Poemas e poesias sobre dança
Como uma estrela que dança nua
No teu íntimo Universo,
Tenho o sublime compromisso
De ser explícito desejo,
Para ser consumido por você
Sempre que te der vontade.
Entre nós habita uma magia
No nosso exílio submerso,
Vive um precioso engajamento
De ser liberdade
Sem rotina e sem cobrança,
Para vivenciarmos a liberdade.
Sem reverso e com contentamento
De subverter nossas rotinas,
Temos o gosto até pelo perverso
Não temos limite e pudor,
Absortos em nossas magias
Para brindarmos a cada momento.
Pude observar a [dança]
- do sol e do luar -
No oceano de amar,
Para seguir a luz
De quem me ama...,
E de mim nunca se cansa.
Destarte, posso tanto,
- em segredo -
Sagrado com afeto,
Espalhar este canto.
Pude passar a tarde
- de sol e luar -
A observar o mar,
Imaginando você em cena,
Ditando poesia suave,
E um sussurrar com [arte].
Evidente, nesta poesia
- intimista -
A deslizar nas areias
Palmilhando as conchas,
Para tomares conta,
E para quando abraçares:
- Roubares o meu beijo
Deslizando no canteiro
Escrevendo poesias boêmias
Com as pétalas das gardênias.
Na dança das horas confirma-se:
O calendário mostrou a sua força.
A paixão findou com o tempo,
O destino varreu-me com o vento.
O teu telefonema vale este poema,
Para dizer que nunca tive vocação
De "Carolina na janela" que por noites,
E, que por causa da tua indiferença:
Aguardei, aguardei com paciência
O baile da rosa e do beija-flor,
Eu vestida de fino perfume,
Poderia ter florescido o amor.
Eu fui reduzida ao teu caleidoscópio
Repleto de egoísmo, e talvez até de cinismo
Com a minha boa fé de moça você brincou.
Doravante, mais amadurecida
Não me farei de convencida,
Por causa da tua aproximação,
Destarte o que fazes da tua cor
De cravo e canela - morena,
Que vale muito mais de um poema,
Não vai virar mais a minha cabeça,
E nunca mais há de me fazer cair em tentação!
Eu sou dona do meu próprio destino,
Você não é mais um menino,
Não darei-te o meu tempo e o meu ouvido.
Porque eu encontrarei o Astro Rei
Que me trate com fino gaúdio,
Porque eu encontrarei o poeta
Que talvez não me escreva,
Mas que me invada com poesia.
Trazendo afeto e novo sentido a minha vida,
Coroando a minha madrugada de estrelas,
E vestindo-me de mil cometas e rendas
Com o fino afeto que as conchas são carregadas
Pelo mar do oceano de amar;
Entenda, quem não me fez feliz na juventude
Jamais me fará feliz na maturidade.
A Coragem de Continuar
Na dança da vida, cada passo é uma tentativa,
Um salto no escuro, um voo sem asas.
Acertamos ou erramos, mas sempre estamos em movimento,
E é nessa jornada que encontramos nossa verdadeira essência.
"A consequência do que vier, é apenas um sussurro do destino,
Um convite para seguir em frente, sem medo ou arrependimento.
Possamos aprender com os erros e crescer com as vitórias,
E sempre lembrar que a vida é um rio que flui, sem começo ou fim.
Não há certezas, apenas possibilidades,
E é nossa escolha como vamos enfrentar cada desafio.
Vamos seguir em frente, com coragem e esperança,
E transformar cada erro em uma oportunidade de crescimento
A VALSA
Dança meu príncipe a tua dança suave,
dança com energia nesse teu movimentar,
és uma do céu sempre linda e leve ave.
nesse teu gracioso tanto e tanto andar.
Olha a princesa, a princesa que te espera,
desde cedo, te espera, sem desesperar,
isto por muito, te desde sempre amar!
Por ti ela tudo de mal, sempre supera.
Isto porque ela num longo salão, contigo,
muito quer valsear, a valsa antiga, linda.
De música de amor antigo e verdadeiro.
Vem já saltando tu príncipe perfeito,
nessa dança, com belo de arte efeito,
tu que és o último e o primeiro!...
União que Abençoa
Oh, quão belo é ver irmãos
Viverem juntos em harmonia,
Como a dança suave das mãos,
Em perfeita sintonia.
Mais precioso que o ouro é
O vínculo que o amor traz,
Como óleo que na cabeça desce
E enche a alma de paz.
É como o orvalho que se espalha
No monte, fresca e serena,
Renovando a terra que trabalha,
Trazendo vida plena.
Ali, onde reina a união,
O Senhor ordena a bênção,
E a vida se estende, então,
Como um canto de redenção.
Que entre nós o amor floresça,
Que a paz seja nossa herança,
Pois na união, a alma enriquece
E em Deus encontramos a confiança.
Esse poema busca capturar a beleza e a profundidade do Salmo 133, enfatizando o poder e a bênção da união entre os irmãos, como descrito nas imagens do óleo e do orvalho.
Vêm dançar?
Dança comigo olhando nos meus olhos e se não estiver confiante eu te guiarei,
Dança comigo acompanhe os meus passos, ou se você achar melhor eu acompanharei os teus sem medo de errar,
Eu quero uma dança com vários movimentos, envolvida em sentimentos e aquecida pelos teus abraços apertados,
Vêm dançar?
A arte é o canto do vento,
A dança da luz no escuro,
É a alma que fala sem palavras,
É o mundo em seu jeito puro.
Nos detalhes, a beleza se esconde,
Nos toques, a vida se revela,
Para quem sente, a arte responde,
Com a suavidade que a vida vela.
Quem não vê, não sabe o que perde,
A arte é um mundo escondido,
E quem não valoriza, em sua sede,
Fica vazio, perdido.
Mas para quem tem o coração aberto,
A arte é farol a brilhar,
É a chama do espírito desperto,
Que nos ensina a sonhar.
Será que a dança do acasalamento realizada pelo pavão é também uma construção social?
Eis a questão.
DANÇA DO TEMPO
Vivo o hoje sem medo.
Minhas agruras são outras.
O passado ressurge.
Transformando a insegurança em flagelo.
Tenebroso futuro.
Medo da dúvida.
Vivo o hoje,
Com fobia do amanhã.
Mas nem sempre.
Só quando repiso o passado.
Pretérito trevoso,
Assombroso.
Fantasma que desvaira.
Transforma o presente.
De repente, lúgubre!
Medo efémero
Com hora marcada
Vivo naquele passado.
Vivo nesse presente.
Agora sem medo.
E vivo.
Esperando a próxima grima.
Mas vivo!
Entre pétalas e espinhos, teu nome dança:
Flores que brilham na glória, flores que murcham na derrota.
Na alegria, no luto, no sussurro da vingança…
Mistérios se escondem nas raízes do tempo.
Quem és tu, Dona Flor?
A cicatriz da morte ou o perfume da vida?
Sob a superfície calma, os segredos fervem —
são atos imensos em silêncio,
são mapas de luz e ruína.
Teu véu é feito de paradoxos:
nasces do mesmo solo que consome.
És a guerra e o refúgio,
o fim que se disfarça de início.
Dona Flor:
na tua mão, um jardim de perguntas.
O que plantaremos hoje —
a semente ou o adeus?
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
Leveza na alma
Dança moça;
deixa sua dor flutuar;
Dance até raiar o dia,
ou até se cansar.
Dance com a música
bem alta;
Deixe o ritmo te levar;
Sua alma irá se libertar;
antes da noite terminar.
Dance a música da vida;
deixe chuvisco molhar;
Após limpar sua alma;
o arco-íris vai voltar
para iluminar o seu olhar.
Faça tudo que quiser;
mas nunca esqueça
de dançar;
A esperança gruda
como imã;
naquele que continua
a dançar.
Lembre-se
a vida é um convite;
Mas a gente que escolhe;
qual ritmo acompanhar!
Ou dança de mãos dadas
para vida;
Ou dança parada
em algum lugar.
Poema autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/07/2019 às 14:30 horas
Favor manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
O dançar da vida:
Nunca fui de seguir a dança à risca.
Eu danço meus próprios passos, o ritmo sou eu quem faço, quem gostar bem, quem não, bem também.
Porque desde de sempre, faço de tudo para não chamar atenção, sou amante do silêncio.
Não estou aqui para ostentar vida, nem nada. Mas sim, para aproveitar o que tem para hoje.
E o incerto do amanhã, talvez eu viva, mas meus olhos estão estendidos para horizonte, do agora.
Amanhã eu não conheço, ando ocupada de mais, com a vida que se passa aqui dentro.
Não sou de empurrar nada com a barriga, não forço amizades, nem sorrisos, muito menos amor. Eu finjo demência e sigo o baile, só isso.
E a esses que comigo andam? Por favor, não andem na minha frente, nem nas minhas costas, andem do meu lado, vamos juntos mudando os passos.
Dois para frente, um para o lado, e vez ou outra, um só para trás, para espiar algumas saudades.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 10:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
Tirando a alma pra dançar
Hoje o meu pensamento baila.
Dança no ar, feito borboleta flutuante.
É na leveza desse silêncio, onde minha alma mais descansa.
E todo meu deserto, vira poesia embalsamada.
Sinto-me livre ao vento e meus olhos se demoram no nada.
É nesse momento, em que mais consigo olhar pra mim mesma.
"E assim como uma transmutação, a lagarta medrosa, transforma-se em borboleta."
Poema: de autoria #Andrea_Domingues ©
05/07/2020 às 21:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Canção do vento
Orquestra sinfônica
No canteiro uma dança
Nas flores bailarinas
Borboletas descansa
Tem de todas as cores
Entre azuis e amarelas
Qual a mais bela?
A menina sorriu...
E disse bem assim
No mistério do sem-fim
A paz está na borboleta
Quando senta suave na flor
Parece declarar seu amor
De repente num leve rodopiar
Some na leveza pelo ar
Não sei se a mesma borboleta
Volta a mesma flor visitar
Só sei que o que ela deixa
É o legado de amar
Não importa sua cor
Outra flor vai visitar
O mesmo vento
Que dança o jardim
Sopra a borboleta
Num lindo jasmim
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/04/2021 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Onde tem tudo, tem a tua presença
Nos campos vastos, no brilho das estrelas,
Na dança das águas que tocam a areia,
Onde o vento sopra com sua leveza,
Lá está você, na essência da beleza.
No riso que ecoa em tardes serenas,
No calor do sol que aquece as penas,
Na sombra tranquila de uma árvore imensa,
Onde tem tudo, tem a tua presença.
No abraço apertado, no olhar que acolhe,
No tempo que passa e jamais nos tolhe,
Na simplicidade que sempre compensa,
Você está lá, na forma mais intensa.
Teu ser é infinito, tua luz é essência,
Onde quer que eu vá, sinto a tua presença.
SimoneCruvinel
Em cada canto da noite, te busco,
Teu cheiro ainda dança no ar,
A lembrança de nós dois é um fuso,
Entre a saudade e o desejo a pulsar.
Teus lábios, um doce que eu anseio,
Um toque que arde em minha pele,
A tentação sussurra em meu seio,
E a saudade me envolve como uma rede.
São memórias que queimam como fogo,
Cada risada, cada olhar trocado,
A distância é um eco que imploro,
Mas o amor é um caminho sagrado.
Te vejo em cada sombra da lua,
Nos sonhos que me levam a ti,
E mesmo longe, minha alma flutua,
Entre a saudade e o desejo de sentir.
Ah, como é difícil essa espera!
O tempo se arrasta em seu compasso.
Mas ao te encontrar, toda dor se altera,
E transformo a saudade em abraço.
Pois amor é isso: um jogo de querer,
Entre o coração que clama e a razão.
Saudade e tentação sempre a tecer,
Um laço eterno na imensidão.
Atrativo em Portugal
Falta uma volta
Ponteiros parados
Tudo dança em torno de ti
Volta voando
Fim da viagem
Bem vinda à vida real
Parada sem fundamento
Medo à espreita
Em quina de esquina
Brincando de perfeição
Esquecemos o que somos
''É no palco da vida, que o amor tem a mais bela dança, onde cada passo é uma entrega sincera, e cada olhar é um convite para um mundo de cumplicidade e ternura."
Raphael Denizart