Poesias sobre o Brasil
Bom dia, é quase Natal!
Que nada te impeça
de um exame de consciência
para viver a vida
com paz e mais amor.
Monte Carlo
Meu Espinilho do peito,
Campina do Leite
da minha vida
e Fita Pisani adorada,
foram os teus nomes
até ser eleito Monte Carlo
da minha poesia
em homenagem
a uma corajosa viagem.
Caminho sublime
para os jesuítas,
para os apoiadores
do Monge e base
para a Guerra do Contestado,
Sublime joia do Oeste Catarinense
que tem o meu coração apaixonado.
Meu Butiá da memória
próxima a Taquaruçu da trajetória,
e dotada de muita História
para contar coberta araucárias
do nosso destino
e imbuias ancestrais.
A tua gente Kaigang e Xokleng
desta memória gentil
que lembra destes e de outros
povos originários do nosso Brasil,
honrando todos eles nos poemas.
Por tudo o quê fostes,
és e para sempre na vida será,
Monte Carlo amada,
a tua glória desbravadora
e a tua existência poema,
para sempre a tua gente toda
amável e batalhadora
para sempre se orgulhará.
Os aditivos discurso de ódio
e espírito de confronto político devem ser abandonados porque estão refletindo negativamente em nossas relações sociais ao ponto de deixar gente com vício de criar problemas desnecessários. Este conjunto anda fazendo um mal danado para o Brasil!
Caçador Poética
É na foz do teu Rio Caçador
e próximo ao Rio do Peixe,
Caçador poética,
amor da minha vida,
tu sempre fazes indústria
com o meu coração,
e faz metrópole povoando
estas minhas veias
herdeiras do Contestado.
Canoinhas Tremenda
Nasceste maior do que imagina,
és amor e paixão para toda a vida,
Canoinhas tremenda, corajosa
foste centro da Guerra do Contestado.
Canoinhas gloriosa, ainda tu
abriga as araucárias do destino
que ainda resistem a tudo
e que eu tanto na vida venero.
Canoinhas profunda, o teu
aroma de erva-mate faz com
que eu cruze oceanos em busca de ti.
Canoinhas dos rios Iguaçu e Negro,
por te amar de longe e de perto,
todo o meu amor à ti eu entrego
e sem nenhum arrependimento.
Canoinhas dos afluentes lindos,
no Paciência encontro contigo,
no Canoinhas celebro junto
o teu povo diverso e amigo,
no Tamanduá eu confirmo:
Canoinhas da minha vida,
melhor do que tu ainda não há!
Canoinhas até dos menores rios
que os versos fluem por cada um
deles, seja no do "Alemão, Água Verde,
dos Pardos, dos Poços, Fortuna,
Preto, Timbozinho, da Areia,
Santo Antônio e Arroio Grande",
eu honro o teu povo de alma gigante!
Versejar feito
de lama,
água, fogo
e luto,
tentando
entender
porque
nessa vida
ninguém
se previne.
Centenas
de almas
sacrificadas,
para lágrimas
ainda não
inventaram
barragens
de contenção.
Só sei que
dez estrelas
escapuliram
de várias
mãos;
dobraram
os sinos,
caiu a noite
e já não sei
mais o quê
escrever,
só sei que
o meu peito
não para de doer.
A melhor forma de frear a violência doméstica é ensinar as pessoas a dialogarem usando a seguinte fórmula:
1- Um fala e o outro escuta até o final.
2- O primeiro terminou de falar escuta o outro.
3- Não berrar em hipótese alguma. Quando houver grito não conversem.
4- Quando um dos lados ou os dois estiverem exaltados não conversem. Cada um vai para um lado.
5- Quando o assunto for complexo troquem cartas. Não berrem e não se agridam de maneira nenhuma.
6- Aprendam a se divertir com pouco dinheiro e cultivem o romantismo.
Se você é autoritário o político será autoritário. Todo o político se assemelha com a classe artística.
Se a platéia é afável, o político será afável, e se a platéia é agressiva o político tende ser agressivo.
Quem faz o político é você.
Se você é autoritário todos ao redor serão autoritários.
Se você é democrático todos aos redor serão democráticos.
Todo o comportamento tem o poder de contagiar em onda atingindo as esferas mais altas de um país.
Escolha o comportamento democrático que é menos desgastante.
A rua de paralelepípedo
- acarinhada,
Essa antiga rua percorrida,
Pelos teus passos
- apaixonada,
É noite, mas em ti é dia;
Respiras o verso,
e exala toda a poesia.
Vês nas casas antigas,
- mil alegrias,
Escutas as conversas,
que não foram ouvidas,
Porque és pessoa mediúnica,
Trazes contigo essa sina,
Quem te conhece,
Não questiona, e nem duvida.
A busca eterna por um amor,
que alucina,
E por algo que te comova,
e te impulsione;
Além das brumas que te escondem,
Os vestígios foram deixados ali,
Ao pé da montanha como oferenda.
Não te surpreenda,
e não te repreendas:
A fé no amor toma forma,
vai à tona certeira,
A forma que não a forma dela:
a forma de todo o amor...
Não desista da vida,
aos poucos ela vai dando a pista.
Não há nada que me impeça,
E também não me detenha,
Não hei de me curvar,
Diante da voz que querem
Amordaçar, calar e queimar;
- a voz da imprensa
Começa assim:
Primeiro eles se reúnem,
Depois reunidos gritam,
Para a voz tentar abafar,
Partem para chibatar,
Cuspir, bater e pisotear;
Assim desejam a voz calar,
Para o povo se curvar,
Para o povo obedecer,
Para o povo não lutar,
Para a fé do povo se perder.
Não adianta negar,
E muito menos ocultar,
A voz da imprensa,
Eles querem exterminar,
O Governo já deu a sentença:
A IMPRENSA É A OPOSIÇÃO!
Não conheces Pátria mais garrida
Glória mais sofrida e renhida
De toda a sorte e toda a vida
Do merecido orgulho da tropa
Das eternas luzes mauás
Não sabe em qual lugar estás
Por nossas histórias magníficas
De todas as lutas e todas as lidas
De recomeços e novas partidas
Porque somente de um sopro doce
Se constrói e faz renascer um país.
Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:
o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.
Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.
Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.
Nestes últimos anos
ando me afogando
com as palavras
que ando calando,
e a rotina poemizando
para as dificuldades
da vida tentar suavizar.
O frio por todo anda
enorme e do desalento
do mundo ando aqui
pela rua buscando
não deixar me abalar
observando as flores
o cenário embelezar.
Creio que tudo isso
um dia irá passar,
e por aqui eu bem
estarei a espera
das redes coloridas
por mãos nordestinas
sendo vendidas,
para o meu cansaço
vir a se aconchegar
e de tudo me refazer.
A rua transversal
a minha rua
se chama
Jacó Furlani,
Só de falar dela
me faz vizinha
de muita gente:
Porque é assim
que deveriamos
nos perceber
que ao nosso
redor o mundo
é repleto
de vizinhanças;
E cientes disso
deveríamos
buscar entendimento
e solidariedade
a todo momento.
Muitas coisas
precisam
serem ditas:
que eu nasci
numa Nação
que fizeram
dela um
abacaxi
desgovernado
no oceano,
o mundo
todo já sabe,
o quê aqui era
para ser uma
festa sempre
acaba virando
um desastre.
Mal iniciamos
o mês:
somamos
ao saldo
dos prejuízos
a tentativa
de incriminação
da opinião
do general
e a agressão
a mais um
candidato;
as péssimas
surpresas
que jamais
serão
esquecidas:
não prenderam
os terroristas
que atacaram
os refugiados
venezuelanos,
o incêndio
do Museu
Nacional
e o atentado
que quase
matou
o candidato
presidencial.
Depois não
me digam
que crime
político é coisa
do passado,
pois se trata
de presente
consumado.
Eu só sei de uma coisa:
enquanto continuarem
com essa história boba
de intransigência tola,
jamais descansarei.
Não haverá trégua
de clamar a misericórdia
em nome do irrenunciável
e justo apego à terra.
Essa criancice de quem
começou me esgota,
e entendo que todos
começaram porque não
estou vendo ninguém
com iniciativa corajosa
de renunciar ao ódio como
propôs o procurador.
Não vou arredar mesmo
que no momento mal
consiga andar e ao pódio
não posso tão cedo pelas
minhas pernas chegar.
A vida é um bem sagrado,
onde quer que ela se encontre
minha doçura por ela estará
como sentinela em nome
dos princípios que defendo,
o direito à ela não pode
ser tratado como brincadeira
de mau gosto ou relativizado
por quem quer que seja.
Uma mente em distúrbio não
pode atingir o seu princípio
da mesma forma que a faca
feriu gravemente o candidato,
se essas duas são maiores
para você: é um sinal que o
teu desejo é lançar o processo
democrático ao precipício.
Não é de hoje que venho pedindo
aos meus compatriotas um
diálogo mais gentil e maneirado,
eu quero um Brasil recuperado.
Audaz pavilhão é honra
De quem crê no futuro,
Na sua gente e no seu país.
Seduz gloriosa a honestidade
Do coração desta Nação;
Faz da exaltação à Pátria
Tão grata e fértil aragem.
Vivaz paixão é a virtude
De quem a carrega consigo;
Na semeadura não correrá
Nenhuma dúvida ou castigo.
Assaz entre todas as misturas,
O meu sangue verde e amarelo;
Azul e com o brilho dos astros
Publicados pelo seu decreto.
Reluz o clarão da honra
De quem a carrega com orgulho,
E reafirma esta diretriz.
Talvez foi tudo ilusão,
Talvez sim, talvez não,
Dizem que já podeis,
No entanto, nunca podes;
Nunca podes nada,
Sempre mentiram para você,
A Mãe sempre fingiu,
Foi obrigada a ser gentil,
O horizonte nunca existiu.
Do Universo das Nações,
O Brasil deixou de resplandecer
Busque amplitudes e inspirações
Ainda há tempo para vencer!
A liberdade não raiada,
Ainda está acorrentada,
Não fizemos a muralha,
Vive aqui o astuto e ardil,
Mais do que uma mão,
A Nação precisa de ti,
O Brasil precisa do seu coração
Para aprender viver livre como Nação.
As ímpias falanges de mil faces,
Em mil e umas épocas,
Com mil cantares derribaram
A nossa fibra de povo por epopeias.
Eu nem mais sei chorar,
Eu só sei cantar...,
Na esperança de um dia esse país mudar,
E fazê-lo das cinzas renascer;
Deus tenha piedade de nós,
E nos dê ânimo juvenil,
Para que tenhamos que lutar
Por nosso imenso Brasil.
Neste canto de independência,
Precisamos recuperar a excelência,
Porque Pátria é lugar de morar
E, não lugar de viver em dormência.
Ao Hino da Independência,
Ofereço este poema que é sangue
Repleto das cores do Pavilhão;
Para que o povo preste a desobediência
Reagindo por uma nova Nação
Pautada na liberdade e na decência.
O Brasil precisa entender:
Que viver em paz é desobediência.
O Brasil precisa entender:
Que nem sempre vale a pena viver
Somente por causas pequenas.
O Brasil precisa vencer:
E acabar com toda a violência
Jogando fora as miudezas...
Que venha a mão poderosa de Deus
E arranque de nós os grilhões;
Que aprendamos a viver,
Não temendo nem mil corações,
Fazendo-as entender que o Brasil é,
E também pode ser o lar de todas as Nações.
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