Poesias de 20 Linhas

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E lá vamos nós nesse barco, entre traços, linhas, letras, vagas, versos, além das entrelinhas e "entreversos". E talvez há tanto a se ampliar, "entretextos", "entresilêncios" e outros tantos "entres" nesse mar infinito. Mas, vamos... eu, você e eles, nós quem sabe ou ninguém, mas estamos indo ou ficando, sentindo e deixando o fluir acontecer ...

Que venham então, os ares que se abrem entre céus sem mais horizontes e algumas nuvens a dissipar-se!

Inserida por katia_de_souza

A que primeiro tocou-me e despertou a volúpia dos frios, dedico essas linhas.
A aquela que arrancou os meus primeiros suspiros, desejo a distância - não pretendo depravar esse platonismo utópico com doses de realidade.
A aquela que primeiro aninhou os lábios aos meus, componho uma ode acerca da inocência despojada pelo beijo.
A primeira paixão, entrego a tocha que usamos para acender nosso átimo lume.
A aquela que primeiro amei, reservo as lágrimas derramadas em sua partida.
As segundas e terceiras, enalteço por limparem o gosto amargo das primeiras, há muito impregnado em minh’alma.
A aquela que primeiro me amar, suplico por pressa, pois o tempo urge e tardas a chegar.

Inserida por felippe_santana

⁠Nessas horas,
Nesses dias,
As linhas dos livros,
As músicas através de streaming,
As reflexões noctâmbulas,

Inserida por Madasivi

"Deus escreve certo com linhas tortas.
Eu tento escrever certo, mas erro na pontuação, acentuação, grafia, etc…”

Inserida por MarcosTatsuoAIHARA

Dez linhas ou até menos.
Cinco duas linhas é quanto tenho podido acrescentar cada noite à história que comecei escrever faz quase um ano e me prometi contar até o fim.
As palavras simplesmente fogem de mim, não aparecem, não falam, não perguntam...
Emudeceram.
Pensando bem, acho que elas não disseram nada até agora, porque nada tinham a dizer.
Talvez essa seja mais uma história sem final ou quem sabe, uma história sem fim... Quem sabe, né? ...
quem sabe.

Inserida por ismaraalice

Linhas mal traçadas
Sentimentos desejosos de saltar
Do coração para o palpável
Tudo tão verdadeiro, real
Por ora e para sempre agora
Eternizados em letras guardáveis
Pois que o coração tem memória frágil
Capaz de esquecer até mesmo a sensação mais admirável

Inserida por camilachaves

- Que Palavras Uso ?

Há algum tempo venho tentando escrever algo que expresse em poucas linhas o valor que tem nossa amizade.
Venho pensando que palavras usar para te dizer o quanto prezo sua amizade, mas não sei que palavras uso.
Queria dizer-te o quanto significa esta com você, sentir que tirei um sorriso teu! Como me sinto um privilegiado de fazê-la sorrir! De poder ver que falei algo que te fez sentir-se bem, ai me sente melhor ainda!
Que palavras poderia usar para dizer que você é uma pessoa muito especial, que quando você não está sinto um vazio. Olho para o lado e você não está, então me sinto só, sem um pedacinho de “chão” que preciso para chegar ao final de uma estrada longa!
Quanta mensagem te mandei e você pacientemente respondeu, quantas vezes te chatice com meus problemas, sempre esteve pronta para me ouvir, e eu tão egoísta não deixava você... Viver sua vida, quantas vezes inventei de querer dizer qual a melhor forma de você viver sua própria vida, querendo controlá-la para que você não sofresse, algo que é inevitável.
Ainda estou pensando como te dizer que você é amiga de todas as horas e situações,
A amiga de todos os momentos e ocasiões.
Aproveito que não encontro palavras para expressar meu sentimento com relação a nossa amizade, e te pesso desculpas.
Desculpas, por todas as estupidez que te falei,que te fiz passar, pelos dias que não me dirigi a você e mesmo assim me entendeu.
Não encontro palavras ...
Que palavras uso?

Inserida por marcelogs

Neste dia , como outro qualquer , deslizo esta esferografica
em um pedaço de papel sem linhas e sem pautas ;
Minhas palavras terminam aqui .
Mas este ser viverá eternamente em mim .
Sabe por quê ?
Porque este sou eu .

Inserida por JuanCalheiros

Costurei meus sonhos em linhas de algodão,vermelha.
Um arremate com cuidado,bem dado e lá se vão:
Voam feito balão...
Livre cor a enfeitar um céu,
novelo em mel do meu coração.
Onde pousar,serei vermelho...
(bem vivo)
....a deixar de mim,em alguma mão.

Inserida por PatriciaVicensotti

Linhas de um diário
Detive-me um certo tempo entre eles, sob aquele céu tão suave, atravessei meu olhares as borboletas que esvoaçavam entre si, ouvi a brisa leve que por ali passava. Sentei-me entre granddes rochas, a paisagem era nitida como meus olhos azuis nas águas em baixo de mim.
Meu coração era de vidro assim como minha casa bem a frente suspirei e te encontrei. Estava bem por inteira, parecia que as ídeias fugiam de minhas palavras adormeciam.
Algo me prendia, voltei ao passado quando eis me escreviam belas cartas desejaveis de amor um trecho que me tocou: Nem a morte nos separará! Mas ele já si fora como ums de mesu sonhos preferidos o sol pousará as estrelas brilhará ..
Enquanto continuava a ler o passado tornou-se meu presente que eu posso mudar.
Na sala fria, lutei contra tempestades somente por amor quebrei a lança do vúdu desejado.
As lágrimas escoriam em meus olhos inundavam gotas frias que um dia secaram.
Linhas si preenchiam em torno de mim.
A vista daquela profunda angústia, abaixou-se para ergue-lo o antigo sentimento de indulgente ternura sobrepujou seu contestamento.
Fiquei diretamente comovida entretanto que o mistério a cercava e nunca fora revelado .

Inserida por MoniqueRanyelle

Duas páginas,
Amor que tinha,
Palavras cruzadas,
Amor sem linhas.

Folha preenchidas,
Não me dão á resposta,
Amar não é uma escolha,
È os suores de quando alguém se encosta.

A ti, te dedico,
Por ti eu mudo,
Ouvia á tua voz,
Mesmo que fosse surdo.

Pois eu cresci,
No meu passado passo um pano,
Sou estupido,
Porque não te chamo?

Amor, algo parcido,
Tristeza enrolada na onda,
Se amar é um jogo,
Tento para a proxima ronda.

Amar sufoca o passado,
Chorou regeitado,
Sorri caminho acertado,
Será que amar foi algo inventado?

Não posso, não posso,
Voltar á cometer esse risco,
Perguntei e não obective resposta,
Amar será uma aposta.

O fantasma das palavras

Inserida por felinodanoit

PALMA DA MÃO

Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.

Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.

Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como tal, são?
Ou conhece seus buracos
Que só na cabeça contam-se sete,
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os ouros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.

Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
_________________
naeno*comreservas

Inserida por naenorocha

PICASSO

Quem observa a invenção de Picasso
Ver linhas, curvas, traços, compasso.
Sente a ligadura de pontos, a largura
Do corpo desproporcional e ver algo
Incomum na terra, uma paz desenhada.
Ele como que escancara o consciente
Mostrando à vista o inconsciente
Pelos homens tão temidos, uma aquarela.
Quem ler Picasso ver a genialidade
Comum dos escolhidos e sente a dimensão farta
Do juízo agoniado pela maldade.
A idade da razão soterrada no alvoroço
Ou a comoção manifesta ao coração,
Como se não fosse ele, mas dele toda a razão.
Quem determina o caminho
Por onde se esvai os pincéis, é Picasso
E por se saber, foi o que foi, é o que é
Um gênio que ainda não foi enterrado
Posto que ainda não morreu
E certamente nunca morrerá.

naenorocha

Inserida por naenorocha

PALMA DA MÃO

Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.

Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.

Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como são?
E conhece seus buracos
- só na cabeça contam-se sete-
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os outros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.

Inserida por naenorocha

Meus olhos refletiam o céu...
E comprimidos em suas linhas
Iluminaram-se na manifestação de um Deus
Que preencheu, mansamente, os espaços
Onde outrora nasciam somente os ecos do coração
.
.
.

Inserida por clauperotti

Amar é:
...escrever em linhas paralelas versos contíguos...
...esboçar a dois o colorido desenho de felicidade...
...gracejar sem sentido os sentimentos da vida...
...uma conquista diária para quem vivencia o AMOR!

Inserida por vcruz

Pensamentos estranhos!

Começo agora a escrever para não enlouquecer.
As linhas que se seguem não as tomem por arte ou qualquer coisa que o valha.
É somente uma ordem ditada pelo “Eu”, que quer dar a luz a pensamentos (De origem que a mim ainda é desconhecida), parindo-os em letras, caso contrário apodreceriam em minha mente, envenenando-me.
Terminaria por abortá-los em forma de sarcasmo agressivo nos picos de fúria, oops, quero dizer euforia, ou frases de um pessimismo cáustico e mórbido, produzidos pela apatia angustiante.
Já sacaram do que “Eu” estou falando?
Mas deixemos os motivos e as razões para lá, pois agora preciso dar atenção aos que nascem.
Pensamentos estranhos vieram a mim, quase tive medo de pensá-los tal era a natureza deles.
Tudo começou em um dia desses, de uma semana dessas, que chovia muito, parecia que o próprio Divino liquefazia-se.
Olhando para o céu deu-me a impressão que uma nuvem recusava-se a chover, e na verdade parecia que procurava abrigo da chuva.
Viagem minha? Pode ser, talvez. Quem sabe?
O fato é isso me impressionou muito, todavia, resolvi não matutar sobre isto, e acabei por esquecer.
Até que em um dia desses, em uma semana dessas, em que fazia muito calor, parecia que o próprio Divino ardia em febre.
Tentando olhar para o Sol, queria blasfemar contra Ele, oops, que é isso? Uma nova impressão, um raio de Sol fugia de Si mesmo, e procurava uma sombra!
Eu sei, é demais até para mim mesmo que estou acostumado a viver em meio aos devaneios, porém, sendo alucinação, viagem, delírio ou não, foi a partir dessas duas visões, que desconheço a origem, e da ligação que fiz entre elas é que fecundaram minha mente onde germinaram tais pensamentos.
Será que não fugimos também de nossa natureza? Será que não nos recusamos a chover ou a raiar? Fugimos ou não de nossa virtude, ou seja, fugimos da causa primária de nossa Existência, que seria:
Evoluirmos como somos?

Inserida por GutembergdeMoura

Te vi em todos os lugares que eu queria ver. Percebi suas existência em pequenas linhas, ou até em pequenas distâncias. Mas olhei fixamente e percebi que não era você, talvez o corte de cabelo fosse igual ou o jeito de sorrir, não sei. Só sei que havia algo familiar nele que eu conhecia e sei os pequenos detalhes. Pude te ver nos lugares onde eu passei, ou até mesmo, nos lugares que avistei. Pude te ver no sorriso inocente de uma criança. Pude te ver no arco-íris pela metade que havia no céu. Eu pude te ver. Mas isso não seria o suficiente. Ou seria? Não me importo, já que você não se importa.
E algo que eu te vejo inteiramente, e talvez, eternamente. Te vejo todos os dias dentro de mim.

Inserida por LaylaPeres

As vezes escrevo pra esquecer...
Estranhamente, esquecer de tudo que entre poucas linhas sempre deixo registrando.
como se assim me libertasse de mim mesma, e desse vida aos meus pensamentos,
me permitindo ouvi-los, sempre que preciso falar.
os colocando diante mim como um filme que passa sem cortes,
para que eu possa ver detalhadamente todos os meus erros.
e quem sabe, em uma nova oportunidade eu possa acertar.

é uma forma de me ver, interiormente, e não simplesmente
como a imagem que costumo ver no espelho, que reflete um
rosto muitas vezes de olhar triste, e um sorriso meio sem jeito
quase que tentando se esconder...

são nessas pequenas fugas que me encontro
e entre essas simples palavras me reconheço.

e se ainda assim, eu não me entendo, ao menos com isso
aprendo um pouco mais de mim.
mesmo sabendo que posso levar uma vida inteira
sem que me conheça por completo...

Inserida por AdrianaAlbuquerque

Na beleza de um verso
entre as linhas eu te pesso
no teu lindo olhar
queria mesmo era so te amar

mas vc nao entende, diz que é amizade
mas me pergunto,e isso q arde?
Porque o coraçao chora?
pq ele implora?

mas digo a voce
é mais facil entender
do que viver sem ter...

Inserida por jacutingastm