Poesias sobre o Brasil
O obscurantismo
do olhar daqueles
que creem no amor
clandestino como
caminho certo:
comigo não irão
obter sucesso,...
nada me distrai
para deixar
de escrever
para o amor
que virá
anunciado;
confio neste pacto
que há de
ser apaixonado,...
esse romance
que um dia virá
palmilhando
os prateados
paralelepípedos
da minha rua,
e se orgulhará
de cada verso
escrito por
esta pluma.
Desta rua
de paz
inabalável
aqui tenho
o meu
nobre abrigo,
Temos um
endereço
invejável,
Brotam versos
de amor
e o desejo
incontido.
Porque sei
que ele virá,
mas nem
quando
e como virá.
E me orgulho
de estar em
companhia
diária de tão
bons vizinhos.
Enquanto
ele não vem,
tenho tempo
para sarar
a minha dor
e daqui enviar
todos os dias mil
versos de amor.
Caminhando
pela minha
rua com amor
no coração,
Tenho flores
de pessegueiro
sobre a cabeça
e poemas
de revolução
de uma impossível
latino-americana
alvorada
que nenhum
ofensor há de deter.
Porque sei que
cedo ou tarde,
A vida há
de nos aproximar,
e ninguém
há de impedir.
Tenho fé na vida,
e um sonetário
diferente todo dia
para não manterem
neste caleidoscópio
os nossos sonhos,
E mesmo que você
não mais acredite,
O mundo é nosso
e vamos vencer
esse jogo
que tem nos
afastado
um do outro.
A cada sorriso teu,
A cada olhar meu,
O céu reverencia,
Amar é rebeldia,
O amor tudo muda,
Nos deixa mudos,
Bom ouvintes,
E melhor observadores...,
É próprio dos amantes
Ter esse tipo de comportamento:
Enxergar no corpo do outro o rio
cristalino e se ver no reflexo dele.
Só o prazer do outro satisfaz,
A fome do outro é audaz,
Tudo sempre surprende,
Tudo muda, brinda, liga,
- e nos religa
Celebrando a vida,
O dia fica mais belo,
A tarde vira audaciosa,
A noite mais brilhante,
Ninguém sabe um terço,
Do que o amor é capaz
De fazer e de revolucionar.
Caminho com o meu tato
Pelo teu corpo,
Como quem caminha
Por uma estrada rural,
Experimentando o teu perfume
Campesino e sensual,
Cheiro de capim-limão
Que inunda o meu coração,
E pertence ao meu olfato,
- fato -
Consumado, escrito e confirmado,
- celebrado
Provocaste-me com o teu jeito de mato.
A chuva chegou,
Eu já posso plantar!
É verdade, Padre!
Não me canso de plantar.
A chuva chegou,
Antes do direito!
É verdade, Padre!
Deus é sempre perfeito!
A chuva chegou,
Ela pode ir embora,
A vida é assim mesmo,
O ser humano não toma jeito!
A chuva chegou,
Só não chegou
- a vontade de mudar -
Desses políticos que não param,
- nunca -
De zombar da cara do sertanejo,
Não pensem eles,
Que o nosso povo desatento,
Nós sabemos à que viemos:
O sertanejo é poesia,
Não para de sonhar,
O sertanejo é um forte,
É o poeta da seca,
É o poeta da própria sorte,
O sertanejo é um forte,
- exausto -
Como disse a senadora,
Como disse o poeta,
E como canta o repentista:
- O sertanejo é um forte...
- Sobretudo! -
O sertanejo tem vontade de vencer
Quem fala o contrário:
Não conhece o sertão,
E não sabe o quê é viver...
A chuva chegou,
O ser humano continua o mesmo,
Ele não toma jeito,
Não conhece a vergonha,
Só conhece o ano eleitoral,
Zombar com a cara do sertanejo
Para alguns políticos se tornou normal!
Das mãos da monja,
Das mãos do frade,
A nossa genealogia,
A nossa origem,
Tão humilde,
E guerreira da paz,
Tão serena genealogia,
Quanto as violetas,
Somos espirituais,
Família Schmitt,
Que tanto bem fez,
Não desiste de fazer,
E sempre faz,
Herança sublime,
Que orgulha,
Somos amor,
E plantamos a ternura.
O tempo não apaga,
E nem a eternidade,
Que nos une,
Em vibração,
Emoção e canção.
As guerras,
As contendas,
As diferenças,
Foram superadas,
Ainda em terra distantes,
Aprendemos juntos,
E ensinamos juntos,
O valor da vida,
A ser sempre apreciado,
Por mais que as dificuldades
- sejam persistentes -
A Família Schmitt nunca
Desistiu da luta e da lida,
Vivemos a vida nos amando,
Como se não houvesse o amanhã,
A nossa história está escrita na terra,
Embora tenham a tirado de nossos pés,
A nossa honra permanece firme,
Com o aroma da maçã,
Com o aroma das araucárias,
Dos pêssegos e das nectarinas,
Todas nas lembranças, ainda as sinto,
E cada uma delas
Foram tecidas e são de muita honestidade,
Cada membro da nossa família é defensor
Da Pátria e da suma verdade...
Ainda persistem as flores de mim,
A crença na liberdade,
A rebeldia diante da subserviência,
Algo de revolução e desobediência,
Que me conduzem para a coerência.
Nem tudo está perdido,
Ainda bem, surge um novo preâmbulo,
Um olhar sobre o Brasil,
Através de um novo ângulo.
Querem que venha a noite escura,
A Ditadura,
Mas dentro de mim persiste,
- vive -
Um imenso jardim.
Ainda sobrevivem as flores de mim,
A crença num Parlamento,
Nem todo corrompido,
A desobediência coerente,
Reagindo a mordaça imposta,
Derrubando cada canalha,
E varrendo aos poucos as tralhas,
- do nosso país -
Permitam-me sonhar, que o Brasil
Ainda será uma terra de gente feliz.
Anna Flávia, Rosana,Liliana,
Katharina, Daisy, Rejane, Janice,
Nejmi, Iracema, Manu,
Vanessa, Kátia, Sônia,
Benedita, Mara, Elba,
Vânia, Luciana, Marinara,
Priscila, Celly, Regina,
Adriana, Samira, Vivi...
Eis algumas das flores do meu jardim!
O Estado aqui é o estado do absurdo,
Precisamos até de Estatuto
Para garantir o que é absoluto:
Precisamos de Estatuto para o futuro.
Nesse Estado que todos esqueceram,
Da juventude que movimentou,
Abrindo caminhos para a liberdade,
Precisamos de Estatuto para a verdade.
Talvez ninguém me leia,
Aqui está resoluto,
Que o Brasil urge proteger o futuro,
Ensinando o jovem não só o direito,
Mas, também o dever:
O dever de sempre o futuro proteger.
Aguardam 53 milhões de futuros,
Um dia que serão maduros,
Para isso precisam de um Estatuto,
Mas, precisam entender que o destino é duro;
E, não só ao Estatuto se prender,
Precisam aprender a crescer.
O Estado está em atraso,
Ele preteriu,
Ele preferiu,
Ele deliberou,
Esquecer do futuro,
Não penso que o Estatuto será a solução,
A leis sempre acabam virando uma porção de lixão,
Não existe reciclagem para as leis,
Existem reformas e revisões,
Ou inovações,
Existe mais jeito para o lixo do que para as leis?
Não duvido, e desejo que você não duvide;
Você que é jovem tem o dever de mudar o mundo,
Para que o futuro não dependa de Estatuto,
E que ele tenha o direito de crescer
Como uma flor que não se deve arrancar.
Porque ainda lei no Brasil é assim:
"manda quem pode, e obedece quem tem [juízo".
O setor privado é quem tem ficado no [prejuízo].
Não se deve negar os fatos,
Mas, está feito o [registro.
Que venha a paciência
Unida com o [Estatuto da Juventude],
Que venha a consciência
Para que um dia esse país [mude,
Que venha o [compromisso,
E o jovem aprenda a não ser um adulto [omisso.
Nós? Quem?
Representantes do povo brasileiro!
Mas que coisa!
Em Assembleia Nacional Constituinte,
- estabeleceram os direitos deles.
O povo ficou de fora,
Menos da proteção de Deus,
No final, só e com Ele, que é sempre Fiel!
O valores supremos foram preteridos...,
A ordem foi deixar-nos perdidos
Entre tantos pedidos:
Direitos sociais existem para quem pode mais,
Direitos individuais só para quem satisfaz,
Liberdade só para quem manda,
Fica no sonho de quem obedece,
Desenvolvimento virou estagnação,
Justiça só para quem pode pagar,
Foi embora o Bem-Estar,
O negócio lucrativo é violar,
A segurança ficou na esperança,
De plural esse país não tem nada,
O preconceito ele esbanja,
A igualdade é distante da verdade,
- Deus nos acuda!-
Está mais do que promulgada:
A CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DA REPÚBLICA DOS CANALHAS!
- Vivemos numa Terra que ninguém cumpre mais nada! -
Desculpem o desabafo, não aguento mais ver a minha Constituição sendo descumprida nesse país.
Precisamos de uma Reforma Republicana!
Amanheço em Rodeio,
- sou andorinha
Em plena afinação
Com o sentimento.
Levada pelo vento,
Alumiada pela luz,
Que vem do teu peito.
Amor secreto amor,
A cada batimento,
Sou a arte em fulgor
Em cada letra,
Sou o teu secreto amor.
Revoada poética de letras,
- só tu me secretas
No passo da música,
Na composição sanfoneira,
- amanhecida
Perfumada com chimarrão,
Colada em teus lábios,
Amando o seu sabor de pinhão,
Santa Catarina é canção,
Que não se apaga,
Que não se esquece,
E que vive eternamente
Morando no teu coração.
Amor secreto amor,
Exaltando a nossa terra,
Sou a tua paixão secreta,
- sagra
A fragrância suspensa,
- ítalo-germânica
Um cadinho minuana,
Você não se engana,
E nem me engana;
Temos um grande patrimônio,
Para desafiar o mundo,
Seguindo sempre em frente,
- Libertados de tudo.
A rua de paralelepípedo
- acarinhada,
Essa antiga rua percorrida,
Pelos teus passos
- apaixonada,
É noite, mas em ti é dia;
Respiras o verso,
e exala toda a poesia.
Vês nas casas antigas,
- mil alegrias,
Escutas as conversas,
que não foram ouvidas,
Porque és pessoa mediúnica,
Trazes contigo essa sina,
Quem te conhece,
Não questiona, e nem duvida.
A busca eterna por um amor,
que alucina,
E por algo que te comova,
e te impulsione;
Além das brumas que te escondem,
Os vestígios foram deixados ali,
Ao pé da montanha como oferenda.
Não te surpreenda,
e não te repreendas:
A fé no amor toma forma,
vai à tona certeira,
A forma que não a forma dela:
a forma de todo o amor...
Não desista da vida,
aos poucos ela vai dando a pista.
Não há nada que me impeça,
E também não me detenha,
Não hei de me curvar,
Diante da voz que querem
Amordaçar, calar e queimar;
- a voz da imprensa
Começa assim:
Primeiro eles se reúnem,
Depois reunidos gritam,
Para a voz tentar abafar,
Partem para chibatar,
Cuspir, bater e pisotear;
Assim desejam a voz calar,
Para o povo se curvar,
Para o povo obedecer,
Para o povo não lutar,
Para a fé do povo se perder.
Não adianta negar,
E muito menos ocultar,
A voz da imprensa,
Eles querem exterminar,
O Governo já deu a sentença:
A IMPRENSA É A OPOSIÇÃO!
Não conheces Pátria mais garrida
Glória mais sofrida e renhida
De toda a sorte e toda a vida
Do merecido orgulho da tropa
Das eternas luzes mauás
Não sabe em qual lugar estás
Por nossas histórias magníficas
De todas as lutas e todas as lidas
De recomeços e novas partidas
Porque somente de um sopro doce
Se constrói e faz renascer um país.
Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:
o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.
Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.
Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.
Nestes últimos anos
ando me afogando
com as palavras
que ando calando,
e a rotina poemizando
para as dificuldades
da vida tentar suavizar.
O frio por todo anda
enorme e do desalento
do mundo ando aqui
pela rua buscando
não deixar me abalar
observando as flores
o cenário embelezar.
Creio que tudo isso
um dia irá passar,
e por aqui eu bem
estarei a espera
das redes coloridas
por mãos nordestinas
sendo vendidas,
para o meu cansaço
vir a se aconchegar
e de tudo me refazer.
Ficar rindo do pobre por causa dos aumentos é o fim da picada.
Não se ache rico por ganhar dois salários mínimos, a tendência é todos ganhar um mínimo.
O pobre estava tirando o status do rico, tendo casa própria, veículos e frequentando lugares que até então era só deles.
Brasil não é lugar para igualdade social!!!!
💩 🇧🇷
A verdade que nos reluz.
Será que ainda somos humanos? Perdemos os olhos, os ouvidos e o bom senso.Perdemos o discernimento, o raciocínio, a lógica de realidade.
O que é a verdade, se não o que reluz aos nosso olhos ?
Percebo que a verdade, está ligada aos próprios interesses.
A verdade, deixa de ser, quando se mexe no bolso dos que apoiam está atrocidade.
Me entristece ver que muitos aqui, estão na cegueira, buscando uma razão para dar significado, a esse governo desgovernado. E ainda assim, não manifestam o interesse de se perceber o percetível.
Estão todos de bolsos atados, uma vez que sua verdade se materializa no bolso, e não na realidade vivenciada nesta terra de desterro.
Nos tornamos desprezíveis, consumidos pelo egoísmo que como um câncer materialista, nos reduziu a nossa própria insignificância, exatamente o nada.
Soneto
Sabiá Laranjeira
Vem Sabiá Laranjeira
Cante pra mim uma canção
Seu canto forte, melodioso
Encanta-me, alegra meu coração.
És símbolo do meu Brasil
Onde fez seu ninho permanente
Aqui cantas a paz e o amor
E és dispersor de semente.
Nos pomares busca alimentos,
Livre, saltitando pelo chão
Encontra insetos desatentos.
Faz alvorada com seu gorjear
E serenata ao anoitecer
Pra sua amada conquistar.
Um país onde não consegue acabar com a fome de uma grande porcentagem da polução,
Não combate o próprio crime político, que vem destruindo o país, com leis nada haver com a população, e não combate bom próprio narcotráfico no país .
Um país onde a crise política está levando o país a uma calamidade pública, uma d******* total, onde o país se encontra desnorteado, onde é gritante e perigoso o despreparo de uma pessoa a portar uma arma perigoso e assombrante.
Esse país.
Está preparado pra uma guerra?