Poesia sobre Cidade
1 Alguns dias depois, Jesus entrou de novo na cidade de Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que Jesus estava em casa. 2 E tanta gente se reuniu aí que já não havia lugar nem na frente da casa. E Jesus anunciava a palavra.
3 Levaram então um paralítico, carregado por quatro homens. 4 Mas eles não conseguiam chegar até Jesus, por causa da multidão. Então fizeram um buraco no teto, bem em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os seus pecados estão perdoados.»
6 Ora, alguns doutores da Lei estavam aí sentados, e começaram a pensar: 7 «Por que este homem fala assim? Ele está blasfemando! Ninguém pode perdoar pecados, porque só Deus tem poder para isso!» 8 Jesus logo percebeu o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: «Por que vocês pensam assim? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se, pegue a sua cama e ande?’ 10 Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados, - disse Jesus ao paralítico - 11 eu ordeno a você: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.» 12 O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus dizendo: «Nunca vimos uma coisa assim!»
/Segundo os antigos, a doença era causada pelo pecado. Para libertar o homem, Jesus vai direto à raiz: o pecado invisível que causa os males externos e visíveis. A oposição a Jesus começa: os doutores da Lei só se preocupam com teorias religiosas, e não em transformar a situação do homem. A ação de Jesus é completa. É um dizer e fazer que cura por dentro e por fora, fazendo o homem reconquistar a capacidade de caminhar por si./
O barrigudo solteiro
No Parque da Cidade vai
só pra ver
as mulheres seminuas
que por Brasília
estão a correr.
Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém aceso
na terra de concreto [...]
Enquanto as luzes da cidade, abraçavam o mundo de alguém
Cada uma delas
Eu, em meu mundo te vendo dormir
Em meu mundo, nem sei ao menos se estava
Mas esteve em meus braços
Você, eu
Alma
Na cidade dos meus sonhos vive-se a igualidade,
ai de mim acordar e perceber que isso é uma eterna raridade.
O melhor do pior.
Guarujá seria, para um amigo, a melhor cidade ruim para se morar.
Concordo. Não há melhor lugar onde eu pudesse morar que não Guarujá que me adotou há 22 anos.
Em que pese todo lixo urbano e humano da cidade, olhar esse marzão lindo faz esquecer desse marasmo que os incompetentes administradores, eleitos pelos eleitores idiotas lançaram a cidade desde que cheguei.
Amiga minha montou esse ano uma loja no Guarujá e já aprendeu a reclamar da fraca temporada. É verdade, não será mais possível ganhar na temporada o dinheiro necessário para manter aberta uma loja o ano todo.
Expliquei para a minha amiga que só tem uma coisa pior do que ter uma loja no Guarujá.
Não ter nenhuma loja.
E assim vamos, os prefeitos mentindo que trabalham, nós mentindo que acreditamos, até que a cidade se torne realmente a pior cidade do estado para se morar e ser comerciante seja pior do que morrer de fome.
Isso é fantasticamente ridículo. Mas é!
"O gênio fala muitas vezes mal e não sabe gramática. Mas transporta
montanhas, constrói cidades, estabelece estradas de ferro e telégrafos.
Muitos homens cultos falam e escrevem muito bem, mas são incapazes
de construir e criar"
Quem sou?
Sou um filho de Deus, nascido em uma bela cidade, e criado pelos meus pais, amado por Deus, vivendo e aprendendo a cada dia, por isso eu falo, que todos nós vivemos pela fé, então não tem essa de adquirir fé, já somos a fé em sim, então eu procuro a cada vez mais, torna-la a minha fé mais real, gosto de tudo um pouco, ler livros, assisti filme, cinema, shopping, tudo que uma pessoa comum gosta, não mim considero comum, e nem incomum, mim vejo como eu mesmo, mais quem eu sou, um jovem apaixonado pela a vida, um analista de Cristo Jesus.
Alberto Pereira - nasceu em 1970 na cidade de Lisboa; licenciado em enfermagem, participou em diversas antologias, tendo obtido, em 2008, o 1.º Prêmio de Poesia "Ora, vejamos".
A 6 de Dezembro de 2008 foi apresentado em Lisboa, a obra poética "O Áspero Hálito do Amanhã" de Alberto Pereira, com prefácio de Xavier Zarco.
Obra e autor foram apresentados pelo emérito poeta Firmino Mendes. O prefaciador e o apresentador foram distinguidos com o prêmio Vítor Matos e Sá, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Hoje eu passei pela cidade
No pôr da tarde.
E senti aquela brisa
Não era nem quente nem fria.
Não sei descrever o que sentia
Acho que era frio na barriga.
Aquela brisa trazia
O aroma daquele lugar.
Que me fazia lembrar
A velha infância e o amor que deixei lá!!
CHUVA
A chuva forte dominou
a cidade
Raios,Trovões,
Vento,tempestade.
Nós dois sozinhnos
Amando a eternidade.
A Chuva batia forte,
Com toda intensidade.
Lavando nossos corpos
As gotas
Escorriam por nossos
Lábios,rosto,
Alma,vida.
Abraçados,
Cantando,
Amando,
Pensando...
Que o mundo era nosso.
Era nossa a cidade.
Era nossa a chuva,
Era nossa a felicidade...
Desconheço o autor …
Hoje a cidade parou
Parou para ver... a lua
Ou a cidade sou eu...
Que parei
O céu púrpuro
E a lua subindo...
Bem de mansinho
Formando um caminho...
Como gostaria de caminhá-lo
Em encontro a mim mesmo
Na certeza que não há somente aqui
Mas muito além...
E ela ali me firmando
A imensidão do carinho
Que a vida tem conosco
E que negamos tanto...
Eu nasci em uma cidade pequena
Sou pobre
Mas sou honesto
Já repeti uma vez um ano na escola
Mas não é por isso que eu vou disistir de viver
não por isso
Eu amo do jeito que eu sou e do Jeito que eu Nasci
Eu não quero ser um Albert Ainstein, mas só quero ser uma boa pessoa e abrangar o meu penssamento para esse mundam a fora...
Nunca mude para agradar ninguem nem a sua propria Familia!
Minha cidade
Que linda és, quantas curvas tens, que brilho radiante, iguais aos raios de sol. És de uma beleza única, não deixando a desejar a nenhuma que conheço. És alegre, romântica e agitada. Quando tu dormes és de um jeito sereno e angelical. Quando tu acordas és diferente, agitada e imprevisível, pois sempre estás vivendo coisas novas. Quanto mais cresces, mais te tornas maravilhosa, ganhando de todos nós carinho e amor. Nunca deixarei de te amar porque sei que eu faço parte de ti, como tu fazes parte de mim. Nasci, cresci e morrerei em ti, minha cidade.
Voce foi uma tempestade, um furacão que arraza uma cidade como arrazou meu coração...
Mas todo furacão ajuda a cidade a criar forças e a se recontruir, e o meu coração também descobriu as forças que tem e hoje ele pode prosseguir.
O sonho
Andando pela rua da cidade, foi quando eu deparei com uma lâmpada, “será mágica”.
Fui logo pensando, olhando para ela achei muito estranho, resolvi da uma estregadinha, que estranho! Estranho ainda foi o que apareceu. Uma nuvem de fumaça, que quando abaixou, apareceu um gênio.
- Ele me disse:
O que deseja, você tem um pedido, veja bem! Só um.
Sem pensar fui logo imaginando você, princesa “, com muito amor, o coração a palpitar, foi logo pedindo o gênio”.
- Gênio, por favor! È com muita saudade eu faço este pedido a você, eu não a conheço, mas o meu coração conhece muito, que até morre por ela.
- Gênio, traga a minha princesa para perto de mim.
- Ele respondeu:
O seu pedido é uma ordem!
Zapet...
Naquele momento, eu já estava beijando, abraçando-a com muito amor e ternura.
Foi uma noite de muito amor e fantasia.
Logo eu acordei e vi que tudo não passava de um sonho.
Hélio Pereira Banhos.
O MUNDO não é só:
um quarto;
uma sala;
uma casa;
um prédio;
uma rua;
um bairro;
uma cidade;
um país...
o MUNDO
é proporcional
ao tamanho da sua cabeça.
A cidade cresce para cima:
faz fronteira com o nada,
porque nada existe além
do último andar.
A cidade cresce para cima,
em edifícios cada vez mais altos:
aumenta seus subúrbios verticais.
Me pergunto se é preciso esta escrita.
Me espalho pela cidade e volto cheio de mentiras.
Fico triste ao pensar na vida da marionete, lindo rosto, belo sorriso e uma mente limitada.
Quem poderá ter a audácia de ser real.
Sonhar um beijo
Quando me perco nas alamedas escuras da cidade
Guardo o tempo em calçadas de pedras onde me deito.
Olho apenas estrelas esperando por algum beijo perdido
Disparado em direção a algum amante bêbado e tolo.
Janelas se fecham, e luzes se apagam em ritmo de noite.
Os pertos mais lentos, e os longes bem rápidos.
Sincronizam sempre com os choros e gritos.
Dos amores e das dores, que a noite sempre agasalha.
Adormeço nas pedras coberto de estrelas, quando me chamam.
Ainda sonhando ouço tua voz bem perto sussurrar meu nome.
E em deboches, risadas e com certeira facada, gritas em ecos:
És um bêbado! És um tolo!
Jaak Bosmans 12 -03-09
A Cidade e a Neblina
Na neblina a cidade amanheceu
Sonolenta como os últimos boêmios
E os primeiros trabalhadores matinais
Com seus gorros, capotões e cachecóis
A neblina dá uma certa imprecisão
A paisagem fica sem definição
As capelas e os velhos casarões
Na neblina ficam sobrenaturais
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido?
Na neblina os rochedos pelo mar
São terríveis para quem fôr navegar
O aeroporto, então, acende os faróis
E não sobem e não descem aviões.
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce,
Quando ela deixa tudo translúcido?