Próprio
Amar não é ceder sempre,
pois quando se cede sem se impor
nega-se ao seu próprio amor.
E quem não tem amor-próprio,
não pode ter o próximo como seu amor.
Não acredite que alguém possa ensiná-lo a ser feliz, pois se isso fosse possível, você não seria você, mas ele próprio.
Mudar o visual é bom de vez em quando, mas não aposte nessa mudança as fichas que deveriam pertencer ao seu amor-próprio.
Mostrar ao outro exatamente como merecemos e queremos ser tratados é um ato efetivo de respeito e amor próprio!
Melhore seu amor próprio de maneira própria e, caso não seja possível circunstancialmente, arrume logo uma bóia pro Narciso, pois refletir-se em um lago profundo sem ter desenvolvido às habilidades de nadar e flutuar é acreditar ilusoriamente na "sorte".
Não se iluda menina: quando um homem quer uma mulher ele dá um jeito de encontrar o caminho do seu coração e quando não quer todos os desvios são poucos. Se ele não te quer facilite o seu trabalho e saia do caminho dele. Para o homem certo você é linda, especial e mais adiante ele espera por você.
Não tenha medo de errar, só não se acomode com o erro, só não se contente em ser infeliz, só não ache que é normal ser tratada mal, só não permita que te desvalorizem e roubem teu amor-próprio. Não aceite menos do que você merece, mas aceite que pessoas erradas têm que ir para que a pessoa certa chegue.
Para preservar nossa saúde mental e sobreviver nesse mundo machista governado pela tirania da beleza, nós mulheres precisamos mais do que autoestima, precisamos de amor-próprio. Só com altas doses diárias de amor-próprio conseguiremos manter nossa dignidade e o respeito por nós mesmas.
Amar-te até o limite que o amor-próprio permite, não quer dizer que eu te ame pouco, quer dizer que amo mais a mim que você.
Amor-próprio é por excelência, a flor da existência humana porque é o único que tem raízes dentro de nós mesmos e se alimenta da própria seiva.
Quando se percebe a importância do amor-próprio, compreende-se que ele não pode substituir nem um outro, mas que pode ser perigoso se na ordem de importância, ele não for colocado em primeiro lugar.