Praga
A presença de Satanás é uma praga que se alastra na alma do pecador desobediente e na vida do crente que abandona a Deus, trocando um mundo de sentimentos, prazeres passageiros e decisões carnais que infestam, deformam e atacam a vida terrena e espiritual.
Enquanto não dominarmos o ego vamos continuar a viver em estado de praga biológica sendo um abobado social...
PRAGA DE NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um forte açoite
corta o silêncio mortal
e sangra os nervos da fé...
À meia noite
o espírito de Natal
vai te puxar pelo pé...
A preguiça é uma praga. Ela devora o que há de melhor na sociedade: A vergonha de ser miserável, parasita ou bandido.
A PRAGA DO RANÇO JORNALÍSTICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sem nenhuma reserva, recebo em minha quase cabana, lá no meio do mato, alguns formandos em jornalismo. Vieram conhecer e realizar trabalho escolar com um autor da baixada fluminense de vez em quando citado por um dos professores. O início da conversa foi bem aconchegante: armei no quintal uma rede para cada um, depois fiz um cuscuz de milharina e um café bem forte, para que os momentos fluíssem com informalidade.
Infelizmente, logo depois comecei a me aborrecer, embora não demonstrasse, pois não queria frustrá-los. Eles foram, sim, muito simpáticos e agradecidos, me respeitaram como pessoa, mas o que me contrariou foi perceber que aqueles meninos estão se formando com os mesmos clichês de quase todos os jornalistas, relacionados aos escritores e artistas de periferias, baixadas e, em menos escala, das comunidades em torno das capitais. Ao invés de sabatinar o escritor em sua essência como tal, falar de seus escritos, contextos, significados e a carreira, mesmo que nos limites da região, eles começaram a descambar, insistentemente, para que a matéria soasse pejorativa. Não por malícia, sei bem que não, mas por herança dos professores, todos eles eivados de preconceitos. Alguns respeitosos dentro do possível, simpáticos, mas preconceituosos.
Considero matéria pejorativa, quando entrevistadores forçam a barra para que, por exemplo, um escritor de regiões menos favorecidas teça profundos e doloridos lamentos de poetinha injustiçado e sofredor. Querem fazer matérias folclóricas, com fotos de rostos distorcidos, e levam o entrevistado a cometer desempenhos que nada somam ao seu trabalho, sua carreira, nem mesmo ao ego, a vaidade comum. São reportagens que geram dó. Solidariedade. Parecem destinadas à família e aos amigos. Transformam o entrevistado em uma figura simplória, que pede "pelo amor de Deus" uma oportunidade, mesmo sem o pedido específico verbal. Algo totalmente diverso das entrevistas realizadas com cidadãos das letras ou das artes nos cadernos especializados e com ampla circulação.
É um grande desafio para qualquer jornalista fazer matérias com artistas ou autores de regiões não consideradas nobres, sem que essas matérias pareçam serviços sociais, caridades de mídia, matérias menos importantes com pessoas que não são, só se julgam talentosas e alguém resolveu doar para elas um espaço na mídia. Acho que para tanto, esse profissional teria que enfrentar seu editor chefe, dar a si próprio uma autonomia como profissional de imprensa e provar, tanto para o chefe quanto para o dono do jornal, que aquele talento é realmente um talento, mesmo sendo de uma região secularmente alvo de preconceito.
Tudo isso não quer dizer que eu não tenha gostado dos meninos. Gostei, sim. São interessados, gentis, amigos, mas lamento profundamente que estejam às vésperas de se formar com esse ranço. Não vi arrojo profissional. Personalidade jornalística. Desejo de fazer um novo jornalismo, menos separatista ou preconceituoso. Formam-se com as acomodações que são garantia do emprego fácil, porque o fazem para levar às redações a eterna louvação dos que já arrombaram as portas comerciais das oportunidades, sejam eles fantásticos ou medíocres, e a eterna pejoração dos talentos que ainda não fizeram isso, sejam eles medíocres ou fantásticos.
Que o trabalho dos meninos - que ninguém saberá quem são - seja bem recebido, com boa nota, mas não circule além dos muros da universidade, como foi combinado. No mais, os braços deste fazedor de textos, as redes, o cuscuz e o café sempre os receberão de bom grado. Com ou sem pagamento em mídia.
Aviso: Eu sou Avô.
Não pego urucubaca, olho grande e nem praga e cara feia não me intimida...
Eu sou Avô.
Para os meus Netos sou uma criança grande desproporcional, para os meus Filhos um grande problema sem solução, falo um idioma incompreensível para eles... quiçá, chegaram lá...
Meus olhos estão voltando para o futuro, porque, meus netos moram lá e é pra lá quê eu vou, nas lembranças deles....
Agindo Eu quem impedirá
Eu Sou Teu Deus e praga alguma te alcançará
Eu Sou tua sorte e na tua tenda o mal não vai tocar
Seja feliz, faça o outro feliz! Não deixe a tristeza dominar, o que você pode controlar. Ajudando o próximo, a felicidade estará acontecendo para um dos dois, e como a "praga" que ela é, a felicidade irá se espalhar, contaminando todos os envolvidos.
Desejo que a vida espanque você, com os tapas que ela sabe dar. Espero que você se decepcione com uma mulher que ame, que perca um emprego muito bom, que sofra uma doença grave que te faça levar uma vida de dor e lágrimas por meses. Por fim, eu desejo que um incêndio destrua a sua casa, mas que você saia vivo e não tenha onde morar.
Amei todas as mulheres, as que tive, as que não tive e as que tenho, não sei se isso é uma dadiva ou uma praga.
Aê Mano! Papo reto aqui contigo! Se você não sabe nada sobre doenças como a Depressão e Câncer, não arrisque a dar pitaco para aqueles quem lutam com essas pragas malignas. Valeu! Grato!
"As pessoas andam tão doentes de desamor, que nem percebem que o amor ainda poderá ser muito mais raro do que a água potável no planeta. O individualismo é uma praga incontrolável, a compaixão ainda será a oração dos nobres de espirito."
Olhos fundos e barriga vazia.
Lixo humano, alma desfigurada. Nos olhos, um olhar de socorro.
Uma praga que se propaga na pista ou no morro.
Olhos fundos, mente devastada e barriga vazia.
Só dependendo do vício e rezando pra não sofrer judaria.
Jovem, velho, criança, gestante, grande ou pequeno.
Brancos, negros, loiros ou morenos.
Esperando uma ajuda, uma mão a ser estendida.
Fazendo de tudo por um prato de comida.
Muitos não se preocupam e os chamam de zumbi.
Mas ninguém sabe o motivo para o que levou a estar alí.
Uns tinham carro do ano, familia, emprego e consciência.
Hoje em dia praticam assaltos para não morrerem de abstinência.
Governantes "cagam e andam", tenta esconder para turista não ver.
Mas esquecem que nas suas familias isso pode ocorrer.
Num país que não oferece ajuda, é difícil se libertar.
Eles morrem aos poucos e quando se vão ninguem vai se lembrar.
Esse é o retrato de um país sem cultura, sem saúde e sem educação.
Que tem copa do mundo, impunidade, novelas e mensalão.
É o que eu chamo de masoquismo, talvez... Ver seu nome em postes, em ônibus e ruas sem saídas. Imaginar seu sorriso falecendo na margem dos lábios de uma estátua de pedra que guarda a ponte que mais me faz lembrar você. Ou então, só por um momento olhar para o céu e, em uma piscada, ver seus olhos refletindo a negrura das nuvens no seu mais lindo dia nublado.
Não há nada pior
do que a fofoca
pessoas falando sem saber
o que na mente se entoca
Falam porque ouviram falar
algo que nem conferem
e começam a esparramar
boatos que a outros ferem
Cada um aumenta um ponto
e a história se propaga
de um jeito até maroto
cresce como se fosse praga
Fujam dessas pessoas
que parecem maritacas
nada tem de boas
só línguas afiadas como facas
E a vida segue em prumo num rumo diferente daquilo que imaginava, almejava um verdejante cultivo, onde galgaria a farta colheita de trigo. Ao invés disso, veio a invasão do joio, que num nojo repugnante infestou tudo ao seu redor , que sem dó nem piedade mostrou- me a realidade quista na sociedade. Os invasores, as pragas...os parasitas estão tomando conta do mundo.
180624A.R.A.C.U.A.Í
Tem gente querendo sair, mas precisa ficar...
Tem gente querendo ficar, mas acaba por partir...
Agora quando olho para dentro, o que me importa é quem esta lá fora...
Cuidar dos outros agora, é o melhor pra mim...
Talvez a praga não seja tão ruim assim.