Poesias sobre o Brasil
Quero a saia mais
vistosa e a flor
mais chamativa
para trotar contigo
a coreografia
do Cavalo Piancó,
Se você não for,
e se não for você,
Prefiro estar só,
sou poetisa
e não preciso de dó.
Um na frente do outro
no Samba de Coco,
Eu sei que te deixo louco
de amor porque sou
eu a tua farra favorita,
o amor da sua vida
e dos teus olhos a menina
que você não resiste
nem por um segundo,
e sabe que não existe
outra igual no mundo.
Batucando sobre a mesa,
dos pés a cabeça
com o fogo dos teus
olhos você me acendeu
com toda certeza,
Só foi o pandeiro e o cavaco começarem a tocar,
Você me tirou para sambar
este bonito samba de mesa
que fez na vida a gente
nunca mais se desgrudar.
Entrei no centro
da Roda do Coco
levada pela emoção
entoada pela sua
canção embolada,
E sem que querer
querendo acabei
ficando apaixonada.
Quando passo
na tua frente
você fica feito
Forró Piseiro,
E passa o dia
inteiro longe
com a cabeça
lá no mundo
da Lua com
essa vontade
que eu seja
somente tua,
Você quer que
eu me renda,
Eu coloco lenha
na sua fogueira.
Bem antes de mim
o meu sangue
cruzou o oceano,
as estepes podem
ser vistas nas ondas
dos meus cabelos,
as montanhas
na altura do olhar
das caravanas
o meu passo calmo
e o imperceptível.
Luar de Ramadã
que pode ser
visto nos teus
olhos lindos,
os sonhos não
podem faltar,
e o nosso apego
e o zelo para tudo
o quê dizem
ser impossível.
O reflexo do Luar
já pode ser lido
pelo destino
nas palmas
das minhas mãos.
O meu véu tecido
pela Via Láctea
regressará
entre as ruínas
de Merv e de tudo
aquilo que trago
e sempre calo,
intrigando alguns
e é reconhecido.
A Rota da Seda
tenho escrita
na silente poesia
e no coração a tenda
para o mundo abrigar.
Na roda do Maneiro-Pau
entoando a canção,
girando entusiasmados,
Não há quem não perceba
que já somos namorados,
Você na minha direção,
eu na sua sua direção,
Cada um alternando
com o par ao lado,
Daqui a pouco comigo
você estará casado.
Rabeca, pandeiro e ganzá
para tocar o Cavalo Marinho,
Todos nós vamos dançar
cada um com seu cordão
e com com arcos de fitas na mão,
Quem sabe o teu amor
vou encontrar no meio da multidão,
e farei você cair na minha sedução.
O Reisado pode ser
no Dias dos Reis
no final do ano,
e também em outras
épocas para expressar
o quê inspira e não
há ficar como calado
nesta nossa vida.
Neste folguedo e fora
dele o meu plano
é estabelecer Reinado
no teu amoroso peito,
e todos os dias
te deixar bem gamado.
Nos Dia dos Reis tu
está por todos os lados
para mim tu és nesta
folia o Rei, o Mestre
o Contramestre
em tudo és Soberano,
e algo me diz que
me ama sem engano.
Por amor bonito
sigo devota contigo,
sem planos de volta,
É, o mundo da volta,
caí na perdição
da sua gostosa sedução.
Vendo Mateus pegando
a Catarina pela mão,
decidi que nada
vai atrapalhar
o meu coração porque
tenho nas figuras
e nos moleques o cordão;
e no amor que sinto o pendão.
No centro da roda
foi a sua vez de estar,
Você cantou animado
para a gente dançar
a Dança do Tamanduá,
Os teus olhos de mim
você não parou de tirar,
Os meus olhos não
olhavam para outro lugar,
Foi assim que a gente
começou a namorar.
No ritmo do Mineiro Pau
nós vamos levantando
toda a nossa cidade,
As mulheres atravessando
o cortejo dos brincantes
e os bichos seguindo adiante,
e no final você virá charmoso,
derramado, carinhoso e radiante.
Na Ciranda Pantaneira
dançando com você
pude perceber o quê
significa desejar alguém,
E ao mesmo tempo
tocar com as duas
mãos o universo inteiro,
Em mim carrego o orgulho
de ter o teu nome
guardado no meu silêncio
e o teu amor resguardado
o tempo todo no meu peito.
Pela mão fui carregada
por você e me vi
no meio sem querer
de um Sarandi Pantaneiro,
Onde por revezamento
cada um deixava
um pouco o seu par
e declamava um verso,
E puder ver que te amar
era o meu destino certo,
e eu o teu efusivo desidério.
Você está se mostrando
para mim com todo
este ritmo do Cateretê,
Você sabe que eu
morro de amores por você.
Não consigo tirar você
da minha cabeça,
E tenho certeza que não
estou mais saindo da sua,
Você está na minha
e eu caidinha na sua,
Não consigo mais ir
contra o quê estava
escrito desde o primeiro
dia que te conheci,
E foi dançando Chupim
que pude ter certeza
que você nasceu para mim.
Tenho percebido
que você
está apaixonado
por mim
e tem disfarçado
muito mal,
E não tem sabido
o quê fazer
com tudo isso.
Você descobriu
que o amor
é mais forte
do que imaginava,
E não há como
contornar por
dentro o quê
há muito tempo
em silêncio
te inquietava.
Vai ser no meio
da Polca de Carão
que vou te dar
uma acordada,
No final de tudo
ganharei o seu coração,
e serei a sua amada.
Não adianta me tirar
da sua cabeça,
E nem o seu coração
dizer esqueça,
Não existe outra pele
que te aqueça,
e você virá com certeza.
Você tem alucinação
por tudo aquilo
que fala de mim,
A tua obsessão
me pertence,
e todos os planos
para o futuro que
só cabem a gente.
No final da festa
não haverá final,
Vamos ao que interessa
depois de dançar
o Engenho de Maromba,
porque é o amor
chegou para valer
e não vamos ter
na vida nenhuma pressa.
Sendo a palomita mansa
solta nas suas mãos,
Neste Chamamé nos
revezando entre os casais,
A cada dia no compasso
da vida você me quer sempre mais,
Vamos nessa Palomita dançando
até a gente ver o Sol se erguer em paz,
Neste ritmo vamos nos sentindo
que nós dois somos iguais,
E nos apaixonando sempre mais.
Um esbarrou no outro
sem querer querendo,
E entramos no meio
de um Maçarico que
já estava acontecendo.
Fomos de Charola
rápida, no Roca-roca
um pouco mais lento,
E você ficou gostando
desta nossa dança
finalmente acontecendo.
Ficamos enrolando
na Geleia de Mocotó,
Com o amor que vi
nos teus olhos percebi
que nunca mais ando só.
Muito bem de Repinico,
e ainda melhor
no bom Maçaricado,
Sim, você está apaixonado
quer ser meu amado,
e meu eterno namorado.
Você voltou a se ajoelhar
de leve, me deu a mão
para girar ao seu redor
com todo o calor
neste baile de puro amor.
Você se levantou faceiro
para me dar bem ligeiro
aquela umbigadinha no ar;
E eu te dei a retribuída
pelo teu charme rendida
e de paixão enlouquecida.
Os tambores senhores,
a viola toda sapeca,
a rabeca poética
e as sanfonas mandonas
por um instante pararam:
(Para você pedir a minha
mão em casamento,
Pois todas elas e os bailantes
antes de mim já estavam sabendo).
Rodeio Abençoada
Eu moro nesta Rodeio
abençoada de verde
lindamente cercada,
e não há uma manhã
que não acorde com
a beleza que é ouvir
o canto da passarada.
Bem aqui neste lindo
Médio Vale do Itajaí
nesta terra encantada
me apaixonei por ti,
e esta poesia intocada
que na vida não para.
Minh'alma apaixonada
segue neste romanceiro
catarinense silencioso,
sou o teu amor de Rodeio
que nunca faltará para ti.
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