Prisão
Humanos são ambivalentes sobre serem livres. Quando livres, tem a necessidade de serem "acorrentados".
Não era Rapunzel, nem Cinderela, nem Chapeuzinho ...
Era Farfalla Blu, que vivia presa em seu quarto,
E sonhava debruçada na janela da sacada, com seu grande amor.
Sua mãe não era madrasta, nem bruxa ...
Era uma fada madrinha que queria protegê-la do mundo.
Mas, assim, cortava suas asas neon, tal qual foi ensinada.
Um dia, Farfalla Blu viu aquele homem dançando ...
Não era nem Príncipe, nem Lobo, era seu amor, e Farfalla dançou.
A mãe não gostou, mas Farfalla Blu escolheu o twist.
E no final, até a mãe dançou.
Os nossos objetivos podem nos escravizar. Preste atenção no percurso. Não se esforce, apenas trabalhe.
"Quanto mais sabemos sobre quem somos, maiores as chances de nos libertarmos da nossa própria prisão."
Há determinadas situações que devem ser esquecidas no passado porque não há possibilidade de seguir em frente quando se permite pesos com correntes amarrados nos tornozelos. As lições e as vivências do passado trazem sabedoria para construção do futuro, no entanto, não há como seguir em frete levando certas situações que já deveriam ser definitivamente encerradas.
A última das liberdades se chama 'MORRER', pois, esse mundo tenta nos APRISIONAR de várias maneiras, desde a cultura até à espiritualidade.
Talvez exista algum ser humano na Terra que não esteja em algum tipo de prisão.
Entre proteger os interesses da sociedade e defender os direitos dos delinquentes, há sempre plausibilidade na prevalência da supremacia da coletividade; a prisão é uma experiência amarga e traumática; o cárcere avilta e degenera; por isso, a melhor opção é respeitar as regras do pacto social; assim, aquele que obedece as regras em sociedade não precisa de nenhum favor legal, nem de saída temporária; aquele que comporta segundo as matrizes legais pode sair quando quiser, é detentor de capacidade ambulatória, pode desfrutar das maravilhas da natureza, desfilar pelas ruas da cidade, atravessar a avenida Paulista quando bem quiser, pode transitar, sair e apreciar a beleza de Ipanema não somente por sete dias, mas enquanto tempo viver, durante o tempo que quiser; quem pretende apreciar os encantos da Lagoa da Pampulha é só não delinquir; quem ama a liberdade deve aprender a respeitar as convenções sociais; quem gosta de andar na orla da praia de Boa Viagem deve aprender a respeitar as cláusulas do contrato social.
Ninguém está realmente prestando atenção. Nós podemos fazer o que quisermos. A mente pode nos aprisionar por meio de pensamentos e crenças limitantes que só existem na nossa cabeça.
Não sei se estou afundando ou se já alcancei o fundo. Só sei que aqui tudo é preto e branco, e os olhares vêm de cima — frios, distantes, sem mãos estendidas. Estou presa… e sou a própria presa.
O espírito demoníaco de aranha agir assi;m
Primeiro lhe atrai com uma falsa sensação ou emoção,
Segundo ela lhe envolve, envolve até você está totalmente dominado e preso em sua teias, a ponto de você não ter mais saída a não ser espera a morte!
Observação, esta postagem não é sobre aranha!
Liberta minha alma do cárcere da aflição, Senhor, para que eu possa louvar o Teu santo nome, e que os justos se alegrem ao testemunhar o Teu favor sobre mim.
Não seria quem sou se não fosse a solidão da cela. Seria mais fútil, mais frívolo, mais superficial.
Gaiola
Fico só a imaginar
Pássaros que vêm e vão…
Quanto a mim, aprisionado,
Há anos nesta gaiola
Não sei mais sequer voar
E nem se um dia irei embora
Sinto as asas já ceifadas
Sem forças para mais nada
Só me resta, no momento,
Suportar tal punição
Com os restos do coração
E as sobras do pensamento
Meu crime foi ser tão belo
Além de ter suaves penas
E ser tão bom cantador
Enquanto cumpro a dura pena
Eu entoo este poema
Pra amenizar tamanha dor.
