Presa

Do sótão

Ausência fere,dói mata
Fica um frio a corroer
Deixa alma prêsa,ata
Faz pensar que vai morrer

Sinto o cheiro dos incensos
Que acendia pra encher
Esses mais tristes momentos
E das lágrimas verter

Hoje invisto no sorriso
Nesse sótão nem mais vou
Riso incerto impreciso
Que conserva o que passou

Dessa ausência fica o elo
Que ainda habita a mão
Tolo belo e amarelo
Quase infame sem razão

Vôo em novos horizontes
Sem mais triste escuridão
De montanhas verdes montes
Mas não vou sozinha não.

Presa na teia
Sedosa
A aranha posa
Hora e meia

Bravata?

A voz, presa.
Nó na garganta.
Malditas gravatas!

Como tu podes dizer-me te amo, sendo que estas ainda presa ao seu passado, e por muitas vezes tive seu corpo mas não seu pensamento e coração.

E eu me sentia presa em um labirinto sem saída,como se pudesse dar voltas e voltar e não chegar a lugar nenhum

A natureza nunca vai punir o predador por conseguir pegar a presa, e de maneira alguma punirá a presa por conseguir driblar o predador.

Nunca fui presa a quantidades, sempre o que me prende são qualidades e sinceridades. Cultivos vários conhecidos, porém são alguns poucos, talvez raros meus amigos. "AMIGOS estar com você" perto ou longe, mas que possamos sentir sua presença e seu carinho sempre constantes.

Prefiro viver desiludida do que viver um sonho presa no castelo da ilusão.

Quando penso em me desprender, me vejo mais presa à você.

Vejo o medo em cada passo teu tu andas assustado como um animal que foge de sua presa, como algo que não tem para onde ir se quer destino a seguir.

A vida é uma dádiva que não merece ficar presa as ditas regras de felicidade.

ARMADILHA

Aquela voz sussurrava
tão estranha
enquanto a aranha
já bordava sua teia
a presa alheia
não fugiu da artimanha
e na montanha
o mustang galopeia

"Eu sinto como se estivesse presa num mundo que é menos que qualquer um merece, mas ninguém aqui tem consciência disso então eles vão morrer felizes, mas eu tenho consciência então vou morrer triste.”

Enquanto a honestidade estiver presa as asas da opressão, a humanidade não resgatará seu valor.

O comum pode até me atrair, mas não me prende. Fico presa àquilo que me traz o desafio de ser diferente tbm.

Não importa a quantidade nem a qualidade da companhia. Estou sempre presa, enjaulada em um mundo meu. Minha cabeça é o meu inferninho particular. Fico sempre presa em lembranças e saudades infinitas. Saudades de mim, do passado, da infância, da felicidade.

A alma dela estava livre. Porém, ela se sentia presa aos seus sentimentos. Ela estava convencida que teria que mudar. E mudou. Caminhou por todos os lados com um sorriso nos lábios, mas a tristeza continuava aparente em seu olhar. As pessoas foram se afastando ainda mais, pois sentiam a sua falsidade. Antes de tudo, apesar dela ser tão emotiva, as pessoas sabiam que ela era verdadeira, que ela era real, e não usava nenhuma máscara. Mas o medo a dominou, ela ficou confusa, e mudou. Pensava que tinha melhorado, mas então todos se afastaram. Nem ela sabia que sentimentos eram aqueles. Esses sentimentos estavam trancados em sua garganta, e pouco a pouco escorriam pelos seus olhos. Não aguentou mais. Ficou presa novamente à esses sentimentos, mas ainda mais livre. Com o tempo ela aprendeu, que tudo fica melhor quando sofremos sendo quem somos, do que quando sofremos sendo o que nunca seremos.

Pensamento...
Quilômetros de distancia...viajando e pensando. Indo pra um lugar e ficando presa em outro.

Em tempos, momentos, distâncias, PENSAMENTO que viaja pra um lugar enquanto meu corpo viaja pra outro.
Raiva de mim...droga de pensamento que não me obedece, volta pra cá. Pro mesmo carro que eu, pra mesma estrada, pra mim.
Deixa o que passou lá, no lugar que deve ficar.
Lágrimas, não rolem. Pra que?
Não adianta molhar os dias passados com esse gosto salgado, até porque, doces foram eles...doces como o mel, claros, limpos, BRANCOS.
Também quentes e sufocantes, pesados, e pulsantes.
Aqueles que tiravam a fome, eram os piores, por serem tão bons.
Voltem para mim, lágrimas, esperem um motivo triste de fato para rolarem com prazer. Molhar meu rosto e levar a dor, mas não agora, não agora.
Lágrimas pesadas, me sobrecarregam os olhos...mas mesmo assim, prefiro guardá-las.
A estrada não precisa vê-las...
Essa estrada que já viu tantos rostos molhados, não vai ver o meu também.
Nela só quero deixar o meu sorriso, recordando o quanto tudo foi bom.


E no quanto fui feliz..apesar de todo choro gosto de lembrar que muito mais eu ri.

Ainda escrevo presa em mim mesma, pois há coisas em mim que não me permitem a liberdade de não ser.

Torturante consciência.
Ávida de emoções e presa em um corpo preguiçoso e desinteressado.Inadmissível ao meu ver. Pois só posso ignorar o que não é compreendido.