Poesias sobre Mãos
As mãos
As mãos podem no momento certo, estender-se pára consolar, segurar firme para amparar, as mãos saúdam a sinalizar, as mãos envolvem, dão carinho, as mãos estabelecem limites, escrevem e abençoa, a mão desenha no ar o adeus, o até logo, agasalham e cura feridas, para o mundo as mãos é o verbo, para o idoso a segurança, para o irascível a mão erguida é ameaça, para o pedinte a mão estendida é suplica, para quem ama e acolhe o ser amado, as mãos acariciam e também castiga.
Carlos Augusto.
Ela não se aquieta em gramados tristes
Ela não lê mãos, mas reconhece almas...
Viaja o mundo em busca dos sonhos
e deles, jamais desiste.
Ela vibra quando o sol nasce...
Acaricia a rosa sem arrancar-lhe as hastes.
Sorri para lua e tal como ela
Vez em quando míngua...
Mas não se entrega nada a desanima.
O riso prevalece em sua face.
Porque não é um desejo, ou um sonho qualquer!!
É você.
Minhas mãos querem moldar o seu desejo!!
motivar a sua pele,
arrepiar!
Lidar com o que seus segmentos de respiração
acelerar o motor de sua emoção..
palpar, morder, lamber.!
Te maltratar de prazer....
Te tocar em todos os detalhes
definir seus relevos!!!
Imagino!
Nem sei se mereço estar nesse céu.!
Quero sentir as batidas aceleradas do teu coração..
O sussurrar dos teus gemidos!!
O teu amor.
Pra dizer que
Sem teu sorriso,
não vejo nada!
..
"Quando vejo irmãos negros
Navegando pela escuridão
Não jogo as mãos pro céu
Culpando algum Deus vivente sobre brancas nuvens
A nuvem negra faz chover
Sobre terra tão desigual
Mãos negras plantam frutos que não são para si
Meus irmãos ainda morrem sem terra
Suas covas abertas
Não cortam o coração
De quem ainda pensa ter
O chicote nas mãos."
... quando colocamos a nossa felicidade nas mãos de outra
pessoa, burlamos a lei divina
que nos diz - que felicidade, conquistamos com nosso esforço
e não com o aval de outrem.
Criar dependências não nos permite um segundo passo e sim, a estagnação
e de imediato caímos na armadilha da infelicidade desestruturara
consolidando o amargor que impede que visão de um outro dia.
Tenho oferecido minhas mãos a Deus desde o momento que comecei compreender a verdade. Sou fiel à minha fé, e tenho buscado o caminho em vários desvarios.
Poderia ter a capacidade de ser tão brilhante como todos, e ao mesmo tempo continuar desejando ser a última entre todos. Considero já um grande privilégio ser apenas uma pessoa na multidão.
Afirmando sempre não ser ninguém, e desfrutando da paz que encontro na privacidade do meu anonimato.
Esta noite,
Sonhei que estava em teus braços
no maior anseio e desejo.
Tuas mãos tocavam meu corpo,
carícias me cobriam
e beijos me queimavam a pele.
Me entreguei de corpo e alma...
É quase impossível acreditar
que tudo não de passou de um sonho.
Mas eu queria suas mãos nas minhas
Revelar as fotos que tiramos e ninguém sabia
Da sua partida (da sua partida)
Ao meditar nas obras de Tuas mãos
Percebo a imensidão do Teu poder
Os céus revelam a Tua glória
O sol reflete Teu resplendor
A lua e as estrelas proclamam Tua majestade
E até a mais simples flor fala do Teu amor
Sim, tudo é Teu pois Tu o criastes
O universo inteiro está ao Teu dispor
Mas nem os céus, nem os céus dos céus
Poderiam te conter
E ainda assim, vieste em mim morar
E me escolhestes para Tua glória expressar
Como posso eu simples pecador?
Retribuir tão imenso amor?
Coloco-me ao teu dispor
Faz de mim um templo digno de Tua habitação
Vive em mim Tua santidade
Reina em mim a Tua vontade
Brilha em mim a Tua glória
Enche-me do Teu amor
E que minha vida seja para o Teu louvor
É a todo instante, o instante que passa e já não me pertence, passou, fugiu.
Com as mãos não o retenho. Nem com os pés.
Eu tento. Apanhar. Guardar, reter.
Segurar no olhar. Na palma da mão.
Mas passa. Ele. O instante.
Sem seguro. Solto e fujão, escorrega.
Mandou-se.
Fiquei. Fui. Arremeto. Arremessada sou, a todo instante.
Deste instante para outro. Logo ali.
Talvez. É a Soma? Somo todos. Indago.
Mas o que resta, é só um. Este.
Somos instantes. E num instante já não somos.
Nem estamos.
Fomos.
Seus olhos cansados ,suas mãos geladas
Seu rosto pálido ,seus lábios rachados
Ela se perdeu em um escuro confuso.
Ela se perdeu , na escuridão de seu próprio mundo .
Seus olhos não tinha luzes ,seus cabelos macios ,
E um olhar de medo ,sorriso disfarçado
se afogou no mar sereno .
Ela escuta vozes sombrias ,ela escuta vozes desesperadas ,
Ela tenta procura-las ,mais se perdi no meio do nada.
Ela acha o caminho ,e vê um espelho de seu tamanho
Em volta arvores mortas , e escuta alguém chorando .
Sabe o que é descansar em Deus?
É deixar nas mãos Dele o controle de sua vida, principalmente daquelas situações que você já tentou, já chorou, já se desesperou e não conseguiu mudar... pare de tentar por suas forças e só se desgastar .... Deixe Deus cuidar disso pra você, Ele quer ser a Tua força , permita que Ele vá a frente e lute essa batalha porque quando descansamos Nele e com fé confiamos no Seu cuidado não existe batalha que o Deus Todo poderoso não vença!
Então acredite e descanse e grandes coisas você verá Deus fazer !
Débora Aggo
Mãos Lascivas
Plácido amor, polifonas,
Querente coração, poejo,
Onde carinhos sem mensura
Brotam como a luz do dia...
O toque orquestral de um beijo
Tinge de ardor celestial ventura.
Nesse ninhal, refúgio de carícias,
Ondulando nossas almas com mestria,
Teus braços,maciez incontinente
Me levam a essa fonte de delícias...
Clarão inesgotável do poente.
Quero o afago dessa mãos lascivas
Sobre a pele,lume que se expande...
Orvalhando o leito de poesia.
Lá fora, geme o vento em cantigas!
Flores onde quer que ande,
Num turbilhão de alegrias.
Tua Poesia
Espelho da alma,
Vida que escorre entre as mãos
Assim é a poesia...
Todo o poeta acalma
As dores do coração,
Em versos que pronuncia.
A pena alegre ou triste
Detalhes vai contornando,
Em singular aventura.
Desde o dia em que partiste
Vivo teu nome rimando,
Com a palavra amargura.
Meu coração agora
Já tem a forma de flor
E o perfume do jasmim...
Que esta rima sem demora
Chegue a ti, meu amor,
Num abraço sem fim...
Desperto…
minhas mãos frias
crispam os dedos inertes
no gatilho da espingarda
Debaixo de mira
numa linha reta que dificilmente erro,
o alvo
Um corpo negro,
meio nu…
Apenas o cobrem os restos daquilo que foi
um camuflado zambiano
Veste no rosto,
encimado por um chapéu também camuflado,
a raiva
Para ele nós somos o invasor,
o inimigo a abater que importa liquidar
ainda que connosco tenha aprendido
rimas de civilização
Nós somos o invasor que (ele) quer
expulsar
destruir
aniquilar
E ele, para mim, o inimigo de ontem
será o amigo de amanhã
a quem hei-de abraçar
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Gira-gira, meus pés estão no alto e minhas mãos para baixo, e minha perspectivava está mudando... Olhe algo novo lá fora, meu dedo está apontando... Não vá embora, não seja intimidado... Todos nós estamos aqui, então, vamos nos sentar e nos conhecermos.
Almas, tantas, ninguém é apenas o que parece, ninguém é apenas o que diz... E isso tudo é descoberto. E as maiores descobertas não são os novos modelos de diferenciados aparelhos celulares, isso é apenas uma distração para que você não realize a maior descoberta... Ela é você!
Somos tão capazes e nem mesmo sabemos disso, lastimável a falta de identidade que leva embora a auto confiança... Triste é chorarmos pelo o que nem sabemos, é sentir o que não podemos "nomear",isso eu atribuo a nossa distração do que realmente importa... Humanos... ah Humanos tão interessantes e desinteressantes, mas quando aprendermos que o valor está no interno escondido em alguém buraco negro que insiste em ofuscar a nossa luz...
Não há nada que o escuro possa esconder que a luz não possa revelar! Magnifico! Nos salvaremos, então? Seremos capazes de nos acendermos nesse mundo obscuro? Talvez doa um pouco revelarmos ao mundo quem somos e o que ele é dentro de cada um de nós...
Mas se a dor não fosse necessária, ela não nos salvaria, apenas ficaria escondida até ter o poder de nos matar; lastimável seria morrer sem nem mesmo saber o porquê...
É quando o sol se vai e meus olhos comtemplam o horizonte desenhado pelas mãos do Criador, meus pensamentos de gratidão se misturam a certeza de que o cuidado que o Senhor demonstrou em cada detalhe continuará no amanhã...
e mesmo que este amanhã por mim seja desconhecido por Ele já foi determinado...
Então só me resta deixar as palavras expressarem o que meu coração transborda : Obrigado Senhor!
Só tenho olhos para te ver
Só tenho mãos para te tocar
Só tenho ouvidos para te ouvir
Só tenho boca para te beijar.
Então enfim tens algo nas mãos,
um lindo passarinho de asa machucada,
dele cuidarás, com o único intuito de vê-lo feliz outra vez,
mas sabes que cado ato amoroso cria por si só um laço,
então veja, meu bem, há um lindo laço entre nos,
como o carinho que vai refazendo as tuas asas,
e se um dia o vento da liberdade te soprar pra longe,
não lembres de mim como um porto, ou pés no chão,
porque assim farás do meu afeto
longas correntes em pesados grilhões,
olhes pra mim como as mãos que te trazem de volta à vida ,
e só assim não serei tua gaiola e tu minha andorinha de asa quebrada,
ao contrario, serei parte das tuas novas asas,
e tu serás meu novo amor!