Poeta
A alma, o corpo e a mente do poeta
Que, em sua inspiração, se rende
Ao divino, à vida, à bênção completa.
A sua arte é como uma dádiva
Uma missão que ele recebeu
E com ela, cria a alma viva.
Oh, Poesia, tu és o véu que esconde
A dor, o amor e o mais profundo
Tu és o fio que liga o mundo
O mais belo e profundo abismo
Onde realidade se confunde
És a beleza que transcende
O poeta é um sonhador solitário,
Que busca nas palavras o sentido
da existência,
E com seus versos, ilumina
a escuridão do seu diário,
E transforma a dor em poesia,
com excelência.
Seus versos são como pássaros livres,
Que voam pelos céus da imaginação,
Eles nos fazem viajar por lugares intransitáveis.
E nos ajudam a encontrar
nossa própria essência,
sem limitação.
A poesia é um refúgio de
almas cansadas,
Aquece o coração de quem sofre,
E não há nada tão belo quanto ela,
Que nos tira a angústia,
e a alma nos descobre.
Por isso, meu caro amigo poeta,
Nunca morra, pois suas
palavras são eternas,
E mesmo quando a morte lhe chegar,
Sua poesia continuará na mente
de quem ama as letras.
O POETA MARGINAL
Nada é por acaso:
Música, poesia,
teoria literária.
Por acaso:
será pecado
ser poeta marginal?
A NINFA DO CAFÉ DAS SEIS
O poeta tardio
Cruzou o boulevard Champs Élysées
Despido de seu modernismo
Naufragou no espírito amargo de Baudelaire.
De repente encantou-se com o pintor
Figura arquetípica
Perdido no halo do tempo.
Tempo sombrio
Tempo esquecido nas garagens subterrâneas
Dos velhos shopping centers.
No silêncio pós moderno
O poeta tardio
Contemplou a cidade de concreto.
Perdido na selva de pedra metropolitana
O poeta triste
Despido de qualquer rima
Vomitou versos tristes
E adormeceu nos braços da ninfa.
O POETA DA PRAÇA DO FERREIRA
Em seu escritório instalado na Praça do Ferreira
O velho poeta ri do tempo
Tempo de delírio
Punhal que corta a carne branca
Da amada morta.
Vestido com seu paletó surrado
O velho filósofo
Com seu riso canalha
Caminha impune
Ao encontro de Dante
Ao meio-dia adormece em seus versos profanos
No final da tarde goza no céu infinito
A noite padece no inferno astral.
O velho dândi repousa no inferno de Dante
Alimenta-se do poema
Que se cala
No instante em que fala.
Absorve a tristeza
E o tempo perdido
Punhal traído
Corpo que padece
E por vezes entorpece os passos
E adormece nos bancos da praça.
AO POETA FRANCISCO CARVALHO
Meu poeta Francisco Carvalho
Em memória da poesia
Celebro o dia
Com o poema das mãos vazias
Poema dialético
Poema sem metafísica.
Que assim seja o poema:
O enigma da vida
Algo a decifrar
Palavras que transcendem.
Qual a metáfora do tempo?
O ritmo da canção do vento
A rima da eternidade...
O mundo é a barca dos sentidos
Conduzida pelo anjo cego
Na cegueira do tempo
Guarda no bolso
Os segredos do Universo.
Na viagem do tempo
Centauros urbanos mudam de cor
Como as palavras que mudam de cor
Qual é então, a cor do amor?
Meu velho poeta
Quem pintou os mortos de azuis?
Dizem que foi o Senhor do Dia
O Dom Quixote atrapalhado
O homem da máquina de escrever
Aquele que tem o poder da palavra
Aquele que esqueceu os sapatos
Na escada do paraíso
O poeta da eternidade.
HORÁCIO DÍDIMO
Com seu tijolo de barro
O poeta riscou o chão
E escreveu a palavra amor.
Palavra bonita.
Palavra que muda de cor.
No céu azul
Encontrou a estrela azul.
A estrela da vida inteira.
E pintou de azul
O chão dos astronautas.
Depois da chuva
O afinador de palavras
De palavra a palavra
Viajou em sua nave de prata
Pelo céu infinito.
O poeta não precisa de barco para navegar
Do mar para mergulhar
Da luz para ver a claridade
Do amor para ter um par
Dos braços para um abraço
Da boca para beijar
O poeta é candura no olhar
Um presságio de amor eterno
Um mágico sem cartola
Alegria sem folia
Choro sem lágrimas
Seja de noite ou de dia...
A poesia é a revelação de um sentimento que o poeta acredita ser interior e pessoal, mas que o leitor reconhece como seu próprio.
O poeta não teme a morte, não porque acredita na fantasia dos heróis, mas porque a morte constantemente visita seus pensamentos e é, assim, uma imagem de um diálogo sereno.
POEMINHA DE AMOR
Não julgues a inspiração
Do singelo poeta,
Aceita os versos de amor
Que falam o que a boca
Lhe nega.
Oh, dor! Como é triste o amor, poeta!
Nosso coração, pulsando forte, em vão
Busca alguém a quem possamos cantar
Mas, no fim, amor e poesia não se dão
Somos poetas, fadados à solidão
Buscamos em vão, um sorriso apaixonado
Em cada amor, há sempre desilusão
E, como sábio, desiste do ser amado
Oh, sapiência! Pois sabemos nós
Que para o poeta, amar é um martírio
O amor é um sentimento só para tolos
Não temos tempo para distração
Feitos para para o fogo-eternidade
Julgados insensíveis sem coração
Eu não sou poeta, muito menos compositor, mas foi exatamente no mês de Setembro que a avistei meu grande amor, ainda existem aqueles que não acreditam em amor à primeira vista, mas porque nunca teve em sua vista o verdadeiro amor, há quem diga que isso é a força do destino, mas eu te digo uma coisa menino, o destino não tem a força de quem nos uniu, muito menos que nos atraiu, nada é mais perfeito que os planos de nosso senhor que nos uniu em um propósito cheio de amor.
Eu sou poeta e sofro de amor.. mas poetas precisam ser assim... os melhores escritos transbordam quando não estamos bem...transpirar poesia é por pra fora o que sentimos..
Alma de poeta
Escrevo o que sinto
Sem medo nem pudor
Coloco meus sentimentos
Sem medo de esconder
Meus sentimentos são inegociáveis..
Mostro sem máscara
Minha alma é transparente
Não tenho como esconder
Não quero me exibir
Apenas ajudar..
Mostrar que vale a pena acreditar
no amor
existe no mundo alguém que sinta o mesmo que você e não se envergonhar disso
Tenho muito amor para dar mas também gosto de receber...
O que se passa na minha alma..
Nunca será escondido...
Talvez seja por isso que não acredita em mim...
Mas o que eu posso fazer?
Essa é minha meta
Mostrar sempre minha alma
de poeta
SALVADOR - BAHIA - BRASIL
A terra do turista, do poeta do carnaval, a terra dos amores em céu aberto
dos amantes da boemia,
a terra dos faraós, do elevador
do senhor do Bonfim,
Aqui foi parido o Brasil Pela Baia de todos os Santos em Águas de março, cortada por morro em beira mar,
Terra do índio, do branco, do preto de todas as religiões e canções, quem aqui nasceu é soteropolitano, baiano da Gema, brasileiro do nativo.