Poesias sobre palavras

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Dar suporte a uma mesa velha carcomida de cupins sem sobre ela colocar qualquer peso para não ver tudo ir ao chão.
Suportar sua inutilidade e ruína, porque nela cabe algum resquício de saudade ou valor nutrido pelo tempo.
Família, relacionamento e vida.
Tudo é o valor que lhe damos.
Amar que é suportar.

Inserida por brunoescritor01

Assim é Deus


Da mesma forma que o vento sopra
Sobre seu rosto e você não o enxerga
Mais sabe que existe.
ASSIM É DEUS.

Inserida por GABRIELBRANDAO

Comentário sobre a sociedade:

Tenho pena da sociedade atual, para qualquer um o que a cultura dessa época faz com os jovens é extremamente normal..... Mais para uma pessoa que observa em ângulo diferente ver as coisas acontecerem e ver tambem no que essas mesmas coisas vão levar a humanidade é uma experiência muito sofrida, e o mais ruim é que não há quaisquer ação que possa ser feita para mudar essa situação, pois a midia já lapdou o pensamento das pessoas e a cada dia coloca mais e mais informações impróprias.
Tenho dó dos que irão colonizar esse planeta daqui há uns 30 anos ou menos.
Somos seres construido acho que para destruir e nada mais, sim a pessoas que possuem uma alma diferente e um pensamento correto, porem oque acontece a cada dia nesse planeta, sinceramente não tenho nem palavras para expressar, vamos dizer que seja uma civilização de animais agindo sem nenhum pensamento racional.

Inserida por GABRIELBRANDAO

Sobre o amor?
Haha ele é diferente!
Ambos os lados fornecem um ao outro confiança, afeto, segurança, cumplicidade entre outros.
E n importa o tempo ou circunstância
O q para todos seriam anos , para eles seriam dias.
Para o amor n existe pressa e muito menos anseio.
N Precisa ter tido algum tipo aproximação.
Quando é para ser, simplesmente acontece .
Quando se tem propósito com Deus , tudo vai para frente.
Em um relacionamento quando n se tem medidas iguais sobre o sentimento um pelo outro.
1 não é de Deus
2 não tente
3 não vai ser Feliz
4 continue procurando
5 quando enfim encontrar
6 vai notar o quanto é diferente
7 vai saber q o que Deus quer para vc, é muito melhor do q os seus planos e suas escolhas
8 espere, ore, consulte, confie
9 Deus nunca se atrasa, vc é quem n sabe esperar
10 a pressa é inimiga dá perfeição

Quando encontrar a pessoa certa, vai saber o pq de todas as outras tentativas não terem dado certo.

Inserida por GABRIELBRANDAO

Porq ouvir opiniões sobre pra onde ir se você tem o mapa? Assim é a religião, há um mapa universal, chamado Bíblia Sagrada que é nada mais, nada menos que a palavra de Deus, no entanto muitos possuem esse mapa em suas mãos e nem param para o olhar, o estudar e aprender o caminho certo, ao invés deixam-se levar por falsos mestres, pastores e religiosos que pegam um pequeno versículo ( caminho) e dele cria um atalho para suas cobiças, distorcendo totalmente a verdade e o evangelho que Jesus pregou que se chama amor. Esses falsos profetas, que são descritos na Bíblia, não possuem amor pelas almas, nem santidade, por isso dizem que Deus só quer o coração, assim muitos preferem ouvir opiniões do que seguir o caminho certo da Bíblia, pois ele é mais fácil, porém só existem dois caminhos, se você não está seguindo o primeiro caminho descrito no mapa, então só resta o segundo. Simples assim.

18/11/15

Inserida por GABRIELBRANDAO

JESUS FALOU PARA AMAR

Quando Jesus falou para amar,
Nunca foi sobre sexo ou se relacionar.
Foi sobre se importar
Estender a mão pro o outro se levantar.
É sobre aconselhar.
É pelo próximo orar.
O amor não é essa coisa colorida que todo mundo quer pintar.
Amor é corrigir e admoestar.
É abrir os olhos do pecador
É confessar.
Nunca foi sobre o prazer de com alguém se deitar.
Está acima de uma mera forma de reprodução.
Não é só um desejo do coração.
JESUS FALOU PARA AMAR
30/09/19

Inserida por GABRIELBRANDAO

⁠SETE DIAS


Sete dias é um bom tempo pra se refletir sobre muitas coisas que vamos decidir, para pensar nos caminhos queremos seguir e olhar para a realidade e ser capaz de aferir o que realmente deixamos ou não de sentir.

Sabe, a vida é essa engenharia complicada, que vai ter dias que não vamos saber de nada, outros em que a distância pra tristeza ou alegria é de uma resposta que precisa ser dada, mas uma direção de apenas uma via é difícil encontrar outra estrada.

Um adolescente ver o mundo diferente do que ver um jovem inteligente e também, assim igualmente o adulto claramente tem uma visão bem mais abrangente do que há mais na frente, mas o sábio nesse repente é o mais competente e mesmo sendo muito experiente o mais velho vai te dizer que faria muita coisa diferente.

Poucas coisas nessa vida podemos realmente escolher, pois até nossa vida ninguém pediu pra ter, no entanto estamos aqui e não queremos morrer, mas acredito que há um propósito a cada um ser que é ser muito feliz sem precisar explicar o porquê.

As coisas nessa vida que realmente possuem valor é a alegria de um novo dia que no horizonte despontou, é sorrir sem saber de onde ele se originou, é abraçar quem amamos, quem nos criou e é encontrar na nossa vida um grande amor.
02/07/2020

Inserida por GABRIELBRANDAO

⁠Eu desconheço uma casa construída sobre a Rocha que tenha caído com a tempestade, nunca vi também alguém que segue uma estrada torta chegar no fim da viagem, pois na vida há um padrão que importa e só chegam lá os que nele agem.

Vejo o futuro mudando com cada ação que faço, tem horas que fico me perguntando como seria agir no acaso, não se preocupar com o que minhas ações estão gerando a curto, médio e longo prazo.

Mas não ache que sou capaz de prever qualquer coisa sobre o futuro, sou só um jovem tentando ver alguma luz nesse mundo obscuro, afinal quem nunca quis entender o que vai acontecer além desse imenso muro? Ou o quanto o sentimento que envolve seu ser é de certa forma seguro? melhor deixar acontecer, deixar o rio do tempo percorrer seu próprio caminho pro futuro.
25/10/20

Inserida por GABRIELBRANDAO

noite

a sinfonia da noite
cai sobre o cerrado
a alma neste açoite
é retiro amordaçado
é silêncio em seresta
a solidão num gorjeado
e a quimera numa fresta
a noite cerrando o cerrado

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

que trova há de trovar o desamor?
é cru na crueldade, dor com rancor
é debruçar sobre o merecer
sem ver e sem querer ter
amor é aliança
é esperança
é razão
é sangrar-se em gratidão...

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE LUZ PÁLIDA

Pálida à luz da ofensiva tão sombria
Sobre a desfeita no peito reclinada
Como malícia na falta embalsamada
Grita lágrimas secas, ardidas e fria

No horizonte a luz poente desmaiada
Refletia o amor que na ilusão dormia
Era tal a ventura que ali se obstringia
Aflita, que pela afronta era embalada

Um desprezo que dia após outro dia
Me despia a alma, tão ferida e calada
Na dor se banhava e que nada alivia

Não gargalhe, ó cerrado, desta lufada
Se vim pela devoção, outras eu faria
Afeto, não tem distinção nem morada

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO

Sobre o meu poetar, como uma sina
Tal ave de rapina, pesa a monotonia
Despovoando os versos, na surdina
Ilustrando a poesia de turva predaria

Oh! Escrever no silêncio, e inquilina
A solidão, sem sonho e sem alegria
Sem uma idéia e sensação cristalina
Faz o tédio ao poeta sua companhia

Ah! Deixar de fantasiar este ensejo
O pensamento no vão, a alma fria
Se a luz está escura e assim velada

Como posso avivar o meu desejo?
Se dorme numa catedral tão vazia
E lá fora a vida está abandonada!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

REGRESSO

Irei! Que importe o engano? Desate deste nó
Sobre o dúbio está o ousado ensaio. Então!
Arda em chamas o medo, evole deste chão
Os teus segredos, uive as feras, sem ter dó

Vamos! Ignoto, um botão entreaberto, e só!
Regue este deserto com outra tua emoção
Leve tudo: felicidade, amor; infortúnio não!
Pois, o que for perdido, no tempo, vira pó...

Depois que o pecado ao mudo é revelado
Nada importa, todo regresso tem direção
Ah! E tu, má sorte, aí, fique do outro lado!

E se, a vida com seu crime não for ilusão
Redimido e sublime, não fique ultrajado
Errar, é falta, e não a perene contrição!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

“SPLEEN”

O céu do cerrado, hoje, amanheceu plúmbeo
Sobre o espírito meditabundo, só e chuvoso
E, ungido toda a reta do horizonte, nebuloso
O dia virou noite, e o meu fausto olhar, ateu

Neste temporal escuro tal calabouço lodoso
Onde a vontade quer encontrar o êxito seu
Espavorido, o acaso coloca asas de fariseu
Em um voo infeliz, tão enfado e impetuoso

A chuva a escorrer as traças da melancolia
Imita as aranhas tecendo sua espessa teia
No beiral do vazio, numa angústia sombria

O trovão dobra, de repente, e furibundo
E a alma encarcerada em lúgubre cadeia
Chora o verso, suspirando e gemebundo

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

EM UMA TARDE DE INVERNO

Inverno, em frente ao cerrado, frio singelo
Sobre a secura calada, e o céu, absorto.
Inverno... de esplendoroso ipê amarelo
Pintalgando, o cinza do árido vivo horto

Escancaro a janela, um devaneio, tão belo
Desta visão, de ilusão dum campo morto
Abre o vento, sopra, no horizonte paralelo
Num rodopio feiticeiro de um som corto

As folhas dos buritis em canto, um tranco
Nos flancos das queimadas, e floco branco
Dançando pelo ar o amarelado da fumaça

Olho à frente, e vejo o cerrado, que insiste
E contemplo o sertão ressequido e tão triste
Banhado de teimosia e cheio de airosa graça...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro, 03
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

CERRADO ERUDITO

Andei sobre o cerrado
Como os bandeirantes
Tão triste desmatado
Fui as lágrimas soluçantes
Fui por ele calado
Um dia cerrado, gigantes
No seu torto encantado
Só para me recordar
E não pude fascinar

Fiz uma poesia
Como poeta do cerrado
Soltei brados de fantasia
Pra tê-lo do meu lado
Mas a lembrança esvaia
Pelo axioma empoeirado
Neste preço tão alto
Do belo desnudado

E então, como Cora Coralina
Eu cantei versos ao luar
Neste chão, e céu anilina
Pra a sedução fascinar
Aí, me curvei
Chorei... Ante a força do sertão
Até quando este estado?
Surrado. Resiste a civilização

Ainda andei sobre o cerrado (...)

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
01 de abril de 2018
Domingo de Páscoa
Paráfrase Paulo Vanzolini

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DO PLANALTO CENTRAL

Ressequido, a luz do sol alumiado
Sobre o sulcado e arbusto sinuoso
Reclina o planalto central grandioso
Entre as nuvens do céu do cerrado

É percurso do diverso e encantado
Pela maré poeirada, o audacioso
Sertão, de flores e ramo veludoso
Que banha o entardecer encarnado

De grossa casca e, fruto gomoso...
Forma bizarra no leito cascalhado...
Flora ipês, pequi e o buriti viçoso...

Não te rias do planalto, és enganado
Nele, o amanhecer é mágico e vistoso
Nele, o anoitecer é místico e imaculado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Mutante

As chuvas que vem e vão
sobre a sequidão do cerrado

Dos ipês, atapetando o chão
enfeitando o pasmo encantado

No horizonte o céu encarnado
flor de pequi e buritis na enseada

Trafegam entre o pó ensebado
dos galhos, folhas e cor desbotada

Na vastidão as luas de prata
das noites cheia de tudo e de nada

E nesta estrada tão pacata
mutante o vem e vai da esplanada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Cerrado Erudito II

Andei sobre o cerrado
Como os bandeirantes
Pelo vale cascalhado
Tortos galhos, gigantes
De pôr do sol encarnado

Imaginei uma poesia
Como poeta do cerrado
Devaneei na tua magia
E o teu cheiro foi inalado...
Saudades, choro e alegria
Pelo memorial empoeirado

Então, como Cora Coralina
Eu cantei versos ao luar
Neste chão, e céu anilina
Pra a sedução fascinar
Aí, me curvei
Relembrei... na recordação
Da infância que aqui me criei
Espalhadas por este sertão.

Andei sobre o cerrado (...)

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Abril, 2018

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO (soneto)

Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!

Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.

Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...

Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol