Primavera
A flor…
A mais singela expressão de arte que brota em cada planta.
E assim ela se apresenta para atrair olhares curiosos, analíticos, apaixonados, para gerar sentimentos!
Quando uma planta exala uma flor ela está ali exibindo sua alma, seu espírito mais puro, sempre repleto em cores. Seu poder está em abrir o seu mais íntimo encanto, atrair por suas cores, suas formas, seu perfume que impulsiona!
Sinto que pode não ser fácil ser uma flor, pois ela fica passiva, ela não pode andar exibida pelo jardim, não pode buscar mais sombra ou mais sol, ela fica ali esperando, feliz, florescendo.
O mais bonito que ela não é só a flor, ela inicia com uma semente escondida, uma raiz que nem sempre se pode ve! Suas raizes busca energia do centro da terra, do espaço cósmico em nossa estrela maior! Ela é tão vital!
Seu caule sustenta e assemelha a luz do dia, a escuridão da noite, celebra a chuva e dança nos ventos.
Assim, quando se aprecia uma flor logo compreenderá toda a natureza, ela te ensina!
Saiba, que quando sua flor floresce ela está agradecendo todos os cuidados que lhe ofereceu por dias, meses e anos. Ela se diverte, pois se caminhou foi porque você a levou de um lugar para outro, ou a presenteou!
Saiba que ela agradece, pois assim como a primavera ela te ajudou a florescer, ela é responsável por
brotar em você o (a) jardineira (a) que habita seu Ser!
Quando uma flor floresce, ela floresce VOCÊ!
Vejo o céu bem carregado,
e a flor observa também ,
uma chuvinha seria um agrado,
mas será que ela vem ?
Tarde quente, primaveril,
no vale o vento assobia
um melancólico assobio
de um vento que até arrepia
Lembro passagem do tempo
de uma gostosa e feliz meninice,
onde brigava com esse vento
que pelo campo fazia traquinices
Apesar da briga, éramos amigos,
onde eu ia, ele logo ia também,
uivando e às vezes mais comedido,
não fazia nenhum mal a ninguém
Era um vento que sabia cantar
as composições de seu Criador
e comigo chegou a melodiar
as canções que eu fazia ao amor
O amor de fábulas e o amor verdadeiro
Entre o verão e o inferno, o frio é o melhor para aquecer o coração;
E no agosto de Deus me deparei com o sentimento de devoção;
Pois em épocas frias e voláteis, as emoções falam alto, porém o que reina é a vida;
O sentimento foi surpreso, foi belo, foi imenso, foi estrondoso;
Pois foi na primavera que conheci o mais belo dos sentimentos, o amor;
Ele veio cheio de carinho, de afeto e de uma verdadeira compaixão;
Mas no final da primavera tive a surpreendente infecção da dor do amor;
Mas as palavras do amor me confortaram em acreditar que aquilo era verdadeiro;
E no início do verão tive as mais belas passagens da vida humana;
Porém no meio do verão me surpreendi com as mentiras e as façanhas do amor;
A cilada do outono tomou conta do meu coração e vivencie somente os contos;
E o belo do amor se transformou em fábulas antes do meu nascimento;
Pois após meu nascimento a fábula se acabou e mundo caiu para amor;
Hoje o amor de fábulas busca diversos amores para o vazio do seu coração;
Sabe-se bem, que o amor de fábulas não sobreviverá as suas ações;
Sem que o universo cobre do amor de fábulas todas as estações que ele levou bruscamente;
Pois o amor de fábulas não teve a responsabilidade com o verdadeiro amor.
Na minha perspectiva, ela reúne na sua personalidade com muita maestria, a escuridão noturna que evidencia a luz das estrelas com a claridade do dia sobre as flores lindas da primavera.
À noite, ela é mais discreta, ainda que sua beleza seja notáve, profunda com uma forte veemência, uma ternura encantadora, mas se lá fora estiver iluminado pelo sol, é mais romântica, sonhadora, um florescer alcançado com amor.
Duas versões distintas e verdadeiras de uma mesma mulher de muitas emoções, ambas cativam, cada uma delas com uma maneira singular que inspira e faz sua presença abrilhantar à semelhança de um sol radiante e lindo luar.
UM JAZ
Quem ama deixa partir
Arrancar as raízes sempre rompe e dói
Da terra remexida nasce um cheiro fúnebre.
O sal sai das olheiras covas
Salga a veia cava adubando coroas
Os crisântemos nutrem-se do velório.
Vá, enquanto é primavera
Tropece nas flores esquecidas em lapides
Talvez eu ainda espere até o outono.
Composição que inspira, aparência suave, charme em evidência, rica integridade, viveza radiante no olhar, essência emocionante, arte singular, cabelos luminosos, postura simplesmente provocante, paixão peculiar, fogo abrasador, necessidade de amar e de receber amor, mulher que consegue maravilhar à semelhança de uma flor maravilhosa, que floresce com todo fervor e durante a primavera renova as suas forças e formas, ficando ainda mais bela.
Tons Vibrantes da Humanidade: Celebração da Sinfonia da Vida
Convido cada um de vocês a contemplar a beleza singular que compartilhamos em nossa jornada. Como as folhas no início da primavera, somos, na infância, uma sinfonia de cores e formas semelhantes, perfeitamente harmonizados pelo tecido da nossa essência comum.
Na tenra infância, todos somos como páginas em branco, esperando para ser preenchidos com a tinta da vida. Nesse período, nossos corações pulsam em uníssono, vibrando na mesma melodia de sonhos e pureza. A harmonia que experimentamos é uma dádiva preciosa, uma lembrança de que, em nossa essência, todos caminhamos juntos, guiados pela mesma luz.
À medida que mergulhamos neste novo ano, que possamos resgatar a simplicidade e a pureza da nossa infância. Que a ternura que compartilhamos nos primeiros compassos da vida nos inspire a abraçar a diversidade e a cultivar a compreensão.
Como uma página em branco, esperando para ser preenchida com os tons vibrantes da nossa humanidade compartilhada. Que possamos construir pontes de entendimento, celebrando a beleza que reside na simplicidade de sermos todos, de certa forma, iguais.
Essa é a adorável e bela vida
Sempre com ousado vestido
Cuja beleza nunca é repetida
No inverno é denso o vestido
Costuras rígidas, é cansativo
Quente, com suor escondido
No verão já se veste despida
P*** é a vida - é o que dizem
Coração bate, uma estúpida
Primavera e vestido risonho
Flores mortas são vendidas
Buquês de vida, é um sonho
Outono, tempo de mudança
De cantar no sol, queimar-se
Dançar na chuva, molhar-se
Todas estações são diárias
Intensas, sei que você sente
É a moda da vida visionária
Breve destino
Manifestações verbais. Oscilando em alta pressão.
O tundando , o quanto podem,
As intempérie dos pesos das ações
Para qual não estavam arrumadas.
Para alvidrar decisões quantitativas.
Que transfaz para o mundo.
O poder do mais lacônico.
De boa intenção, porem quimérico.
Desvirtuando o andamos,
Do melhor viver.
E por serem maioria.
O colegial, outorga
Ascendência.
Sobre o todo.
E quando chega a hora,
Emerge-se a superficialidade dos
Pensamentos condensados.
E calam-se inocentes e com
Ignava, como infantes.
Sem conceberem o rumo,
Que as circunstancias,
Deverão tomar.
Marcos fereS
O que fazer na solidão se não aquilo de mais precioso que é conhecer a nós mesmo... Uma busca profunda pelo nosso próprio eu interior.
E de onde vem esta aura,
como se fosse um pincel mágico
em respingos e quimeras,
com perfumes e brisas sinceras ,
pintando nesgas de saudade
nesse quase tempo de primavera?
Que o dia chegue escavando alegria e deposite em nós aquela felicidade que deixamos no horizonte. Que o tempo goste de simplicidade e despiste essa saudade teimosa que insiste permanecer no inverno e nos traga primaveras redefinindo o momento exato em que deixamos àquelas estrelas, aquela vida pulsante na superfície dourada de um céu que só fazia chover salvação. Que o seu sorriso continue na ressonância da minha mais ínfima lembrança, surgindo dessa forma inesperadas alegrias que caminham desencontradas, longe de você. Assim, nessa totalidade, talvez hoje a saudade seja carcomida por uma imensa perspectiva de primaveras que anseiam por nós.
E é só quando você chega que a vida corre em mim mundo em flor. Suavemente, você perfuma os meus dias e me envolve no encanto da primavera.
No frio deste inverno
Aqueci o meu coração
Com as palavras do teu amor.
Toda dor que habitava em meu peito
Deixei a tempestade levar.
A tormenta já passou
Você trouxe a primavera!
Flores!
Com você tudo são flores!
A rosa e o jardineiro.
Prometa que cuidará de mim em uma vida inteira e em todas as estações.
Nesse jardim da alma não posso ficar sem teus olhos e não posso ser a rosa sem que me olhes.
Abro mão da tão sonhada primavera para que continues me olhando assim.
Algumas estações passaram e eu não estive bem, é certo que houve destruição de algumas pétalas e faltou de todos os cuidados o mais essencial, a cultivação.
Já houveram outros jardineiros que se encantaram por minhas pétalas e minha essência, quiseram cuidar de mim e assim fizeram em algumas estações.
Mas se foram, não suportaram as consequências do inverno. Talvez não soubessem que logo mais na primavera eu estaria desabrochando mas alegre e contemplativa
Tamanha a pressa para chegar a perfeição ou o medo dos espinhos não permitiram a espera e o cuidado.
Esse tempo que dedicarás a mim te fará o melhor e mais importante jardineiro, te permitindo em todo sempre desfrutar do meu perfume.
Como a rosa que sou, serei para você uma eterna e doce primavera e se ficar, prometo amanhã logo com sol das seis horas, abrir radiante com a melhor essência para você, só para você.
Serei tua rosa e você para sempre meu melhor jardineiro.
Uma borboleta incomoda muita gente, duas borboletas incomodam muita gente, três borboletas... Pode ser indicativo de primavera mais cedo.
Já é noite de setembro e a calma se faz nos ermos de onde um perfume sutil nos traz a sensação de que tudo é apenas paz e beleza. Que assim seja, esqueçamos as contrariedades e que a noite seja de bom descanso, sonhos e a alvorada um pouco mais colorida. A primavera logo pintará todo o horizonte, ela está logo ali, não a percebe? Já deu motivos para um sorriso leve e uma espera pelos perfumes que prepara como boa alquimista que é. Tudo se repete num ciclo eterno, maravilhoso, com tempo certo sob a batuta do invisível ser que a tudo comanda. O coração bate mais pausadamente, há esperança no ar !
Eis que setembro chegou,
trazendo novas quimeras
e em nossos olhos desenhou
todas as cores da primavera !