Privilégio
Me esforço como poucas pessoas que conheço, mas não posso ignorar que tive muitas oportunidades que outros não tiveram, também por ser branca. Nunca caí nesse mito de “quem quer consegue”. Tenho consciência da desigualdade, sei que tenho sorte, sou privilegiada. E, quando falo da minha realidade e da vontade de mudá-la, as pessoas acreditam em mim e na minha proposta.
Ainda que muitos de nós estamos "devendo" quando falamos em evangelização, não podemos negar que os momentos em que falamos sobre Cristo Jesus e do seu evangelho, são os mais prazerosos que partilhamos. Que outros possam também vivenciar esse privilégio, alcançados pelo SENHOR através de nossas vidas.
Uma das grandes dificuldades dos cristãos nos últimos anos, é enxergar a igreja como algo real, que vivenciamos todos os dias, e não uma reunião com dias escolhidos conforme nosso agrado no templo. Começam a servir, mas não duram muito tempo. Por que? Porque percebem que os outros irmãos não tem tido a mesma intensidade, que estão com menos compromisso. E então ao deixar de fazer por causa dos irmãos, estão agindo da mesma forma. Paremos de olhar ao redor para achar motivos, olhemos para cima para motivarnos. E olhemos ao redor com oportunidades para servir, com atitudes, com atos, e para atitudes e para atos dos demais irmãos. Você pode dedicar-se às "obrigações da igreja", ou pode derdicar-se "sendo igreja", que é dos maiores privilégios que nós filho de Deus podemos ter.
Alegremo-nos! Somos um. Um com todos os irmãos, e todos nós em DEUS!
Especial
Provocas o meu Eu.
De mim te apossas
e nem licença pedes.
Noto a isso tudo,
e calo-me.
Sabes que por ti me rendo.
O meu coração só em pensar
que vens, dispara, parece
querer do peito saltar.
Amargo o teu silêncio, a tua
ausência.
Busco-te no meu íntimo, no
meu eu interior, ali estás.
És algo especial, diferente.
Um amor que por meu corpo circula.
Algo em que acredito, mesmo
sentindo a saudade forte, que faz
sofrer, acho eu que és um privilégio
que só eu tenho, mesmo sabendo que
sem motivos, de mim te ausentes.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Ela é cheia de fases,
como a lua,
e eu amo cada uma delas.
Me sinto como uma estrela,
que nasceu para contemplar o luar
e me tornar cadente,
tendo o privilégio de
realizar meu próprio desejo,
e tê-la para mim.
Um dos ingredientes-chave da chamada experiência é a fé ilusória de que esta é única e especial, e de que os que dela participam são privilegiados e os excluídos estão perdendo alguma coisa.
Quer saber como é ser intenso?
Alguns acham isso uma poesia, algo bonito, uma qualidade. A intensidade está, infelizmente, disfarçada de um sentimento comum e admirável. Não chega nem perto disso. Demorou para que eu entendesse a causa da minha intensidade.
Percebi que, quanto mais eu buscava por conhecimento, mais fundo eu chegava para descobrir a verdade. A inteligência é cobiçada, mas não é entendida. Quando eu olhei para o abismo, ele olhou de volta. A Intensidade não é bonita. Ela é uma substância enraizada na mente de pessoas “privilegiadas” que quando entra em contato com a verdade, se torna inflamável e acaba a explodir, e você é traído por si mesmo nesse momento.
A incontrolável vontade de arrancar do peito o coração e esmagá-lo, a vontade de correr até se afogar no próprio nó da garganta, os olhos fitados no nada transbordando agonia contínua por uma simples incerteza. Não, a intensidade não é de todo bom.
Quero que olhes para os lados e percebas teus privilégios para que tenhamos mais força para as lutas que temos pela frente. Quero que tu possas escutar uma mulher dizendo: ‘Eu não preciso do feminismo, eu odeio as feministas, eu não sou feminista’ e – afetuosa e generosamente – perguntar e ouvir os motivos, apresentar informações e convidar a refletir.
Acha que vou vê-lo fracassar de propósito e depois deixá-lo voltar correndo para uma vida privilegiada sem propósito e significado?
Deus está presente em todos os lados
A luz que você precisa para sua bênção
Aquele que busca uma saída em sua fé
O alcance de conquistas em suas mãos
Natureza é espelho de presença divina
Aos olhos daquele de quem a observa
Nem todos tem esse grande privilégio,
De ser presente, entender a mensagem.
O que faz a diferença é cada vez menos a elegância formal e cada vez mais as performances técnicas, a qualidade dos materiais, o conforto, a sofisticação dos equipamentos; o estilo original não é mais privilégio do luxo, todos os produtos são doravante repensados tendo em vista uma aparência sedutora, a oposição modelo/série turvou-se, perdeu o seu caráter hierárquico ostentatório.
Toda a nossa fraseologia – relações raciais, abismo inter-racial, justiça racial, perfilação racial, privilégios dos brancos, até mesmo supremacia dos brancos – serve para obscurecer o fato de que o racismo é uma experiência visceral, que desaloja cérebros, bloqueia linhas aéreas, esgarça músculos, extrai órgãos, fratura ossos, quebra dentes. Você não pode deixar de olhar para isso, jamais.
Sinto-me feliz hoje! Ainda que não tenha realizado todos os objetivos e desejos, mas, estar aqui é um privilégio, enche-me de gratidão!
O dinamismo, o comprometimento e a atenção são competências indispensáveis para equipes privilegiadas de potencial, mas carentes de resultados positivos.
...
Durante o seu reinado, Laio, marido de Jocasta, recebeu uma mensagem perturbadora do Oráculo de Delfos: o casal deveria evitar um herdeiro, uma vez que ele estaria destinado a assassinar o próprio pai. O tempo passou e Jocasta acabou engravidando. Laio, mesmo angustiado pela alegria da esposa ao saber que teria um filho, prosseguiu com o conselho dado pelo Oráculo. Édipo sobreviveu e seguiu sua peregrinação em busca de respostas. Apesar de não saber o nome dos seus progenitores, acabou descobrindo que o seu destino era matar seu pai e envolver-se com sua mãe. Uma morte sem ele saber que a vítima era o próprio pai, um envolvimento sem ele saber que a paixão era a própria mãe, e uma Cidade repleta de pragas - castigada por Deus.
Em tempos bem mais recentes, Sigmund Freud, o “Pai da Psicanálise”, trouxe à tona questões como o posicionamento do inconsciente e da consciência, a sexualidade e as relações parentais. Deste estudo aprofundado nasceu o termo “Complexo de Édipo”.
Quando Freud desenvolveu sua teoria, ele explicou Édipo em três tempos. O primeiro diz respeito ao momento inicial, em que a criança está muito ligada à mãe, enxergando-a como uma extensão do próprio corpo. No segundo, explica que o pai se torna presente como uma figura proibidora do cotidiano infantil. Já no terceiro e último, o pai aparece como uma ser repleto de identificação.
A ideia de voltar e recorrer à mitologia foi para mostrar que, em parte, concordo com o psicanalista, pois enxergava minha mãe como uma extensão de mim e percebia o ciúme do meu pai diante da novidade. Bem mais tarde, entendi que o processo é bem mais comum do que parece. Voltamos a venerar nossos pais depois que nos tornamos pais, e isto acontece pelo paralelo que traçamos com o nosso subconsciente.
Tudo que envolve amor precisa ser relevado, assim como o livre arbítrio e o consequente elo firmado entre mim e a mulher mais importante da minha vida. Agradeço a Deus o privilégio - que recebeu do próprio – a alcunha de “minha mãe”. E assim enalteço o privilégio ao me assumir privilegiado.