Praia Mar
MAR REVERSO
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Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
Coisa boa é estar
com voce em algum lugar.
Na praia, de frente pro mar.
Te fazer sorrir, te contemplar o olhar. Pupila dilata.
Voce me causa bem estar.
Voce me deixa zen.
Com voce tá tudo bem.
É como estar numa praia olhando o mar.
É como saborear minha comida preferida.
É como sentir aquele frio na barriga quando seu desejo se concretiza.
É como amar sem medida sem explicação o desconhecido.
Se juntarmos a areia da praia, com toda a água do mar;
Ou ainda as flores do campo, com as Estrelas no céu a brilhar;
Não somariam a metade, do que tenho pra te dar;
Meu amor é de verdade, para sempre irei te amar...
Eu e o meu grande amigo Mário íamos todos os dias à praia ver o azul das profundezas do mar alto, sabíamos dos riscos que corríamos mas nada era tão importante do que aquilo que curtíamos " buscar areia no fundo do mar ", todo mundo tem a sua maneira de consagrar a vida, aquela era e é a nossa maneira de consagração buscar a Paz de Esperito isso sim era a nossa diversão... " Areias do mar "
Sou poeta
Me faço e nasço
A beira mar
No pôr do sol
Na praia
Sou poeta,
Sou flor
Sou inverno
Verão.
Me crio
Me recrio
Sou lua
Sou flor
Sou mato
Sou vento
Brisa,
Ondas.
Te abraço
Te canto
Te rosco
Te ganho
Te tenho
Te toco
Quero,
Posso.
Poema:
Praia.
Sol radiante em meio a mañana,
com o mar e ventos que nos faz relaxar sem pressa de voltar.
Correr livremente mesmo que o suor escorra pelo corpo depois de um dia tão intenso e alegre uma queimadura na pele é só momento que esqueceremos.
Crianças a sorrir e construir castelos de areia,tentando criar um império antes mesmo de aprender com a vida a ter compromissos com o destino.
Momentos únicos que a vida simplesmente nos deixa encantados pelo tempo e encontros que nos faz pensar que cada momento se torna único.
Autor: Jefferson Almeida
Te carregarei em qualquer praia
em qualquer mar
Será constante em meus sonhos
em mim viverás sempre
Não importa,
Saudade a cada segundo
Sentirá meu peito
Sofrerá em dobro sem o teu riso
Porém
Acatarei tuas vontades
tu por inteiro em meus pedaços.
Espirito do Mar
Lá na costa da praia
Onde a espuma do mar suspira
E debate na borda do cais.
Percebo a poesia
Desse espirito que transpira.
É o espirito do mar
Da bela que me espera...
Nas horas em que o dia fenece
E na areia molhada
Teu olhar esvanece.
Ainda tento pegar tuas mãos
Dormi ao teu lado
Perceber teus pudores.
Estás linda...
Como um véu de uma noiva
Que a face se desbota em amores.
Vaguei em torno da praia.
Tentei te encontrar
No calor do teu brilho
A noite adentrar.
Nos cânticos de saudades,
No brilho da lua
E nas ondas do mar.
A brisa gemia nas escumas das águas
A noite escura, estrelada e bela
Ainda caminhava na praia...
Os meus sonhos ansiavam por ela.
Quero encontra-la
Para sentir teu aroma
E de gozos perfumá-la,
Na poesia dos cânticos divinos
Para no leito de prazeres amá-la.
Não me importa se é espirito.
Quero sentir teus íntimos fluídos
E nos lábios teus
Sentir o amor ungido.
O poeta descreve essa bela.
De um espirito
Que no mar caminha.
Levemente, nas doces areias da praia
E que no peito meu sublima.
Com certeza sonhava!
Visão que entorpecia...
De esperança ardi sedento
Mas não consegui toca-la.
Me perdia em meu desalento.
Oh! Espirito belo!
Em qual onda escondes?
Revelas esse mistério...
Me diga que irei te amar
Tu dormes pura
Nas ondas desse mar.
Irei te alcançar na alvorada...
A minha morte desejo de enleio,
Meus lábios tocavam a tua face linda
E no amanhecer beijarei teus seios.
Vales escondidos...
Montanhas errantes,
Me ajude a encontrar esse espirito
Que caminha pela praia
Nas noites, no silêncio
E nos caminhos írritos.
O que eu faço meu Deus?!
Sentir-me abandonado
Desta ilusão moribunda
Morrerei apaixonado.
Deixarei as brisas
Atingirem meu peito.
Morrerei olhando o mar.
Viverei este amor querido.
Encontrarei a bela
Desses sonhos esquecidos.
Tinha o tamanho da praia
o corpo era de areia.
E ele próprio era o início
do mar que o continuava.
Destino de água salgada
principiado na veia.
E quando as mãos se estenderam
a todo o seu comprimento
e quando os olhos desceram
a toda a sua fundura
teve o sinal que anuncia
o sonho da criatura.
Largou o sonho nos barcos
que dos seus dedos partiam
que dos seus dedos paisagens
países antecediam.
E quando o seu corpo se ergueu
Voltado para o desengano
só ficou tranquilidade
na linha daquele além.
Guardada na claridade
do olhar que a retém.
Mar, Me Leva...
Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.
E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.
Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.
E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...
Floripa
Ilha,
Bela que fica a cada
Novo raio de sol,
Que passeia sobre o mar
Grosso da praia solitária.
Encantada, por suas
Lendas e embruxamentos,
Lembrada pelas rendeiras
Da lagoa.
Lua brilhante e noite
Fervente,
Lendas urbanas
Com culturas distintas
E simpatia constante.
Magia que faz toda
A diferença,
Na beleza do surf e
Da dança de roda,
Da renda e da pesca
Do sorriso e da boa gente.
Tudo que uma ilha reuniu
Em pequenos gestos a natureza
Retribuiu, fez a ilha a magia
De quem a passa e a lembrança
A quem não a retorna.
AS PAIXÕES SÃO COMO AREIA DO MAR ; QUE A ONDA VEM E CAREGA.
MAIS O AMOR E COMO A PRAIA O MAR GAREGA A AREIA MAIS A PRAIA CONTINUA ALI