Poesias de 20 Linhas
Tua capa és bela
Teus pensamentos são linhas
Como linhas de um livro
De um livro semi-aberto
Que você lê alguns versos
E tais versos como, tão singulares
Que te enfeitiçam.
Em querer conhecer toda sua trama.
Entre pontos e linhas
Eu devo estar louco
Por estar agindo assim
Morrendo pouco a pouco
Esquecendo até de mim
Se olho as estrelas
Procuro lhe encontrar
Queria muito vê-la
Tantas coisas para contar
Você é um mistério
Difícil decifrar
Entre pontos e entre linhas
Estou a navegar
Linhas do Horizonte
Pelas linhas do horizonte,
Os olhares vão se cruzando,
O arco-íris formando a ponte,
Com suas cores enfeitando.
Os olhares desejantes,
Que a todos envenena,
Com sorrisos insinuantes,
Projetados por uma morena.
Como uma top a desfilar,
O seu charme na passarela,
Tendo a plateia a contemplar,
Entre muitas a mais bela.
Estatura alta e exuberante,
Caminhando sobre o tablado,
De cor escura e brilhante,
Como um céu bem constelado.
Refletindo a sua beleza,
Nos espelhos ao teu lado,
Com um vestido de nobreza,
Em detalhe bem trabalhado.
Modelando a mais linda silhueta,
Que jamais alguém poderia imaginar,
Tornando-se a preferida e eleita,
Para aqueles que forem te julgar.
Em sua vida és vencedora,
Reconhecida pelo seu valor,
És dignamente a merecedora,
De uma vida repleta de amor.
Du’Art 16 / 05 / 2016
Miragem
Pelas linhas do horizonte,
Nossos olhares se cruzaram,
Refletindo em nossos pensamentos,
A pureza de um coração apaixonado,
Extravasando de alegria,
O mais lindo dos sentimentos,
Mesmo que seja só neste momento,
Pude apreciar algo tão maravilhoso,
Mesmo sendo um dia frio de inverno,
A sua presença, mesmo distante,
Iluminou meu semblante, e aqueceu meu peito,
Fazendo o meu sangue deslizar pelas veias,
Em alta velocidade, acelerando o coração,
Fazendo-me de alegria flutuar,
Como se estivesse numa bolha sem ar.
Du’Art 02/ 12/ 2015
Não sei que perfume é esse, que transcende as linhas, que grudou nas minhas entranhas e que faz os dias só terem sentido se você estiver e se forem com você. Se caminhar ao seu lado. Onde meu coração só palpita em paz quando você chega, ou quando me avisa que está bem.
Será que o amor está além disso?
Às vezes, não sei o que fazer com tanto sentimento e disfarço para mim mesma que tudo bem, você já sabe.
Na verdade, eu quero te relembrar. Quero que olhe aquele relógio e saiba que te espero. Quero que veja as flores e pense na vida que me traz. Quero que vislumbre o céu e sinta que os dias só começam depois do seu bom dia.
Quero te lembrar que sinto aquele arrepio na espinha quando penso em você. Que todas as borboletas do jardim de Monet cabem no meu estômago quando me lembro do seu sorriso.
Que vejo mãos entrelaçadas e só quero a sua mão na minha. Que toda a inquietação da minha alma só se acalma quando te ouço respirar no meu ouvido. Que o dia só termina quando deito no seu peito e ouço seu coração bater.
O que sei é que isso se renova. Livremente. Todos os dias.
O que sei é da minha permanência, do medo que se cala, da coragem que me invade, do amor sem peso e limite.
O que sei é que eu passaria o resto dos meus dias assim, encantada e na manhã seguinte eu escreveria tudo isso novamente...
SONETO MAL TRAÇADO
Nestas linhas mal traçadas
Um soneto quer ser parido
De longe ouço seu gemido
Parece mágoas anunciadas
Ainda nestas linhas, alarido
Das angústias acumuladas
Das ilusões das dores criadas
E neste soneto assim diluído
São de partidas ou chegadas
Cheios de um poetar sofrido
E todas da saudade derivadas
Perdido ainda na rima, crido
Em doçuras a serem citadas
Pois, o amor ao bem é unido
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
Lembranças de você
A lâmpada da sala acesa e eu sem sono.
O lápis a rabiscar linhas vazias.
O abandono silencia até meus pensamentos.
E em tentativas desesperadas tento encontrar
O que fazer agora, aqui sentado, calado...
Presença constante de lágrimas
Nos olhos fixos no vazo sobre a mesa.
Inquietude no peito...
Lembranças de você!
Teve um fim...
Seria frustrante perder-me em linhas de mágoas e tristezas para falar de fim de relacionamentos dos quais eu mesmo fui o culpado. E daqueles dos quais eu nunca entendi por que começaram e muito menos os porquês do término.
Outro dia encontrei-me com vários pensamentos que determinavam o fracasso de minhas perdas, das quais eu gostaria de nunca as ter vivido.
A verdade é que não houve fracasso, não houve perda, não houve término; essas partes ficaram escondidas no tempo em que o menino não as compreendeu, guardadas ao homem que viria.
Este tempo ensinou-me a amadurecer, ensinou-me flexibilidade às decisões, enquanto o corpo crescia na mesma proporção da alma.
Consegui encantar tantos corações e prefigurar tantos sorrisos, fui presenteado com as emoções de outros, em olhares tão profundos de almas que vi se entregarem aos meus abraços, de vozes que transportavam por meus ouvidos o som das doces palavras que me entorpeciam.
Os livros não teriam tantas páginas a publicar os sonhos marcados por promessas deixadas em cartas, bilhetes e ouvidos, sonhos imagináveis que obedeciam ao sim de aventuras, desejos e malicias.
As horas que se somavam para fazer o tempo ficar curto, criando de forma tão repentina os momentos. Dias que findavam na perspectiva de outros que viriam com as realizações planejadas milimetricamente sem certeza alguma, por conta dos desejos das euforias de beijos trocados.
Hoje sou formado dos pedaços de tudo o que trouxe comigo, sem desejo algum de voltar ao passado, eu não precisaria me remontar, não precisaria me reinventar, sou a criação dos planos concebidos pelos desejos ocultos.
Há tempos não me via, por isso não se apaixonava por mim mesmo.
Na mudança da vida
Todo fragmento é um todo
O jeito do ser
A vida se torna
Linhas curvas
Ou paralelas
É vida
É mudança incerta
Ou se erra ou se acerta...
É acerto do erro
É desejo conexo
O encontro do novo
São erros e acertos
Sem seu DEUS nada feito...
São idas e vindas
Na mudança de vida
Um desejo constante
Um verdadeiro dilema
É jogo no sopro do vento
Na beleza de um poema...
Hoje eu vou te falar que não compensa acelerar acontecimentos quando Deus já prevé nas linhas de nosso merecimento qual é o propósito de nossa existência.
Precisamos descobrir a melhor maneira de compreender, ou quiçá interpretar as mensagens divinas que estão a todo o instante nos dando sinais de nossas procedências.
Podemos tudo sim, mas nem tudo nos será lícito.
As vezes a falta de paciência nos rouba a razão, nos rouba tudo e em alguns momentos até mesmo a vida.
Deus nos permitiu a cada um o propósito para seguir servindo, e em muitas vezes desviamos, nos machucamos, e outras vezes nos sentimos os donos da verdade e nos tornamos tão invigilantes que quando algo de ruim nos surpreende tentamos buscar respostas que já foram escritas no efeito de uma causa que provocamos.
Sejamos mais prudentes, observadores, mais tolerantes conosco e com os outros.
Tudo tem o momento certo. Deus nunca deixou que uma fruta apodrecesse antes de amadurecer. Então, acredite que os acontecimentos são conforme os nossos merecimentos.
Um dia e quando menos esperamos algo tão desejado vai surgir.
A convicção em viver cada dia melhor do que o anterior é que nos fortalece, é a certeza de que se é para ser, assim será.
Deus nos abençoe
Linhas
Duas linhas paralelas
Infinitas para a visão
Lado a lado...
Seguem sempre
Sem se verem.
Sem saber pensar
Juntos e sós...
Definitivamente sós.
História cômica e dolorosa do destino, linhas escritas, precisas e prescritas de dores;
Amores em vão, que repentinamente vem e se vão, deixando lácunas de ilusão
Talvez esse texto seja pra ninguem, pra você ou pra ela... E eu sei que você ta esperando um palavrão sutil nesse texto, mas dessa vez não é pra ti sua "cadela".
O destino brinca com as pessoas, dizia um poeta louco, mas brincadeira é pouco perto do que ele faz, pois alguns amores ele desfaz e novos ele traz.
Foi justamente desse leva e traz que hoje não sinto mais nada, e não me peça desculpa, isso nem foi tua culpa.
Foram varios fones embaraçados assim como seu cabelo ao acordar
foram tantos sentimentos demonstrado que nem sou capaz mais de chorar, afinal alpha não chora;
A parte dolorosa já foi dita, e daqui algum tempo tenho certeza que estará extinta, e tudo vai ser como os mais lindos uivos de uma matilha de lobo
Enquanto espero a parte cômica pra lhe dizer, saio sem rumo por ai, arrancandodo de mulheres belas, os melhores beijos, abraços e sorrisos bobo.
Bosque Poético
Soltando as linhas do pensamento
Distancie-me dos caminhos que percorria
Adentrei nos bosques poéticos da minha mente
Estrofes e versos bailavam
Embriagando minha vida com os sabores
Que a poesia permeia quando escrevo
São condões mágicos que volitam...
Nos fios de lembranças longíquas
Sou um pouco de tudo...
Neste ar que respiro
Solto-me das amarras
Percorrendo os caminhos deste bosque
Escrevendo
Lendo
Versando
Poetando
Com gravetos em folhas amareladas
Caídas pelo vento, sopradas ao relento
Caindo pouco a pouco no chão
Transformando-se em soneto
Céu Estrelados
Atravessava-se o universo como vespas luminosas e se contorciam entre linhas abstratas e igualmente luminosas. E eu abaixo das montanhas a admirar todo aquele resplendor celeste. Que só não era mais bonito que os olhos dela. Então me lembrei da tua inesquecível e sublime existência. Minha amada musa Carol, Carolina.
E no amor por ela me movo e no amor por ela escrevo todo meu amor e desejo. Pela rosa que se faz ser a mais sublime e formosa.
Em cada pétala dessa flor só restava-me a suspirar de amor.
E o sentimento de amor se fortalecia aquecendo-se no interior de minha alma e eu simplesmente esquecia das estrelas ao ver nelas o brilho dos olhos dela. E de novo e como sempre os sentimentos se fortaleciam como uma corrente de aço atravessando o espaço, revestida do fogo flamejante da minha, Kundalini. Um fogo sublime e intenso que por tua pura alma e pelo teu doce corpo eu sentia, num fogo eterno, eternamente eterno.
E me via a mergulhar em um lago luminoso e quente da minha própria alma.
Era então eternamente bom lembra-la. As montanhas me cercavam e as estrelas testemunhavam juntas com a lua a me iluminar, todo o meu amor que por minha musa retenho no fundo do meu coração selvagem, nas profundezas da minha alma solitária.
No coração desse leão das montanhas um amor místico guardo.
Um amor entre linhas
Entre idas e vindas
Pela estrada caminha
Sem consequências medidas
Inocentes embarcam
Com corações partidos
Na busca encontram
Cupidos feridos
O trem chega ao fim
Com corações perdidos
Ainda procuram
Curar pra suas feridas
Mas agora é tarde
O fim veio
E o amor partiu-se no meio
Linhas de meu punho trazidas do fundo de minhas entranhas com doces notas ousadas e penetrantes.
Traços fervorosamente colhidos antes do amanhecer, momento em que se encontram em suas plenitudes de beleza e vigor.
A Dama aguardava-o ansiosamente, trajando um negligê diáfano de seda branca com rendas guipir e em suas lindas e macias mãos um cálice de vinho que ao beber deixava seus lábios rosados e levemente úmidos....
Ele chega na pontualidade inglesa, ela se encontra trêmula, abre a porta. Seus olhos reluzentes e a energia dos dois reúnem -se, mesclam-se, aliam-se até já não se distinguirem um do outro, tamanha intensidade que ela perde o domínio sobre seu corpo, fôlego e palavras.
Ele se aproxima olhando firmemente em seus olhos, um olhar hipnotizante, penetrante porém doce e tenro.
Nunca haviam se visto antes, apenas trocavam cartas traçadas envoltas de aromas que os inebriava, mas quando se avistaram pela primeira vez a sintonia era tamanha que se percebia pelo olhar.
Muitas palavras já tinham sido traçadas e na exatidão elas não éram necessárias e o cavalheiro sem nada dizer segura suavemente o rosto da bela Dama e se aproxima para um beijo ávido e impetuoso que a muito tempo ambos ansiavam.
O toque macio de seus lábios úmidos nos dela, sua barba áspera contrastando com a suavidez e a maciez . Quando ela pensava em dizer alguma coisa, sentiu sua língua lasciva se misturando a dele num ballet clássico
renascentista harmónico e sereno ultrapassando o pólen e sorvendo até à última gota do mais puro néctar. Só se ouvia à suas respirações ofegantes e sons lancinantes que os roubava o ar de seus pulmões, atormentando-os, enlouquecendo-os, embriagando-os, levando-os a um estado de insanidade momentânea que os alucina e os entontece.
Autora A.Kayra
Estou eu aqui acolhida em minha alcova traçando algumas linhas trazidas das profundezas do meu mais inexplorado íntimo e as mesmas estão me levando a um estado de insanidade momentânea que me alucina e me entontece.
Autora A.Kayra
LINHAS VULNERÁVEIS DA SAUDADE
Forrei meu caminho de amor
Como a lágrima que sorrir
Mergulhei na alegria da tua alma
Num abraço que chora
Arrancando do peito
A única lágrima que me restava
Nas forças que poupei
Quando desastradamente passou por mim...
Sigo atônito nas linhas indecifráveis do tempo
Busco-te nos meus pensamentos noturnos
Em Frases cortadas pelo silencio
Ate que os sonhos novamente batam a porta
Folheio-me nas páginas da vida
Despertando em meus anseios ocos
Encontrando recordações impalpáveis...
E nessas linhas vulneráveis
Sou apenas resquícios de vida
Flutuando em tuas saudades
Você e Eu
Tuas curvas, singulares me arrepia.
excita, provoca ...
de linhas a frases controversas do nosso amor,
Carecidamente me tocando,
como fronteiras que vem e vão,
como o tempo
Que preenche minhas linhas mais curtas, cursivas, intensivas...
resistindo ao teu toque mais perverso!
Praticando em mim, suas objetivas
intensões amorosas
Trazendo-me a pós ressuscitação,
Dos teus contos constantes
Traga-me vagamente ao teu toque,
que nele posso sentir,
Preencha-me- com o teu calor
Que nele posso nascer de um verdadeiro amor.