Proibido
Dois corpos, uma chama,
Que arde intensa, mas não pode ser tamanha.
Um amor proibido, um desejo reprimido,
Que nos faz sofrer, mas não pode ser esquecido.
Nossos olhos se encontram, e o tempo para,
O mundo ao nosso redor desaparece, e só resta o desejo.
Mas a realidade nos lembra de que não podemos,
Estamos presos a destinos diferentes, e não podemos ser um.
A química entre nós é forte, é intensa,
Mas a vida nos separa, e não podemos ser uma coisa só.
Nós nos tocamos, e o fogo arde,
Mas sabemos que não podemos ficar juntos, e isso nos faz sofrer.
Nossos corações batem como um só,
Mas a vida nos lembra de que não podemos ser um.
Nós nos amamos, mas não podemos ficar,
E essa é a dor mais intensa que podemos sentir.
Mas mesmo assim, não podemos negar,
A química entre nós, o desejo que nos faz sofrer.
Nós nos encontramos em segredo,
E nos perdemos nos olhos um do outro, esquecendo o mundo ao nosso redor.
Mas a realidade sempre nos lembra,
De que não podemos ficar juntos, e isso nos faz sofrer.
Nós nos separamos, e o vazio nos cerca,
Mas a química entre nós permanece, uma chama que arde intensa.
Paraíso Secreto
Te quero em silêncio, no escuro, escondido,
Nosso amor proibido, um desejo contido.
A distância machuca, o tempo é cruel,
Mas quando te tenho, o mundo é um hotel.
No pouco que temos, fazemos milagre,
Teu toque é loucura, teu beijo é mensagem.
Nossos corpos se falam, sem medo, sem freio,
No instante que juntos queimamos em desejo.
E cada encontro é um voo perdido,
Rumo ao paraíso, num céu proibido.
Depois o silêncio, a espera, a saudade,
Até o próximo fogo, a próxima verdade.
AMOR PROIBIDO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Sei que nunca entendeste o gostar despojado,
minha fila de olhares e gestos contidos,
a canção do silêncio que vai nas palavras
entre tons comedidos pra conter deslizes...
Nunca tive projetos de me projetar
nessas águas que avisam sobre seu perigo,
fecho tudo comigo e sei me dar sem troco
e me sinto feliz, apesar de não ser...
Sempre fui esse fruto que não colherás,
mas respeito a recusa, quase te agradeço,
quero a paz de te amar sem temer o pior...
Só me deixes fingir que te sinto querer,
que não vais me morder, mas teu olhar me lambe
sem o risco formal de machucar o mundo...
Será expressamente proibido no reino
qualquer comentario, crítica, noticia, ou atitude
( mesmo que em benefício de todos ) que venha a colocar em evidência a incapacidade do Rei governar
Ficando assim qualquer manifestante com discernimento próprio, sujeito a ataques e ofensas covardes dos fiéis súditos do rei
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Da paixão surgiu o meu eu encantado
Do silêncio, suspiros sem sons ledos
Engasgados como são nossos medos
Onde o inviável está ali aprisionado
Aqui confesso, então, estes segredos
D'alma que vai com o perigo ao lado
Desgovernado sem o tempo marcado
Pávido e, com os sentimentos vedos
Triste o afeto que quer ser enamorado
E se queima em aventurosos folguedos
De ilusão, que não deveria ser desejado
O que é rochedo é o amor proclamado
Tudo passa, é passageiro, só enredos
E este, proibido, é um amor agoniado...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Em um país como o nosso, onde vale a invasão, o garimpo proibido, a extração ilegal da madeira, a matança de inocentes, a presença impune de atividades criminosas e os versados em crimes contra o povo e a propriedade de famílias e empresas, garanto que o salário daqueles que assumiram responsabilidades reais por estes vales indesejáveis, apoiados pela omissão do governo, nada mais é do que o vale-suborno, o vale-silêncio, o vale do medo e o vale da incompetência, dos quais todos deveriam ser exonerados de suas funções, julgados em processo de lei, porque o vale-tudo da ignorância espiritual da nossa nação não tem nenhuma aprovação divina nas Escrituras e muito menos, nas leis municipais, estaduais e federais, cujos transgressores continuam brincando com as caras e rindo da posição e da autoridade de seus magistrados.
É expressamente proibido falar mal dos outros em locais onde há ouvidos espirituais: anjos podem ouvir e anotar no seu Livro dos Vivos para sua alma ser julgada no Dia do Juízo Final, já que continua desobedecendo leis superiores.
Título: Proibido.
Sabe o desejo que aquece o peito,
chama que arde sem ter jeito?
Te vejo dançando, me perco no tempo,
um passo, um giro… suspiro no vento.
Sorriso cortante, feito navalha,
olhos que encantam, sem dizer nada.
Musa esculpida em mármore quente,
deusa que passa e bagunça a mente.
Até as estrelas invejam seu brilho,
até o universo lhe escreve um trilho.
Se passa por mim, eu já sei o perigo:
cobiça, loucura, desejo proibido.
Deixar de Amar o outro, por perceber alguns defeitos que em mim já os vi decair, serei Eu proíbido.
Pois caso o eu interior persistir, será a mim também atribuído o delito por ser eu da mesma massa.
Mas tenho o dever de te alertar pra que Eu não perca minha indulgência com respeito a tua pessoa.