Preto
Eu sou seu bebê de suéter preto chegando
Esponja suja em cima da cômoda, parque da praça, cigarros, pirulitos
Meu óculos de Sol, perfume
Eu sou arrogante e doce quando acordo
Eu vejo as luzes do Deck de longe
E o diabo cair na Marquês.
Pertencimento, pertencer, permanecer e Pertence. 🧠🌳🦅
Você preto, preta, precisa saber entrar permanecer e sair.
Você preto, preta, ao chegar em algum lugar, precisa se sentir *Pertencente*.
Você preto, preta, ao chegar em algum lugar, você precisa entender de Pertencimento.
Pertencimento, é tudo aquilo que pertenceu aos seus antepassados pretos e pretas, e não lhes foi dado, portanto, se a eles pertenceu a você *pertence*.
Mestre. Ary da Paz
De META em META
Sou quase invisível, no preto e no branco,
No banco dos réus, onde a dor não é manto,
Amargo é o fel, as verdades despidas,
Rasgam-se os véus, vozes vão sendo emudecidas.
Inocento no caos, ventilando eventuras,
Na maca eu flutuo, morrendo em ditaduras.
Na cela fria, eu sou sombra esquecida,
Punido pelas penas de uma lei torcida.
Um corpo cravado, a bala não é enredo,
Vai pra vala logo ali, o luto é segredo.
Resisto, aos sionistas no jogo do horror,
Censura é jugo, não calo a minha dor.
Nos becos da história, os vermes rastejam,
Sionistas que ruminam a dor, não veem, não enxergam.
Palestina, resistência, sussurros em agonia,
Holocausto emudecido, silêncios que desafiam.
META, não se meta, eu não sou sua ilustração,
As vozes guerreiras não cabem na sua censura, não!
A perda é amarga, mas a luta é docinha,
Na favela do mundo, a esperança caminha.
São pedras na rua, flores na mão,
Cada passo firme, na palma do coração.
Os gritos não calarão, ecoam na quebrada,
Em cada esquina, uma história ressuscitada.
Sigo firme, sigo vivo, num verso enredado,
Contando do meu povo, que nunca foi calado.
Se brincar de censura, prepare o seu fundo,
Aqui, a resistência é a poesia do mundo.
META, não me meta nessa caixa de silêncio,
Vou contar, vou gritar, minha voz não emudeço!
De qual cor?
Eu ia pintar meus olhos de preto
Mas contrastava com minha cor
Eu ia me pintar de vermelho
Mas me confundiriam com o amor
Eu ia pintar minhas asas de branco
Mas achariam que fosse um anjo
Eu ia me lambuzar nas tintas
Mas iam dizer que eu era um arco - íris
Decidi ficar transparente
Mas...
De qual cor?
Sei lá, só o sorriso dela, e o suficiente pra transformar o meu mundo de preto e branco pra cheio de vida
"O que seriam das cores se não existissem o preto e o branco, na raça humana não haveriam as misturas. Pra que preconceito?"
Comigo e preto no branco ... se quer ? quer mesmo...não passo vontade..não faço joguinhos ..não fingo não evito ... comigo e ferro e fogo ... e sim sim , não não..então para com esse jogo ...para com esse medo bobo de não entrar de cabeça ..ou mergulha fundo ..ou cai fora... sou mulher , não meio termo.. ou é quente ou é frio..detesto morno...
PERIPÉCIAS Nº3 - A(COR)DAR
acordei as 6:00
e as 12:00 fiz um acordo
acordo que fiz de preto
a cor que dei como decreto
tentei um acorde as 14:00
e as 16:00 tentei um lorde
acorde que dei em lá
lá antes que ele acorde
o dia já dormia
e logo tinha que outra vez acordar
antes de tentar quem concorde
irei me contentar com mais uma dose de "orde"
as 5:00 Mi despertou
mas esqueceu de me despertar
o despertador despertou a dor
e me encarregou do dia eu a cor dar
aee na moral fala na cara não precisa me atacar assim com seus posts de fundo preto e fotinha feliz me mostrando onde eu podia estar, chega fala.
Em um mundo de ódio..eu escolhi amar... em um mundo preto e branco...eu escolhi ser cor ...ser amor...eu escolhi fazer a diferença... porque eu sou aquilo que os olhos não vê... aqui dentro de mim..só paz e bem...
Causa e Efeito
Dread lock causa medo
E vem da ancestralidade
E faz o homem preto
Encontrar sua identidade
Identidade, cultura, religião
O branco tirou do preto
E colocou grilhão
O navio negreiro
Que partiu de angola
E chegou no brasil
E fez o negro pedir esmola
Racismo é crueldade
Me causa indignação
Por isso escrevo poema
Para falar com o coração
Falar da pele negra
Que sofre com mazelas
Preconceitos, injúrias, violência, miséria
Marcos Capacete
Vestida de vermelho e preto
Eu sou a morte sofrida e sangrenta
Eu sou a praga da morte rubra
Que leva reinos a calamidade
Eu sou um pouco de Edgar Allan Poe
Com uma pitada de Shakespeare
O amor e a loucura
O desejo e a tão temida destruição
A vida e a morte
O azar e a sorte
Sou a dama escarlate
Montada no cavalo da morte
Cavalgando pela escuridão
Procurando a quem devorar
Sou o brilhante luar
Que clareia e mostra a direção
Sou paz e segurança
Sou luz, pra quem me procura
E escuridão para os que me temem
Talvez eu seja o eclipse
Luz e escuridão
Medo e salvação
Verdade e ilusão
Eu sou miríades de sentimentos
Com estradas cheias de novas direções.
Eu sou a bondade e a maldade,
E a necessidade de viver
Eu sou mundos e fundos
Eu sou tudo e ao mesmo tempo nada
E não a ninguém igual a mim...
"Eu não 'to a venda, eu não valho
Nada é páreo para um preto revoltado com o sistema segregado
E que rouba a cena pique revolucionário
A pé ou de Palio"
se você procura preto, eu sou o branco, se você procura o branco eu sou o preto, preste atenção eu nunca venho por onde você mim procura
Sem você o mundo fica chato,
Preto e branco, mudo, abstrato,
Pois cada som seria chiado sem você ao meu lado.
Você é melhor do que eu poderia ter imaginado.
Está sempre me apoiando.
De mãos dadas vem me guiando, auxiliando,
muitas vezes erramos, mas vamos nos transformando.
Evoluindo juntos e sempre lutando.
Não importa a batalha,
te amando,
sempre vou sair ganhando.
As vezes nos comportamos de acordo ao sistema... tira esse bando de preto e joga no subúrbio longe das nossas vistas... como nos navios negreiros onde não podiam andar as vistas... todos sabiam o que estavam fazendo de tão cruel só que preferiam tirar das vistas para consciência não pesar...
Nossas ruas, presídios e velórios de pretos tem que incomodar essa sociedade... quem sabe um dia repiremos mais humanidades, quem sabe alguém nota que exista membros, olhos, boca, um pulso batendo, coração, cérebro... VIDA NUM CORO PRETO...
Ele era o louco que se pintou a si mesmo de preto e derrotou o mundo.
Ela era a menina que roubava livros, sem as palavras.
Confia em mim, no entanto, as palavras estavam a caminho, e quando elas chegaram, Liesel mateve-as nas suas mãos como nuvens, e ela iria torcê-las como uma chuva.