Poesias sobre o Brasil
No décimo primeiro dia do ano em Rodeio
No décimo primeiro
dia do ano aqui
em Rodeio o meu
despertar é sereno
mesmo com o peito
cheio de sonhos
e utopias na vida,
O importante é
seguir adiante e nunca
deixar nada pelo meio.
No décimo primeiro dia do ano
No décimo primeiro dia do ano
quero que você redescubra
os seus sonhos que não foram
realizados e busque voltar
a se inspirar na vida,
Porque nunca se sabe o dia
de amanhã e você pode vir
a realizar um ou até mesmo todos,
O importante é que você
sempre os persiga para ter algo
para que o fel do mundo não
faça com que você perca
o encantamento com tudo aquilo
que torna vibrante a sua existência.
Lambe-lambe
O Marisco lambe-lambe
com arroz é receita caiçara
que no prato não há
quem deixe para depois:
É como eu e você
com urgência de nós dois.
Peixinho frito
Quem nunca lambeu
os dedos depois
de comer um bom
peixinho frito posto
com alegria na mesa
nunca lambeu na vida
de verdade o poema.
Peixe seco
Tenho certeza que
você vai se render
de amor quando provar
o meu Peixe seco caprichado,
e vai concordar todo gamado
que é melhor do que feitiço,
Você vai ser por mim fisgado
meu amor mais do que bonito amor.
Trovadorismo Íntimo
O meu peito é viola
que só o teu nome
inspira e acorda,
Trovadorismo íntimo
é a minha cantiga
que bendizer porque
há de chegar o dia
de você nesta vida me querer.
Trovadorismo para Rodeio
Quem dera eu transformar
o meu peito numa viola
para cantar o Trovadorismo
para a cidade de Rodeio
que capturou com beleza
o meu coração em cheio.
Solda de Ovos
Solda de ovos
é a navegantina,
Ninguém duvida,
Sim, eu te louvo,
com o meu amor
louco e a minha poesia.
Pirão d'água com linguiça
Inseparáveis feito
Pirão d'água com linguiça
como a tradição,
Somos nós dois
e a nossa paixão.
Sem receio de caminhar
com a minha utopia
na bagagem pelas rotas
da morte e da vida
que levem ao teu encontro,
Nunca haverei de perder
a coragem de ser eu mesma,
Porque sei só de me render
ao brilho dos seus olhos
onde está a minha pertença,
No final somente o amor
haverá de ser a única sentença.
No décimo segundo dia do ano
No décimo segundo dia do ano
busco somente aquilo
que me traz paz e serenidade,
Porque sei que só assim
conquistarei a real felicidade.
No décimo segundo dia do ano
em Rodeio
No décimo segundo dia do ano
na minha cidade de Rodeio
que fica no Médio Vale do Itajaí,
Estou pensando em ti
e em tudo aquilo que nos põe
no mesmo trilho e no amor
que nos surpreendeu no destino.
Pescador Artesanal
Da feitura da tarrafa
pelas mãos experientes,
Do arriscar a própria
vida para ser mais um
entre os sobreviventes,
Da lança no mar
da Humanidade para pescar
os peixes para alimentar
a nossa gente,
Da salga para conservar
e ensinar a preservar,
Pescador artesanal
peço sempre a Deus que nada
te falte e proteja o seu navegar,
porque nasci poesia do mar.
Benzedeira
Com o terço feito
com Lágrimas
de Nossa Senhora na mão,
E ervas cheirosas
na outra mão,
Continua a Benzedeira
a cumprir com fé a tradição
abençoando e curando
com o amor ao Divino no coração.
Mulher de Branco
Deixando-me levar por
uma aparição navegantina
que rasga as roupas
dos pescadores lá no Gravatá
Fui atrás da Mulher de Branco
que ainda a História causa
espanto lá do alto
da Pedra da Miraguaia
Não tenho receio de espíritos
mesmo em noite de Lua Cheia,
quando ela aparecer vou
declamar para ela um poema
Para quem sabe um
dia ela pare de assombrar
todo aquele que fica de vigia,
e possa tranquilamente pescar.
Explicação Gaúcha
Sempre que os anjos
lavam a Cuia do Universo
para o nosso Deus colocar
o Chimarrão de estrelas,
é sinal que aí vem chuva,
Nunca tinha ouvido melhor
explicação do que a gaúcha.
No décimo terceiro dia do ano
em Rodeio
No décimo terceiro
dia do ano em Rodeio,
Mantenha a fé
no seu peito,
Moramos numa cidade
bela cercada
pelo Médio Vale do Itajaí
e não permita que ninguém
tire a nossa paz aqui.
Coração é Cuia
O meu coração é Cuia que
nasce em pé de Porongo,
O teu amor é Bomba de Prata e Ouro
que deixa o pensamento tonto,
A minha poesia é Chimarrão
e aroma da nossa paixão,
O quê você me pedir nesta
vida eu nunca te direi não.
Engenhos
A memória brinda com
a lembrança dos engenhos
de Açúcar e de Farinha
que serviram com alegria
muitas mesas à custa
de infindáveis tristezas
que até hoje deixaram
as marcas na História,
Poesia sempre para falar
de glória e também
do que nos envergonha
mesmo não tendo
ancestralidade culpada
pela parte mais inglória
e trágica da História.
Fantasma da Figueira
A memória do fantasma
da Figueira navegantina
continua mais viva do que antes,
Quem sabe possa ser
o mesmo fantasma
que de Figueira em Figueira,
de cena em cena,
virou lenda brasileira
e também virou este poema.
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