Preconceito Racial
𝘚𝘦 𝘰 𝘢𝘳 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰; 𝘴𝘦 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢. Do livro Torto Arado
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Do baiano Itamar Vieira
O livro Torto Arado
Faz um mergulho profundo
De um povo sofrido, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐
Vítima da escravidão (1)
De terras pra plantar feijão,
`Eh, oh, oh, vida de 𝒈𝒂𝒅𝒐 ´
O romance também enfoca
O racismo da `caneta´ (2)
A negritude do campo
Lutando contra fome e seca!´
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(1) Escravidão moderna
(2) Leis politiqueiras
A RECONCILIAÇÃO E A TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS POR MEIO DA FÉ EM CRISTO
Dia desses conversando com alguém ele disse não se lembrar sobre casos de racismos nas escrituras. Diante desse fato, parei para meditar o quanto existe, não só existe, como há uma carta especialmente tratando sobre esse tema. Trata-se da carta de alforria, o Habeas Corpus de Onésimo. A carta de Filemom. O verso central da carta a Filemom na Bíblia diz: "Pois talvez ele tenha sido separado de ti por algum tempo, para que o tenhas para sempre," (1:15) Este verso destaca a mudança na relação entre Filemom e Onésimo, com propósito de indicar que Onésimo, que antes era um escravo fugitivo, agora voltará como um irmão na fé e membro da família cristã de Filemom. Esse momento clímax da narrativa aponta para o tema central da carta de reconciliação e igualdade em Cristo. A principal história por trás da carta é a seguinte: Filemom possuía um escravo chamado Onésimo, que aparentemente fugiu de seu dono e acabou encontrando Paulo enquanto ele estava preso. Durante esse tempo, Onésimo se converteu ao cristianismo por meio da influência de Paulo. Na carta, Paulo envia Onésimo de volta a Filemom com a carta, pedindo que Filemom o receba não mais como escravo, mas como um irmão em Cristo. Paulo também se oferece para compensar qualquer dano que Onésimo possa ter causado a Filemom. A carta a Filemom é uma expressão de perdão, reconciliação. Constrange cristãos a viver em igualdade em Cristo. De maneira clara, também aborda a questão da escravidão na época. Ela enfatiza a importância da unidade. Conclama para amor entre os crentes, independentemente de sua posição social. Cor e raça.
Além de preto e poeta, eu sou revolução
Eu ia escrever...
E juro que de início iria escrever um rap
Mas minha caneta era preta
Se eu continuasse daria treta
Por que toda história que preto escreve com uma preta, é porreta.
Seria uma história sobre o próximo 20 de novembro.
Mas até onde me lembro, não tem muito o que comemorar
Se tudo que fazem com pretos e pretas no mundo, é matar.
Eu já cansei de ver no jornal, mais um preto foi baleado foi parar no hospital
E começa-se uma grande divulgação,
Por que parece ser entretenimento ver preto sofrendo na televisão
E não importa o quanto o mundo envolua, o preto sempre vai parar em um caixão.
O racismo se tornou uma coisa tão rotineira
Que ninguém se importa mais em falar "lista negra ou a coisa tá preta". Mas, como dizia Mídria, "ainda bem que os pretos e pretas estão se amando, se armando contra o racismo o colorismo. Haa o colorismo, o colorismo é uma política de embranquecimento do estado
Que faz com que os pretos e pretas queiram odiar os traços genéticos dos seus pais herdados".
Olha ali o negrinho cabelo bombril, que saliente
Então já que meu cabelo é bombril, eu vou lavar essa vergonha na sua cara, hô demente.
Tá, qual é Edgi, isso não foi nenhum pouco de improviso.
Mas tudo bem, pelo menos cada dia que passa eu vejo menos pretos e pretas andando com cabelo liso e se assumindo com são, sem essa de colorismo.
E se depender de mim, o futuro será sem racismo, colorismo, discriminação
E será uma outra história contanda na televisão
Por que além de preto e poeta, eu sou revolução.
Acontece que pessoas que se consideram brancas, sempre que não se sentem privilegiadas, tendem a criar e viver uma ilusão de que isso aconteceu por militância. Assim, elas continuam acreditando que só não estão no topo, em destaque, por injustiça.
O Brasil 'fingiu' ter libertado os pretos escravos, porem os aprisionou na miséria e na marginalização social.
O brasileiro é 100% de raça mista e mesmo assim há, não só os ditos 'brancos' como até mesmo alguns pretos, que ainda trás a consciência de que para os preto só cabe a escravidão!
Se o resignificar consciência e atitudes, tanto social e governamental, sempre haverá o racismo escravista de desigualdade sócio econômico cultural, principalmente aos de pele preta.
E se ainda há dúvidas sobre o tema, para e observa o meio em que habita, quantos pretos há ao teu redor e qual a posição que os mesmos ocupam. Qual o sentimento que verdadeiramente tem.
Fragmento III – Quimérica desigualdade
Há certa semelhança entre a igualdade oferecida pela lei, a proposta pelo racismo e a que é esperada pela sociedade. Talvez a percepção oferecida pela lógica substantiva, da ética valorativa, não contemple o propósito da reciprocidade em uma relação social.
Assim, a desigualdade é mais um reflexo quimérico e sistemático, refletido por qualquer modelo de coletividade, gerando toda forma atrofiada de ética, moral civilizatória e percepção sensorial do mundo externo, destoante de qualquer equilíbrio.
Seca
...Hoje sou madeira seca
cortada pelo lenhador
Sou árvore velha
que morreu para virar tambor
Sou a pele do tigre que embelezou
a sala do matador...
Corpo Escudo
Minh’alma incendeia o corpo com um fogo digno de revolta
Se eu luto é para não ficar de luto pelos meus irmãos que se foram
E se assim foi, não será mais, porque em minhas veias corre veneno
Veneno de Esperança
Minha voz ecoará um grito que ensurdecerá quem quiser me calar
Meus olhos serão fuzis que atingirá o senhorzinho, que acha que preto
tem que fugir e da bala escapar
Meu cabelo medusa fincará no solo toda vez que eu pedir raiz
Meu corpo escudo, mandará pra bem longe todos aqueles que quiser nos boicotar
Agora você, capitão fardado
Da minha terra, do meu povo, do meu corpo vou exterminar
Porque preto que é preto
Sabe que lado lutar.
... acabou o tempo que tuas palavras me ofendiam
Você é preta
Cabelo duro
Hoje, não me curvo
Me curo da doença que me impuseram ser...
As crenças da humanidade são vastas e frequentemente levam indivíduos a defenderem apaixonadamente suas ideologias. Ao longo da história, podemos observar a criação de diversas religiões, cada uma com seus próprios propósitos distintos.
No entanto, surge a questão: por que todos sentem essa necessidade intrínseca de acreditar em algo maior? Essa busca por algo maior pode parecer paradoxal, já que os seres humanos também têm um desejo inato de alcançar a superioridade. Será que faz sentido procurar algo além de nós mesmos, quando nossa ambição muitas vezes nos leva a aspirar por grandeza?
A busca por significado permeia todos os aspectos da vida, até mesmo na concepção de nossa existência. Poderíamos ter nos contentado simplesmente em "existir", mas a humanidade escolheu o caminho de atribuir um propósito mais profundo a essa existência. Contudo, é válido questionar se a vida não seria mais simples se nos limitássemos a vivê-la, sem a complexidade das aspirações por significado.
Imagine um mundo onde as ideologias preconceituosas e as crenças limitantes fossem inexistentes. Nesse cenário, as possibilidades de conflitos e guerras seriam drasticamente reduzidas. Embora muitos considerem a diversidade como uma virtude, é notável que essas mesmas pessoas, ao apontarem dedos acusatórios, muitas vezes continuam a enfatizar diferenças superficiais, como a cor da pele.
O contraste entre a busca por algo maior e a apreciação pela simplicidade da vida destaca uma contradição inquietante na natureza humana. Essa contradição reflete nossa tendência a almejar significados profundos, enquanto muitas vezes nos perdemos em questões superficiais e preconceituosas. Enquanto proclamamos a virtude da diversidade, continuamos a perpetuar estereótipos e discriminações, como evidenciado pela persistência de julgamentos baseados na cor da pele. Essa hipocrisia lança uma sombra sobre nossa busca por grandeza e significado, lembrando-nos de que, embora aspiramos a algo maior, muitas vezes falhamos em abraçar plenamente os valores que afirmamos defender.
Quando um cavalo endoidece, dá-se-lhe um tiro e tudo acaba, mas aos cavalos mansos, mata-se todos os dias.
- Nós matamos o cão tinhoso
Um país desses não pode ser sério. O Brasil é o país onde tudo é muito bem feito pra nada funcionar. DWSF
@DW SALDANHA FONTELLES
Tenho uma enorme dificuldade de aceitar que o país celebre uma semana, celebre um dia, e o resto dos 358, 357 dias, se descuide da questão.
Ei você, homem nu, casa sem porta, coroa de pena.
Sabes que não querem seu bem, que o que te detém vem de um esquema?
Pois bem, já faz um tempinho, te empurram no ninho, que te fazem de escudo.
Aproveitam sua pouca instrução, dizem o que serão, te ensinando ser mudo.
Assim como os brancos chegaram, mostraram espelhos e roubaram-te tudo.
Agora, passas na TV, a atração é manter, os seus glúteos desnudos.
Você poderia ser rico, criar o seu filho e porque não seu nico.
Mas algo longe da floresta, destrói a sua festa desde o dia do fico.
Talvez sua vida pacata ai dentro da mata, te impeça o acesso.
Ao mundo em um outro sistema, internet e antena, educação e progresso.
Escuta honorável cacique, inerte não fique, nesse pau a pique.
Respeito seu posto, sua crença, sua experiência, sua meta, me explique.
Para que tanta mata e lama, sem sustento para tribo e para quem tu amas.
Essas terras, oh minha nobreza, de tanta beleza, pode ser Bahamas.
Procure se misturar com a gente, ser independente, venha prosperar.
Não seja mais alvo de ongs como ping pong de quem quer te explorar.
Não se deixe ser uma atração para outra nação, a floresta é o aquário.
Que guarda animais com flechas, em tem po de rifles, o povo Hilário.
Essa mania de cercear expressão, cultura de anão conto do vigário.
É a garantia da grana, de gente que mama, lucra com documentário.
Venha nos ensinar sua cura, que nós te ensinamos cultivar o café.
Embora não falamos a sua língua, queremos seus segredos e te ensinar nossa fé.
Também você, musculo de ferro, resistente ao sol, olhos de candura.
Já percebestes que insistem em inocular, em ti a insegurança por sua pele ser escura?
Pois bem, esse tema nefasto não pode ser lastro, nem escolher-te cadeira.
Não deixem que assim que te vejam, só falem de tranças e de capoeira.
Não que o assunto seja vergonha ou que o tema seja sempre pauta pejorativa.
É que a pele bronzeada é da peaozada e também da executiva.
O marinheiro que te deu duro trabalho, jogava baralho de cartas marcadas.
Porém o momento é outro, a dor se foi no esgoto, é a retomada.
Da força oriunda de uma terra, do vale, da serra, da força oculta.
Do seio que amamentou, sem saber se a criança se tornaria adulta.
Da falta do leite materno, calor do inferno, malária a matar.
Superou tanta dificuldade, chegou na cidade, atravessou o mar.
Porque deixar que os centavos te façam escravos e traga agonia?
Potencia, beleza e ironia, a dádiva da África chegou na Bahia.
E você branco maneiro, que no sol fica vermelho igual ao camarão.
Você, olho de Europeu, junta ele, tu e eu e sejamos irmãos.
Está na hora de se unir sem pinima, menino e menina e os indecisos também.
Que seja igreja católica, espírita ou retórica apenas do amém.
Quem constrói alguma coisa sozinho, sem falar com o vizinho, sem orientação?
Saiamos juntos agora, na nova aurora, todos pela Nação.
Que a divisão das capitanias, se findou já fazem dias, as tordesilhas se sucumbiu.
Agora somos pátria admirada, conhecida e invejada, somos nós o Brasil.
Uma família colorida é muito mais divertida! Pai branco, mãe amarela, filho preto, avó vermelha, avô mestiço, neto pardo!
Mais cor por favor! Mais amor e menos ódio!
Um viva à diversidade racial! A miscigenação te torna único! (Renata Fraia)
#NãoAoRacismo
"Matadouro!!
Quase todos pobres
Quase todos pretos
Quase todos O B E S O S
HIPERtensos, muito tensos
Diabéticos
Quase todos excluídos do bolsa família
da família, do voucher do cão
Do sistema de saúde
do emprego
da internet
da cidade da idade e da favela.
Vai limpar geral.
Repetir o mal,
Infernal,
Social.
Intencional!!!"
(Gilmar do Espírito Santo 05/06/2020
Sem amor, sensibilidade, paciência, disposição... para escutar o clamor população negra, acham que tudo não passa de "mi mi mi" sem razão.
Espero nunca mais voltar a um país escravagista. O estado da enorme população escrava deve preocupar todos que chegam ao Brasil. Os senhores de escravos querem ver o negro como outra espécie, mas temos todos a mesma origem num ancestral comum.
O meu sangue ferve ao pensar nos ingleses e americanos, com seus ‘gritos’ por liberdade, tão culpados de tudo isso. (...)
Até hoje, se eu ouço um grito ao longe, lembro-me, com dolorosa e clara memória, de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi os urros mais terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado. Eu me senti impotente como uma criança diante daquilo, incapaz de fazer a mínima objeção.