Poesia sobre Sonhos

Cerca de 19428 poesia sobre Sonhos

Bem-te-vi

Para o vendedor de sonhos somos dois ignorantes.
A diferença entre nós é que eu reconheço que sou.
Está cheio de definições e comentários.
Nunca vi tanta gente inteligente reunida em um só lugar.

Inserida por samuelfortes

⁠Que saiam da ibernaçao
Os meus sonhos de menino
Se arrebente o coração
Sempre que eu estiver sorrindo

Inserida por salomao8

⁠Que a noite me traga acalento
Que os sonhos me tragam inspiração
Regando meu pensamento
Com a luz da imaginação

Inserida por salomao8

Eu vejo o mundo através dos meus olhos,

E vejo você através da poesia,


Tenho cores, sonhos e carinhos,

Dentro de mim não sinto que estou sozinha,

Você mora aqui com cor e liturgia,

Surgi disposta à te amar sem enganos.


Sou uma gota de amor no oceano

O amor que busca existir sincero

A vida que está no teu plano


Tenho cor e sabor,

A chave que abre a porta,

O amor que liberta,

Amor que é amor jamais sufoca,

Oh! Vem... É chegada a hora,

Não abandone a nossa história.



Temos muito o que perder

Temos que nos viver

E fazer juntos o amor crescer



Porque temos estrelas nos olhos,

Falamos de flores,

Temos jardins nos corações,

Um amor suave,

Poemas e jardins de mistérios,

Dedicados à cultivar as nossas emoções.


Somos objetivos

Não deixamos nada subtendido

Queremos muito mais do que ser bons amigos


Eu estou sempre contigo,

E tu estás sempre comigo,

Sem você perco o chão e o teto,

Um minuto sem você é um grande castigo,

Não existe amor incerto,

Longe de você sempre acho que corro perigo,

Até o amor mais erradio: é o amor mais correto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

No ínfimo olhar,

Poeminhas soltos,

Levados pelo ar,

Sonhos intensos,

No infinito do amar.



No ínfimo olhar,

Sonetinhos amorosos,

Simples de declamar,

Desejos intensos,

No infinito do delirar.



No ínfimo olhar,

Versinhos caprichosos,

Temperados ao paladar,

Corações luminosos,

No infinito do esperar.



No ínfimo olhar,

Gemidinhos engolidos,

Loucos para transbordar,

Corpos ansiosos,

No infinito de tanto desejar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A atitude é o combustível que transforma sonhos em conquistas. Quando você escolhe enfrentar cada desafio com coragem e determinação, o caminho para o sucesso se torna mais claro.

Lembre-se: mais importante do que as circunstâncias, é a forma como você escolhe reagir a elas. Mantenha a mente aberta, o coração forte e a atitude positiva, você estará sempre pronto para alcançar grandes conquistas.

Inserida por geankonrath

⁠A minha vida e suas doses sempre cavalares, das calmarias às inquietações, dos sonhos às desilusões, do dedinho do pé à derrière...


#aunoir
#enblanc
#enrouge

Inserida por LiAzevedo

⁠Perdi o brilho do olhar, a vontade de viver edos meus sonhos realizar
Falhei comigo e as pessoas, deixei de amar
Me perdi neste mundo de dor, não sei sorrir, desaprendi
Nas lembranças eu só vejo muita dor e desespero, sinto medo
E nas noites não dormidas do passado não me esqueço
Sinto uma dor no peito e o coração acelerar
Tenho medo de viver e essa dor nunca cessar

Inserida por Bibi_fins321

ASSOMBRAÇÃO

Tenho uma solidão, tapera sombria
Assombrada, de sonhos penitentes
Onde anda a ilusão tristonha e fria
Na saudade, poetando os ausentes

E no vazio, a alma sem doce poesia
Tal paz duma sepultura, os poentes
Sois, num entardecer de melancolia
Tatalam as mãos, olhar e os dentes

No silêncio o ranger da imaginação
Pelos cantos os vultos em prantos
Das lembranças, tal qual fiel serva

Que invadem as órbitas da emoção
Soturnos fantasmas e, quebrantos
Segregando o espírito na tênia treva

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SAGRAS

Há os sonhos ocultos
dizer o que? Vultos...

Há a poesia derrocada
calhorda a sua fornada

O dedo em riste, olha
insiste, a alma desfolha

Não há poetar sonegado:
- o verso nunca é calado

Há desencontro na colisão
também o meu e seu perdão

O fado tem vida peculiar
o amor não, tem de amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

REMENDO

Foi o devaneio que guilhotinou
os sonhos. Os fez sem aparato
E se estão intactos, aqui estou
invisível no evidente anonimato

Desenhei quimeras com giz
sem tronco, cabeça e braços
Colhi amor que ninguém quis
pra remendar os meus pedaços

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

neuroma

caminho no cerrado entre o aroma do sertão
e os sonhos...
do planalto central, neuroma.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

ROGO (soneto)

Senhor, Senhor, fugaz passa, e outrora
Sonhei sonhos sonhados, tive fantasia
Como jamais poderia sonhá-lo agora
Algum ter que fora, acervo na poesia

Passou o inverno, primavera e a hora
Passou o verão, também a noite, o dia
E na espera, me perdi no tempo a fora
E na quimera, o querer então persistia

Senhor, o meu poetizar está desnudo
Sem brado, cansado, o coração mudo
E neste vazio torpor, o amor é averso

Nada vem, porém, rude foi o destino
Ele marchou, Senhor, foi com destino
E comigo o desejo do incitador verso

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
07 de outubro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Mastigação

Deixando os sonhos de lado
Com que a pouco sonhava
Por causa dum desagrado
Com o meu eu, eu brigava

Dizia então: és um danado
- eu? E assim retrucava
Amanhava tal a um arado
O coração dor transportava

Quem mais penava (coitado!)
Era o devaneio. Gritava!
Todo amarrotado
Angustiado estava!

O tanto, porém, largado
Porém pouco se levava
O ganho que for tirado
Perde. E a alma não será escrava!

E, ao fim, deste fatigado
Dilema, eu me encontrava
Com a plenitude no fado
E o resto, a poesia mastigava...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Outra Vez

Outra vez, eu tive que me ausentar
Os sonhos foram levados ao vento
E agora não adianta mais chorar
Os pensamentos estão ao relento

Se buscar bem no fundo do meu olhar
Verás gotas de desalento e sofrimento
São estações que continuam a passar
E eu um passageiro neste seguimento

Outra vez, eu tive que me calar
Neste silêncio de isolamento
Ali pode minha alma poetar
E a poesia me trazer total alento

Mas talvez ninguém possa entender
O que para muitos é pouco fundamento
Quando se ama para valer, faz viver
E só vive quem tem amor no sentimento

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM SILÊNCIO

Este é o azarado malfeito no amor
Que os sonhos afoga na garganta
E, solitariamente, vive no dissabor
Aos olhares outros nunca encanta

Deixado, no escuro e sem assessor
Vaga. E, ao cabo de solidão tanta
No desejo pouco coexistiu amador
E com o tempo o vazio só agiganta

Coração deserto, lágrimas e pranto
O silêncio no peito é um pesar tonto
E aos lábios frios a carência acaricia

Num beijo sem calor e sem manto
Onde está sensação é sem pesponto
E a emoção sem apaixonada poesia

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/03/2020, 06’45” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠IRREVOCÁVEL

A minha solidão tem sonhos imensos
Que poetam sensações sem arreatas
Onde o eco do querer, em serenatas
Na inquietação, tem vigores extensos

Meu coração tem umas tais colunatas
E ali agitado, vivo com olhares densos
Atraindo, com devaneios tão intensos
E uns sentimentos e pesares primatas

Nesse templário de sonhos e poesia
Entrei ávido nessa catedral um dia
Pra me contagiar com o doce sabor

Doados pelos cavaleiros medievais
Da paixão, amos destas catedrais:
Me vi, irrevocável, ao provar amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PRA QUÊ?

Como quem fica defronte duma cilada
espantado, sufocado, aí fui deixando
os sonhos pela desmarcada estrada
donde vinha, deveras, caminhando

E a minha alma, de chorar molhada
então ficava, o peito ali suspirando
me vi, enfim, que chorei pra nada
e pra nada foi que chorei passando

Assim, corroí o poético sentimento
redigindo a sangue cada caro verso
e num sombrio poetar, tristura se lê

E pergunto em fim ao duro lamento:
- se ainda terei na vida penar diverso
Pra que sofrer, e o pranto... Pra quê?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro,17/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠RECÔNDITO

Falei tanto de solidão, de devaneio
De sonhos, galanteios e desgraça
Em tudo fugaz, que vem e passa
No piscar de olhos, com que veio
Tal desventura e ventura e graça
Choro e riso, a liberdade e o freio
Tão pouca a sorte tive no sorteio
Tudo agridoce tal fogo e fumaça

O autêntico senso, é de mansinho
Penetra na alma, no amor orgulho
Tem olhar manso e melhor carinho
Se vem e devassa, é um engulho
Silencia, no doce poetar, definho
Suspiro, perfurando sem barulho

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2018, 06 de outubro - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DISPARADA

Abarrotados sonhos pressurosos
Vão no viver, indo em disparada
São esmeros e gestos vaporosos
Do fado, numa condição agitada
Desejo, ensejo, todos cobiçosos
Amores, e a tal alma apaixonada
Corre o tempo em atos curiosos
Veloz, numa viagem pela estrada

No galope do ser aquele intento
Na casual o diverso sentimento
Tudo no acontecimento da sorte
Tudo passa, apressado, ó dureza
Num piscar fugaz e de incerteza
De um começo, meio e a morte!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 janeiro, 2022, 10’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol