Poesia de Lua

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O amor latente se acende
Você caminha sob sua luminosidade
E busca incansavelmente o dono dessa luz
A Lua é o seu único guia nessa noite
Perdida, não sabe mais a quem seguir: sua luz ou a luz da Lua?

Quero teu amor pq sei que é ardente, carente,decente, que prendes como corrente...
Amor Amigo,Doce e meigo comigo.
Um Amor de Sermões quando lhe convém ser.
Mas que o carinho reine se torne a arma principal para se resolver quaisquer obstáculos entre nós...
E que sempre dure!...
ironia? não!...porque fazer durar depende das partes envolvidas, e que durem na mesma Intensidade do Brilho do Sol e com Capacidade de Sedução da Lua...
Quero que venha de dentro, mas que seja Racional, Possível.
Quero voce pra Viver... Momentos ruins, momentos bons.
Um amor Sincero, Um amor que consola.
Quero teu amor critico, mas que me Constroí...
Quero perdão e preocupação.
Pois teu Amor e Plenitude!
Quero um amor Confiável, Amável, Afável.
Um amor de desencontros, de intolerância, mas que seja meu...
Que entenda quem eu sou
Assim, chata,carinhosa sempre e amável.
Quero voce, porque sei que tens o mais belo amor a me oferecer...

Último verso

Deixe as ilusões para os adormecidos,
Para os que se satisfazem com os rodapés da vida.
Suba em minhas costas e apague a luz da lua,
E então saboreie minha essência em um cálice, querida!

Toque levemente a taça
Com a qual te sirvo meu vinho,
Saboreie minha essência como um mapa
Que contornas em meu corpo, com carinho.

Saibas que cada luz desta cidade
É uma vela que ascendo pra ti,
E a cada vez que alguma delas piscar,
O fogo revelará o que és em mim...

Estarei em cada falta,
Em cada brinde, em cada valsa.
Pois nossos corpos são à prova da idade,
E nossas almas, a causa da eternidade.

Pois precisava ser criado o infinito,
Algo tão belo e indeciso,
Para que todos os mistérios da vida
Pudessem caber no teu sorriso...

Minhas Luas

Sou de fases como bem sabe mas tenho minhas próprias luas. Se eu pudesse nomeá-las, a que me rege hoje seria lua ardente. Não do ardor de brasa que queima e destrói, mas o ardor que aquece e vibra. Vivo, impetuoso, intenso, violento, passional.
Se eu fosse descrevê-la seria lua inflada, alta, ávida, âmbar. Impossível ignora-la mesmo no céu mais nebuloso. Nuvem alguma teria a audácia de encobri-la. Ela se ergue imponente e vaidosa, sedenta por olhares. Sedenta, isso a define. Bem como ela, me ergo quente, viva e intensa aguardando avidamente pelo olhar tão quisto.
Iasmin Borges

PERENAL

Indago-me, serei eu um sonho ou sonhador,
deste clichê de um déjà vi?
Mesmo sob o crepúsculo dessa caixa de pandora,
Quando em trevas a face tão pálida da lua me encanta.
Neste covil desfigurado por demônios sem asas, a imperfeição criação testemunha sempre abismada o reluzir da senhora soturna.
Enquanto o ser tumular gira sua ampulheta, eu me pergunto qual;
Qual meu proposito neste ergástulo enfermo?
Por certo serei eu um receptáculo abastado de desolação condenado à mesmice?
Neste anuviado vale sepulcral de esfinges mortas
Tudo parece o sonho de um cardíaco lívido...
Serei eu um mero fardo preenchido de lamuria?
Sinto-me provido de vida, como o suspiro de um defunto, um escárnio aos olhos da morte?
Ou um perenal protagonista deste limbo inventado?

SONHO

Sob o encanto mortiço do olho sem
pálpebras da sentinela desolada, vagos
e nefastos errantes sombrios entram em
sua nimbosa treva proibida.
Perturbados por sonhos hipocondríacos,
se encantam com a moribunda noite,
assim como o velho poeta e seus versos de outrora.

Amo-te noite , as estrelas a brilhar me faz lembrar daquele tempo, de alento.
Bons tempos
Dos meus amigos, da minha escola.
Dos perigos, da minha bola.
Nao enrola... eu sei que você lembra,
Lembra de mim!
Não imaginei que te veria assim.
Uma flor, a essência tua
Meu jeito céu, teu jeito lua.

(Rafa Souza)

ESTRADAS

As estradas que não percorri
foram tantas...
as estradas.

o que deixei de fazer
o que eu não vi
o que eu perdi...

agora na encruzilhada
de minha vida
penso na estrada que escolhi.

e as outras?
as estradas
que não percorri?

sonhos que sonhei
beijos que não ousei
não sei...

a madrugada me surpreende
enquanto escrevo versos,
a lua me sorri.

na poça d'água respingam estrelas.
nelas me olho mas não me vejo
- onde foi que me perdi?

Atras das palavras
me escondo
Entre as letras rio e choro
Só eu sei

Ponho sons nos sentimentos
Dou cor ao que esta cinza
Só eu vejo

Viajo com as gotas de chuva
Sonho no brilho das estrelas
Brinco com a lua
Só eu sinto

Converso com o vento
Desabafo com o sol
ouço minhas lágrimas
Só eu escuto

Meus momentos
Minhas alegrias e tristezas
Minha vida, meu EU

Tinha nome de flor, Violeta. Cheirava à jasmim.
Sonhava ser artista, era trapezista.
Nos lábios rosa carmim. Cabelos, de querubim.
Enxugava as lágrimas com um sorriso belo.
Olhos de furta-cor, nãos mãos um cravo amarelo.
Salpicava com estrelas o manto do céu.
Andar suave de princesa, na cabeça um véu.
Olhava entre as rochas o mar.
No sentimento, um poema: amar, amar !
Deixava pelo caminho pegadas na areia
Ao vê-la passar os homens gritavam: sereia !
Em uma noite de lua meia, veio o aviso
Foi-se a bela, sem demora ... voltou ao paraíso !

Aprenda com aquele que sabe mais do que você
seja humilde sempre,
a sabedoria é melhor que o resto!

Em Titã, aquecido por um cobertor de hidrogênio,
vulcões de bordas geladas vomitam amônia
dragada de um coração glacial.
Substâncias líquidas e congeladas constituem um império
maior que Mercúrio e até um pouco
parecido com a Terra primitiva: planície de asfalto e lagos
de minerais liquefeitos. Mas
como eu desejaria beber as águas de Titã debaixo daquele céu brumoso,
onde os solos se esmaece num vermelho difuso
e bem lá em cima, como úteros flutuantes, nuvens
fervilhantes despejam as chuvas primeiras
enquanto a vida aguarda em suas asas.

Não sou mais aquele adolescente que não sei o que quero,
Sei também que sua fase de menina passou,
Sei que por alguns anos passamos por tantos momentos,
Há não temos que nos queixar,
Ficar reclamando o que passou,
Sei que foram momentos conturbados,
Estava eu procurando uma identidade,
Não sabia o que era amar,
Na verdade começamos a namorar quando eu não era quem sou,
Brigas, intrigas, ciumes sempre tem,
Mesmo agora com um pouco mais de maturidade,
É bem verdade que eu hoje mudei,
Responsável, seguro e sincero,
Tenho ainda muito que aprender,
Juntos sei que vamos vencer,
Passamos por fases difíceis,
Tristeza dor, lagrimas minguantes,
Pensativo, cansado, sobrecarregado, com a mente, cheia,
Quero com você viver uma vida nova,
Apesar de todos meus erros,
E tudo que eu já te fiz,
O meu amor por você não tem fim,
Continua crescente,
No relacionamento e na lua existem fases,
o ideal é que o amor nunca deixe de brilhar.

Embora o buraco do poço que eu me encontro
Seja fundo ou muito profundo
Assim mesmo, eu ainda quero
Uma corda para laçar a lua, e me libertar
Dessa escuridão.

Por isso, dai-me um relógio.

Mesmo que o Sol não nasça do horizonte e a noite pareça eterna, se ainda podes vislumbrar a Lua, saibas que é aquele o mesmo Sol que queima e incide sobre ela do outro lado dessa Terra.

E quando uma pessoa parecer perdida na Lua, não se engane sobre ela, que pode mesmo é estar tão certa e crente que o Sol vai encontrar trazendo luz aos dias novamente.

Uma verdadeira musa,
a arte inspirada dos poetas,
o desejo dos amantes,
a deusa da arte liberal,
a bebida forte que embriaga
a imaginação do desejo
de um coração que habitas
o mundo da lua...

É uma moça de difícil convivência.Mas se não fosse ela,quem tomaria o lugar da ausência?
Que coisa engraçada é a saudade.Não tem alma nem corpo,textura ou odor,mas preenche o lugar de coisas de carne,cheiro e cor.
A saudade é vizinha,vazia,cheia e pobre de amor.
A saudade é tudo só não indolor.

Enquanto alguns dormem e descansam,na escuridão de suas luzes apagadas...
Eles estudam e ajudam, na claridade da lua,tornando-a suas noites mágicas.

POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar