, me sinto num pesadelo onde não há nada de tão belo.
E só eu sei o que já passei, por onde andei e me esbarrei.
Já vi sorrisos que não existiram, chorei lágrimas que não caíram, já caí e me levantei.
Tento sempre corrigir o incorreto, procurar ficar por perto, mas nem sempre tenho sucesso.
Fico nessa tentativa, me ocupando de outras vidas, me esquivando por completo.
Mas que culpa tenho eu de ser assim?
Se o que sou é só ser eu, se não sei sair de mim.
Não quero mais sair de perto de mim. Sou sempre eu mesmo. Já sei também como estou. Recuperei 90% do meu cérebro, pelo menos e 100% da ANIMA ferida. Larguei o tijolo, voltei à superfície. Já sei quem sou e como estou, mas, com certeza não serei o mesmo por muito tempo. Quando eu partir com certeza ninguém minha falta sentirá. Em duas semanas ninguém mais de mim se lembrará. Eu acho isso muito bom. Não quero que ninguém por mim sofra. Não quero nem desejo mal a nenhum ser. Não quero que chorem por mim. Seria bom se gostassem e me procurassem enquanto vivo depois de morto posso ser dado até para os urubus comerem seria uma forma de ser útil mesmo depois de morto. É como penso é como sou.
Às vezes é preciso dar um de teletubbie e dizer 'É hora de dar tchau" e sair dessa sala de espera. Porque esperar é necessário até um certo ponto, mas pode cansar e o melhor pode estar em outra sala, só esperando você passar por ela...
Eu queria apenas um tempo pra sair. Pra sacudir a poeira, limpar o armário e separar tudo no saco do que deve ser descartado e no que vale a pena continuar intacto. um tempo pra não ter que explicar nada pra ninguem. Pra nao ter mais o que discutir. Um tempo pra mim. pra ser egoísta e olhar pra o próprio umbigo. Um tempo pra estourar o I-pode, pra sair da dieta. Pra nao dizer onde eu vou ou com qem eu ando falando. Um tempo pra pensar em onde eu errei, onde nós erramos. Um tempo pra não pensar em provas,sacanagem nem problemas. Deitar em uma grama recem cortada. uma brisa. uma sombra e mais nada. Queria apenas um tempo pra recarregar a bateria. Trocar a pilha. Lavar os pratos. ou seja lá como prefira dizer. Só pra elevar a paciencia, pra aumentar o saco. pra relevar o relevavel. Só pra continuar em frente.
Pudim de leite ou brigadeiro?
Melhor mesmo é sair de casa, olhar o pôr do sol, porque que não engorda.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Não fui eu quem te tirei da minha vida,foi você quem quis sair. Eu apenas abri a porta. Depois tranquei pra você nunca mais entrar!
Hoje eu vou sair pra dar boas risadas com meus amigos, tomar uns bons drinks, conhecer gente nova e se possível beijar muito na boca.
"Algumas pessoas acham que podem entrar e sair de nossas vidas quando querem. Um dia se surpreenderão ao encontrar a porta fechada".
Tempo. Temos tempo para tudo, tempo para ficar na internet, tempo para sair com os amigos, tempo para trabalhar, tempo para estudar, tempo para falar mal da igreja, do evangelho, das pessoas. Tempo para dormir, para ver TV, para buscar os nosso sonhos, nossas vontades. Mas cadê o tempo de Deus, o tempo para Deus, o tempo com Deus?
Talvez precise mesmo de você, bem que você falou que não poderia sair assim, deixar seu calor, deixar seu afago, deixar seu cólon. Pensei que seria mais fácil sozinho, caminhar sozinho, viver sozinho. Lembro bem quando pegava minha mão para não ter mais medo. Discutíamos, chorávamos, era tudo tão quente naquele momento, mas era normal, onde há diferença há desavença. Depois nos abraçávamos, nos desculpávamos mutuamente, uns beijos, e tudo ficava mais feliz a partir dali. Saudades de tu mãe, não consigo viver sem você!