Poesia sobre Choro
Permita me sonhar contigo
Em teus braços desejo abrigo
Se amo,se choro,se brigo
Na verdade quero
Do fundo da alma
Que você fique comigo
Quantas vezes precisamos
Engolir o choro
Impedir as lágrimas
De rolarem
No rosto
Antes mesmo de elas saírem
Dos nossos olhos
Pra não abaixar a cabeça
e travar a caminhada
Perder tudo e voltar ao início
Duro até chegar onde parou
E ter de recomeçar
Não falo que é triste recomeçar
Mas é triste perder todo o esforço
Pra deixar cair a lágrima no rosto
Para padecer e sofrer
Novamente
Erga a cabeça
E olhe para frente
Não deixa quem tá do lado te desanimar
Continue caminhando
Faça isso sem nem olhar
Para aqueles que te desanimam
Só olhe para o seu motivo
Aquilo que te dá força
Para caminhar
Sei que as pernas estão cansadas
A mente tá pesada
O coração tá sozinho
Mas se você tiver fé e crer em si mesmo/mesma
Nada vai te parar
E se parar,
Que seja para descansar
Que no dia seguinte
Uma longa jornada
Vai estar pronta, a te esperar.
Que o brilho dos seus olhos
Ilumine o seu caminho
E te dê força para lutar.
Vens...Quando não vens o coração chora, a alma se desespera, o choro não para...
Seu podese busca-lo no amanhecer de outrora ,trazer pra perto junto da minha alma tudo seria belo...
A vida é curta ,a esperança nunca se acaba, a fé e inabalável, mas a distância e imensa... O desejo profundo de ti aqui comigo.
No coração e sentido a saudades que bate, o tempo passará e você voltará...
Vens depressa para os braços do amor que esse jamais lhe deixou...
Licia Madeira
Não há choro
Que dure o dia inteiro
Não há saudade
Que vá embora primeiro
Guardada na gaveta
Na estrada da emoção
Aos pés do vento
Sobre as linhas desse rincão.
Não se sabe se és riso ou choro, alegria ou imensa tristeza, luz ou escuridão...
Não há brilho em teus olhos perdidos, ou diciplina em teus pensares camuflados, uma hora cá outrora lá, não se sabe se está aberto ao caos que possa sentir, desmasiado ao trovoar dizendo que a chuva está por vir...
Calibra te oh pois e sai ao vento sem rumo a degustar deste pedaço de chão, há algo que realmente se importe? Ou estar sobre o podio é o que lhe basta? Onde vais?
Assim, devastada a não saber o que há...
E os dias que seguem cada um com sua luz, um...dois...trezentos...vago...e suma...
Enquanto o choro é contido
E o sertão galopeia
Me escondo dentro do escombro
Me molho na lua cheia
Em cada verso que entorto
Desvendo a sua teia
Não tem remorso
Ou pecado
O fogo não titubeia
Sorriso já voa largo
Onde a pupila clareia
Não dá pra pedir socorro
Pra quem no amor se margeia
Miranorte
Psiu! Escuta!
O velho rio está contando o que ouviu
Choro calado
Rastros de lágrimas
Restos da luta
Do irmão Xerente que com o seu povo partiu
Enquanto as flores tão belas de sucupira
Forravam as terras “de alguns”, ou então “gerais”
Valiosos troncos viraram cercas, viraram móveis,
Viraram casas, canoas, lenha e muito mais.
Tão sertaneja era a vida que fluía
Às margens de quem corre com tamanha persistência
Capaz de transportar saberes,
Os segredos e os martírios
Cedendo aos filhos desta terra a divina providência.
Enquanto o sol erguia homens de outras terras
E o progresso o Providência atravessou
Ergueram ponte, abriram asfalto e o velho rio
Correndo livre um novo povo levantou
Gente alegre, sonhadora e muito forte
Viu escorrer por entre os dedos a pureza
Do velho rio, hoje cansado e maltratado
Mas que por compaixão de Deus é a riqueza
Da ex-fazenda intitulada “Sucupira”
Mas que por outros rumos e por outra sorte
Abriga os filhos desta terra tão querida
Que nós saudamos com o nome Miranorte.
Chorar, porque choras ? choro, porque choro!
Choro de tristeza, de dor, choro por nunca ter chamado de amor, choro essa dor por já ter vivido um dia um amor, pois quem ama ou já amou, um dia já chorou!.
Sofro e choro
Em cada fado que canto
Na rua onde moro
Está uma janela de pranto
O fado nasceu comigo
Desde a hora em que te vi
Serás sempre o meu amigo
Deste me alegrias que senti
Ser mulher é desabar em choro quando é preciso, e quando
é surpreendida disfarça todas as suas lágrimas num sorriso.
Não quero ter mais dor. Bani o sofrimento e a tristeza. Matei o choro no silêncio.
Doctorstrangelove
Choro, como se não conseguisse parar.
Sorrio, com aquele mesmo olhar.
Luto, como se algo quisesse conquistar.
Morro, como se no final houvesse uma chance de descansar.
Só um tiquinho mais velha.
Acordei hoje mais velha,não choro por isso e nem sinto remorso,
vivo o meu hoje bem devagar.
O tempo é lento e a natureza me abraça,
o sol esmaece seus raios em meu rosto,
siinto a brisa do agora .
O segundo a frente,deixo vir lentamente ,
sovando assim meu tempo e degustando a vida, meu paladar é inquieto.
Choro de amor
E passamos junto muita coisa
dos nossos olhares muito perdeu
fui teu no amor, a saudade poisa
hoje, no tudo se foi, tudo morreu
Sei que é outra a sua jornada agora
que a nossa paixão no tempo ficou
que o coração está em diversa hora
e que o teu sorriso por mim gorou
Assim, o destino se fez em realidade
sem piedade de nosso amor zombou
deixando na poesia muita saudade
louca, e o rastro de não mais voltou
E nesta ressequida saudade dorida
ainda no peito o silêncio do seu olhar
que insiste em não dar a sua partida
restando a solidão na alma a chorar
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/06/2016, 12'00" – Cerrado goiano
Mude o foco e pare de chorar
O choro de hoje não tem o mesmo efeito de quando era bebê.
Levanta e vai a luta nada vem do céu!
💰☘️Sou chorona😢, choro por tudo😢, por nada choro 😢e ri 🤣ao mesmo tempo 😢🤣...
O choro é gratuito, mas se eu tivesse que pagar, estava em dívida.💰☘️
Jamais poderei fazer uma guerra
Hitler não chorou por milhões de mortos
E eu choro só porque você foi embora...
UM DIA DE LUTO
"Choro, tristeza, morte
Alguém que sente alegria?
Algozes desfrutam paz
Alegram-se em trazer perfídia
Tibieza supérfluas, desânimo mordaz
Cadê aquilo prometido que traria paz?
Sumiu... Sumiu... Sumiu...
Desapareceu aquilo que de bom desejava
Apenas decúbitos corpos se vê
Um mundéu é preparado: nele cai o desavisado
Agem furtivamente aqueles que querem morte
Vivem a esmo aqueles que lhes confiou a vida
Agora é hora de luto
Foi-se a esperança."
"Pra você não importa se choro ou se sorrio.
Pouco importa se, em minha face rola apenas uma gota de lágrima, ou de lágrimas, um rio.
Sua indiferença se tornou meu martírio.
Meu refúgio, até minha calma e acima de tudo, meu delírio.
Por quê tudo isso, logo comigo?
Logo para com aquele que, ofereceu-lhe amor e abrigo.
É estranho, é esquisito.
Não entendo nada disso.
E mesmo ébrio, eu não sou capaz de fugir de tudo isso.
Quanto mais me bate a embriaguez, mais vontade sinto de estar contigo.
Nada me deixa mais bêbado, que a falta do seu beijo, onde eu encontrei um refúgio, um abrigo.
És covarde comigo.
Arriscaria eu dizer que, tal covardia, cometes também consigo, por não estar comigo, sendo feliz, sorrindo.
Eu corro e corro mais uma vez e ainda sim, não sou capaz de fugir de tudo isso.
As decepções já se tornaram um vício.
E quando as lembranças de ti, já não me causarem um aperto no peito, ai correra perigo.
Pois já não desejarei estar contigo.
O jogo de amarguras é um ciclo.
Então nesse dia farei com você, tudo aquilo que fez comigo..."
A vida me passa,
Como lâmina de estilete,
Me rasga,
Na carótida,
Choro de sangue,
Pranto no peito vazio de quem te quer.