Poesias sobre Velhice
Um desejo para os idosos
Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones quando minhas forças falharem. -
Salmo 71: 9
Escritura de hoje : Salmo 71: 9-18
“Como uma vela branca em um lugar sagrado, assim é a beleza de um rosto envelhecido.” Esta linha de um poema de Joseph Campbell se aplica a pessoas que serviram ao Senhor por toda a vida e ainda estão dando frutos na velhice.
Por trás do rosto envelhecido de um cristão de longa data, há memórias de família e amigos. As rugas representam momentos de oração fervorosos, carinho e décadas de trabalho útil. A beleza não é mais o encanto superficial da juventude, mas a beleza antiga de uma vida bem vivida.
Minha esposa ministra a algumas pessoas idosas bonitas como enfermeira em uma casa de repouso. São pessoas especiais, como o homem que lhe fornece um boletim meteorológico todas as noites em que trabalha e as mulheres que continuam a servir a Deus como guerreiras de oração.
Mas os idosos nem sempre são apreciados. Pessoas sem escrúpulos os forçam a viver em condições miseráveis. Um político disse que eles deveriam "morrer e sair do caminho". Outros sugerem que eles são um fardo desnecessário. Como cristãos, devemos resistir a essa tendência e trabalhar para revertê-la. Muitas dessas pessoas preciosas se sentem rejeitadas e abandonadas.
Vamos cuidar dos idosos e amá-los em nome de Jesus. Deus pode nos usar para incentivar aqueles que oram: "Não me rejeites no tempo da velhice".
Refletir e orar
Os santos mais velhos que confiam na Palavra de Deus
trilharam os caminhos que você seguirá;
Eles travaram as batalhas que você travará -
há verdade e sabedoria na conversa deles. —Branon
A bondade para com os idosos ilumina seus anos ao pôr do sol. Dave Branon
Vc pode ter tudo ser o mais rico o mais forte e inteligente.
Mas... na velhice tudo o que mais vai querer ter é SAUDE.
Viva Vida 👏 😃 💫🔥
E que te chegando a velhice, eu desejo que se possas ver em teu rosto não as marcas da dor que te fizeram rugas,
mas sim a paz que ilustrou teus dias.
Estórias-XIV… acordos da velhice…
Por tão feliz ser, quem a tal chegar;
Devido a um brindar da longevidade;
Só tem que se precatar, com a idade;
Não vá, ela por não acordo; amostrar!
O que todos temos, de tão bonito;
Escondido em baixo da vestimenta;
Ou seja: a em nós cá tida, ferramenta;
De alimentar, e fazer; nosso dito!
Por tal, façamos em nós, bom acordo;
Como o que aqui tal fez este casal;
E evitemos, cair nesta; vista imagem!...
Que apanha, quer a magro, ou mesmo a gordo;
Que tenha a sorte de chegar a tal;
Par tal tão se encontrar, em nossa aragem.
(nota ver imagem , na minha página do Facebook)
Com acordo feito;
SEXAGENÁRIO
Velhice. Um novo horizonte num outro amanhecer
Lúrida, o vigor sem luz, roto e frágil; o pensamento
No ontem, a tremer, e o olhar revoando pelo vento
Cambaleando na encosta do tempo, e ali a descer...
Passa. Passando. Sucessivo, um novo sentimento
Que sombreia a fronte, o eu e o querer nesse ter
Sentir, ser, afinal, ainda no roteiro do poder viver
Amparando os passos, desamparados, sofrimento
E neste encanecido silêncio, a cada passo a ilusão
Volta, evocando o sentido do velho terno coração
Deixando a saudade solta pela lenta madrugada
E cochila o olhar: e o olhar alucinado, tão calado
Cabeceia nos segundos empoeirados do cerrado
Incomodado, tal um leão em uma furna apertada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/06/2020, 09’33” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiano
A vida nos dar de presente três ciclos:
Infância, Juventude, Maturidade.
A velhice, é a cartilha com a síntesedos três.
Um dia você irá se olhar no espelho e ver que o tempo passou, a velhice chegou e a lembrança ficou.
Lailison Douglas.
Velhos tempos
Ainda darão frutos na velhice; eles serão frescos e florescentes. -
Salmo 92:14
Escritura de hoje : Salmo 92: 1-15
Quão impressionantes são as últimas linhas que David Livingstone (1813-1873) escreveu na noite em que morreu! Seus filhos descobriram que o famoso missionário morreu de joelhos ao lado de sua cama, na postura de oração. Ele escrevera estas palavras: “Meu Jesus, meu rei, minha vida, meu tudo; a Ti novamente me dedico. ”Para Livingstone, todo dia era outro dia para servir e crescer.
Nós tendemos a perder o coração à medida que envelhecemos. Nossa força física diminui; nossa saúde se deteriora; nossa memória fica nublada. Mas não precisamos nos desesperar. Todo dia pode ser um novo começo para a "boa velhice". Envelhecer pode significar amadurecer, crescer em graça e fecundidade, ficando mais doce com o passar dos dias - mais suave, menos crítico dos outros, menos impaciente com as atitudes dos mais jovens geração.
O esgotamento dos anos pode ser amplamente atingido pela fonte da graça de Deus que flui por dentro. Podemos continuar a crescer e ser espiritualmente produtivos à medida que envelhecemos. O pastor FB Meyer (1847-1929) disse: “As últimas roldanas que caem sob a foice podem ser as mais pesadas; a largura da tua faixa pode ser a maior quando você se voltar para casa. ”
Envelhecer pode significar crescer, amadurecer, ministrar, se aventurar - aproveitar a vida até o fim de nossos dias.
Refletir e orar
Enquanto o sol está se pondo em sua vida, que
seus raios dourados revelem
qualidades divinas de fé e amor
Os anos se tornaram tão reais. -D. De Haan
A velhice não é um tempo para costear, mas para escalar! David H. Roper
velhice
a hora que o tempo tem
com tanta pressa se vai
disparou, e nela contém
um suspiro que desvai
o prazo que ainda resta
nada sei, e pouco abstrai
então, nesta tal aresta
não adianta ser samurai
antes que finde a festa
uai! E vire o que seria
orquestre a tua seresta
e viva cada verso da poesia
antes que se torne indigesta
pois não terás está cortesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Maturidade não é sinônimo
de velhice e de chatice;
maturidade é sinônimo
de experiência e sabedoria.
À velhice, para onde tod@s nós; @s “sortud@s”, caminhamos!…
A ti, que de tanto viver, já vens;
Nessa pobre carcaça, para o pó;
Jamais te esqueças da sorte que tens;
No este verso estares a ler, tão só!
Jamais te esqueças, tal agradecer;
A quem quiseres, por tão longa vida;
Te ter Doado, aquando o teu nascer;
No Decidir, tua certa partida!
Porque coitado do pobre agarrado;
À carcaça, que vai, pra onde bem sabe;
Quem se esquecer, do tal agradecer!...
Quando de cá, tiver que ser julgado;
Do semear, que só a cada um cabe;
Por ser tal semear, que irá colher.
Porque do destino marcado, só acredito na hora da partida, [uma vez que o restante, é por livre arbítrio, decido por cada um] digo: Quanto maior viver, maior semear, logo; maior colher!
como ventania desajeitada
rama brotada
ilusão encantada…
vivo eu a velhice
no silêncio, meninice
sem crendice...
apenas vivendo
pouco querendo
ou tendo...
afinal, a vida
de uma orquídea, adiante
bela e breve,
a cada instante...
é diverso...
assim vou, vibrante
[…]disperso
eterno poeta errante...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020 – Triângulo Mineiro
CRENDICE
Quem me disse fui eu...
Achava que jamais iria envelhecer
Mas a gente reconhece a velhice
Na esquisitice de ver a mãe da gente morrer
E continuar a viver em nós.
Às vezes acho que quem se conforma com a velhice não teve uma vida cheia de muitas conquistas, algumas decepções e grandes aventuras.
Abrir mão disso tudo não é fácil!
Já de Agora -
E já de agora
fico pensando no
tempo da velhice — na
amargura de quando eu for
um corpo frágil e lento,
uma mente lenta e frágil,
cheia de mágoas e
amarguras eternas.
A vida será, então,
um inferno,
sejá não
o é.
Tributo à velhice
Se olho não vejo
até percebo
uma senhora arrastando em sua sacola
um monte de Desejo.
Viveu para todos e assim foi que morreu
vivendo no corpo, sim
mas em seus sonhos desvaneceu.
Quem é você que a vendo passar, pensa:
"senhora de semblante triste, nem sua
família a deve aguentar"!
Família? Qual? Aquela que só vê-la no Natal?
Não! Acho que não!
Por trás de tantas rugas têm histórias
que você não poderia escutar
Escutar com os ouvidos sim,
mas não com o coração
Vejo histórias acabando assim todos os dias,
e o pior, de solidão.
Canção Musicada Pra Velhice
Dizes-te tempo, entretanto
Em ti andejando, cada dia
Mais e tais, mais um canto
Mais algo, e mais ousadia
E a cada novo ano, passa
Indo a carcaça abarrotada
Aparência baça, com graça
Peleja, e generosa morada
Cada passo, renovo, brilho
A vida num prélio deveras
A juventude um trocadilho
E o desejo das primaveras
Sigo da vida a doce poesia
Se ventura eu fosse poeta
Dele apanharia mais magia
Velho, mas de alma repleta
Cada fio do cabelo já prata
E a saudade no peito forte
No olhar luz, a sina pacata
E, que o coração se importe
Porém, antes, porém, sorte
Caro tempo, aqui me esforço
É bem que se vai pra morte
Mas, que seja sem remorso...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 15’40” – Araguari, MG
Não te demores...
Logo o cansaço chega...
a velhice chega...
E o conforto da zona de conforto não me permitirá seguir contigo. Não por insegurança, mas por mero comodismo. Por isso, não te demores.
Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança
Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.
Na velhice descobri que minha vida foi banal.
O tempo passou e amei muitas mulheres... e ao me abraçar perguntavam-me se ia me lembrar delas.
Do fundo do coração achei que sim!
Mas a única de que nunca me esqueci,
Foi a que nunca perguntou ', Tatiana'