Poesias de 20 Linhas
Na beleza de um verso
entre as linhas eu te pesso
no teu lindo olhar
queria mesmo era so te amar
mas vc nao entende, diz que é amizade
mas me pergunto,e isso q arde?
Porque o coraçao chora?
pq ele implora?
mas digo a voce
é mais facil entender
do que viver sem ter...
Nossa vida escreve as linhas
Não partilhamos com nenhum outro
Nós 2 contra o resto - para nós e para todos
Nós 2 contra o resto - para nós e para tudo o que somos
Amar é:
...escrever em linhas paralelas versos contíguos...
...esboçar a dois o colorido desenho de felicidade...
...gracejar sem sentido os sentimentos da vida...
...uma conquista diária para quem vivencia o AMOR!
Pensamentos estranhos!
Começo agora a escrever para não enlouquecer.
As linhas que se seguem não as tomem por arte ou qualquer coisa que o valha.
É somente uma ordem ditada pelo “Eu”, que quer dar a luz a pensamentos (De origem que a mim ainda é desconhecida), parindo-os em letras, caso contrário apodreceriam em minha mente, envenenando-me.
Terminaria por abortá-los em forma de sarcasmo agressivo nos picos de fúria, oops, quero dizer euforia, ou frases de um pessimismo cáustico e mórbido, produzidos pela apatia angustiante.
Já sacaram do que “Eu” estou falando?
Mas deixemos os motivos e as razões para lá, pois agora preciso dar atenção aos que nascem.
Pensamentos estranhos vieram a mim, quase tive medo de pensá-los tal era a natureza deles.
Tudo começou em um dia desses, de uma semana dessas, que chovia muito, parecia que o próprio Divino liquefazia-se.
Olhando para o céu deu-me a impressão que uma nuvem recusava-se a chover, e na verdade parecia que procurava abrigo da chuva.
Viagem minha? Pode ser, talvez. Quem sabe?
O fato é isso me impressionou muito, todavia, resolvi não matutar sobre isto, e acabei por esquecer.
Até que em um dia desses, em uma semana dessas, em que fazia muito calor, parecia que o próprio Divino ardia em febre.
Tentando olhar para o Sol, queria blasfemar contra Ele, oops, que é isso? Uma nova impressão, um raio de Sol fugia de Si mesmo, e procurava uma sombra!
Eu sei, é demais até para mim mesmo que estou acostumado a viver em meio aos devaneios, porém, sendo alucinação, viagem, delírio ou não, foi a partir dessas duas visões, que desconheço a origem, e da ligação que fiz entre elas é que fecundaram minha mente onde germinaram tais pensamentos.
Será que não fugimos também de nossa natureza? Será que não nos recusamos a chover ou a raiar? Fugimos ou não de nossa virtude, ou seja, fugimos da causa primária de nossa Existência, que seria:
Evoluirmos como somos?
Novas linhas
Tudo em minha vida é muito intenso
Tanto a felicidade quanto a tristeza
Se estou feliz, estou extremamente feliz
Se triste, estou lamentavelmente triste
Todos os amores que passaram em minha vida
Deixaram marcas, cicatrizes hoje.
Acho que algumas pessoas não nascem para a felicidade
Vão passando e deixando pegadas no caminho dos outros
Eu sou assim, sem rumo, sem alma
Passando e deixando marcas também
Olhando a minha frente e vendo os passados modificados
A evolução dos que deixei
E eu? A procurar o meu lugar no mundo
As vezes penso que não existe esse lugar
E vou deixar mais pegadas no caminho
Marcando as pessoas com a minha intensidade
Deixando as pessoas por minhas futilidades sentimentais
Sem equilíbrio e desequilibrando
Deixando meus passos, olhando para trás
Me sentindo sem rumo e vazia, livre.
Com a liberdade que me faz errar
Talvez eu tenha acertado sem saber
Só sei que hoje rasgo outra página
Pois virá-la não é o suficiente
E escreverei novas linhas, livres linhas.
Nada mais te diz respeito
E no meio de tanto tempo,de linhas incertas escritas,aprendi que não vale tanto a pena. Em meio a minha clareza,eu faço disso um relicário. E me surgiu a certeza de que nem o infinito é eterno,e que no meio de tantos pensamentos,tantos devaneios, descobri qual era realmente o problema,meu problema,era você.
Sigo o caminho em que nossas linhas não se encontram.
Onde a saudade deu lugar à mágoa e não há nenhum rancor.
A tormenta finalmente passou e os anos seguem em seus dias.
Ainda tenho alguma dificuldade em dormir.
Depois de muito tempo eu ouvi o seu nome.
Pareceu-me uma notícia estranha, dessas de morte de um desconhecido.
De qualquer maneira não me diz respeito.
Pois, você nunca mais retornará à vida que um dia perdeu.
Imprescindível diagnosticar todas as linhas tortas e aquelas palavras engolidas a seco. Tem dias que o paradigma é ser ruim, e duram além do próximo amanhecer. Tem vezes que perco a glória dessa existência ínfima. Tanta subjetividade para nenhuma certeza. Respostas que não existem são esperas cheias de ilusão.
Escrevo pra destrinchar o que eu penso, e em algum verso pode até ser que te entenda.
As palavras doem pra sair. Parece justificativa para a pouca frequência, mas é que a felicidade não permite intervalos. Todas as vezes que escrevo sou triste. Extensão de tudo que não sei falar e que tu nunca quis ouvir por medo de saber.
Só o que tento querer é mais de você, mas tropeço no silêncio que criou pra me afastar, ao mesmo tempo me prender, sujeito a ignomínima da ingenuidade em não saber o que fazer. Em tanta instabilidade enevoa-se os sentimentos. Se eu devo esperar, vai doer saber. Quis fazer parte da redenção, mas quase todos os dias acabam em desilusão.
Me sinto preso em parágrafos sem fim, e tudo que não foi dito corrói a dor até perder a sensibilidade. Talvez meu futuro seja relembrar. Buscar sentidos sempre tirou minha paz, mas não consigo ignorar. Se é mais do que consegue explicar, é só dizer, estou aqui pra você. Só não vamos falar em prioridades, meu amor… O orgulho já me abandonou também. Viver no por enquanto é muito menos do que preciso.
Essas palavras não eram pra você, mas já não há como evitar.
A gente tenta fazer o futuro chegar logo escorregando em linhas de um
livro qualquer. Então, mergulhamos profundo, vivemos anos em segundos;
naquelas linhas que têm um ponto final (duvidoso). Mas ao erguermos a
cabeça é história sem linhas que retorna, é uma história com três
páginas: ontem, hoje e amanhã. É página hoje a que você vive, é hoje que revivemos todos os dias, é hoje que o amanhã transforma em ontem.
É hoje. E não dá pra ficar ansioso pelo fim da história já que uma
página nova surge cada dia, a cada aceitação e a cada renúncia. Ocupamos
as nossas mentes o dia todo, e apenas um dia se passou. Mas, quando o
amanhã tem algo pra nós, hoje e ontem é tudo a mesma coisa, porque é
amanhã que nos espera.
Temos manias, gírias e amigos; temos "tudo" e ainda assim somos movidos
pelo que nos falta. Temos livros, temos sonhos, coragem e força e ainda
assim nos fazemos fracos. Temos fé, temos lágrimas e risos; e ainda
assim poupamos as nossas faces das expressões felizes, e das tristes
(por medo, talvez). Temos amores e planos, temos tempo em dias e em
anos... O que não temos é tempo pra perder assim à toa, e ainda assim é
isso o que fazemos. Perdemos tempo em segundos... E a falta que nos move
é presença noutro lugar, e é viva. A falta que marca o vazio em nós
passou em nossa frente, mas continua sendo falta porque a presença não
consegue satisfazer. Não consegue, pois tudo o que temos é hoje, e isso é
pouco demais.
Já escutei historias
tentei fazer as minhas
ocupei linhas
li e reli
menti e vivi
menti e as tornei verdade.
As cores de dezembro
Manhãs tecidas de sol,
costuradas com as linhas do tempo
e as agulhas das horas,
que levam às tardes bordadas com
todas as cores de dezembro
- o mês que carrega em suas entranhas a mais
doce e inigualável espera:
O “há de vir” do novo!
O novo que se repete há mais de 2000 mil anos
Mas é sempre novo!
Tem cheiro e fragilidade de recém-nascido,
e cores da aurora que mal acaba de nascer
e já se despede para que a noite
carregada de mistérios
e segredos, acalente, embalando num sonho
inocente o mais famoso rebento da humanidade...
JESUS!
Isis Dumont
28/10/2011, às 10:58h
Escrevendo o amor
Olho para este papel e vejo nele
Linhas
Canetas
Letras
Mas só consigo escrever uma coisa
TE AMO
E nesta inconstancia do meu ser
vou sendo linhas contadas
Entre frases e poesias
Para quem encontrar
LER......
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como tal, são?
Ou conhece seus buracos
Que só na cabeça contam-se sete,
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os ouros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
_________________
naeno*comreservas
PICASSO
Quem observa a invenção de Picasso
Ver linhas, curvas, traços, compasso.
Sente a ligadura de pontos, a largura
Do corpo desproporcional e ver algo
Incomum na terra, uma paz desenhada.
Ele como que escancara o consciente
Mostrando à vista o inconsciente
Pelos homens tão temidos, uma aquarela.
Quem ler Picasso ver a genialidade
Comum dos escolhidos e sente a dimensão farta
Do juízo agoniado pela maldade.
A idade da razão soterrada no alvoroço
Ou a comoção manifesta ao coração,
Como se não fosse ele, mas dele toda a razão.
Quem determina o caminho
Por onde se esvai os pincéis, é Picasso
E por se saber, foi o que foi, é o que é
Um gênio que ainda não foi enterrado
Posto que ainda não morreu
E certamente nunca morrerá.
naenorocha
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como são?
E conhece seus buracos
- só na cabeça contam-se sete-
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os outros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
Beco sombrio
Sóbrio e sozinho me vejo
Brincando com minhas tortas linhas de palavras!
E me vejo querendo do bêbado uma flor
E do sóbrio homem de terno e gravata...
quero o doce néctar do álcool.
Tentar descrever em poucas linhas o que representa pra mim essa profissão tão encantadora,a qual me formei,que é a profissão:Jornalista.
Então...eu entrei na área,gostando e saí uma profissional apaixonada com o curso.
O curso de Comunicação Social é dividido em:Publicidade e Propaganda e Jornalismo,não me identifiquei muito com Pp,porque requer muita paciência pra criação e envolve muita infomática,Mac,Windows...gostei não.
Já o jornalismo abrange uma gama de coisas,você profissional depois de uma especialização pode dar aulas,ser um professor acadêmico...pode trabalhar como acessor,hoje em dia toda empresa precisa de um acessor de comunicação,para poder divulgar,criar recursos para melhor desenvolvimento daquela empresa...ou você pode também engajar na área das redes socias,existem profissionais que são pagos por cliente para criar e fazer"bombar"as redes socias,como:orkut,facebook,twitter etc...
Ou de repente você segue pelo lado free da coisa e começa a trabalhar com eventos,como formaturas,desfiles etc....eles procuram uma pessoa formada em comunicação para melhor desenvoltura.
O estudante na area entra totalmente cru,conheci pessoas que entraram bicho do mato,e sairam da faculdade pegando geral...falando pelos cotovelos etc.
Nessa area durante o curso voce aprende algo novo,todo dia...é uma serie de filmes,documentarios,palestras...enfim tudo que é voltado para comunicação está na graduação de um jornalista.
E o que fazer , quando a estoria nao esta escrita como voce imginava ?
ignorar , a varias linhas em branco para serem preenchidas pela frente
Espaço, tempo, vida, alma
Fui convocado a esquecer
As linhas que perpassam
O tempo
A vida
O caminho
A alma
Tento limpar o caminho
A alma
Recolher os cacos
Jogar no lixo
Bater os tapetes
Sacodir a poeira
Mas a vida sopra tudo de volta
E o tempo continua a me torturar
A espera é ativa
Reflexiva
Pois assim é a vida
Mas a alma se contorce
Remoendo-se pelo caminho,
Caminho que não quer chegar
Alma viva, caminhava com alegria
Perdida comandada pelo momento temporal
Não percebeu o eterno
Nos olhos singelos
Da dama de agua e sal
Hoje a alma é tormenta
E a vida passa lenta
Torturada pelo estreito no qual quer passar
Mas no mundo tortuoso
Devo ser teimoso
E a calma reconquistar?
Remo em mar sereno
Que de tempos em tempos
Tempestade vem me dar
Não me mata
Nem quer minha calma
Pois só deseja a mim
A alma
Torturada, dilacerada como está.