Poesia sobre o Inverno

Cerca de 1482 poesia sobre o Inverno

⁠Eu amo o inverno

O inverno têm o teu cheiro
E o vento gelado, com a sua voz, assopra nos meus ouvidos todos os bons momentos
Acompanhados do gosto da sua risada

Inserida por henly_alves


Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno.
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno.
Que sempre queimou o meu Ceará.

⁠Despertou

Despida do inverno
Acordou sol
Despida da primavera
Acordou girassol

Despida do vento
Acordou borboleta
Despida do branco e preto
Acordou violeta

Despida do medo
Acordou esperança
Despida da angústia
Acordou mudança

Despida do fragmento
Acordou feliz
Entendeu as estações
Aceitou a cicatriz
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 23/05/2022 às 14:30 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠A arte de viver

Apesar do inverno
Ela é a esperança
É o próprio poema
Ela sabe ser mudança

Ela é só uma menina
Dentro da mulher
Ela é toda maluquinha
Mas sabe o que quer

Faz da chuva a rega
Do silêncio o desabrochar
Do vento a dança
Do sonho seu lar
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 27/05/2022 às 21:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues



Minha história.

Era inverno naquele julho
A luz era do candeeiro
A bóia carreteiro
De charque ovelha e farinha
A benzedeira, também rainha
Das casa de tolerância
Nas campanha de importância
Pelo ofício de parteira
Foi ali pela soleira
Daquele bordel campeiro
Que vi a luz por primeiro
Na minha chegada ao mundo
Num pelego lanudo
Tapado por um xergão
Nascia na Solidão
Pros lado da Santa Vitória
Donde por vez a memória
Me vêm do inconsciente
A origem de um vivente
Se faz a vida e a história

Inserida por RenatoJaguarao

⁠Gentileza

Gentileza é como um tímido raio de sol nos beijando a face em uma manhã fria de inverno. É um toque de suavidade na aspereza do dia a dia. Gentileza é quando um coração pega outro pela mão e o ajuda a atravessar seus desertos. Gentileza é quando uma pessoa esbarra em alguém com tanta leveza que mais parece asa de borboleta acariciando suas dores. Gentileza é um pincel de muitas cores que naqueles dias mais escuros da vida desenha sobre a curva torta do sorriso a mais perfeita expressão de alegria.

Inserida por ednafrigato

Intangível

⁠O inverno chegou mais cedo e se deitoucomigo sob as flores de uma estação quede tão minha, o tempo não ousou tocar.

Inserida por ednafrigato

⁠⁠Verão que aquece o inverno com o calor de uma paixão, a mutualidade de um amor verdadeiro, a imponência da sedução, assim descrevo a tua natureza abundante e a veemência da tua emoção, mulher entusiasmante que promove a vívida exultação.

Comparação bem justificável, tendo em vista que o teu sentir aparenta ser intenso e sincero, oriundo de acalorado coração e a tua linda presença que se destaca mesmo em um dia nublado, o clarão sedutor de um céu ensolarado.

Clima caloroso ao teu lado, efeito parecido com o que é alcançado através daquela estação quente que deixa os ânimos renovados, um fevor evidente, um tempo muito favorável para certos momentos serem intensamente aproveitados.

Inserida por jefferson_freitas_1

Festa na roça
Colheita do feijão
Inverno quente
No colchão
Tradição
Pinhão assado
Na chapa ardente
É fogo no mato
Festa de São João
Amanhã de manhã
Cinzas no chão...

Inserida por OscarKlemz

Noite de inverno,meu coração estava frio nada era como antes, a noite estava cada vez mais fria aquele céu cinza me ipnotizava eu ja nao sabia diferenciar oque era real a noite é sempre uma surpresa para quem vive acordado esperando uma inspiração para que a alma possa dizer ao coração que e hora de sonhar . Todo dia, toda hora, me pergunto se vai demorar pra minha felicidade bater na porta e dizer: “- Posso entrar?
Boa noite.

Inserida por Gilbertofdoliveira06

No alto da madrugada a solidão troca idéia com a saudade. Noite fria de inverno o sussurro abafado do vento paralisa minha voz enfraquecida, tudo que quero e preciso e esvaziar minha mente dos pensamentos que alimentam a dor do meu coração ferido. Nada é mais meu que os meus próprios sonhos, o tempo passa, e com ele se vai o encanto e a magia. As promessas de amor eterno que um dia escutei pairam na mente como nuvens escuras durante as tempestades.
O vento agora está forte lá fora, uivando como uma música triste a embalar a melancolia, Teclado na mão agora na tela toda a tristeza desaba nas vogais e consoantes na formação das palavras. Boa noite.

Inserida por Gilbertofdoliveira06

Noite fria chuva fina, os pingos demoram a escorrer pelas telhas. E inverno, os dias tem sido tingidos de cinza, a noite a alma vaga no vazio, sussurros trazidos pelo vento,eu com o coração tomado em agonias na esperança que surja um doutor que traga a cura da melancolia. a lua cheia a se esvair em luar me diz que um dia a cortina da vida irá se fechar, e nesse dia poderá ser tarde demais para dizer o que não foi dito, ou fazer o que não foi feito Se for o custo da sua felicidade, despreze a vaidade e deixe o orgulho partir. Chove la fora e aqui dentro do meu peito também.viver é um delírio gostoso
morrer é uma obrigação.
Boa noite.

Inserida por Gilbertofdoliveira06

Incertezas no cerrado

Primavera, verão, outono, inverno
Qual estação no cerrado é decisão
Ficar ou partir neste desejo interno
Em ebulição no meu mesmo coração
Saudade? Tristeza? Encanto? Dorido?
Aqui debruçado na vida, em suma
Como sabê-lo? Se o incerto está partido
E os trilhos da razão dão em parte alguma.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/03/2016, 05'55" - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

NO TRONCO DO IPÊ (soneto)

O ipê resplandece, na sede do inverno
Árido e frio chão, resistir o seu nome
Durar, no estio, que assim o consome
A belicosa árvore, floresce no inferno

Com o tal vigor generoso e fraterno
Pária com honra, se a chuva lhe some
Mingua a água, e, que a vida lhe tome:
A ventura. Ainda é um aparato eterno

Do próprio fel, do cerrado, é proveito
Faz do atravanco, triunfo na desgraça
E ao planalto central marca e respeito

Possui, na rispidez da terra crassa
A própria glória, o seu maior feito:
Florindo em beleza, de pura graça.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto do inverno no cerrado

O cerrado amanhece no inverno
Dias mais frios, frio árido e tardio
A sequidão no seu ápice bravio
E as manhãs num vento galerno

Em enigmática bruma sobre o casario
Com o sol dessemelhante e alterno
E a sensação de frescor sempiterno
O cerrado se faz em mistério e fastio

O verde transfigura em cinza superno
O céu se enroupa tremulante e alvadio
E as temporãs flores finta o quaterno

As folhas hibernam num cerrado vazio
Tão ébrio, gélido e de um poetar interno
Numa canção de chuva qualquer e estio

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
01 de maio de 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto do cerrado no inverno

Chegaste, inverno no cerrado árido
Manhãs mais frias, ventos cortantes
As seriemas e seus cantos fascinantes
Noticiam o entardecer não mais cálido

Os pássaros engurujados e suplicantes
Pousam nos galhos tortos e desfolhado
O rubro céu pelo acinzentado é trocado
Do inverno no cerrado e seus instantes

A melancolia toma conta do dia gelado
Noites mais longas e mais pensantes
Oferece pinga pra aquecer o agrado

No fogão de lenha prosas fumegantes
Aquenta a alma e ao inverno versado
Propício aos sentimentos mais amantes

Luciano Spagnol
14 de junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SALSTÍCIO DO INVERNO

No solstício do inverno, a luz solar
aparentemente, pode mais iluminar,
que seja, para clarear e ornar,
o afeto entre todos...
Trazendo sentimento terno,
olhar abrasador e aos corações
amor eterno...
Seja bem vindo solstício do inverno!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ESPAÇOS EM BRANCO (soneto)

No inverno do cerrado, seco, desbotados
meios tons desalentando o olhar, suspiros
a vida na acinzentado pousa baços retiros
que no vário tecem baralhados bordados

Ao fim do dia, o tardar e ventos em giros
tudo se perde no abstrato e, são levados
aos amuos incógnitos, e tão rebuscados
dos balés rútilos dos voos dos lampiros

Há em toda parte fumo nos vazios atados
vago, cada passo, e pelos ipês quebrados
em colorido breve, e cascalhado barranco

Os tortos galhos tão secos e empoeirados
traçam variegados em poemas anuviados
pra assim versar, os espaços em branco...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, agosto
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

EM UMA TARDE DE INVERNO

Inverno, em frente ao cerrado, frio singelo
Sobre a secura calada, e o céu, absorto.
Inverno... de esplendoroso ipê amarelo
Pintalgando, o cinza do árido vivo horto

Escancaro a janela, um devaneio, tão belo
Desta visão, de ilusão dum campo morto
Abre o vento, sopra, no horizonte paralelo
Num rodopio feiticeiro de um som corto

As folhas dos buritis em canto, um tranco
Nos flancos das queimadas, e floco branco
Dançando pelo ar o amarelado da fumaça

Olho à frente, e vejo o cerrado, que insiste
E contemplo o sertão ressequido e tão triste
Banhado de teimosia e cheio de airosa graça...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro, 03
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

INVERNO (soneto)

Inverno, gélidas manhãs e noites
Dias curtos, saudades em açoites
Sentimento coroado de melancolia
Acanhamento do sol, nublado dia

Flores embaçadas e transfiguradas
Trovejantes são as luas nas madrugadas
Embaladas pelos ventos e seus uivos
Aos sentimentos, os brilhos ruivos

Quem és, que trêmula o afeto assim
Nos pingos crepitantes do confim
Das estrelas, dos céus e seus querubins

É o convite aos odores enamorados
Aos amores nos lençóis entrelaçados
Calefação a alma, ao amor, apaixonados.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12 de junho, 22’45”, 2012
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol