Quente
Hoje eu lhe vi bem de longe,
O tempo parou naquele instante.
Você porventura acabou me olhando,
A densidade do seu olhar me fez abaixar.
Segui em frente cambaleando,
Pela cidade morte fui pensando,
Que sempre que te vejo tenho demasiada vontade de lhe dar um beijo.
Entro em contato...
Marco de te encontrar num esconderijo...
No esconderijo me aproximo,
Sinto uma mistura de medo e desejo,
Acabo lhe dando um beijo com cautela,
Sinto seus lábios quentes,
E minha alma se descongela.
Por aqui estamos assim, pijamas com lama e cabelos em chamas.
Estamos em quarentenas malucas entre camas e visores mas tudo nas calmas...
Por aqui 1,2, 3 meses já se foram, momentos formam fóruns entre lembranças e imaginações para discutirem, rirem, irem juntos entre outros espaços do cérebro tentando explorar espaços mais antigos onde se fazem abrigo conversas, pessoas e névoas que se tentaram esquecer mas voltam e magoam...
Por aqui tá frio, quente, o vazio em frente habita e coagita palpitações, saudades nas grades do ecrã que não permitem abraçar nem estar com os demais e mesmo que no fundo se saiba que mais do que más ideias que como grãos de areia passam pelos dedos dos pés ou perde -se na sola do sapato, resta -nos o descobrimento de capacidades ocultas, de lutas que resultam em auto-permutas divagando sobre o estado zen...
ainda assim...
Por aqui tá tudo bem
Pensando em você
Agora me fizestes viajar,
levando-me em teus braços.
Senti teu perfume em mim,
tenho o calor dessa boca
colada à minha.
Nossas mãos ora juntas,
ora separadas, ficam em
busca de uma parte quente
e macia dos nossos corpos.
Corpos agora colados e
pelo amor unidos.
Te quero minha flor linda.
Brotastes dentro de um
vaso de amor feito.
Com amor foste regada, e só
para o amor és voltada.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Olhos Negros
Senhora de olhos negros.
Negros também, são teus cabelos.
Corpo de deusa, seios de sonho.
Fiquei parado, e apaixonado ao
vê-los.
Flor morena, cuja existência eu
não sabia.
Por sorte te vi risonha e suave ,
figura de mulher de mim não mais
saístes.
Tenho-te à minha frente,
com esse olhar calmo, doce, os cabelos
lisos, soltos, tua voz suave e quente.
És linda. ser teu por toda vida, gostaria,
mas existem normas, e sómente, em meu
pensamento vives.
Á mim és impossível, de outra forma.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
É fácil!!!
Sinto tua alma quente cobrir o meu coração como um coberta ,
é fácil remar alegremente nas nuvens por horas sem se cansar, pois o teu sorriso é o meu combustível.
Certas coisas são como as estações do ano...
Quente, frio , ameno e colorido...
E Independe da nossa vontade..
O que é semelhante a um bom café?
É a amizade!
Se tomar frio, perde o sabor.
Ao tomar quente, dá para saborear bastante.
E todas as vezes o primeiro sabor, nunca é o mesmo.
E o calor da amizade aquece o sentimento.
Na primavera te reguei com o meu querer
No outono descobri que ainda há flores em você
No inverno é quente faz calor no coração
A nossa história vai durar mais que um verão
Amar
Amar, mesmo sem
te ver.
Que bom seria,
agora te encontrar,
um abraço e um beijo
dar.
Sentir tua pele quente,
que bom seria saber
que ali estás.
Só o teu sorriso, deixa
tudo diferente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Estou me esforçando para deixar o sol mais quente, mas, enquanto não puder fazer chover, não sei o que fazer.
- Aceita um café?
- Hum, sim com muito prazer,
- Então, vou passar um agora,
- Mas é aquele?
- Sim, aquele dos grãos da Mantiqueira,
Que exala o doce perfume de um lar,
Que é intenso como um instante,
Que é forte como o ato de perdoar,
Que é puro como um inesquecível gesto elegante,
Tua brisa consegue
ser quente e suave,
uma dualidade excitante,
um sentir de verdade
numa satisfação constante.