Poesia sobre Choro
Não sei se eu grito, não sei se choro ou se sorrio, não sei o que estou sentindo, sinceramente não sei se queria ter existido, não era para eu ter nascido.
É assim que as pessoas com o pensamento destruído pensam antes de dar seu último suspiro, sem ter a oportunidade de ver a luz, se juntar às estrelas...
Enlouquecer
Um coração sem dor, uma reza forte sem choro, ou a gentileza sem pressa. A profundidade as vezes se esconde no vazio.
Enlouquecer é o encontro perfeito entre duas bocas, dois corpos e o conforto dos carinhos.
Um olhar, dois sorrisos e um segredo.
Se choro e não oro
o choro pode até ser triste
entretanto se oro e o choro persiste
certeza que não é triste
é comunhão com Deus
e esse choro é de lavar a alma...
Minha alma e poética. Sou feito de confidências a lua e da voz de quem sonha,do choro de quem não sabe sonhar. A lua cheia, brilha clareando meu caminho como se fosse um leve abraço no escuro.Então vamos sem demora, que o trem da felicidade nos espera na aurora. Onde todos nós podemos ir. Com uma ajudinha da imaginação.
Então vamos partir.Já decidi, "A noite é o melhor horário do dia, posso dormir e sonhar com você . A noite eu posso ser seu te dar meu amor, o que dói é acordar pela manhã sentindo um vazio sem fim. Então sorrio carregando uma espécie de saudade. Enquanto a noite não chega outra vez. Boa noite .
Quando eu era criança
A minha mãe me batia e falava:
"Engole teu choro se não vc vai apanhar mais"🤣🤣🤣🤣🤣
Anos de choro me serviu para regar o sonho
Aqui ponho palavras contra o medo do medonho
Meus pensamentos voam como os pássaros no céu
Coloco meu interior num pedacinho de papel
Queda de braço em um labirinto social
Te transforma em um homem podre, um homem sujo, um homem mau
Rap temporário eu não vou criar
A postura é a mesma e sempre permanecerá
O Choro e o Cheiro
Olha
Em frente
Para
Um lado
Para
O outro
Olha
Acima
Olha
Em baixo
Olha
Pra tudo
Quanto há
Olha
Mesmo
Até quando
Não
Há nada
Pra olhá
Olha sempre
Na esperança
De ter algo
Pra olhá
Hoje choro em saber que, se não for para passar por cima do próximo, você simplesmente fica para trás.
Se não for para furar fila, simplesmente você não chega lá.
Cadê a empatia?
"O choro é a liquefação das nossas dores e angústias circunstanciais.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: GessimarGO
O vinho começa doce e desce amargo,
A cada copo eu choro e imagino você do meu lado,
Eu não fui capaz de fazer com que você me amasse,
E eu não te procuraria mais nem se eu me odiasse,
Eu entreguei meu coração inteiro pra você
E você me ofereceu tudo o que tinha
_ o seu desprezo
E agora o meu amor busca consolação em outros beijos
Eu não soube me conter no calor da emoção
E agora tenho que lidar com a bagunça que você fez no meu coração
Ah se o coração pudesse escolher quem o ama
Ele nunca escolheria um cara que só quer me levar pra cama.
Ao ouvir música triste,
choro sem ter depressão.
Fico na melancolia
mesmo sem desilusão.
Eu até sinto um frio
mesmo sem estar vazio
o meu forte coração.
Choro de amor
E passamos junto muita coisa
dos nossos olhares muito perdeu
fui teu no amor, a saudade poisa
hoje, no tudo se foi, tudo morreu
Sei que é outra a sua jornada agora
que a nossa paixão no tempo ficou
que o coração está em diversa hora
e que o teu sorriso por mim gorou
Assim, o destino se fez em realidade
sem piedade de nosso amor zombou
deixando na poesia muita saudade
louca, e o rastro de não mais voltou
E nesta ressequida saudade dorida
ainda no peito o silêncio do seu olhar
que insiste em não dar a sua partida
restando a solidão na alma a chorar
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/06/2016, 12'00" – Cerrado goiano
SUSPIROS PROFUNDOS
Ninguém sentiu o meu choro inseguro
Ó dolorosa dor entre as dores minhas
Embriagada solidão, máculas daninhas
O falto para mim foi silencioso e duro
Permaneceste no pensamento escuro
Vazia e casta, tristes eram as tadinhas
E chegaste a ter mais do que tinhas
Tornando-te em um flagelo impuro
Invisível tornou o meu sofrer inquieto
A minha poesia, o sentimento secreto
Jorrados do sentir, ali tão moribundos
E, neste trágico, pedaço dos pedaços
Ele, que habitou a ter esses embaraços
Fez-me o dono de suspiros profundos
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/08/2020, 12’28” – Triângulo Mineiro
Ultimar
E quando chegar a hora da partida, o choro deve ser de despedida. De um até breve. Num ato de fé, leve.
Pois entre a vida é a morte tem que existir a convivência com o amor, e a sorte de poder dizer nas lembranças que este foi o maior valor...
E que está levando na bagagem a honestidade e a solidariedade.
Só assim ficará a saudade.
Pois Jesus Cristo veio e nos transformou. Nos resta seguir seu ensinamento, para que possamos suplantar o sofrimento...
A única verdade o único caminho.
O bem maior... Nossas vestes de linho.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2015, Cerrado goiano
Finados
LIBERTO ...
Não choro mais! Irei por este fado seguro
Cantar em outro peito, um soneto nobre
Adeus! Levo o teu cheiro, meu amor pobre
Na alma a sensação vazia e encanto escuro
Levanta-te sentimento, exitoso, desdobre
As asas da poesia, escreva teu verso puro
Declame todo sempre o afeto que venturo
Assim, um dia, a sorte especial o descobre
Então, cada verso o versar do meu sonho
Fanar-se na raiz, ir em frente, fé criativa
Ferindo e parando o devaneio enfadonho
Tu não finjas a inspiração tão figurativa
Não! Respeita cada um verso tristonho
Agora liberto! E cheio de emoção viva! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/01/2021, 20’30” – Triângulo Mineiro
AMOR IDO ...
Pranto e choro depois duma dor dolorida
tenho saudades. Mas, quase sem rancor
no peito onde viveu aquele imenso amor
que foi o mais valedouiro de minha vida
Acatei então, quanta sensação querida
vivida, que se pode haver no dissabor:
a nostálgica lembrança, o cheiro, a flor
dada com carinho, e jamais esquecida
A recordação é o que me restou de ti
ausência do beijo, era aflição, esqueci
afogado na sofrência na beira do cais
Da solidão. Pra ti fui apenas mais um
e, nos votos, o compromisso, nenhum
de um amor que foi e que não é mais! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2021, 05'50" – Araguari, MG
PARADOXO
Minha poesia é abatida e intensa
Sempre a trovar o choro e alegria
Vazia, mas também há presença
Uma redação tão cheia de magia
Tu quem és? Nesta tal sentença?
Chegada, partida, amor ou arrelia
Versos de aceitação e despensa
Quanta contradição, triste ironia
Clara, obscura, não sabe decidir
Qual tom de mistério a versejar
Se poética da dor ou do prazer
Ah! poesia inquieta... sabe sentir
Fartamente. E se põe a devanear
No paradoxo que é o nosso viver!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 março, 2024, 07’00” – Araguari, MG
Se for tempo de chuva
Deixe que suas lágrimas
Lavem e que seu choro regue seu jardim pra que na primavera floresça seu sorriso radiante
Pois a tristeza é como a chuva que cai dos olhos
Mas quando o inverno acaba a primavera florece com as cores da alegria radiando beleza e exalando seu perfume...
Depois da tristeza a alegria
Inverno e primavera
Não sou eu sensível que choro são as flores na primavera que encantam com suas cores e os colibris espalham seus beijos sugando sua doce beleza
Eu só choro porque o canto dos passarinhos alegram a estação dos amor que inspiram meus versos simples
A minha sensibilidade é poética
Declara o amor como o perfume que as flores primaveril exala.
A estação dos poetas
Minha poesia
Cada verso da minha poesia
Rima choro rima alegria
E neste côncavo e convexo
A voz e o olhar estão anexo
Na ilusão que delira cada trova
Atadas ao afeto e posto em cova
O que prova toda a alquimia
Da paixão que tenho na poesia
A lágrima escrita com sorriso
Também escreve o improviso
Da vida, com sua diversidade
“Poemando” toda a fertilidade
Da inspiração, do amor, da emoção
Todas rimas vindas do coração
A minha poesia é caipira é do mar
Do cerrado, montanha, qualquer lugar
(São falas da alma que se põe a poetar)