Poemas e poesias sobre dança
Num instante excepcional
dentro da minha mente,
a dança dos ventos de movimentos espontâneos, deleitosos e intensos embalados por uma música
de frugalidade
conseguiu unir o espírito do amor
e a alma da vivacidade,
então, ficaram em sincronismo,
dois laços de singularidades
num notável equilíbrio.
A última dança vem sem ruídos
Com o que restou da tempestade
Submergindo e ascendendo
Nada de devaneios, só sorrisos.
(.:.)
"Seus olhos
me convidam
para uma dança proibida,
onde a paixão dita as regras."
Por:
Rashid Al Mansoori
Tempo do Coração
No abismo do coração, o agora se desdobra.
Lá dentro, a dança das memórias e sonhos,
como fios de DNA entrelaçados.
O presente é o palco onde os arquétipos se encontram,
máscaras que vestimos e desvelamos,
como atores em um drama cósmico.
A sombra, essa companheira fiel,
dança conosco na luz e na escuridão,
revelando verdades ocultas sob o véu do tempo.
O herói, o amante, a mãe, o mago:
todos habitam nosso psiquismo,
como constelações no céu da alma.
E o coração, esse alquimista silente,
transmuta mágoas em ouro,
transforma feridas em estrelas.
Nossas mãos e olhos se tocam,
como símbolos ancestrais,
e o amor, como fogo sagrado, nos aquece.
Na dança do vento, a sabedoria flui,
Como o rio que abraça a terra mãe.
Nos cantos da floresta, a verdade se insinua,
E a lua nos sussurra os segredos antigos.
O coração do xamã bate no compasso da vida,
Conectado ao espírito da natureza.
Cada folha, cada pedra, uma história a contar,
E nos olhos do próximo, refletimos nossa alma.
O amor é a chama que ilumina o caminho,
Uma estrela guia na noite escura.
Nas sombras das montanhas, encontramos nossa força,
E na brisa suave, a paz de ser.
Abraça o irmão, como o sol abraça o dia,
Com generosidade e calor infinito.
Aprende com os anciãos, a teia do tempo,
Onde cada fio é entrelaçado com sabedoria.
Somos todos parte do grande círculo,
Unidos pela terra, pelo céu e pelo mar.
Escuta o sussurro da natureza, o conselho ancestral,
E encontra em teu coração o verdadeiro lar.
Navegar pelos mares do amor é como uma dança celestial, e minha menina é a estrela guia que ilumina meu caminho. Em cada sorriso dela, encontro a doçura que faz meu coração dançar ao ritmo da paixão. Amo seu sorriso, pois nele vejo o reflexo da felicidade pura, uma luz que brilha em meio às sombras da vida.
Minha menina, com seus olhos que parecem portais para um universo infinito, cativa minha alma e me faz perder-me em um mar de emoções. É como se o tempo parasse quando estou ao lado dela, e tudo o que importa é o calor do seu abraço e a doçura do seu sorriso que me encanta.
Cada dia ao lado dela é uma bênção, uma jornada de descoberta e admiração. Sua presença é como uma sinfonia celestial que enche minha vida de harmonia e encanto. E mesmo nos momentos mais difíceis, seu sorriso é minha âncora, me lembrando que o amor verdadeiro é capaz de superar qualquer desafio.
Minha menina, minha musa, minha fonte de inspiração. Em cada suspiro, em cada batida do coração, eu sussurro as palavras que ecoam eternamente em minha alma: "Amo seu sorriso, minha menina, e por ele sou eternamente grato"
A Dança dos Átomos
A vida é uma dança intricada de átomos. Somos feitos das mesmas partículas que compõem as estrelas, os oceanos e as montanhas. Em nossa breve passagem por este mundo, somos testemunhas dessa dança cósmica, e isso me faz sentir parte de algo maior.
A Dança das Cadeiras
Certa vez, sentei em um restaurante e vi que um ex-patrão estava lá, conversando com um fornecedor que eu conhecia há uns dez anos. Eu estava com uma mochila nas costas, pois tinha acabado de chegar de viagem. Tirei a mochila, sentei, comi e, em seguida, levantei para ir embora. Por educação, ao passar pela mesa dos dois "homens em posição de poder", parei para cumprimentá-los. Ao ler as expressões deles, fiquei um pouco intrigada e logo fui submetida ao que poderia chamar de interrogatório: “E seu curso, acaba quando? O que vai fazer depois disso? Como é a área comercial? Isso dá algum dinheiro?” e assim por diante. Consegui responder sucintamente às questões enquanto ainda observava as expressões. Apesar de lembrar claramente do fornecedor e do seu nome, e sabendo que ele também se lembrava de mim, já que nos víamos com certa frequência, percebi uma hostilidade velada, e algo como uma surpresa (sou alguém que ele não conhece mais?). Desses que vulgo julga a sociedade, ocupam posições de "poder", havia um amargor quase palpável por estarem no mesmo ambiente que uma ex-funcionária, agora autônoma e graduada. Após perceber os tons ofensivos e os olhares capciosos, meu ex-patrão comenta: “É a dança das cadeiras.” Levanto, sorrio hostilizando o comentário e vou embora.
O Ceticismo como Arte
Acreditar é fácil; questionar é uma dança complexa. Minha mente é uma tela em branco, e o ceticismo é meu pincel. Pinto com traços de incerteza e sombras de curiosidade.
No palco da vida, onde o tempo dança,
O amor se revela em sua mais pura essência,
Idade não é barreira para a chama que avança,
Em teu olhar encontro a mais doce presença.
O salto mescla a imagens em uma visão de cores vibrantes o tempo figuras espelhado dança em sincronia como um abraço que transcende a vida como almas gêmeas separadas em um deslocamento temporal apenas por uma ilusão cronológica que nós humanos não suportamos entender
As sombras dos corpos celestes alongam-se em distorção na veloz luz e o sol parece hesitar no empuxo da gravidade regendo como maestro o firmamento preso nesse círculo vicioso na perspetiva dos meus olhos “eus” se em uma compreensão silenciosa além das estações e dos relógios onde os ponteiros param em pausa ou em meu comando de mover
Em sussurro o tempo se desfaz em dois de mim se afastam na mesma conexão permanece carregam consigo a memória desse momento, a sensação de serem simultaneamente passado e futuro
Talvez, em algum lugar além do tempo, eles se encontrem novamente capturam esses momentos fugazes, essas histórias que transcendem o caos guiado pela escolha de cada um do livre-arbítrio que não posso tocar
Demo dança?
Lá vai um dia
Numa noite de estio
Quando eu banhava-me
Com toda tranquilidade
Assim de súbito
Olhei ao lado
E lá eu avistei
O Demo tenebroso
Ele estranhamente
Dançava de sús
Com sorriso estampado
Causando-me tremores
Então assim Ele disse
Com uma voz profunda
Que assustou-me inda mais
"Danço com ésse
"E falo com acento"
Ele disse-me
De chofre tomei coragem
E fitei-o belicoso
Então ajeitei-me
E fui o enfrentar
Tentei Lhe dar uma surra
Mas falhei
Tentei o empurrar
Mas errei
Todos os meus golpes
Foram-se ao ar
Enquanto Ele
Dava casquinadas
De ver minha humilhação
Assim empós um tempo
De forma repentina
Ele desapareceu-se
Apenas deixando
O ar de sua imagem
Disto acontecido
Somente apenas sei
Que jamais esquecerei
O que me aconteceu
Naquela noite de estio
Música, Dança, Teatro, Artesanato, Literatura entre outras modalidades não fazem cultura, através destas sim, o que faz a cultura são os conteúdos.
Reprodução: Mais do mesmo. (Mentalidade do umbigo) = Despreocupada.
Transformação: Mais do novo. (Mentalidade coletiva) = Engajada.
Onde tem tudo, tem a tua presença
Nos campos vastos, no brilho das estrelas,
Na dança das águas que tocam a areia,
Onde o vento sopra com sua leveza,
Lá está você, na essência da beleza.
No riso que ecoa em tardes serenas,
No calor do sol que aquece as penas,
Na sombra tranquila de uma árvore imensa,
Onde tem tudo, tem a tua presença.
No abraço apertado, no olhar que acolhe,
No tempo que passa e jamais nos tolhe,
Na simplicidade que sempre compensa,
Você está lá, na forma mais intensa.
Teu ser é infinito, tua luz é essência,
Onde quer que eu vá, sinto a tua presença.
SimoneCruvinel
Um Dia De Primavera
O vento soprava em meu rosto, mostrando-me sua dança suave e tranquila. O sol brilhava incansavelmente sobre mim, ao mesmo tempo que iluminava o dia em um tom amarelado, também me aquecia daquele leve frio que espreitava. As árvores, grandes e pequenas, geravam sombras e asilo para os pássaros que se escondiam do sol e me traziam felicidade com seu belo e harmônico canto. A minha frente via algumas crianças que brincavam e se divertiam sem nenhuma preocupação, apenas jogavam seus jogos. Mais ao lado, duas meninas andavam com suas bicicletas e conversavam sobre tudo, talvez até sobre a pessoa que as observa enquanto escreve. Acima de mim, havia um imenso céu azul que não parecia ter início ou fim. Sem uma única nuvem, apenas um céu azul... Mas logo chegou a noite e o céu ganhou um tom negro todo pontilhado com milhares de estrelas com uma grande e bela lua às acompanhando. Chegou a hora de eu me retirar, deixei apenas um “até logo” para os que ficaram até mais tarde e finalmente deixei-os... Poderia ser apenas mais um dia, mas foi um excelente dia de primavera.
Estrela
No show do céu noturno, com sua tão bela e espetacular negritude.
Estrela, dança ao luar, que a lua ilumina como holofote.
Se nos passos de sua dança, sentir um oculto buraco, não permita que sugue e esmague seu brilhar.
Não vale a pena, perder seu brilho, sua energia, sua vida, por nada.
Se um dia se for, que seja pela natural explosão estelar.
Continue brilhante, como merece, no palco da vida!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.
Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.
O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.
As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.
Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.
No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.
Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
A Dança Cósmica das Raízes part. 1
A natureza, como uma árvore que se ergue majestosa contra o infinito, é uma sinfonia de caos e harmonia. O saber, que nos move, nos revela que todo movimento, por mais caótico que pareça, é apenas uma dança do universo, orquestrada pela consciência universal. A árvore não apenas cresce, mas se estende por um espaço que transcende o tempo, onde cada folha que se abre é um vislumbre da verdade que buscamos, e cada raiz que penetra a terra, um mergulho profundo na compreensão do real.
O ideal não é um ponto a ser alcançado, mas um movimento eterno de expansão, onde cada passo dado é um novo aprendizado, um novo questionamento. Como a relação entre energia e matéria, que se mostra constante, fluida e mutável, nós também somos moldados por esse fluxo invisível, estendendo-nos em nossa jornada por algo maior do que nós mesmos.
O simples, muitas vezes, carrega as mais profundas verdades. O que parece ser invisível e impessoal é, na verdade, o abraço universal que conecta tudo e todos, da mais alta estrela ao mais profundo buraco da terra. E é nesse abraço que o arvoricionismo vive, onde as árvores são mais que plantas: são portais para o entendimento profundo de nossas raízes cósmicas.
Há uma força vital que circula entre nós, invisível, mas sentida, conduzindo-nos, como os ventos que alimentam as folhas das árvores. O mundo ideal não é um conceito distante, mas uma energia palpável, entrelaçando-nos, como as raízes de uma árvore que se fundem com as de outras, formando uma rede indestrutível de compreensão e harmonia.