Poesias de 20 Linhas

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Tome a mão.
Diga meu futuro olhando essas linhas que mais parecem arames farpados.

Diga o que serei.
Diga o que nunca terei.
Diga se continuo lutando
Ou se é melhor acostumar-me com a solidão.

Diga se terei amor
Diga se as lutas passarão
Diga se serei feliz junto de quem amo.
Diga-me.

Diga se serei amado como sempre duvidei.
Diga se viverei num lugar tranquilo onde o sol se põe mais tarde.
Diga se verei a noite apenas pra me inspirar.

Diga tudo: exceto meus medos
São eles que, às vezes, me impedem de lutar.

Se descobrir algo além, guarde para si.
Apenas diga o que eu preciso para seguir.
Apenas diga algo que tire o tormento de minha alma.

Não peço que mintas, apenas oculte coisas ruins
Dentro de mim já tem o suficiente para tirar-me a tranquilidade.
Por favor, diga-me apenas coisas que tragam pelo menos uma fresta de um sorriso.
Não tire de mim essa ponta de esperança que me diz todo dia:
Tudo vai dar certo. Um dia.

Inserida por jeozadaquemartins

Encontro marcado!

Ao nascermos, nossas vidas estavam marcadas,
nas linhas tortas do destino!
Nos encontramos, nos separamos mais...
Não deixamos de nos amar!
O futuro quem sabe!?

Inserida por AdrianaMallet

Tecido Fino

Hoje só queria tê-la como um lençol de linhas fina, para enrolar meu corpo como parte dele. E no ápice da noite sentir todas as sensações das mãos macias que talharam o tecido como suas mãos no meu corpo.

Inserida por Leivanio

- Que Palavras Uso ?

Há algum tempo venho tentando escrever algo que expresse em poucas linhas o valor que tem nossa amizade.
Venho pensando que palavras usar para te dizer o quanto prezo sua amizade, mas não sei que palavras uso.
Queria dizer-te o quanto significa esta com você, sentir que tirei um sorriso teu! Como me sinto um privilegiado de fazê-la sorrir! De poder ver que falei algo que te fez sentir-se bem, ai me sente melhor ainda!
Que palavras poderia usar para dizer que você é uma pessoa muito especial, que quando você não está sinto um vazio. Olho para o lado e você não está, então me sinto só, sem um pedacinho de “chão” que preciso para chegar ao final de uma estrada longa!
Quanta mensagem te mandei e você pacientemente respondeu, quantas vezes te chatice com meus problemas, sempre esteve pronta para me ouvir, e eu tão egoísta não deixava você... Viver sua vida, quantas vezes inventei de querer dizer qual a melhor forma de você viver sua própria vida, querendo controlá-la para que você não sofresse, algo que é inevitável.
Ainda estou pensando como te dizer que você é amiga de todas as horas e situações,
A amiga de todos os momentos e ocasiões.
Aproveito que não encontro palavras para expressar meu sentimento com relação a nossa amizade, e te pesso desculpas.
Desculpas, por todas as estupidez que te falei,que te fiz passar, pelos dias que não me dirigi a você e mesmo assim me entendeu.
Não encontro palavras ...
Que palavras uso?

Inserida por marcelogs

Ah! Se eu pudesse
Colocaria meu coração
Bem aqui dentre
Essas linhas ...
Transformando todo
Meu sentimento em milhares
De palavrinhas ...

Ah! Se eu pudesse
Expressaria nessas linhas
Todo meu amor
Toda a minha paixão
Podendo assim
Traduzir meu pequeno
Coração.

Ah! Se eu pudesse
Trazer de volta aquele ano.

Ah! Se eu pudesse
Olhar-te nos olhos e dizer
Eu Te Amo ...

Inserida por AnaGabriela

Imprescindível diagnosticar todas as linhas tortas e aquelas palavras engolidas a seco. Tem dias que o paradigma é ser ruim, e duram além do próximo amanhecer. Tem vezes que perco a glória dessa existência ínfima. Tanta subjetividade para nenhuma certeza. Respostas que não existem são esperas cheias de ilusão.

Escrevo pra destrinchar o que eu penso, e em algum verso pode até ser que te entenda.

As palavras doem pra sair. Parece justificativa para a pouca frequência, mas é que a felicidade não permite intervalos. Todas as vezes que escrevo sou triste. Extensão de tudo que não sei falar e que tu nunca quis ouvir por medo de saber.

Só o que tento querer é mais de você, mas tropeço no silêncio que criou pra me afastar, ao mesmo tempo me prender, sujeito a ignomínima da ingenuidade em não saber o que fazer. Em tanta instabilidade enevoa-se os sentimentos. Se eu devo esperar, vai doer saber. Quis fazer parte da redenção, mas quase todos os dias acabam em desilusão.

Me sinto preso em parágrafos sem fim, e tudo que não foi dito corrói a dor até perder a sensibilidade. Talvez meu futuro seja relembrar. Buscar sentidos sempre tirou minha paz, mas não consigo ignorar. Se é mais do que consegue explicar, é só dizer, estou aqui pra você. Só não vamos falar em prioridades, meu amor… O orgulho já me abandonou também. Viver no por enquanto é muito menos do que preciso.

Essas palavras não eram pra você, mas já não há como evitar.

Inserida por itarcio

Amar é:
...escrever em linhas paralelas versos contíguos...
...esboçar a dois o colorido desenho de felicidade...
...gracejar sem sentido os sentimentos da vida...
...uma conquista diária para quem vivencia o AMOR!

Inserida por vcruz

Pensamentos estranhos!

Começo agora a escrever para não enlouquecer.
As linhas que se seguem não as tomem por arte ou qualquer coisa que o valha.
É somente uma ordem ditada pelo “Eu”, que quer dar a luz a pensamentos (De origem que a mim ainda é desconhecida), parindo-os em letras, caso contrário apodreceriam em minha mente, envenenando-me.
Terminaria por abortá-los em forma de sarcasmo agressivo nos picos de fúria, oops, quero dizer euforia, ou frases de um pessimismo cáustico e mórbido, produzidos pela apatia angustiante.
Já sacaram do que “Eu” estou falando?
Mas deixemos os motivos e as razões para lá, pois agora preciso dar atenção aos que nascem.
Pensamentos estranhos vieram a mim, quase tive medo de pensá-los tal era a natureza deles.
Tudo começou em um dia desses, de uma semana dessas, que chovia muito, parecia que o próprio Divino liquefazia-se.
Olhando para o céu deu-me a impressão que uma nuvem recusava-se a chover, e na verdade parecia que procurava abrigo da chuva.
Viagem minha? Pode ser, talvez. Quem sabe?
O fato é isso me impressionou muito, todavia, resolvi não matutar sobre isto, e acabei por esquecer.
Até que em um dia desses, em uma semana dessas, em que fazia muito calor, parecia que o próprio Divino ardia em febre.
Tentando olhar para o Sol, queria blasfemar contra Ele, oops, que é isso? Uma nova impressão, um raio de Sol fugia de Si mesmo, e procurava uma sombra!
Eu sei, é demais até para mim mesmo que estou acostumado a viver em meio aos devaneios, porém, sendo alucinação, viagem, delírio ou não, foi a partir dessas duas visões, que desconheço a origem, e da ligação que fiz entre elas é que fecundaram minha mente onde germinaram tais pensamentos.
Será que não fugimos também de nossa natureza? Será que não nos recusamos a chover ou a raiar? Fugimos ou não de nossa virtude, ou seja, fugimos da causa primária de nossa Existência, que seria:
Evoluirmos como somos?

Inserida por GutembergdeMoura

PALMA DA MÃO

Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.

Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.

Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como tal, são?
Ou conhece seus buracos
Que só na cabeça contam-se sete,
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os ouros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.

Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
_________________
naeno*comreservas

Inserida por naenorocha

PICASSO

Quem observa a invenção de Picasso
Ver linhas, curvas, traços, compasso.
Sente a ligadura de pontos, a largura
Do corpo desproporcional e ver algo
Incomum na terra, uma paz desenhada.
Ele como que escancara o consciente
Mostrando à vista o inconsciente
Pelos homens tão temidos, uma aquarela.
Quem ler Picasso ver a genialidade
Comum dos escolhidos e sente a dimensão farta
Do juízo agoniado pela maldade.
A idade da razão soterrada no alvoroço
Ou a comoção manifesta ao coração,
Como se não fosse ele, mas dele toda a razão.
Quem determina o caminho
Por onde se esvai os pincéis, é Picasso
E por se saber, foi o que foi, é o que é
Um gênio que ainda não foi enterrado
Posto que ainda não morreu
E certamente nunca morrerá.

naenorocha

Inserida por naenorocha

Na beleza de um verso
entre as linhas eu te pesso
no teu lindo olhar
queria mesmo era so te amar

mas vc nao entende, diz que é amizade
mas me pergunto,e isso q arde?
Porque o coraçao chora?
pq ele implora?

mas digo a voce
é mais facil entender
do que viver sem ter...

Inserida por jacutingastm

Nossa vida escreve as linhas
Não partilhamos com nenhum outro

Nós 2 contra o resto - para nós e para todos
Nós 2 contra o resto - para nós e para tudo o que somos

Inserida por Terry

Te vi em todos os lugares que eu queria ver. Percebi suas existência em pequenas linhas, ou até em pequenas distâncias. Mas olhei fixamente e percebi que não era você, talvez o corte de cabelo fosse igual ou o jeito de sorrir, não sei. Só sei que havia algo familiar nele que eu conhecia e sei os pequenos detalhes. Pude te ver nos lugares onde eu passei, ou até mesmo, nos lugares que avistei. Pude te ver no sorriso inocente de uma criança. Pude te ver no arco-íris pela metade que havia no céu. Eu pude te ver. Mas isso não seria o suficiente. Ou seria? Não me importo, já que você não se importa.
E algo que eu te vejo inteiramente, e talvez, eternamente. Te vejo todos os dias dentro de mim.

Inserida por LaylaPeres

E o que fazer , quando a estoria nao esta escrita como voce imginava ?

ignorar , a varias linhas em branco para serem preenchidas pela frente

Inserida por Mayfanne

Novas linhas
Tudo em minha vida é muito intenso
Tanto a felicidade quanto a tristeza
Se estou feliz, estou extremamente feliz
Se triste, estou lamentavelmente triste
Todos os amores que passaram em minha vida
Deixaram marcas, cicatrizes hoje.
Acho que algumas pessoas não nascem para a felicidade
Vão passando e deixando pegadas no caminho dos outros
Eu sou assim, sem rumo, sem alma
Passando e deixando marcas também
Olhando a minha frente e vendo os passados modificados
A evolução dos que deixei
E eu? A procurar o meu lugar no mundo
As vezes penso que não existe esse lugar
E vou deixar mais pegadas no caminho
Marcando as pessoas com a minha intensidade
Deixando as pessoas por minhas futilidades sentimentais
Sem equilíbrio e desequilibrando
Deixando meus passos, olhando para trás
Me sentindo sem rumo e vazia, livre.
Com a liberdade que me faz errar
Talvez eu tenha acertado sem saber
Só sei que hoje rasgo outra página
Pois virá-la não é o suficiente
E escreverei novas linhas, livres linhas.

Inserida por kellanyhreis

Nada mais te diz respeito

E no meio de tanto tempo,de linhas incertas escritas,aprendi que não vale tanto a pena. Em meio a minha clareza,eu faço disso um relicário. E me surgiu a certeza de que nem o infinito é eterno,e que no meio de tantos pensamentos,tantos devaneios, descobri qual era realmente o problema,meu problema,era você.

Inserida por brivaldinhojr

Sigo o caminho em que nossas linhas não se encontram.
Onde a saudade deu lugar à mágoa e não há nenhum rancor.
A tormenta finalmente passou e os anos seguem em seus dias.
Ainda tenho alguma dificuldade em dormir.
Depois de muito tempo eu ouvi o seu nome.
Pareceu-me uma notícia estranha, dessas de morte de um desconhecido.
De qualquer maneira não me diz respeito.
Pois, você nunca mais retornará à vida que um dia perdeu.

Inserida por renew

PALMA DA MÃO

Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.

Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.

Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como são?
E conhece seus buracos
- só na cabeça contam-se sete-
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os outros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.

Inserida por naenorocha

Meus olhos refletiam o céu...
E comprimidos em suas linhas
Iluminaram-se na manifestação de um Deus
Que preencheu, mansamente, os espaços
Onde outrora nasciam somente os ecos do coração
.
.
.

Inserida por clauperotti

Beco sombrio
Sóbrio e sozinho me vejo
Brincando com minhas tortas linhas de palavras!
E me vejo querendo do bêbado uma flor
E do sóbrio homem de terno e gravata...
quero o doce néctar do álcool.

Inserida por larabrandao