Poesia sobre Cidade

Cerca de 2609 poesia sobre Cidade

Desenho corações
Por onde passo
Risco nas paredes
Pela minha cidade
Neles eu coloco
Cada uma das emoções
A flor da pele
Eu sinto o pulsar
O vibrar destas sensações
Meus desenhos
São minha forma de expressão
Para difundir o amor
A eterna paixão
Plena gratidão

Inserida por DiCello

Cidade lotada ou cama silenciosa
Escolha um lugar para descansar a cabeça
Me dê um minuto para segurar minha garota

Inserida por pensador

Existência

O saber existencial
Onde saber que existimos
Mas, se comparando a tudo que
Podemos saber,
O que realmente se sabe,
Além da superficialidade,
Da atual Sociedade,
Do Racismo e preconceito
Na contemporaneidade
Ou, No que consideramos
Humanidade
Em que grande parte das vezes,
Nem sabemos se é realidade,
Ou mera ilusão,
Da grande Cidade.

Inserida por Lucas_Nunes_De_Assis

Cidade morena de pessoas serenas ,
serenas na vida jamais a partida.

Andando na afonso,de frente com a Ary...
Do radio ao campo, cidade se expande.

Leste,Oeste, Norte e Sul
a cidade de verde é esta !
Minha amanda do Mato Grosso do Sul.

Inserida por renatorcoficial

Me chama pra um rolê nessa cidade
Tudo é uma questão de oportunidade
Me leva a sério, me leva pro céu
O sol já me esqueceu, já que o brilho dele perdeu pro teu

Inserida por pensador

Nunca entendi tão bem a apreciação por uma cidade e o porquê de tanta exaltação,
só colocando meus pés nos lugares sagrados que entendi e exaltei,
óh cidade do nosso agrado,
óh cidade tão bela,
óh maravilhas secretas,
óh lugar de esplendor e inspiração,
agora eu entendo qualquer devoção,
e que cidade maravilhosa, um tesouro nacional,
quero voltar pra ti e nunca mais sair,
dos encantos,
beleza e tua cultura tão realista,
o que me resta?
saudades,
deste magnífico lugar e de suas beldades.

Inserida por Kamilaaalves

Eu sou a SÃO PAULO!
Mais conhecida como: “SAMPA”

A cidade dos negócios
A cidade que não dorme
A cidade que acolhe
A cidade que não para

Em constante desenvolvimento e transformação.
Porque aqui tem trabalho! Inspiração e transpiração.
Mas também tem cultura, lazer e diversão.

Sou a cidade da imigração, dos encontros e despedidas.
A capital do turismo e da gastronomia.

Aqui tem as famosas avenidas: Paulista, Ipiranga e São João.
Tem o Masp, “o grito da independência”, o Mercadão.
Da Itália ao Japão, pelos bairros da Mooca e Liberdade.

O mundo está aqui...
Eu sou A Diversidade!

Sim, temos pressa, é verdade!
Queremos tudo para ontem.
Atenção ao horário de pico!

Muitas pessoas, muitos carros,
Reuniões e compromissos.

No compasso do tic-tac aceleram-se os passos e os motores.
Na cidade do agito, das baladas e bares,
boemias e amores.

Terra de gente boa, gente apressada,
povo apaixonado e feliz.

A antiga “Terra da Garoa”...
É A LOCOMOTIVA QUE MOVE O PAÍS!

Inserida por ketantonio

Um dia
Um ser de luz nasceu
Numa cidade do interior
E o menino Deus lhe abençoou
De manto branco ao se batizar
Se transformou num sabiá
Dona dos versos de um trovador
E a rainha do seu lugar

Inserida por pensador

Cada janela uma vista do céu e da sua divina imensidão,
Cada janela vidas partilhadas em sinergia, comunhão,
Cada janela existem sonhos desejados ou já alcançados,
Cada janela existe amores novos, velhos ou simplesmente amados,
Cada janela com suas perspectivas únicas
Cada janela com suas melodias e suas músicas,
Assim é minha cidade, assim é minha São Paulo.

Inserida por augusto6tavares

MANIFESTO BORBOLETA

Hoje pela manhã
primeira vez do meu olhar
Com um lindo panapaná
Lisonjeada e sem acreditar
Não há quem vendo aquilo
Não pare um instante
Pra com calma observar

Aquela cidade pequena
Ruas vazias e amenas,
tomadas por essa cena
cercada pela enchente
Em nove de fevereiro
Num ano décimo sexto

A planta sobre pedra
Já estava decorada
Das pétalas alaranjadas,
Por todos os lados,
E todas as ruas
Tenho algo á Declarar...
-De todos os coletivos
Ah, eu prefiro,
Um lindo panapaná
Bem cedo, pro dia bem
Eu começar

Aquelas borboletinhas
Levaram meus pensamentos
Em suas asas á voar
Ligeiras e sem rumo,
Lá se ia a greve
De um lado á outro á migrar

Monarcas Que instigam,
os olhos de quem na vida
já pôde contemplar

Depois de tudo isso
Afirmo que no mundo
Ainda há esperanças
Baseado na confiança
Da lagarta de charneira
Achando que sobreviva
Á sua Jornada
E vendo o fim
Sem ser rotulada



Tão triste o desfecho
Das tão cheias de coragem,
batem as asas de flor em flor
Vem borboletinha
Pousar na minha mão
Contagia todo sorriso
E alegra meu coração

Inserida por lisandrapereiraFS

Após algumas cervejas
Só restava-nos visitar as paredes riscadas
Daquele banheiro de bar
Cada frase nela escrita era uma lição
Poetas anônimos e embriagados
Sempre possuem caneta na mão
E eu bêbada franzindo a testa
Cerrando os olhos para entender
O que significavam
Aquelas frases soltas e misturadas

Inserida por restlessmind

O cavaleiro

No deserto de uma cidade...
Um cavaleiro surgiu...
Dominando o baio a cavalgar...
Veio ao meu encontro...
Queria um novo amor encontrar...

Lamentou comigo...
Um amor perdido...
Mas que por ele...
Não foi esquecido...

Silenciosamente dissipou minha escuridão...
Trouxe consigo alegria...
Plantou flores em meu coração...

Suas palavras galantes...
Me soavam como verdade...
Jovem de sorriso encantador...
Verdadeiro em tudo o que sente...

Sei apenas que às vezes estremeço...
E se um dia...
Eu tiver que pagar por meus pecados...
A esse cavaleiro...
Me entregarei com desejo...

Não tenho a intenção...
De resistir a condenação...

Livre é o cavaleiro...
E livre também é minha alma...
Nos caminhos da vida...
E de onde busco a certeza...
Não há vento, fogo ou espada...
Eu o amarei e o seguirei pelas estradas...

Sandro Paschoal Nogueira

Belo Horizonte...


Sinto orgulho de minha mineiridade
Que faz vibrar em meu peito o ardor
Da emoção de ver florir nos jardins
De minha emoção, honra e paixão


A cidade que nasci, se acende em mim
Na beleza de cada canto, cada esquina
E são nos jardins, parques e lagoas
Que reside um pouco que muito ensina


Meu querer não se resume a cuidar-te
Vai além... atravessa matas e montanhas
Sigo confiante, passando veredas e bela fonte
Encantos do verde vivo de um Belo Horizonte

Inserida por mucio_bruck

“Toda cidade brasileira tem esgoto prejudicial, são as câmeras de vereadores e as prefeituras.”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

O caririzeiro carrega consigo
Na sua simples singularidade
A honestidade e o ombro amigo
A pura e verdadeira sinceridade
Este é o Brasil que eu quero
Com orgulho e muito esmero
Estou de volta a minha cidade.


*Rosan Rangel - (15 de abril de 2018)

Inserida por RosanRangel

CIDADE GRANDE, GRANDE CORRERIA
A cidade tá cheia de carros, cheia de motos e bicicletas.
Mas não há ninguém aqui, mais ninguém quer me ouvir.
A cidade tá cheia de cinza e com um pouco de flores nas Janelas.
Mas não há ninguém para a flor regar, ninguém viu que a flor morreu.
A cidade tá cheia, está cheia de gente com pressa.

Inserida por LeticiaSalgado

⁠Palmas para Palmas
Capital de Tocantins
Para as ruas calmas
Para as praças e jardins
E não é por acaso
Que o mais belo ocaso,
O mais lindo por do sol
É o daqui!

Inserida por silvestre_kuhlmann

⁠[A CIDADE COMO TEXTO]


Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].

Inserida por joseassun

⁠⁠[O CAMINHANTE E O TEXTO URBANO]


Ao caminhar pela cidade, cada pedestre apropria-se de um sistema topográfico (de maneira análoga ao modo como um locutor apropria-se da língua que irá utilizar), e ao mesmo tempo realiza este sistema topográfico em uma trajetória específica (como o falante que, ao enunciar a palavra, realiza sonoramente a língua). Por fim, ao caminhar em um universo urbano onde muitos outros caminham, o pedestre insere-se em uma rede de discursos - em um sistema polifônico de enunciados, partilhado por diversas vozes que interagem entre si (como se dá com os locutores que se colocam em uma rede de comunicações, tendo-se na mais simples ‘conversa’ um dos exemplos mais evidentes).

Enfim, se existe um sistema urbano - com a sua materialidade e com as suas formas, com as suas possibilidades e os seus interditos, com as suas avenidas e muros, com os seus espaços de comunicação e os seus recantos de segregação, com os seus códigos de trânsito - existem também os modos de usar este sistema. A metáfora linguística do universo urbano aqui se sofistica: existe a língua a ser decifrada (o texto ou o contexto urbano), mas existe também o modo como os falantes (os pedestres e habitantes urbanos) utilizam e atualizam esta língua, inclusive criando dentro deste mesmo sistema de língua as suas comunidades linguísticas particulares (dentro da cidade existem inúmeros guetos, inúmeros saberes, inúmeras maneiras de circular na cidade e de se apropriar dos vários objetos urbanos que são partilhadas por grupos distintos de indivíduos)


]trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.43-44 ].

Inserida por joseassun

⁠Airosa Paranaguá.
Paranaguá, bem-apessoada cidade romântica banhada por águas que por ali nadam muita história e tradição.
Tens o tão deleitoso e gentil Rio Itiberê onde navegam os barcos coloridos e as mais felizes famílias.
Abriga o pulcro Rocio, fonte das bênçãos da Santa e admirável Nossa Senhora do Rocio.
Possuí um clima tropical e amarelo que faz os moradores esboçarem um belo sorriso toda manhã.
O caloroso e amigável sol cobre os coloridos e variados casarões onde lá pertencem os clássicos e antigos museus onde contam as mais velhas estórias.
Parabéns Paranaguá, pelos seus 373 anos.

Inserida por mariapitella