Prosa Poetica

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Brilho Eterno

Em um dourado luar
Da qual já não tenho ciência
Cheios da inocência
De pejos à beira mar

Fez então em um olhar
Todo o brilho que este pode lhe dar
Inundando de luz
Aquilo que seduz

Será que és um anjo
E essa são suas auréolas
Ou és o rearranjo

De certas pétalas
Que não ouso falar
Para tais olhos prontos para amar

Inserida por Mattenhauer

Margarida

Bem me quer uma hora
Mal me quer em despedida
Bem me quer em sua vida
Mal me quer agora

Bem me quer Pandora
Mal me quer arrependida
Bem me quer a contrapartida
Mal me quer a que implora

Bem me quer senhora
Mal me quer na aurora
Bem me quer na ida

Mal me quer de saída
Bem me quer sonhadora
Mal me quer outrora

Inserida por Mattenhauer

Segunda Via

Quero viver no sonhar
Pois lá você é minha
Onde toda fantasia obtinha
Sem medo de acabar

Realidade imaginada aclarar
Regada a doce molinha
Das lágrimas infinitas nessa linha
Dominado pelo desejo de amar

No véu e imaculado de um olhar
Enclausurado pela sede que tinha
Da venusta companhia

Que venho abonar
E nesse reino que quero morar
É onde a realidade vira poesia

Inserida por Mattenhauer

Anjo Negro

Eu filho da crença e esperança
Dono de luz e paz
Acalanto mordaz
Escondido nessa temperança

Eu que sou de fala mansa
E discípulo de um solarengo
Mudo palavras de realengo
Do senhor da Hamsá

Recôndito nessa ânsia
Em suma instância
Envolto ao impossível

Como tudo que é invisível
Anjo resoluto e voraz
Da luz que não possuo mais

Inserida por Mattenhauer

Você

Sinto falta de nossas conversas
Falta dos teus verdes olhos
Esperando meus conselhos
Com pedidos à expensas

De uma nova trama
Sem se importar com a minha má fama
Se ao menos pudesse velos
Quais são seus pesadelos

Se ao menos soubesse
O motivo disso tudo
O que vive lá no fundo

Se pudesse tocar tudo o que disse
E assim extraísse
Toda a dor do seu mundo...

Inserida por Mattenhauer

Introdução ao réquiem

Venham todos e prestem atenção
Vou falar sobre uma maldição
Alguns a chamam de vida
E outros de causa perdida

Sim é sobre os amores
E tudo o que ele traz
Nobre capataz
Que floresce todas as cores

Sentido do viver
Em fim sem sentido
Devora tudo que é detido
Pelo sentimento sem querer

Constante errante
Constantemente irritante
Irreversível atroz
Comumente a nós

Inserida por Mattenhauer

Primeiro Réquiem

Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido

Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo

De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo

Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo

Inserida por Mattenhauer

Réquiem 2

Para falar da morte
Tem que se falar da vida
E o que nela é contida
Tendo o amor de estandarte

Alegrias e dores também fazem parte
Em suma vontades sem sentido
Faz da razão um bandido
Tornando a vida uma arte

Sem certo ou errado
Onde nada é proibido
Para um coração inspirado

Na pratica um pecado
Por conta da libido
Então o amor é desferido

Inserida por Mattenhauer

Sobre o Réquiem

Vou apenas esclarecer
Que o amor dramático pode fazer
Parte das minhas poesias
Mas não dos meus dias

Não que não tenha amores ou rancores
Apenas vivo sem pensar
você já deve ter ouvido falar
Dentre todos esses rumores

Que a vida está a passar
E nós somente a olhar
Se dou um tempo de tudo
E ao final fico mudo

Não é por desafeto
E sim porque o futuro é incerto
Como tudo nessa redoma de concreto

Que um dia se desfaz
E no outro se refaz
Estes são os meus sentimentos
Que nuca são sãos mas sempre verdadeiros

Apenas acredite na fantasia
E siga a melodia
Assim como a que dizia

Neste ciclo infinito de perguntas
E respostas prescritas
Mas que nunca são ditas

Se não entendeu
Ou apenas se perdeu
Fique tranquilo
E veja aquilo

Que falei inúmeras vezes
Para todos os deuses
Nada é tão complicado
E nada é tão simples

Já que é assim que é a vida
Porque não ter uma bela despedida?

Inserida por Mattenhauer

Réquiem 9

Só por hoje, morro satisfeito
Pois fiz tudo o que queria
E vivi o maximo que podia
Mesmo que tenha sido imperfeito

Sou grato pelo que teve feito
Colocando barreiras que impedia
Futuras desventuras em meu dia
Grato pelo sorriso sem jeito

E as palavras que tenha dito
Sempre em tom amigo
Inclusive as sem sentido

Meu atroz mais antigo
Sem nunca ter entendido
O porque te sigo

Inserida por Mattenhauer

Quando será que vamos nos encontrar?
Nessa encarnação, to vendo que não vai dar!

Talvez daqui um tempo
A gente volte a se esbarrar

E quando isso acontecer
A gente queira mais ficar

"Mais", parece que vc vai demorar =/
A vida inteira para notar °.°

O desencontro nos encontra
Parece querer nos separar

Eu quero o que vc queria
Que horas vc vai voltar??


Insta: @li.fer.nanda

Nós mesmo joga pedra sem querer ser atirado, somos nós mesmo, o próprio
réu sem querer ser o culpado, é tanta hipocresia que até quem é não consegue ficar calado
E eu não me calo, é preciso mais amor pra não poder ver mais um morrer enforcado, ame mais
Ame mais, ame mais, ame mais...

Inserida por sindromesdapoesiaofc

⁠Não é solidão
digo que é solitude
Não é que eu não goste de pessoas
mas sinto que alcancei a plenitude
consegui curar minhas mágoas
sinto-me em boa companhia
e até que gostei muito de ficar atoa
com meus pensamentos
lendo escrevendo,
me amando..
sim, a viver aprendendo
na minha idade isso é fundamental
por que só assim vamos levando
a vida com leveza
e vencendo as incertezas
Já isso é madureza!

Inserida por juliana_rossi

⁠⁠"Sinto-me um mero transeunte do Tempo – acho o Tempo uma invenção. Chamaram a esse vácuo desconhecido de Tempo assim como chamaram de Deus ao resto do vácuo que restou. Para mim, é desse vácuo que se desprende algum amparo, toda minha experimentação. Eu resisto a tudo. Menos à amada que, infelizmente, não é minha”. Aníbal não perde de ver-se, mesmo depois de um longo e imotivado intervalo. Nada faz com que desmorone a construção que fez de Rosália. [não recorda qual foi o inaugural elemento de que se serviu para isso, e isso não o perturba, nem lhe importa]. Rosália ser-lhe-á, por toda a vida, a alma diurna e feliz de que jamais se apartará por sentir-se inteiramente composto dentro dela.
De antes ou depois de todas as dimensões. Aníbal.A licitude dos olhos.

Inserida por teretavares22

⁠Em um dia chuvoso,
Eu com minha xícara de café,
Não paro de pensar naquela muié,
O que será que aconteceu,
Meu coração parece que a ela se rendeu,
Devo eu falar, que das coisas mais belas
é ouvir ela a cantar.

Por meio de verso e prosa,
Minha mente devaneia e entrosa,
Mesmo com um sorriso,
Longe está a dona do meu riso,
Quero viver o momento onde a primavera vai chegar,
E que meu coração, lá construa meu lar.
Nada perco por esperar,
Nessa vida, onde o que vale é o amar.

Independente do lugar,
meu coração está firmado,
pela primeira vez, deixo as incertezas,
pelo poder da decisão,
que muda toda uma vida,
e em tudo procura nova razão
para cada passo ousado em sua direção.

Sorriso, 20 de Fevereiro de 2022

Inserida por leoopro

⁠Você promete não soltar a minha mão?
Quero caminhar de mãos dadas com você pelo resto das nossas vidas.
Quero adormecer e acordar ao seu lado, dividir com você as alegrias e as dores, contar todos os meus sonhos e segredos, e conhecer os seus.
E quando estivermos velhinhos, olharmos um nos olhos do outro, e ver ali nossa juventude refletida, e sentir nosso amor mais forte que a morte. E quando chegar a nossa hora de partir, iremos leves e realizados, com aquela sensação gostosa de dever cumprido e de amor vivido.
Vem comigo, me dê sua mão, prometo não soltá-la, segura firme a minha mão.
Você promete não soltar a minha mão?

Inserida por juliana_rossi_1

⁠SONETO PERDIDO E TORTO

Se prosar que ignoro estou mentindo
Mas falar de amor eu não mais tento
Por essa tal poética eu vou convindo
Sem mais entender deste sofrimento
Se da saudade atormento vai saindo
Nesta sensação nada mais fomento
De tuas rememorações vou fugindo
Destinta quimera eu lanço ao vento

Se a prosa é de que me ama, maço
E se silencia, nem sei o que eu faço
Com a solidão na minha inspiração
Quanto mais o sentimento absorto
Mais o soneto se vê perdido e torto
Na prosa de um apaixonado coração

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 10’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Sobre o tempo...

"Constantemente... me vejo lembrando da minha infância. O mais engraçado de tudo é que... mesmo quando eu era ainda criança, tinha consciência a respeito do tempo, sabia que era uma fase e não queria que ela morresse, jamais.
Eu procurava fotografar, com os meus olhos, cada instante, com uma riqueza imensa de detalhes, para depois, no futuro... me lembrar dos bons momentos. E assim foi... eu não queria aceitar a morte da infância e o nascimento da adolescência... depois não queria aceitar a morte da adolescência... para ingressar na vida adulta.
Por quê? Eu não sei... mas esta sensação ainda me acompanha. Aceitar a morte dos eventos, ainda que sejam incompletos, ciclos que não foram fechados de forma clara, coisas mal resolvidas... "

Inserida por literapaixao

Infância sinistra nos anos 80

"Nossas brincadeiras eram tão “surreais”. Era uma diversão imensa comer pão com ovo frito, tomar café com leite... e depois, ir queimar papel higiênico no quintal da casa... nós ficávamos tão felizes por viver isso. Era uma emoção imensa, colocar os papéis sujos para queimar... enquanto a fumaça nos cercava, parecia nos provocar um verdadeiro transe espiritual haha. Aqueles tatuzinhos que vemos no chão... muitas vezes, fazíamos “corrida” entre eles... o tatuzinho que chegasse primeiro num lugar específico... ganhava a corrida. Tal lugar específico poderia ser perto de uma pedrinha ou de um papelzinho. Caçar vagalumes era um passatempo e tanto também. Prendíamos o bichinho dentro de um vidro, coitado. Era uma espécie de competição, para ver quem conseguia “caçar” mais vagalumes. "

Inserida por literapaixao

Outros mundos dentro de nós – ? Sim. As coisas que há fora de nós possuem um paralelo nas coisas que há dentro de nós – como nós também somos mundos e coisas...

Somos música – ou, de certa forma, os pais da música
que toca e amamos, que toca nossos corações e alma. Ela
– essa música – começa em nós, sim.

Somos geografia de nós mesmos – sim. Podeis apostar, Senhores. Podeis apostar e vereis o quanto há de verdadeiro nisso, Senhores. Apostai e constatai. Sim. [...]

Inserida por profwvmetal