Povo

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Braço⁠ do Norte

Entre a Serra Geral e o Mar
a história do povo originário
e dos desbravadores onde
arpeja o Rio Braço do Norte
ergueu uma cidade de gente
honrada e forte que emoldura
com beleza o sul catarinense.

Montes, vales e colinas
repletam com mistérios
o imaginário contemplativo,
Quedas d'água, córregos e rios
adornam com ternura
a terra que retribui com fértil
e gentil beijo ao Homem.

O curso da água doce
com o mar se encontra,
O tamanho do amor que tenho
por Braço do Norte perdi a conta:
Só sei que verei a Lua surgir
e o Sol nascer além da conta.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Notícias falsas
espalhadas
pelo ar para
impedir o povo
de ir rumo à
melhor escolha,
Disseram que
iam combater
o tripúdio desde
o começo,
Percebi que
desejam dar
para trás,
Porém, acho
excelente,
para constatar
que dessa
vergonha
não padeço.
Sevícias reais
antes eram
ocultadas,
Agora não
são mais,
Elas são
bem claras:
só participa
da brincadeira
quem fará os
jogos dos
espectros,
o mundo não é
dos espertos,
e sim dos honestos.
Valorizam por
conveniência
esse tipo
de amnésia
coletiva,
O ser humano
gosta de arrumar
qualquer desculpa
para matar até
a memória afetiva,
Sabendo disso
um grupo político
viu que podia
tirar proveito
investindo
numa ação
protofascista
devastando do
país a nossa paz
e harmonia,
É gente que não
vai parar até matar
com toda a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não sei mais como
falar ao meu povo,
estou o desconhecendo,
ele luta por um projeto
de poder e ignora que
vive bem abaixo dele.

Não foi por falta de luta,
falei tanto e constatei
que ninguém me escuta,
onde foi que eu errei?

Não foi por falta de aviso,
mas quando alertei que
o sentimento pátrio havia
se esvaziado já imaginava
de que estávamos em risco,
e a democracia em perigo.

Não sei o quê fazer,
antecipo o meu desterro,
e a única coisa que fica
deste presente é o medo.

Não sei o quê fazer,
só sei que povo que
não age com civilidade
entre si colabora para
que tiranos se instalem
e se perpetuem no poder.

Não sei por onde começar:
mas sei que terei de algum
dia na minha vida recomeçar,
mistério do tempo samovar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Caibi

⁠O teu nome de Santo
foi trocado e a bênção
d'Ele permanece,
O teu povo de fé trabalha
e vive em prece;
No Santuário os nossos
pedidos serão sempre
por todos atendidos.

O Rio Uruguai te banha,
o teu verde abraça
e nas folhas verdes
a poesia reverencia
esta gentil cidade
e o acorde italianidade
da gaita imigrante.

Nas tuas águas ricas,
repousam as rimas
e remo no tempo
com coragem,
do Vale das Águas
és doce paragem.

Caibi, meu amor
tupi-guarani,
herdeira tropeira
e além mar,
por tua beleza
deixei-me capturar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Desfila a falta
De compromisso
Com a razão bem
Na cara do povo,
Não sei se tenho
Dó, medo ou receio.

De quem assumiu
A Revolução como
Vingança e não
Como evolução,
Temo pela vida
De todos os que
Foram injustamente
Levados à prisão.

Desejo em prosa,
Verso e oração,
Todo o dia
Que ali paire e fique
O diálogo e a compaixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como as rodas
de um caminhão,
Gira o sonetário
pelo mundo todo,
Pelo seu povo
ele pede socorro;
Ele caminhoneiro,
petroleiro
E leal guerreiro,
também é Mãe
da Nicarágua
Que reclama
pelo bom filho.
Mãe oceano de amor,
de coragem e poesia,
Fazendo frente contra
aquilo que não serve:
Rejeita o autoritarismo.
Vai além e enfrenta,
materializando bem
Mais que a ousadia
celebrada pelos poemas
Que enervam os tiranos
Só para provar
Que o amor é eterno,
e que os poetas estão vivos.

As letras nos pertencem, nós poetas conseguimos com talento relatar
a conjunturade mais
de um país num único poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A consciência tem dado
Voltas em círculos,
Porque levantar
Não tem conseguido,
Há um povo coagido,
A Justiça em exílio,
Quem pensa tem sido
Preso ou perseguido.

A Ditadura ganhou
Um jogo por ela perdido
Feito de falsa promessa;
As flores do calabouço
Devem ter desaparecido,
Nem os generais mais
Antigos escaparam
Do brutal autoritarismo.

A firmeza das ruas vazias
Tem feito a sua cabeça
Com a melodia, eco e refrão,
O mundo vê a agonia
Da Estrella pedindo justiça
Em nome do amor no coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu coração
está onde
o povo está,
Por isso te peço
contra o povo
não me estenda
mais a mão para
praticar qualquer
tipo de agressão,
Para a mulher
amada peço
só compreensão.

Acredite ou não,
as melhores
pessoas já
passaram
pela prisão
sendo na vida
militares ou não,
O Filho de Deus
já foi preso;
Tens motivos
de sobra para
não fazer
um calabouço
no teu coração.

Para que nunca
mais se repita
compartilho
essa trágica
recordação:
"2017: Centro
de Detención
Amazonas
39 presos
asesinados.
2018: PoliCarabobo
69 asesinados.
2019: Acarigua
30 asesinados."
Afaste com
sensibilidade
a possibilidade
desse tipo incidente,
Já deu para ver
Que não é pela
força que se obtém
a pacificação,
É preciso cuidar
do povo com
amor no coração.

Anteontem, mais
uma audiência
foi adiada
para o Coronel,
A rota do dia 23
de janeiro dividiu
o movimento,
Não critico,
Cada um siga
o seu caminho,
Cada tem o seu
entendimento.

O meu caminho
é o da poesia,
Para pedir
um pouco
de compaixão
onde está
fazendo falta;
Porque me
incomoda
saber que
para o General
não há nem
perspectiva
de justiça,
esperança
ou alguma fresta,
E só absurdo
que infelizmente resta:
ele se encontra preso
em Fuerte Tiuna
sem ter nenhuma culpa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não lamentem
o recente
investimento
nas tropas
diante
de tantas
emergências
do povo num
país cercado
por interesses
geopolíticos,
guerrilheiros,
paramilitares
e de grupos
irregulares,
faz sentido
fortalecer
os militares
para que protejam
as pessoas
de todo perigo,
Não se deixem
levar pelo
radicalismo.

O deputado está
desaparecido,
Não é possível
que até agora
este assunto
siga ignorado,
Da mesma
forma não
entendo gente
que trata
o bloqueio
como ele
merecesse
ser negado.

O ativista foi
aprisionado,
As amadas
no Inferno
de cinco letras,
Do início ao fim
por elas e por
quem precisar
de mim ofertarei
os meus poemas.

Nina, Ban Ban,
Thor, Arpa y Oso
cumprem um
castigo que não
lhes é devido,
Eles não têm boca
para reclamar,
E só porquê só
têm focinhos
uns decidiram
arrancá-los
dos seus destinos.

Não sei absolutamente
de mais nada
do General
dos meus poemas,
A única coisa que sei
que é em Fuerte Tiuna
que ele está cumprindo pena.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Contadora sensorial
dos fatos
que têm
pesado
nos céus
da América Latina
e do quê um
povo sente,
E não tem
como falar,
Letras aqui
a poemizar
fatos que
nem graça têm.

Cada um tem
usado o nome
do General
do jeito
que quer,
Inclusive, eu nos
meus poemas,
E por parte uns
que não conhecem
o caso não está
sendo correto;
Ninguém é
mais criança
para sair
procurando
por problemas.

Contra o General
a intriga está
muito clara,
Só não vê
quem não quer,
Quem se exime
de assim ver
os fatos que
hoje têm ocorrido
com ele podem
ocorrer com
qualquer um
neste mundo,
Por isso insisto
do diálogo
me abster,
Porque está
tudo absurdo.

Não confirmaram
que o General
foi enviado
a Fuerte Tiuna,
No final da noite
disseram que
ele não foi
e que só há
a determinação
para levá-lo,
Dizem que
esta decisão
tem a ver com
o desastre
do dia 30 de abril,
Fato este que é
um absurdo,
Ele está enfermo
e no Inferno
de cinco letras
no entra nenhum
tipo de barulho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Da forma
que o 'paladino'
do Império
sugeriu ao povo,
Intuí que o
Deus da Guerra
não dançará
na Venezuela
e nem no continente,
Por mais que uns
e outros tentem,
Só peço tudo
se acalme,
e me devolvam
o mar, a tropa
e o General
inteiros e com vida.

Ao som de Torrealba
não consigo cessar
de pedir para que
esclareçam de
uma vez as intrigas,
Não há como respirar
enquanto não abandonar
o quê abafa a alma.

Nas linhas do destino
escrevo de a minha
recusa de não
parar de falar,
enquanto a paz
não nos for
plenamente devolvida,
Precisamos de paz
na América Latina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bocaina do Sul

Tu sempre será o meu
Rio Bonito de ensinamentos,
do teu povo amigo orgulho
não nego que tenho, louvo
e poemas eu à todos dedico.

Nos Aparados de Piurras
reabro o livro da tua vida,
das origens carijó e jê,
Bocaina do Sul, ternuras
mil devoto todas à você.

Na Cachoeira Morro das Pacas
releio todas as páginas
de crescimento que te fizeram
na vida uma cidade erguer,
Bocaina do Sul és alegria de viver.

Nas cachoeiras e no Rio
na localidade de Campinas
agradeço a sua existência linda,
Bocaina do Sul, minha querida,
filha da Bela e Santa Catarina.

Na Pedra da Boca eu marquei
um encontro escondido com
você porque és tudo que amei,
amo e sempre na vida amarei:
Bocaina do Sul em ti me amarrei.

Nas tuas grutas e no teu memorial
de devoção rezo por mim,
por ti e por tudo que és,
Bocaina do Sul, minha amada,
não há ninguém que não se renda
aos teus pés diante de tanta beleza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Saber que
falta luz e água,
tem me deixado
aterrorizada,
porque se tudo
falta ao povo,
a mim também
me faz falta.

Do General
injustiçado
e da tropa
perseguida
não estou
sabendo
mais de nada.

Como eu ainda
gostaria de crer
que o mundo
possível existe;
Não é fácil buscar
motivos para um
sonetário onde
sobra o silêncio,
e rende o tormento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ainda não
aumentou
novamente,
Mas sei
que o povo
desmaia em
mil sustos
todas as vezes
que o salário
aumenta,
E da mesma
forma quando
recebe tropas
estrangeiras.

Não consigo
me conformar
em não saber
mais notícias
a respeito
do General
que está
enfermo,
E não saber se
ele encontrou
alguém para
o amparar.

Onde o povo
clama pela
defesa da
sobrevivência,
Foram recém
descobertas
conspirações
elétricas feitas
por gente servil
e de mil traições,
Sinto que em
breve serão
descobertos
os malditos
autores
de tantas
outras
complicações.

Não consigo
descansar
pois é ruim
sentir que
a injustiça
com o General
tem sido
imensa,
E o tempo
tem dado
no corpo
a doença
como
sentença.

Só peço
que alguém
tranquilize
ao menos
o povo
sobre tudo
isso que vem
acontecendo,
E para que
o receio não
crie raízes,
já que chegaram
as aeronaves
russas;
Despertei com
aquele aperto
no peito e mil
questionamentos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como faltou
água e luz
me transformei
em poesia
para não deixar
ao povo faltar,
Da mesma forma
assim sou quando
ao povo falta
pão e liberdade,
Sou aquela que
traz de volta
a Humanidade.

A vida do povo
tem sido triste
e sabotada
todo o santo dia,
ainda trabalham
pela volta da água
e da energia,
contando com
o apoio pela
estabilização
do fornecimento,
e eu sigo sem exagero
pela poesia porque
a recompensa
do poeta é a liberdade,
porque a minh'alma
indignada se encontra
presa com o General
que todos sabem
que é inocente
e com a tropa injustiçada.

Não escrevo como
o oficial que leu
o texto diante do
féretro do Comandante
porque ele e eu
sabemos o quanto
tem doído há muito
tempo essa despedida,
Dialogo diretamente
com a vida porque
o conjunto da obra
violou a lógica,
Não vou aceitar
que haja nenhuma
despedida porque
sou a reação quando
falta justiça,
e assim me recuso
a parar de falar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um ano e um dia,
a luz vem sendo
restabelecida
assim como
a água,
a vida do povo
foi sabotada,
Ainda não
cessou a agonia,
por não ter
nenhuma notícia.

Há um povo que
não se entende:
conspirações,
agressões
e desaparecimentos,
não consigo
culpar o Governo
o tempo todo;
embora eu reconheça
que a emoção
me deixa fervente;
ademais cabe
as pessoas
aprenderem
a se controlar,
e os desafios superar.

Não sei como
se encontra
o General,
só sei que
a última
imagem era
de um homem
visivelmente
adoecido,
pois pela
grave injustiça
ele foi ferido
há um ano
e um dia
vítima de intriga,
não sei como
ele tem estado,
e nem sei
quem é o seu
novo advogado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu coração
mora onde
o povo está
nesta noite
de agonia
privado
de proteção
e amparo;
pois falta luz
deixando-me
em todos
os estados,
em milhões
de pedaços
e preocupada
com quem
está preso
e com quem
está solto
passando por
essa covardia.

Não há como
ir descansar
tranquila,
Alí em estranhas
circunstâncias
morreu vítima.

O calvário
da tropa
e do General
injustiçado
não faço ideia
até hoje
quando termina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Perseguido
o povo em
diáspora
no Equador,
e o meu
coração
segue partido
sem poder
de ajudar
e doendo
de tanto
se indignar.

Gostaria
de ter a
unção
para com
todo esse
sofrimento
terminar,
mas estou
por aqui
com os meus
poemas para
semear a glória.

É aniversário
do General,
chora o cuatro
venezuelano,
não há o quê
comemorar,
manter ele
preso é um
amargo engano,
está na hora
de libertar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Ascurra Poema



Erguida como homenagem

para uma glória patriótica,

És filha de povo de pé

que não teme tempestades,

És cidade poema de métrica

perfeita e de sabores

bem postos rimando na mesa,

Ascurra poema és cheia

de beleza que com teu amor

todos os dias me captura

para ti como doce sentença.

Inserida por anna_flavia_schmitt


Consciência Negra


Só um povo com uma
consciência imensa
foi capaz de cruzar
o Oceano Atlântico
e em nome dela resistir,
se libertar e seguir
libertando muitos
de nós que continuamos
presos e nem sabemos.

O Quilombo de Palmares
sempre estará vivo
sempre que houver
necessidade de heroísmo.

Ter muito o quê aprender
com a herança do passado
deve ser compromisso
para que no presente
o quê for nefasto não
seja copiado e no futuro
não seja nunca mais repetido.

(Sempre que houver chamado
a minha poesia é Zumbi,
A minha Consciência é Negra
porque com a vida eu aprendi).

#DiadaConsciênciaNegra

Inserida por anna_flavia_schmitt