Portão

Cerca de 252 frases e pensamentos: Portão

"Dúplice cordão"

Dê um passo pra fora desse portão e tu saberás que dentro da sua casa faz frio porque o sol não bate na varanda do seu quarto
Ande pelas ruas e veja milhares de pequenas gotas de orvalho cobrindo os gramados das praças públicas
Saia de casa há tempo de ver o sol nascer talvez não terá tempo de ver o pôr do sol
Cruze os oceanos
Fuja um pouco da América do Sul e escolha andar pelas ruas de algum país da Ásia
Nunca saiba como achar explicação de ver o arco-íris depois do final da tempestade
Nunca perca a chance de sempre se conhecer, ande sem nenhum peso em seus ombros e você chegará bem mais rápido ao seu destino,nunca é tarde, torne real o que os outros pensam que não existe dentro de você, esse tempo é apenas seu então não perca a chance de se conhecer
Derrube os muros que você já usou como segurança, essas paredes estão muito frágeis qualquer hora vai cair sobre o chão
Siga seu coração
Ande de mãos dadas com seus pensamentos formando um dúplice cordão

Inserida por PedroFigueiredo18

O vento sopra na tarde de mais um dia.
No portão, deitar ao chão, nuvens no céu.
Figuram-se nas mentes de quem for capaz.
A garota e o rapaz sentados na praça a olhar
A rua calma, as pessoas passam.
O vento sopra o tempo.
Tardes pra andar.
Tardes pra pensar.
Tardes pra descansar.

Inserida por GermanoGoncalves5

O mundo – vertigem ascendente
Queda, barreira, fundo do mar
Estrada de pedras, pesado portão
... dois leões
O mormaço petrificado
A porta fechada
Bater? A intenção derrete nos dedos
A esteira vazia no canto da sala
A televisão ligada – a viagem de amanhã
Eu não vou chegar.
Não há tempo, só mormaço.

Inserida por karolinenogueira

A notícia da partida da vovó que vendia sacolés pelo portão da casa verde no Sana desceu amarga. Como eram gostosos os sacolés vendidos por aquelas mãos. Podiam não ser lá muito higiênicos, isso é verdade, mas que eram gostosos eram. Aliás, essa questão de higiene, àquela época, não era muito levada em conta. Não que isso fosse coisa do século passado, quando ainda não se sabia muito sobre vírus e micróbios. Não. Mas também fiz uma pesquisa e vi que sacolés eram vendidos na década de 20, e, já então, as autoridades sanitárias faziam exigências que ninguém cumpria, como hoje. Daí, aquela gente imunda e encharcada com a água que lhes descia pelo corpo proveniente do degelo mal contido nas sorveteiras que equilibravam os isopores carregados de sacolés na cabeça. Mas, gula sempre foi gula. Voltando aquela senhora do Sana: os dedos que tocavam o dinheiro transportado por uma bolsa de coro que andava com ela eram os mesmos dedos que apanhavam pra mim dois guardanapos, que eu sempre pedia. Era daquela mesma bolsinha onde guardava o dinheiro que puxava os guardanapos. Me limpava como um pinto no lixo após degustar sempre a dobradinha: "um de coco e um de baunilha vó". Era o sacolé gostoso que compensava depois daquela manhã inteira torrando no sol na cachoeira. E o mais engraçado é que era tão bom, que até engolir pedacinhos de plástico mordendo o sacolé a gente engolia. Aquela casinha verde fica logo atrás da pracinha, do coreto. Quando ela abria a porta, dava pra ver lá dentro uma forma cilíndrica, de zinco, onde ela acondicionava todos os sacolés. Em torno desse cilindro, gelo picado e sal grosso com um pouco de serragem. Eu perguntei preocupado com a cor avermelhada da serragem. Coroando isso tudo, uma espécie de rodilha de pano, sempre suja, protegendo a tampa, impedindo o ataque de insetos durante a madrugada. A última vez que estive com a vovó do sacolé no Sana, custava R$ 2. Funcionava todo dia até às 18h, mas nas noites quentes de verão era comum ver-se à porta da casa aquela senhora se abanando com uma folha de bananeira estendendo mais um pouco o horário das vendas pra nossa alegria e dos colegas no camping, que nem esperavam que fossemos lembrar deles, de tão bom que o sacolé era. Uma vez, no desespero, bati palmas em seu portão 1 hora da manhã, bêbado, pra pedir sacolé. Tomei um esporro da vovó, mas pergunta se ela deixou de me atender e, depois do esporro, lembro que passou docemente a mão em minha testa e avisou que amanhã estaria mais cedo vendendo os sacolés. Os sabores eram: laranja, abacate, manga, caju e, nos últimos anos, começou a ter de chocolate, além do tradicional coco e baunilha. Mas, nenhuma delas, superava o coco-baunilha, que eu ia degustando ao mesmo tempo. Que me perdoem a propaganda, mas hoje, com todo progresso e processos modernos de fabricação mecânica, como toda e relativa duvidosa higiene no fabrico, o sacolé da minha vó do Sana continua insuperável. Os picolés de hoje, ridículos até no nome, as conchas novas que têm dado forma empírica aos sorvetes, não irão conseguir nunca matar a saudade que comecei a sentir a partir deste momento, quando recebi a notícia. Não sei se exagero ao afirmar que os sacolés do meu tempo, até os extravagantes e alcoólicos que começaram a pegar moda nos blocos de carnaval, nunca serão mais gelados do que aqueles sacolés de coco-baunilha. Faltarão neles agora, eternamente, o perfume delicioso de sabonete que vinha daquela senhora. Faltarão neles, inclusive, a poesia do pedido batendo palmas no portão, e do sorriso carinhoso e aconchegante na entrega. Siga seu caminho vovó. Novos sabores chegaram pra senhora. Delicie-se.

Inserida por AlessandroLoBianco

Porta aberta

A porta está aberta
O portão destravado
Sobre a cerca um jardim
Vivo a cultivar

Margaridas, Cravos e Hortênsias
A cima da porta e janela
Se estende a perfumada sombra
Do Jasmim dos poetas
Florescendo a esperar

A porta está aberta
Os olhos estão brilhantes
A boca adocicada
O desejo ansioso
Pelo tocar

A fragrância é de amor
Em noite de Luar
É latente, viçoso
Feito as flores do lugar

Inserida por Kawlima

Liberdade

Abra o portão saia da sua casa agora
Grite liberdade do lado de fora
Mobilize a multidão
Organize um mutirão
Espalhe cartazes pela cidade
Saia com spray na mão
Escreva nos muros sem autorização
És livre! Isso é liberdade de expressão
Sem algema, grade ou prisão
Sem opressor, sem opressão
É você quem assina sua própria carta de alforria
Mal contém tanta euforia
É o povo no controle com a chave na mão
Autonomia!
Diria que só preciso do que quero precisar
E por um segundo posso imaginar um lugar
Uma conquista maior, por um mundo melhor
É como dar linha na pipa, deixar ela voar
Descobrir que pra ser livre é preciso libertar

Livre como um poema
Leve como uma pena
Leve consigo apenas o necessário pra missão
Assim começa a revolução

Penso e dispenso o indispensável
Pois sempre penso no impensável
E acredito no inconcebível
Escrevo poesia com tinta indelével
Utilizo as ferramentas disponíveis
Voo livre, passeio por diferentes níveis
Absorvendo conhecimento as grades tornam-se solúveis
E as descobertas incontáveis
O mundo fica pequeno
E os passos largos em qualquer terreno
Conhecer sua história e prosseguir fazendo história
Dou asas a imaginação
Libertário por culpa da situação
Nada me segura com essa gama de cores na mão

Livre como um poema
Leve como uma pena
Leve consigo apenas o necessário pra missão
Assim começa a revolução

Inserida por ConteudoParalelo

Anota minha placa que minha rima passou a mil!
Tão rápido que seu radar nem viu!
Sai no portão da sua casa,
Mandei um bilhete pelo pombo correio, sem asas!
Mais rápido que a luz,
Se tiver curiosidade, enfia a cabeça no buraco negro, avestruz,
E vê se sua massa cefálica
Ainda guarda algum preconceito com a Africa.
Switch case:
- Caso exista: Corte os P - U - L - S - O -S
- Caso não:
Segue seu caminho de evolução!
Não temos opção,
O continente ainda está em S.O.S!
O povo ainda padece.

Inserida por AldoTeixeira

Sonho de todos os cachorros... que alguém esqueça o portao aberto para ele fugir... É o maior momento de felicidade dele!

Inserida por miromorais

A Ignorância é um Portão Alto
Para um mundo
De estreiteza
Infinita

Inserida por NiravaGulaboBeth

Hoje em dia é assim, colega é do portão pra fora. Família é pai, mãe, e olhe lá. Seus objetivos por mais simples que sejam, só devem ser compartilhados com Deus. Você pode não ter nada, mas sempre será alvo de inveja. O olho grande tá aí, um querendo engolir o outro e os que sobram são poucos, porém puros e verdadeiros!

Inserida por danielleolivercampos

Sou seu fã - Alan Maiccon

Saiu no portão na hora de sair
Olho de longe pra não me ver aqui
E sou seu fã aquele que espera a hora de voltar
Sem saber se volta
E si demora vou até o ponto ti esperar

Pra te dizer que te vejo sempre mais nunca me viu
E si me perguntar o porque
Eu falo que quero você
Quero você
E dessa vez não vai adiantar me dizer que vai pensar
Pois si me disser eu vou te beijar e dizer que sou seu fã
2x

Que sou seu fã
Declarado de carteirinha
Se marca pego camarote só pra te ver dançar e se preparar para a hora que sair

Só pra te dizer
Que sou seu fã
E quero você

Eu só quero te dizer
Que sou seu fã
E quero você

E si me perguntar o porque
Eu falo que quero você
Quero você
E dessa vez não vai adiantar me dizer que vai pensar
Pois si me disser eu vou te beijar e dizer que sou seu fã
Que sou seu fã

Inserida por alanmaiccon

"O vento sempre bate aqui no meu portão. Sera sempre o mesmo vento que me traz a canção ? De escrever em pensamento aonde eu não posso ir , de tentar o devaneios que estão a surgir."

Inserida por Intersemiose_Lyrics

Tem saudade que não cabe na espera,
Que não cabe na janela,
Nem ao menos no portão.
Tem saudade que não cabe mais no peito,
E por não caber nos olhos,
Escorreu até o chão.
Tem saudade que não cabe na partida,
Não cabe na despedida,
Nunca coube em um adeus.
Pois, saudade
Cabe mesmo é num abraço
Que quando dado bem forte
Aperta pra aliviar.

Inserida por PriscillaCavalcante

A crença é um portão fechado para o conhecimento.

Inserida por walaguia

Voltando pra casa

Eu nasci lá em Curitiba,
lá pras bandas do Portão,
desde piá me acostumei
ao bom churrasco e ao chimarrão,
é que eu sou curitibano,
eu conheço a gralha azul,
sou do tempo dos pinheiros,
sou do alto Iguaçu.
Eu saí de Curitiba,
eu deixei meu Paraná,
eu deixei a minha gente
vim parar neste lugar.
Onde está a minha gaita,
onde está meu vanerão,
não aguento de saudade,
vou voltar pro meu rincão,
vou voltar pra Curitiba,
vou rever minha guria,
não aguento este calor
pois eu sou da terra fria,
vou correndo, vou agora,
não da mais pra segurar,
tô levando bomba e cuia,
também água pra esquentar.
Quando eu chegar em casa
a polaca eu vou beijar,
vou levar a piazada
pro passeio pra brincar,
vou-me embora eu já vou saindo,
mande alguém pra me esperar,
vou voltar pra Curitiba
com a geada eu vou chegar.

Inserida por felipemoraes92

SENTADO NO PORTÃO

Sentado no meu portão que eu dava vida aos meus sonhos, mesmo que fosse em pedaços de papel. Meus desenhos transfiguravam alegria, gostava de ver como as pessoas sorriam e como celebravam a vida, tudo eu passava para meu caderninho delineando cada momento, cada gesto, cada cumprimento, cada sorriso, todos, sentado no meu portão, eu os via.

Tinha o padeiro que todo dia, pontualmente, de manhãzinha passava com sua buzina vendendo pães quentinhos, cantando sempre com tamanha disposição. Duas senhoras conversando enquanto faziam suas caminhadas matinais. As crianças que corriam para pegar o ônibus-escolar. O carteiro que sempre vinha em sua bicicleta assobiando. Nos finais de semana ver todos brincando na pracinha logo em frente. Cada data comemorativa também podia ver todos sorrindo, não perdia nenhum detalhe sentado no meu portão.

Até criava historinhas entre eles, sempre com aventuras, risadas e até romances. Era fascinante quando eu desenhava, e sonhava com tanta alegria, mesmo que ainda muito jovem, mas queria ser feliz igual a eles. Sei que cada desenho e cada historinha me fariam buscar meus sonhos, e mesmo que sendo um pequeno hobby nunca deixei de desenhar a alegria das pessoas.

Mas nunca vou esquecer-me de uma manhã de sol, que não era como as outras, já podia perceber que seria uma manhã diferente. Ao sentar no meu portão, e contemplar a rua me deparei com aqueles cabelos morenos tão lindos, aquela pele branca tão macia, aquele cheiro de rosas tão suave e aquele vestido aveludado balançando ao vento. Ela já havia passado por mim quando me sentava no degrau do portão, mas não deixei de contemplá-la, desejei para que ela se virasse para poder ver seu rosto, mas ela não virou. “Como seria a cor de seus olhos?”, “Como seria o seu sorriso?”. Antes o que era um passatempo, virou uma obsessão.

Mesmo que eu sentasse minha vida toda esperando ela passar de novo, não sei se seria em vão, quem é esta que tanto me impressionou, tamanha beleza que me encantou? Dias, semanas e meses se passaram, tantos rostos desenhei para aquele corpo, mas nenhum que fizesse me dar por satisfeito em saber que seria o dela, aquele lindo rosto.

Ainda sento no mesmo portão esperando a mesma sensação, uma linda manhã de sol e toda sua beleza passarem por mim outra vez e ver seu rosto ir de encontro aos meus olhos. Lembrarei para sempre daquela manhã olhando todos os desenhos que fiz, esperando ela passar...

Inserida por douglasfaria37

Cinza Promessa

Em um dia cinza estarei no teu portão
Não será um dia triste, prometo
Quero teu corpo junto ao meu quando a chuva cair
Quero que a chuva lave nossas almas
e que leve com ela tudo que um dia nos fez mau
Quero que ouça minhas sinceras palavras
Quero teu cheiro
Quero te olhar, te sentir
Quero tua boca quente, um café,
nossos pés por baixo da mesa
Eu quero nós, como um só novamente
Mais que tudo, quero o teu perdão
e a partir desse dia que você seja só meu
como sempre deveria ter sido
E que todos os dias, independente das cores
que nós estejamos juntos.

Inserida por OscarA

LEMBRA DO PRIMEIRO PORTÃO? SUA PRIMEIRA TRAVESSIA?Qual o primeiro presente ou fato fez com que seu delicado e restrito conforto fosse ampliado? Quando seu olhar percebeu o mundo?

Uma bicicleta, um patins, um skate ou um belo livro. Um conselho. Uma comida. Um exemplo de vida. Um cheiro ou sabor. Momentos lindos e fascinantes. Pronto!!! Emergiu. Como algo fermentando. Está ali instalada sua vontade pelo novo. Curiosidade, impaciência e ânsia para ver o que não sabe.

Nossos primeiros passos. Os quais, sem saber, definem as primeiras percepções de liberdade. Sentir o prazer do novo misturado com o medo. Hum... Descrevo como a essência percebida em um novo perfume. Marcante. Um novo sentir que armazena uma lembrança sensorial impactante.

Desejo. Aprender, correr, trilhar e buscar esse novo mundo tão diferente.

AQUELE MUNDO DEPOIS DO PORTÃO.

Tudo o que havia dentro do portão era conhecido, confortável e estranhamente suportável. Esquisito, confuso, com pessoas que nos amam e protegem. Essas mesmas que liberam suas frustrações, sem perceber. Educando, criando e formando nossas defesas e traumas.

Geralmente há uma lado dessa evolução que é ofertada com certa proteção e mimos em geral. Já o outro lado posiciona os efeitos das responsabilidades das ações. Mais rígidas. Um pouco menos amável. A qual apresenta postura do não.

Exemplificando, se soubesse que eu iria fazer errado, gerando pequenos machucados ou sustos, alertava. Porém, deixava acontecer e depois sempre havia aquelas frases. Clássicas. Eu avisei. Engole o choro. Chora de verdade porque escolheu errado mesmo. O outro lado evitaria, por dó, e deixaria passar sem certos aprendizados. Materno ou paterno variando de acordo com cada história. Você lembrou-se da sua?

Essa mistura de valores educa, cria e indica nosso referencial e opção de escolhas. Criamos consciência da existência de um outro lado. O básico para novos passos e reações.

Nessa fase existe muita magia! Acabamos por ter uma força imaginária abrupta. Lúdica, que impulsiona nossas emoções e criatividades. Abrem-se então o leque de variedades dos estímulos....

É chegada à tão esperada hora. ATRAVESSAR AO PORTÃO. Não há mais como evitar.



Observando, estudando, analisando, como será essa travessia. Como travessar? Porque atravessar? Não é melhor ficar aqui? Estou preparada para aproveitar essa nova fase? Já aproveitei tudo do lado de cá? Eu vou poder voltar? Existe essa opção do livre arbítrio após uma posição tomada?

Inevitavelmente abrimos o portão e trilhamos. Vencendo ou não. Percorremos!!!

Em muitas histórias esses portões são pulados, quebrados ou encalhados. Cada qual sabe sua travessia ou peso do portão.

Observando hoje com tantas primaveras já vividas. Quantos e quantos portões já passaram. E como foi essa posição adotada perante novas buscas. Todo aprendizado foi aplicado ou aprimorado para o bem? Quais ferramentas e estratégias adquiridas utiliza hoje em dia?

O limiar fixado em nossa zona de conforto e acomodação nos bloqueia nos novos portões ou padrões?

Aprender e viver o que cada fase nos reserva respeitando seu tempo. Ou fugimos correndo em busca de outros portões.

Não há como saber. Mas é necessário pensar! Avaliar. Trazer memórias sensitivas, sem bloqueios, e analisar como foi forte e infalível as primeiras travessias.

Certamente isso trará um momento diferente em nosso dia a dia. Com sorte um belo sorriso ou um choro involuntário. Até mesmo repulsa ou nada. Resgate os conhecimentos que bloqueamos pela correria do dia a dia. Abuse de sua bagagem e primaveras. Explore suas lembranças.

Somos uma fonte imensurável de oportunidades e magias. É só procurar. Explorar, inovar e ter coragem em atravessar.

Felicidades nas descobertas sempre !!!

Inserida por PatriciaUlmann

Crônica do Dia

A pessoa quase derruba o meu portão, fui ver "que palhaçada era essa", ao chegar lá, ela me perguntou: "Pq o portão tá fechado?". Eu juro que nunca tinha visto essa pessoa na vida. Então eu respondi: "Pq não deixamos aberto!". Ela me encarou, e eu continuei: "É que está muito perigoso por aqui, então a gente deixa fechado, - e pq cargas d'águas eu estava respondendo isso a uma pessoa desconhecida que quase derrubou meu portão?!-. Mas no fim, ela só queria falar com a minha vizinha... que não se encontrava. Saiu sem se despedir, sem me agradecer.

Inserida por dualys

Ouço o barulho do portão batendo, e logo depois ouço a porta abrindo, corro pra ver se é você chegando depois de um dia longo de trabalho, mas não era você chegando e sim coisas da minha cabeça. Hoje foi mais um dia que acordei sem um bom-dia seu, não soube do seu dia e nem ouvi sua voz me desejando uma boa noite. Hoje foi mais um dia que senti meu coração apertado, e só de lembrar da minha vida eu lembro de você. Hoje foi mais um dia que eu me olhei do espelho e uma lágrima caiu do meu rosto, porque há semelhanças suas demais em mim. Hoje eu tive que amadurecer mais um pouco, porque tá sendo muito dificil sem você aqui, e talvez você tenha me criado pra isso, sabendo que se eu me espelhasse em você eu seria forte pra aguentar qualquer coisa. Hoje eu queria deitar minha cabeça no travesseiro sabendo que você esta bem, e que estaria voltando pra casa para me dar um beijo de boa noite, e quando acordasse teria você do meu lado outra vez.
Você me fez pensar que o dia mais feliz da minha vida fosse aquele que eu ganhei a boneca dos meus sonhos, ou aquele que você me ensinou a dirigir. E desde sempre eu sei que você tentou de tudo para tirar um sorriso meu e me ver feliz, mas garanto que o dia mais feliz da minha vida seria o dia que eu te abraçaria outra vez.

Inserida por alaianemotta