Poesias sobre o Brasil
Do Oiapoque ao Chuí, a degradação dos serviços e do atendimento no Brasil tornou-se uma realidade incontestável, afetando diversos aspectos da sociedade. Em todo o país, observa-se um declínio alarmante nos padrões culturais, educacionais e comportamentais.
A qualidade do atendimento sofreu uma queda vertiginosa. Em muitos locais, desde bancos e consultórios médicos até padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, transporte, call centers, restaurantes, bares, lojas, repartições públicas e academias, os cidadãos frequentemente enfrentam serviços ineficientes e negligentes. Essa situação exige que os usuários revisem documentos e receitas médicas e confirmem consultas para evitar cancelamentos não comunicados.
Esse panorama reflete um problema sistêmico, onde a falta de investimento em formação e treinamento, junto com uma cultura de desvalorização do atendimento ao público, gera uma experiência frustrante e desgastante. A inadequação no serviço não só compromete a satisfação do cliente, como também coloca em risco a saúde e o bem-estar.
É essencial adotar medidas para reverter essa tendência. Investimentos em educação, capacitação e valorização dos profissionais são fundamentais para restaurar a eficiência e o respeito no atendimento. A sociedade brasileira merece serviços à altura de suas necessidades e expectativas, e todos os setores devem colaborar para construir um ambiente mais justo e qualificado.
A percepção de que o país está "ladeira abaixo" não é apenas um sentimento pessoal, mas um reflexo de uma conjuntura que demanda mudanças urgentes. Restaurar a qualidade dos serviços requer a conscientização e a ação conjunta de cidadãos, empresas e governo, em prol de um Brasil melhor para todos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os aposentados.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os jovens.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os professores.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os alunos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para as mulheres.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os homens.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os gays.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os negros.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os brancos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os evangélicos.
O Brasil que eu quero é um país melhor para os ateus.
O Brasil que eu quero é um país melhor para minha família.
O Brasil que eu quero é um país melhor para minha empresa.
O Brasil que eu quero é um país melhor para mim.
E assim por diante...
Cada um quer um país que melhor lhe convém.
O gigolô do estado, pessoas que escolhem ficar de boa por opção.
Sabemos que o Brasil é um país extremamente desigual. Por isso, louvo aquelas pessoas que deixam de lado a vitimização e vão à luta por um lugar ao sol.
Essas pessoas precisam carregar uma cruz muito maior e mais pesada do que a grande maioria, passando por portas extremamente fechadas e cheias de obstáculos por anos e anos de suas vidas.
Talvez essa lógica cruel faça muitos desistirem de pagar esse preço. Assim, acredito que alguns, de forma consciente, e muitos, inconscientemente, optam por usufruir da política do "pão e circo".
Cada vez mais estou pragmático.
Não quero nem saber quem criou esse caos chamado Brasil. Estamos na linha de frente e precisamos nos proteger dessa gente.
Compreendo que, nesse país, a maioria dos delinquentes são vítimas de anos e anos de exclusão social. Pouquíssimos deles escolheram ser bandidos por opção. Sei que nosso estado nunca se preocupou em dar a mão e provavelmente nunca dará. Ganhamos com essa realidade tosca que vivemos.
Nesse fogo cruzado, precisamos escolher um lado entre o inocente que mata e o inocente que morre.
É uma questão de sobrevivência.
Se todos falam que o culpado é o estado.
Então, ao invés de matar o peão do lado.
Matem o estado!
Matem os donos do mundo!
Bom diaa Brasil!
Desejo um dia cheio de amor, bênção, saúde e prosperidade pra você... Que você faça desse dia um dia feliz e alegre ao lado de pessoas que te faz bem!
"Faça seu dia valer apena, faça seu dia colorido, faça seu dia o melhor dia da sua vida"
- Eliana Batista
Brasil, um país em sombras
Nojo e lodo em ampla estrada,
Onde a corrupção se instala,
Um mal que sangra a esperança,
E o sonho do povo avassala.
Uma doença sem remédio,
Que apodrece o coração,
Corrói, destrói, sem piedade,
A fibra viva da nação.
O poder, manchado e sujo,
No chapabranco se desfaz,
Um jogo vil de cartas marcadas,
Que protege quem rouba mais.
Na UTI da pátria enferma,
A morte é lenta e cruel,
Putrefação de altos tronos,
Que ergueram impunidade ao céu.
Mas a caneta, se honesta,
Pode ser luz na escuridão,
Se tingida com a verdade,
E com a tinta da razão.
Que venha, enfim, a consciência,
Uma revolta contra a dor,
Que o povo grite e não se cale,
E sepulte o corruptor!
A condição de submissão do proletariado no Brasil é tamanha que caso ele sofra de alguma enfermidade que não esteja relacionado a servidão poderá ser destituído após o retorno mesmo comprovando o fato. Então,
“o servidor dedica maior parte do seu tempo por uma PJ que, por lei, não tem nenhuma obrigação com sua vida”.
"Na época em que eu crescia, quando o Brasil ainda vivia numa Ditadura Militar, algumas amigas minhas se achavam ricas. Mas descobri, anos mais tarde, que naquela cidade em que nós morávamos só viviam pessoas tão ou muito mais pobres que elas. Aí, caiu a minha ficha, como se diz.
Infelizmente, nesse tempo era assim, pois quem tinha um aparelho de TV e uma linha telefônica se considerava rico, mesmo em meio a tanta pobreza... Na verdade, eram 'ricas' porque os pobres eram pobres demais."
O Brasil já é uma coisa coisada, e quando você tá tentando coisar as coisas, vem uma coisa mais coisada ainda e descoisa tudo de novo, e fica tudo muuuito coisado!
Ééé, uma coisa coisada demais!
Que coisa, heim?
BANDEIRA UNIVERSAL
Este céu do Brasil e do Japão;
do Sudão, do Himalaia ou do Haiti;
pano azul estendido sobre os mares
dos confins e daqui, é o mesmo pano...
A bandeira infinita, indecifrável,
que nos banha de aurora e de luar,
borda estrelas ou tece o breu total,
faz amar e sofrer em qualquer chão...
Entretanto se ainda somos tristes,
algemamos em nós os nossos sonhos,
temos dedos em riste para o outro...
... É que ainda não vimos mais profundo;
este mundo é presente unificado;
uma prenda embrulhada pelo céu...
BANDEIRA DO BRASIL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Obrigado, Bandeira, por ter tremulado
aos meus olhos carentes de afeto e de letras,
ter me dado essa chave da porta pros livros
que devoro e que sirvo num ciclo constante...
Pelo dia em que pude colher tua ESTRELA
DA MANHÃ que mudou minha vista pro mundo,
numa caixa sem fundo que as traças roíam;
elas quase se fartam de seus madrigais...
Por meus versos ou plágios que fiz inocente,
mas que foram sementes dos originais
que mais tarde se abriram na minha lavoura...
Um acaso feliz me vestiu de magia
e da sua poesia me reconstruiu;
obrigado, Brasil, porque tive Bandeira...
UMA GRANDE PERDA PARA O BRASIL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Brasil perde Zé Silva de Souza. O pedreiro morreu na manhã desta segunda-feira, vítima de um infarto do miocárdio. Em estado de choque, neste momento a família recebe as condolências de vizinhos e amigos, todos muito emocionados.
Natural do Cariri, no Ceará, Zé Silva chegou ao Rio de Janeiro no fim dos anos setenta, para tentar a sorte no seu ofício. Morava no Morro Dona Marta, e além do próprio barraco, trabalhou na construção dos cafofos de João Guerra, Tonho Bocão, Maria do Josenaldo, e também ajudou a erguer várias construções consideradas importantes. Carreira digna de um homem simples e trabalhador.
Em pronunciamento à turma do Boteco da Graça, Mané Zoião declarou que que Zé Silva era um grande sujeito, pai carinhoso, e provavelmente um marido arretado, pois a patroa, Chica das Dô, sempre foi doida por ele.
Com diploma do antigo primário, Zé Silva lia razoavelmente bem; fazia contas com ligeireza; não tinha preguiça. Nunca usou drogas nem se meteu com traficantes, milicianos ou políticos.
Além da patroa, filhos, amigos e admiradores, o pedreiro deixou alguns "cachos", porque não era ferro, e a carne é fraca. Ele foi sepultado em um cemitério da baixada fluminense, região da qual não gostava, pois era torcedor do Flamengo.
BRASIL: QUEM SOBREVIVER VERÁ
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Em todas as instâncias, os governantes deste país estão apaixonados pela crise. Também pudera. É a crise que lhes dá os argumentos necessários para que possam embolsar cada vez mais o tesouro público, e cobrar do próprio tesouro, para depois embolsar mais ainda, sem a vigilância criteriosa de um povo que já se habituou às explicações oficiais.
"infelizmente, por causa da crise, teremos que atrasar os salários...", "devido à crise que atravessamos, este ano seremos obrigados a suprimir alguns benefícios...", "informamos ao servidores que a crise está nos levando a deixar de cumprir a segunda parte do décimo terceiro...", "pedimos desculpas aos fornecedores, mas, em consequência da crise, não poderemos honrar nossas dívidas...", "brasileiros! Infelizmente, a crise nos obriga a majorar os impostos, os combustíveis e tudo o mais, para tentarmos recuperar a economia!". Blá, blá e blá...
A paixão é assim: fazemos tudo em seu nome. Usamos de todos os artifícios para mantermos o alvo do sentimento. Não seria diferente com a crise, que o governo federal manterá indefinidamente para facilitar a própria vida e a dos demais governantes, sem contar os parlamentares, ministros e demais assessores. Graças à crise no Brasil - que não é a mesma do mundo, e sim, causada especialmente pela onda de corrupção política -, executivo e legislativo de todas as esferas seguirão roubando impunemente, certos de que o povo seguirá pagando a conta.
Só quero ver, no ano que vem, se faltarão recursos, por exemplo, para cumprir todas as metas inerentes à olimpíada. Se faltarão, em algum momento, recursos para os inúmeros assistencialismos que garantem milhões de votos... e se também faltarão recursos para campanhas eleitorais, tanto em 2016 quanto em 2018. Quem sobreviver verá.
PRÉ-BRASIL
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Neste momento inacreditável de pré-Brasil “reditadura”, quiçá “recolônia”, conquistado pela força e a motivação inexplicáveis de maioria dos brasileiros, eis aqui um feliz perdedor. Tenho grande honra de compor o grupo dos compatriotas derrotados, por uma razão também inacreditável – neste caso, para os milhões de vencedores: Eu seria muito infeliz, caso a força e a motivação que me levassem a qualquer vitória na vida viessem do moralismo raivoso, do preconceito generalizado e da fome voraz de poder sobre a natureza do próximo.
PÁTRIA NADA BRASIL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Seguirão desatentos, fiéis e tristonhos;
nada mais os desperta e provoca sentidos;
são robôs desarmados de visão e sonhos,
que se pensam completos, mas estão partidos...
Servirão ao poder, faça ele o que faça;
não importa que o próximo sofra com isto;
sacrificam afetos no fogo da praça,
se lhes for ordenado pelo novo Cristo...
Cumprem ordens expressas de nada e ninguém,
obedecem aos gritos que julgam de além,
mas que nascem da raiva generalizada...
Tinham Deus, mas agora escolheram ter dono;
já não olham pro céu, se renderam ao trono
duma pátria perdida com vista pro nada...
À BEIRA DO CAOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
De repente um Brasil que perdeu toda brasa,
se desfez do sentido forjado em brasão;
ficou triste, carvão, do carvão se faz cinza,
feito casa que agora não abriga um lar...
Meu Brasil "pátria nada", mátria que sonega
sua essência, seu seio, seu aleitamento,
Já não rega o presente pra florir futuro
nem se abre no campo de nossa esperança...
Um país que aceitou se calar ante o nada,
onde o tudo é a farsa cruel do poder,
da mentira que agrada os que se valem dela...
Uma terra que aterra verdades vencidas,
põe as vidas mais frágeis pendentes no caos,
desmorona os conceitos de cidadania...
Aqui, No Brasil, Plantando Tudo Dá
Aqui, no Brasil, plantando tudo dá.
Plantam votos de protesto e nasce mais um político "palhaço",
sorrindo para o povo enquanto apunhala suas costas.
Plantam falta de educação, e meu povo morre de fome:
fome de pão, mas também de sonhos e de esperança.
Plantam corrupção, e vidas são ceifadas,
silenciosamente, nas filas dos hospitais ou nas ruas esquecidas.
Aqui, no Brasil, plantando tudo dá.
Plantam acultura, e o que colhemos são frutas podres
que enfeitam a mesa dos brasileiros, mas apodrecem por dentro.
Plantam músicas de duplo sentido,
e o valor da mulher é reduzido a rimas ocas e desejos vazios.
Plantam votos de minerva e, ao final,
decisões equivocadas recaem sobre os ombros dos mais frágeis.
Aqui, no Brasil, plantando tudo dá.
Plantam conchavos políticos e empresariais,
e a democracia curva-se diante da aristocracia e das oligarquias,
como a velha "Política dos Governadores" que se traveste em novos nomes,
entre trustes e cartéis.
Então, venha! Plante algo nesta terra brasileira.
Mas o que colherás?
Se plantar opressão,
frutas podres e amargas.
Mas se plantar paz...
brotará liberdade.
E a liberdade há de florescer.
O Brasil possui uma população próxima de 200 milhões de habitantes e enfrenta desafios alarmantes em sua educação. Embora tenha havido avanços, ainda lidamos com altos índices de analfabetismo funcional, onde mais da metade da população luta para interpretar e compreender informações básicas. Cerca de 30% possuem apenas o ensino fundamental, e uma pequena parcela chega ao ensino superior completo ou incompleto. Isso é vergonhoso e preocupante!"
A educação no Brasil sempre foi um privilégio historicamente negado à maioria, perpetuando desigualdades sociais e econômicas que freiam o progresso nacional. Essa carência educacional não é apenas um obstáculo econômico, mas também político, contribuindo para a manipulação das massas e atrasando a expansão da democracia e da qualidade de vida.
A educação é o pilar mais sólido para o crescimento sustentável. Sem ela, qualquer esperança de melhorar a distribuição de renda e fomentar um ciclo virtuoso de crescimento econômico, político e social se torna inviável. Com educação de qualidade, é possível construir uma sociedade mais justa, inovadora e capaz de elevar o Brasil ao status de nação de primeiro mundo.
Historicamente, a exclusão educacional foi uma ferramenta de controle e exploração, um meio de perpetuar a opressão e a desigualdade. O segredo do sucesso, em qualquer sociedade, está no conhecimento compartilhado e acessível a todos. Se não priorizarmos a educação como alicerce nacional, nosso progresso continuará estagnado por séculos.
+Q historiar
‘A presença dos povos originários no Brasil remonta a pelo menos 12 mil anos, mas alguns estudos indicam que pode ser de mais de 40 mil anos’. ‘Os primeiros povos da América se referem àqueles que viviam na América antes da chegada dos europeus’. ‘Em 2022 entre negros e brancos, no Brasil a proporção é quase 50 x 50, mas isso é autodeclaração’. No mundo as histórias se repetem, geração após geração e os donos dos espaços, como árvores com raízes, perdem para as que costumam não ter, as que chamamos de mais evoluídas. Ainda assim, se misturando, o que mais insistimos é nos separar.
No Brasil a lei serve quase sempre contra os que não tem ótimos advogados e políticos no bolso.
Até onde a legalidade pode enfrentar conveniências políticas de séculos e mudar situações e resultados.
19/02/2025
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