Quadro
VIDAS PASSADAS
A vida é um baita quadro-negro onde o estudante
Pra escrever seu hoje, com letras de nobreza,
Necessita esquecer a maldade e a torpeza
Que outrora lhe marcaram a vivência aviltante!
Se não lhe fosse dado esquecer a rudeza
Do ontem, sua escrita do hoje, inobstante
Qualquer esforço, seria desconcertante
Qual um hieroglifo grafado na incerteza!
Por isso Deus lhe concedeu o olvido
Das vidas passadas, só ao mal circunscritas
E, cujas lembranças seriam um tormento!
Então, pela Lei do Retorno, é atraído,
Em nova vida, a velhas peças reescritas,
Até cena final do aperfeiçoamento!
Nelson de Medeiros
Do Rio Grande do Norte para o Rio Grande do Sul...
Logo que iniciei esta reflexão no quadro atual, senti o quão "Grande" somos nós, pois mesmo nos extremos do Brasil uma grande comoção tornou-se constante em nossa Pátria amada , bem como em alguns países, pois esta travessia não é só do Sul, e sim de todas as regiões brasileiras, e demais participantes do mundo a fora, pois diante do quê estou vendo, creio que Deus continuará tocando muitos corações em prol de um povo valente e especial.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pelo que nos alimenta.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pelo teu povo acolhedor.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pelas tuas belezas naturais.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pela sua gratidão.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pela sua nobreza.
Grande és tu, Rio Grande do Sul pela sua sensatez e fé.
Sua força representa não só a face do Brasil, bem como cada brasileirinho que aí está e também daqueles que virão, pois apesar de toda devastação, o olhar gaúcho nos enche de confiança por fazer parte desta nação.
Contem com as nossas orações para que Deus continue os ajudando na fé, nessa travessia de corações partidos , mas não esqueçam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão operando por meio dos anjos que não são desta terra. Eles têm cadeira cativa no céu.
Aos que partiram, a nossa oração para que o Espírito consolador abrace os seus familiares na luz da fé para dar continuidade sua missão terrestre.
Podemos associar o roubo do quadro da Mona Lisa à morte de alguém, ou com a perda de algo. Assim como o quadro só ficou famoso porque foi roubado, o mesmo acontece quando alguém morre e fica mais reconhecido, ou recebe mais valor.
Quando perdemos algo, queremos de volta acima de qualquer circunstância. A perda de alguma coisa, mesmo que antes desta não tenha muito valor, força nosso instinto a querer de volta, portanto, se quiser perturbar a tranquilidade de alguém, experimente tirar algo deste.
Não há realidade que não seja uma simples percepção. Estamos tão dentro do quadro quem não podemos ver a moldura!
Ao observarmos um quadro, é natural interpretá-lo pela imagem que nos é apresentada. No entanto, para verdadeiramente interpretar a obra, devemos desviar o olhar da imagem e concentrar-nos no pintor.
É importante ter cautela, pois nem sempre a mensagem transmitida é a mensagem real; algumas pessoas transformam a arte da ilusão em filosofia de vida, sabendo que nós, podemos ser facilmente enganados pelo que vemos.
O segredo não reside no que vemos, mas sim naquilo que não conseguimos ver. Afinal, nem tudo o que parece é.
A vida é um quadro em branco, e nós somos os artistas que preenchemos cada pincelada com nossas escolhas e ações.
em 1890, van Gogh pintou um quadro chamado sorrowing old Man. O quadro descreve um velho chorando por razões desconhecidas , exibindo sofrimento mental com sentimentos de tristeza , agora eu descobri o motivo da tristeza deste homem , foi o fato dele não ter visto uma pessoa linda igual você
(...) Nunca se engane, quando o pintor borra o quadro, e, ele tenta consertar o erro, ficará mais borrado ainda, melhor deixar borrado, porque seria a sua arte...
Assim que uma crise irrompe, no quadro institucional dado, o mesmo erro será cometido uma e outra vez, em uma escala maior e maior. Toda crise futura será maior do que a crise que tínhamos antes.
A vida é um quadro em branco, e nós somos os artistas responsáveis por preenchê-lo com cores vibrantes e pinceladas de significado.
Eu vi um pássaro,
estava tentando comer uma uva,
pintada na imagem em um quadro,
Talvez não fosse fome de frutas,
fosse fome de arte mesmo.
§
Eu te admirei como um quadro de Da Vinci,
Uma sinfonia em cores que me embriagou.
Cada pincelada, um segredo a desvendar,
Uma partitura que ecoa em meu olhar.
Teu emparelhamento, qual dança apaixonada,
O enlace perfeito entre formas e linhas.
Abstrato e real, como notas que se entrelaçam,
Melodia que faz vibrar minhas retinas.
Teus tons exuberantes, flores que desabrocham,
Um jardim de emoções em cada matiz.
Tuas texturas expeça, como páginas vivas,
Que meu toque desliza, suave e feliz.
E em tuas formas geométricas encontro um refúgio,
Labirinto de sensações, onde me perco e me encontro.
Teu poder de transformação, um facho de luz,
Que me guia em meio à escuridão e ao confronto.
Assim, és como uma ópera majestosa,
Que ressoa nos recantos da minha alma.
Admiro-te como um quadro de Da Vinci,
E a cada suspiro, mais perto do êxtase se acalma.
Arte de observar
No quadro em branco, o pincel nas minhas mãos,
Transformo em cores a dor que trago em mim,
Das lágrimas derramadas nos oceanos profundos,
Nasce a arte que revela o que vai além do fim.
Nas palavras escritas, a poesia se revela,
Versos que desnudam a dor e o sofrimento,
E no papel em branco, encontro a consolação,
Pois é na escrita que encontro meu alento.
No palco vazio, a voz emana com ardor,
Canções que ecoam além das cicatrizes,
A melodia abraça a tristeza que há em mim,
E a dor se transforma em versos e matrizes.
"Impressionado estou com você, assim como Van Gogh com o sol
Pintaria um quadro de nós dois, em tons de paixão e amor
Sua beleza é como uma obra de arte, impossível de explicar
Assim como os girassóis do artista, que jamais irão murchar"
Ser enfermeiro é pintar no quadro da humanidade cores de coragem, pinceladas de cuidado e contornos de compaixão.
Nas ruas, um tempo de paz se espalha, Domingo, um quadro onde a tranquilidade boceja. O tempo desacelera, a alma se entrega. E o dia, como verso, nos braços do descanso.
ENTREVISTA: Etapa 01 - Quadro de pergunta 02.
- Como foi sua adolescência? Você falou que começou a trabalhar com sete anos.
- Um pouco divertida! Porém, junto com esse divertimento, muito trabalho. Trabalho desde sempre, nunca fui de rejeitar trabalho. Até os dezesseis anos, trabalhava na rua vendendo produtos no crediário. Meu último trabalho como vendedor, já com dezessete anos, foi numa loja (já morando em Itaituba/PA) de produtos importados. Vi o anúncio numa rádio, mas quando cheguei lá, já tinha uma moça na minha frente. Insisti com o proprietário umas duas semanas até ele me aceitar como vendedor. Ganhava comissão do que vendia. Sempre me sobressaí nas vendas.
- Após isso, já com dezenove anos, fui aceito no quinquagésimo terceiro Batalhão de Infantaria de Selva. Passei um ano de forma consistente com minhas obrigações. Conheci dezenas de jovens com a minha idade. Foi um ano de diversão, mas com muitas responsabilidades. Sempre ajudei na casa e com a família, dando assistência com o que podia. Com vinte anos já com a dispensa do quartel, resolvi ir para Manaus - Amazonas - tentar coisa melhor.
- A adolescência é uma época de descobrimento. É onde nos colocamos no mundo. É quando os sentimentos e a realidade chega de fato. Você tem o sentimento de que estar preparado para vida, mas isso não passa de um período frustrante diante das situações. É quando o primeiro amor chega e vai de repente. É quando você sente frio e não tem ninguém para te aquecer, mas isso são meros detalhes diante da experiência vivida.
--- Risomar Sírley da Silva ---