Poesias de 20 Linhas
Limite
No limite, que permite, há beleza
nas linhas das histórias que surpreendem,
nos esforços que rompem certezas...
No limite de caminhos certos e incertos,
nas dúvidas, nas buscas e naquilo que cada um vive...
Então, se assim for, que o limite não nos limite,
que não nos faça consertar o outro,
nem saber se há caminho certo ou errado,
e que a liberdade - e só ela - determine como deve ser, viver… Quem sabe?
E que seja uma jornada sem fim,
de enredos sem fim,
oportunidades sem fim...
Que haja, no limite, o tempo para morarmos
nas casas da nossa infância,
nos cubículos da maturidade, nos ciclos de cada etapa…
Que haja convivência, nas moradas da vida,
com a importância – ou falta de importância – das nossas
necessidades tão boas quanto dolorosas... Ou não?
Que no limite haja superação,
solidão básica - sim, solidão – que é para sentir
o silêncio da alma, pertencimento...
Que o limite não nos limite de palavras que abençoam,
porque dizer é receber de volta tudo o que,
em algum momento, colocamos para fora...
Que o limite não banalize os dizeres...
Não nos limite nos sentimentos...
E que cada “limite-se” dê espaço ao amor,
a amar quem, cada um, ama de fato e de verdade...
Que o limite não nos limite
do encontro com quem se deseja estar…
Que não limite a quem conquistar e quando conquistar...
Que não nos limite ao engano, à falta de verdades,
aos afetos não correspondidos... Ao tempo e à ausência…
Que o limite apenas limite-se a nos permitir!
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
"Traçar linhas de sentimentos é fácil,Sem ver cara ou coração.
Difícil é apaga-las como se nada tivesse acontecido"
Temos o poder de
Reescrever a nossa vida
E se sair por linhas tortas
Tem problema não!
A gente conserta
Eu j� nem tenho mais o que falar
Tudo que tenho, escrevo nas mal tra�adas linhas de um bobo poema
Bobo sim, porem são as mais puras e sinceras linhas que já les-tes
E se minhas desculpa não bastarem
Irei apenas mais uma coisa fazer
Deixar bem claro, de todas as formas possíveis
Que ontem, hoje, amanhã e ate quando eu puder
Eu vou te amar, por mais que você nem saiba disso
Eu continuarei amando-o.
Genial
Genialidade nas linhas que escrevias,
Que se perpetuam por gerações.
Genialidade nos versos que compunha,
Para entalhar nos corações.
Genial para exaltar um povo,
Uma nação, um país.
Genial para buscar o novo,
E uma forma de ser feliz.
Gênio triste... Talvez!
Que também viveu alegrias,
Poeta de enorme altivez.
Genial GONÇALVES DIAS.
O amor age pelas mesmas linhas. Para se apaixonar, dizem, basta uma troca de olhares (ou um olhar não correspondido). Isso acontece e pronto [...].
Spoiler: enquanto você sonha com tudo aquilo que quer, outra pessoa corre atrás e consegue. É clichê, mas é verdade. Sonhar é importante, fazer é fundamental. Se ficássemos o tempo inteiro de braços cruzados, passaríamos o resto da vida em nossos quartos, dentro de um universo que nunca irá se concretizar. E, por mais que seja uma delícia se perder na imaginação, não existe prazer maior do que conquistar aquilo que você tanto deseja.
Sobre as linhas claras do céu reluzente, o Sol incendeia as vidas, traz vida, dá luz aos fracos de alma, e dos fortes de coração.
O Sol sumiu nas guerras, mostrou ser onipotente e onipresente, e escancarou a brutalidade dos homens, distintos de amor, de calma, de luz.
Vêm do céu também a Lua, que deveria ser chamada, Luz das Noites Dos Amantes.
1A
2Intenção
32sobrará
16Turvam-se as palavras
23traços, linhas e canções,
12erro repetido, sequencial,
9Trilhando uma linha curva
3será sempre a mais pura
4a razão será sempre oculta,
5dissipando relativos devaneios
6ascendendo impróprios troféus
7saciando a sede do presente
8num futuro de um sonho bom.
17escurecem as nuvens do céu
10fazendo e refazendo metas,
11correndo na chuva torrencial
13inerte em fração de segundos,
14em tudo, contudo, intruso
15devastou, mas não fez por mal.
19Fato marcado com sorriso nos lábios,
37Como teus beijos deliciosamente gostosos
22suavizando tudo aquilo que não existe mais.
36momentos, inventos, ações e reciprocidades.
38com sabor de aventura, intensidade e amor
39somos felizes e inconsequentes no agir
18um café, uma mulher, um amor.
20temor, suor, dor e existência
21reconsideração e admiração
24pinturas, declamações
25sentenças,
26emoções,
27razões,
28talvez,
29na vez,
30se foi,
31depois,
33muito de nós,
34tudo aquilo que somos
35e tudo aquilo que seremos
36Dessa arvore colhi bons frutos, os mais doces.
40Essa história vai perpetuar onde quer que eu for.
Meu amor é duro quando acordo.
Quando acordo e tu não estás.
Perco-me nas linhas.
Nas linhas dos nossos lenções.
Onde tento escrever com o pensamento.
Desenho o teu rosto.
As tuas mãos.
O teu sorriso.
Sinto...
O perfume que deixaste tatuado.
Tatuado no meu corpo.
Todas as manhãs quando acordo e tu não estás.
Sinto-me presa em sonhos.
Sonhos onde as lágrimas secam no rosto.
Junto à cama com os nossos corpos saciados.
Eu podia jurar que em cada brisa que passa.
Oiço o teu nome.
Com imensos sentidos, tão perto de mim!
Me peguei observando as linhas no canto do olho do meu pai.
Me fez parar pra pensar.
O tempo é pouco para uma vida que é muito.
Achava que correr me faria ganhar tempo, só perdi.
Hoje, estou entregue a ouvir a música do vento, ao beijo lento, ao abraço apertado, da leitura sem pressa, do sossego de desenhar.
Não virei hippie, sou avessa a rótulos.
Só me dei conta que deleitar na vida não vai me fazer escapar da morte, mas me faz ganhar sorrisos, momentos, recordações e futuro, essas coisas que dinheiro não compra, sabe?! Assim, eu ganho.
Tenho que construir patrimônio, "mas de que vale ganhar o mundo e perder a alma?" A calma? O sono? O tempo? O toque? O sonho? A saúde? A alegria?
De que vale uma vida de nada?
Daqui um tempo as linhas no rosto vão desenhar a saudade. E eu me preocupo com a qualidade que essa saudade vai ter.
Me preocupo não com a forma que meu corpo vai tomar, mas que história ele vai ter pra contar de mim.
O velho está aí, a cada minuto que passa.
Não temo o tempo, temo o que é que ando fazendo dele.
Escrevo em poucos versos
Meus desejos mais secretos.
Rabisco em poucas linhas
Sentimentos inconfessos.
Escrevo com o brilho da poesia.
Deixo que minhas lagrimas
Assinem com ternura no papel
Toda emoção que trago na alma.
E nele meus medos,meus anseios
Minha espera,meus amores
Minha solidão.
"LINHAS DE FLORES"
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Das palavras que foram traduzidas
Em sentimentos tão intensos
Que transformaram-se em amor
Na leitura das linhas retratadas
Em sinceridade, lágrimas que descem
Nas linhas escritas, lidas, desprezadas
Cicatrizes de felicidade nos meus olhos
Lapidei os meus caminhos em belas paisagens
Onde sobrevivi as minhas próprias dores
Podei com paixão as flores no meu jardim
Para colher nele o mais belo perfume
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Onde as palavras transformaram-se em amor.
As mãos que um dia te deram amor
relatam hoje em linhas tortas uma saudade
e num choro compulsivo de inconformidade,
retratam em versos toda a sua dor!
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
QUEM TE MANDOU
Das frestas que enrugam paredes (umas quatro)
às quinas - linhas da minha testa...
Penso-lhe: há tempos sinto
Y lunações é donde mais
me entrego
que saudade de tu é gênio que vibro
mo' d'Oxalá
guiar
Preto meu,
malandral lhe vista y benza
paz
pro nosso
amor
passar
Só
Solidão essa que completa e disperta
O vão escuro das entre linhas da vida.
Solidao que não vemos só sentimos
Mas vivenciamos em cada canto
Grande espaço sem encanto
Solidao de onde vim
Solidao pra onde vai
Eu fui arastado e jogado no seu mar de companhia
No seu rio de ilusão
Meus erros me fez só
Os acertos mantêm você só aqui.
só.
Robson Gomes
Linhas
Somos como carreteis de linha que se desenrolam com o passar do tempo.
Desenrolamo-nos e nos cruzamos com outras linhas,
e às vezes acabamos nos amarrando com elas formando nós que podem
ser relacionamentos firmes e duradouros ou apenas nós frágeis e fracos
que se rompeirão na primeira difculdade. .
No fim desses carreteis se formará um tipo de teia,
que irá simbolizar nosa estadia na terrra com todos seus nós,
remendos e o engafiado de linhas.
A linha de nossas vidas não é infinita então,
não a desperdice e escolha bem onde irá amarra-la.
RENDA
Renda branca de cetim
Afaga a dor e a saudade
Por entre estas linhas
Escritas num profundo
Mergulho de letras
De um amor solitário
Nem as rosas sabem
Da dor que sinto
No tatuar do peito
As estrelas tentam
Fugir da minha alma
Renda de branca cor
Neste meu jardim de mar
Remendado de alegria
Onde as rendas do vestido
Acenaram aos teus olhos
Fogo, paixão, faiscas
Amor de silêncios
Combimação de renda
Lágrimas que não choro
Nas águas do rio que correm
Para o mar das saudades
De beijos dados entre dentes
Entre línguas simplesmente
Na dor das águas do mar
Renda de branca cor de mim,de ti