Poesias de agradecimento
Traçar com a colher
o Xadrez no Mate
para o Chimarrão,
Nos assuntos do coração
não podem a ver jogos,
e sim é preciso a ver rituais
que nos unam a cada dia mais.
Esta bonita Cuia Gaúcha
é a minha confessora
que ouve o meu coração
sobre a sua existência sedutora.
Amo dançar
um bom Siriri
com o meu
Boi à Serra,
Na vida
quando eu
não estou
dançando,
Ando dando
uma de poeta.
Madrugada ímpar
e profunda que se
revela sutilmente
nas primeiras flores
de Ibirapitangas,
Um mínimo sinal
que seja traz de ti
sempre traz esperanças
de um dia que aqui você
venha, permaneça e fique
como cidadão honorário
do meu amor sem limite.
A minha poesia é o meu
cavalo infinito que levo longe
sempre que for preciso,
seja para as festas do Espírito Santo
ou a de São Benedito,
O importante é continuar indo;
Porque meu folguedo de vida
imparável é continuar
de Cavalhada em Cavalhada
interminável até conseguir
fazer que muita seja acordada
e vir comigo com o seu cavalo
de Cavalhada em Cavalhada
se apaixonando a cada dia
de uma maneira diferente
pelas belezas da nossa Pátria.
Diante de uma Ibirapitanga
em sublime florescimento
durante a madrugada
confesso no caminho
que estou apaixonada
e que o amor é o caminho.
Ibirapitanga florescendo
de contentamento
na viração da noite,
O Sol foi dormir sorrindo
deixando no céu
o seu ligeiro colorido,
as estrelas vem vindo
para diante de nós luzir
e festejar o amor que está surgindo.
Ibirapitanga florescida
de amor assim sou,
De ti minha Pátria
amada jamais vou,
Parte de ti minha
Pátria amada eu sou,
Nesta tarde plena
de tudo e muito mais
assumo que sou
e serei aquela que
feliz ou triste
sempre te amou,
e a mão jamais abrirá.
Não é mais segredo que
estou muito apaixonada,
Uma Ibirapitanga carregada
de vagens e a visão criando
miragens a teu respeito,
O coração anda recorrendo
a antigos esquemas
para tentar que você venha
como o Sol da manhã
colorindo o céu com
a beleza plena da alvorada.
Se eu desaparecer
a minha poesia
continuará existindo,
Se a minha poesia
desaparecer eu
continuarei prosseguindo,
Não comecei a escrever
poesia do dia para noite,
Nasci e me criei poetisa
da minha própria vida
e não para nenhum outro
destino que não venha
espontâneo a meu encontro.
O teu olhar açucarado
é um convite,
O mel do teu beijo
eu aprecio sem limite,
O teu braço enlaçado
no meu corpo
me levando pelo salão
nós dois bailando
o Rasqueado Cuiabano
e cantando juntos o refrão.
Um Orabutã encantador
florido e envolvido por amor,
É assim que me sinto
diante do seu jeito sedutor
nesta noite que se ergue
estrelada com todo esplendor.
Floresce nesta madrugada
um Orabutã para brindar
de amor com beleza a rota
que irá trazer para mim
a mais doce paz amorosa
nascida de tudo feito
para te encaixe e viver
daqui para frente a opção
que só tenha nós dois
no absoluto do coração.
Orabutã poético florescido
nesta tarde serena
derramou sobre nós
suas flores amarelas,
O amor nos conecta
e faz com que coloquemos
os nossos pés na terra.
Beleza compartilhada
com a nossa Pátria,
Fascinante Polca Paraguaia
que nos faz unidos
nesta Pátria América do Sul
de maneira sem igual,
acorde profundo e inspirador
que escreve o sentimental
nas linhas do meu coração
brasileiro a poesia magistral.
A herança dos povos
das nossas fronteiras
do Paraguai e do Brasil
no une para celebrar
a brincadeira Touro Candil,
Sou brasileira orgulhosa
e do Paraguai irmã amorosa
que leva a lembrança honrosa
do verde inspirador
do amado Touro Bandido
e do amarelo bonito
do querido Touro Encantado
dançam vivos na memória
que se lembra com carinho
dessa bonita história
e leva a tradição no coração
do mesmo jeito que tem
por você muito amor e paixão.
Quando as correntes
do oceano carregam
as intenções eu sou
como os afetos nas areias
dando vida novamente
para outros poemas.
Eu olho para o futuro
de cima carregando
o amor mais puro
deste mundo
para não pisar
na cobra do destino.
As almas que se vendem
para o Deus da Guerra
acabam enforcadas
pelas próprias cordas,
Em frente como noiva
do futuro com um
profundo zelo para não
deixar que tudo se perca,
Insisto na Primavera
entre meus dedos ternos
e com os pés na terra.
Caiu a noite e o rebanho
de estrelas irá se encontrar
serenamente no esplêndido
caravansário do Hemisfério Sul,
Sobre as nossas cabeças ingênuas
ainda pesa a ingenuidade
de muitos que não reconhecem
os dez caminhos para saber
como lidar com o Deus da Morte,
Tenho o espírito de tentativa
mesmo com o tempo correndo rápido,
Flores nas mãos, olhar desconfiado,
o coração desarmado e o corvo mensageiro etéreo repousado
no meu braço tentando
me guiar mantendo
o meu espírito determinado.