Praça

Cerca de 476 frases e pensamentos: Praça

PRESENÇA

É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum
Aqui
Na praça na raça
Na reza fumaça
De incenso no ar
No canto de encanto
Na fala na sala
Na rua na lua
Na vida de cada dia
Em todo lugar

É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum

Aqui
rabo-de-arraia
No aço do braço
No samba de samba
No bumba-meu-boi
No bombo do jongo
Congada batuque
Maracatu
Zumbi Zumbi Zumbi
Guerreiro da Serra
Sob as estrelas acesas
Na madrugada
Nó do ebó na encruzilhada

É Zum
É Zum
É Zum
É Zumbi
Zumbi de Ogum
Guerreiro de Ogum
Aqui

Inserida por pensador

Brás

No centrão da terra da garoa
De janelas para a rua
Velhos na praça, atoa
Casarões no tempo tatua
Desta ou aquela pessoa
A história... e a vida continua
Os moleques descalço o pé
De juventude nua
O boteco de seu Josepe
De outrora, tão fugaz!
O ambulante vende leque
A italianada em cartaz
Nas cantinas, nos bares
Aqui é o Brás!
Terra de todos os lugares...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 12’58” – Brás, São Paulo

Inserida por LucianoSpagnol

feito pardais
os meritienses vão chegando em bandos
e das dezessete e quarenta em diante
a praça se enche de conversa e pássaros

Inserida por lasana_lukata

⁠A estátua na praça, por si só, não é sinalizador de relevantes serviços prestados, podendo, não raras vezes, ser instrumento utilizado para induzir a fabricação de benfeitores.

Inserida por IsmarViana

⁠O JATOBÁ DA PRAÇA

Rasgando o azul do cerrado
Copa densa, beleza colossal
Reina entre todas, encantado
O jatobá, é sombra, é casual

Afinal, o seu porte escultural
É vida, cor, sabor imaculado
Gosto exótico, fruto espiritual
Tem dinamismo, e é arrojado

Há mistério na sua ramagem
Juras de amantes, tatuagem
Entalhadas no tronco, ao léu

Ó jatobá! donairoso, de valia
Mergulha o sol por sua ramaria
Em pique esconde com o céu.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/ 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VIDRAÇA

Tivemos que ceder
O banco da praça
Para o cortejo dos pombos
Resta-nos agora
Olhar o céu na vidraça.

Enquanto tudo acontece
Lá do outro lado
Daqui de dentro o muro
Não é de tijolo ou cimento
É de arame farpado.

Tivemos a faca e o queijo
O braço e o abraço
Tivemos tudo nas mãos
Mas ainda temos o chão
Para morrer de cansaço.

Mas não podemos nos entregar
Ao sótão dessa casa abandonada
Devemos continuar lutando
Contra a fúria de gafanhotos

Ainda podemos ser tudo
Antes de sermos nada.

Inserida por Cleude

⁠O praça tá morrendo
Tá vindo coisa boa aí
Trabalha e Confia

Inserida por kennedy_messa_pereira

Praça Tiradentes
Rio quarenta graus
Você meu ascendente
E eu sou inferno astral

Inserida por pensador

Eternamente...


Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo


Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada


E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando


Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar


Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito


Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro


Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim

Inserida por mucio_bruck

Quando eu fui criança III

O padre da nossa paróquia, vez ou outra dava umas bandas pela praça. Passava em frente do local onde eu tinha minha caixa de engraxar, Numa dessas caminhadas, eu estava sentado na caixa de engraxar, chupando uma manga, daquelas bem madura. Minhas mãos e a boca era manga só. Naquele tempo eu andava meio "carregado de pecado" e estava fugindo da igreja. Pensei: boa hora para fazer uma aproximação com o padre. Fui até ele e tentei beijar a mão dele e pedir a benção. Ele, na primeira tentativa se esquivou, mas na segunda não deu. Taquei um beijo bem meloso na mão dele. Ele resmungou algum impropério, passou a mão na batina, me fulminou com os olhos e se foi sem nem olhar para trás. (I

Inserida por IvoMattos

A sombra da nuvem
se arrasta na praça
como quem foge
do sol que passa.

Inserida por mateus_teixi

Simples assim...

Tudo aconteceu assim,
A conheci e me apaixonei,
E em um banco de praça de um Jardim.
Por você eu me encantei.

Em você me perdi e me entreguei,
Me entreguei de corpo e alma,
Em seu porto, atraquei.
Pois procurava por essa calma.

Jamais consegui resitir ao teu jeito,
Sempre fiquei emudecido ao teu lado,
Bebendo dos teus beijos em nosso leito,
Como é bom ser teu enamorado.

Hoje estou aprisionado,
Nessa tua prisão do amor,
Quero ser um condenado,
Mas jamais sentir a dor.

Dor da fria solidão ,
De desafetos e desamor,
Dor do fogo de uma paixão,
Dor,simplesmente dor.

Sou um réu confesso,
Amo-te em prosa e verso,
Cometi o maior crime do universo,
O de amar você em excesso.

Se esse crime for de morte,
Não reclamo,pois estou feliz,
Me considero com muita sorte,
Tu és a mulher que eu sempre quis.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

Amanheceu
Levantei e fui tomar cafe
O restaurante ficava de frente aquela praça
Aquela que a gente ficava.
Olhei do lado de fora da janela
E lembrei de você, toda bela
Lembrei de todos os planos que fiz
Até os que você nunca soube.
Uma casinha na Irlanda
Um jardim com bem feita verde grama
Nossos filhos brincando de ciranda.
Eu e você, sentadas na varanda
Suas mãos na minha
“Não corram, crianças”, você manda.

Tantas coisas que estavam por vir
Por que você teve que partir?

A garçonete me interrompeu,
Perguntou se tudo estava bem
E uma lágrima pelo meu rosto desceu.
Na cadeira eu me acomodei,
O rosto eu sequei
E automaticamente soltei:

“Agnes morreu.”

Inserida por nickzinha4

Se a instalação de praça de pedagio é ilegal em divisa de Estado...
Então é preciso saber:
Para o bolso de quem( PROPINA), Está indo o dinheiro arrecadado dessa mina de ouro que é o pedagio entre o Município de Ourinhos-SP e o Município de Jacarezinho-PR. É preciso a Lei da transparência para saber; porque derrubam liminares, aceitam liminares, etc...Não resolvem nada e nunca. E o povo só no embrolho. Com a corda no pescoço só pagando impostos caríssimos. Retorno quase zero. Que país de Alice é esse???

Inserida por poeta1958

DESABAFO DE UM POETA

Que não me venham colocar nome de praça,
Que não me venham colocar nome de rua;
Por que somente quando morre é que tem graça?
É que reconhecem o poeta em terra sua?...

A realidade que é sentida ela é tão crua,
Um desprezo cotidiano que não passa;
Mas depois que o poeta morre se atenua,
Ganha logo um busto de bronze na argamassa!

Não merecia ele sentir essa emoção
Aquele que amou e que cantou o seu torrão,
Propagando toda a grandeza que ele encerra?...

Não deveria ser, em vida, valorizado?
Infelizmente quando morre é que é lembrado,
Que o poeta é reconhecido na sua terra!

Inserida por Antonio_Costta

Um bom exemplo de relações pessoais saudáveis é um encontro em uma praça de alimentação onde cada um vai à venda que quer, compra o que quer e todos comem juntos à mesa.

Inserida por ofrancopensador

INFÂNCIA...

Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?

Inserida por provacoes

⁠Passa o tempo como a fonte na praça!

Inserida por erhiAraujo

⁠Uma milha a pé caminhou,
Pelo bosque sacro andou,
Uma árvore de Ipê avistou,
Cruzando a praça e a venda.

Inserida por michelfm

⁠VITÓRIA-RÉGIA
As vitórias-régias e a praça arborizada
O cair-da-tarde no bairro de Casa Forte
Os jovens e adultos praticando esporte
São encantos de Recife, cidade amada

Inserida por RomuloBourbon