Poesia Completa e Prosa
*FELIZ ANO NOVO!*
O ano que passou,
Não foi fácil pra ninguém,
Mas, pare de lamentar,
O ano que vem já vem.
Este é um momento,
De muita reflexão,
Será que algo novo,
Precisamos fazer então?
Todas as escolhas,
Decisões de algum dia,
Fazem nosso futuro,
Dirige nossas vidas.
Não se trata de um destino,
Pronto e preparado,
Que vamos nos entregando,
Para guiar nossos passos,
O poder de decisão,
É muito grandioso,
Está em suas mãos,
Um futuro poderoso.
Basta você crer,
E, também, escolher,
Como será o amanhã,
Quando o sol nascer.
Toda a força do céu,
Está ao seu dispor,
Quando você decide,
Servir seu Criador.
Ele promete estar contigo,
Nunca desamparar,
Seus filhos, sempre guiando,
E em amor ajudar.
A mão de Deus sobre a sua,
Abençoando cada ato,
Energia do céu injetando,
Em cada novo passo.
Então, não há o que temer,
Para este tempo viver,
Porque o futuro será,
Conforme você crer.
“Seja-vos feito conforme a vossa fé”. Mateus 9:29
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: Bispo @jbcarvalho
*OPORTUNIDADE*
Um ano que se inicia,
Trazendo novas esperanças,
Pois, cada momento da vida,
Pode apresentar mudanças.
A terra gira em torno do sol,
Mas, em torno de si também,
Se ainda for muito tempo,
Uma hora, sessenta segundos tem.
Não precisa esperar,
O ano acabar,
Para renovar promessas,
Ou decidir perdoar.
Cada novo momento,
É um presente da vida,
O sol nasce para todos,
Forte luz, que nos brinda.
Mesmo nos dias sombrios,
Tapados por tempestades,
Ele não parou de brilhar,
Só é mera obscuridade.
Logo ventos virão,
Para levar embora,
Essas nuvens do coração,
Que compõem nossa história.
Mas, você pode escolher,
Ficar encolhido na chuva,
Ou levantar e correr,
Para espantar essa angústia.
Também, pode ir além,
Buscar maiores alturas,
Criar asas e voar,
Ultrapassando a fase escura.
Não se assombre com os raios,
Só estão fazendo barulho,
Parece tão assustador,
Querem te tornar inseguro.
Você pode fazer,
Crescer seu interior,
Recuse-se a se abater,
Espante todo pavor.
Em algum momento,
Medos sempre voltarão,
Tentando assustar,
Para te encolher no chão.
Este é apenas mais um,
Pequeno obstáculo,
Que precisa ser vencido,
E, finalmente, superado.
A vida nos presenteia,
A cada novo segundo,
Com poderosa força,
Nos detalhes do mundo.
Olhe a natureza,
Sinta o cheiro da flor,
No sorriso, uma beleza,
Abraça o coração com calor.
Preste atenção,
Na alegria da criança,
Ela, com tão pouco,
Exubera confiança!
Aproveite cada etapa,
Ainda que escura,
Faz parte da jornada,
E Deus ali te segura.
Ele diz: sou tua proteção,
Não há o que temer,
Minha presença contigo,
É o que vai te suster!
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
*ATIVE O SININHO DA NOTIFICAÇÃO 🔔*
Desde que o mundo existe,
O tempo é cronometrado,
Marcado pelo sol,
Do nascimento ao ocaso.
Já dizia Salomão,
Que há tempo para tudo,
Durante sua reflexão,
Conseguiu contornar o mundo.
Certamente, também disse:
Não existe renovo,
Tudo o que já ocorreu,
Acontecerá de novo!
Esse é o aspecto do “chronos”,
Enfadonho, cansativo,
Todos os dias reporta,
Que a vida está se esvaindo.
Mas, existe um tempo,
Que não pode ser mensurado,
Ele cria oportunidades,
E deixa o seu recado.
Um tempo dentro do tempo,
Pode entrar em sua história,
Trazendo algo novo,
Permanecendo na memória.
Ele se chama “kairós”,
Abre oportunidades,
São momentos percebidos,
Por conectividade.
Enquanto o relógio corre,
No ritmo de um compasso,
O seu acelera a história,
Inaugura um novo espaço.
Mas, essa janela,
Pode passar batido,
Pelos desavisados,
Ou, mesmo, distraídos.
Por este importante motivo,
Preste muita atenção,
Ative o sininho mental,
Desta notificação.
Enquanto você se concentra,
Deus promove habilidades,
Invista em sua força,
Manifeste uma identidade.
Não perca esse fluxo,
São momentos de favor,
É Deus manifestando,
O seu imenso amor.
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
📚 Ministração: "De Volta ao Jardim" JB Carvalho
Construa pontes e não muros,
na sua vida,
em seus relacionamentos.
Os muros protegem, e isolam.
Os muros alimentam nossa zona de conforto,
alimentam nossas fraquezas e medos,
não nos dando a chance de crescer e evoluir.
Pontes são ligações.
Interligam pessoas. Lugares.
Ligações são conexões.
Conexão é força.
Construa pontes e não muros.
O Peso do Vazio –
Os dias de dor e solidão em
que eu ainda encontro
a luz da escrita,
são dias ruins,
mas não são
os piores.
Os piores dias são aqueles
em que há a angústia,
o sofrimento,
e falta-me a ideia,
a palavra.
Nesses dias
eu meio que sinto um
gosto precoce da morte
ou, talvez,
do processo de morrer.
Uma espécie de erro:
um espaço não habitável,
habitado por algo — ao mesmo
tempo íntimo e desconhecido.
Um estranho peso:
o peso do
vazio.
Instante Infinito -
Estou com excesso de palavras
presas ao peito.
Excesso de vontades vorazes
— abraços e beijos não dados —
e uma falta gigantesca de qualquer
coisa nossa.
É uma canção por terminar,
um verso por concluir,
um... quase
isto.
E no meio disso tudo,
no instante infinito que
separa a gente,
eu quase não
existo.
À Toa
a melhor maneira de começar é começando
o início é maravilhoso tudo é sonho pensar é gostoso
no início nada é definido com o decorrer tudo vai sendo decidido
é no meio que tudo se incorpora, sorrisos,choros,esperanças e aí começa a demora
é aí que a trama se decide que a diversidade reside
aí o texto se incorpa,aí se nasce ou se ve a idéia morta
aí a realidade e a ficção se juntam e se veem postas
onde tudo acontece ou tudo embota
depois do início e do meio o fim se aproxima com galanteio
um texto sem pretensão, escrito por escrever,
para ver como termina então
pode não ser o que no começo foi esperado
mas foi o suficiente para me sentir realizado
nada foi dito, nada foi escrito
tudo é nada quando não tem sentido
termino como comecei
nada falei nada comuniquei
sentei,escrevi,relaxei,me diverti
nada acrescentei,terminei
Simplicidade
Simplicidade é uma virtude
Que não se vê facilmente
Mas ela é um atributo
Que deveria estar presente
Na vida de todos nós
Dentro do coração da gente
No ser humano que é simples
Não lhe falta maturidade
Para enxergar toda a grandeza
Com muita facilidade
Que existe no que é pequeno
Pois tem sensibilidade
Quem carrega a pureza
E conhece a humildade
Tem um grande coração
Que é cheio de bondade
Certamente em sua essência
Existe simplicidade
Por conhecer a nobreza
Que a simplicidade oferece
E também toda beleza
De alguém que nunca esquece
De ter um coração grato
Pois isso lhe enriquece
Não de bens materiais
Que um dia irão perecer
Mas de valores reais
Que irão fortalecer
O carácter e a essência
Que existe em você
Por isso quer um conselho?
Cultive a simplicidade
Como um valioso tesouro
Sem data de validade
Por que isso com certeza
É riqueza de verdade.
A vida
A vida é uma longa estrada
Que precisamos trilhar
Alguns caminham bem rápido
Mas outros tão devagar
Cada um faz o seu tempo
O importante é chegar
Chegar à adolescência
E depois à fase adulta
Um ser humano de bem
Talvez uma pessoa culta
E aproveitar a vida
Que para alguns é tão curta
Fazemos muitas escolhas
Construímos uma história
E são muitas as lembranças
Arquivadas na memória
Tantos erros cometidos
Durante esta trajetória
Mas os erros nos ensinam
A sermos resilientes
Nos dão oportunidades
E nos tornam experientes
Pois são erros e acertos
Que nos faz mais resistentes
Cada um leva a vida
Do jeito que acha correto
Mas enquanto aqui vivemos
Sigamos caminhos retos
Pois aquilo que plantarmos
Colheremos, isto é certo
Dos bens que possamos ter
Sejamos desapegados
Não importa quem sejamos
O patrão ou o empregado
Pois na vida o que importa
É a construção de um legado
Enquanto aqui estamos
Vivamos com equidade
Cultivemos sempre o amor
Busquemos felicidade
Pois infelizmente a morte
É uma dura realidade.
Soneto para a Lua.
Ela sempre esteve lá
Eu, eu sempre estive aqui
De tanto quanto te quis e quero
Hoje anelo, te sentir
Que meu verso seja esmero
A ponto de que meu Peito
Seja de você o Eleito
Tú tens em ti algo especial
Sentimento mais puro e sincero
Nele escondes o perfeito e o belo
Tú és a paz angelical
Na verdade, lua
Não és corpo celeste de brilho inerte
Tampouco somente humana, menina ou mero flerte
És um anjo santo
És fogo, água, o frio e o manto
É a calmaria na tempestade, é a letra e o canto
De tantos outros céus que eu poderia ver,
Sorte minha foi conhecer
Você.
Ela é !
Deliro e cada vez mais me encanto
Com aquela que afastou de mim o pranto
Cujo amor me serve de acalanto
Isto digo, afirmo, juro e pronto !
Ela é aquela que sacia minha sede
Deste que nesta vida nunca teve
Amor tão puro, verdadeiro e dedicado
Que nestes versos deixo registrado
Sim, ela habitava o sonho dos meus sonhos
E veio a mim em despertar sereno
Minha vida nas mãos dela agora ponho
Ela é a razão porque componho
O mais belo de todos os meus temas
Ouso dizer que é ela , o melhor de meus poemas !
No trilho
Em frente
Há um desvio
Para outro horizonte
Acender o pavio
Que ilumina o caminho
Que me conduz
A um destino
Um porto seguro
Nesta luz
Quero ver
O que vai acontecer
Na minha determinação
Que passa ação
Deslumbrado com reboliço do viver
Banqueteio do gosto
Do sentido de amar
De me prostar
Na minha humilde pessoa
Procuro- me e repleto de um vazio cheio
Busco o perfeito
Na minha natureza
Onde observo
A minha destreza
De querer ser
Aquele que foi
O caminho faz-se
Fazendo -se
Mundo do Desconhecido —
Eu devo desconhecer completamente
o caminho. — qualquer caminho.
Até o mais óbvio... ora, não é possível!
Eu não sei como chegar quando
nem sei aonde ir.
Minha mente viaja por milhares de quilômetros,
através de séculos, de sonhos,
mas eu não saio do conforto (incômodo)
do meu quarto — que é só um modo seguro
de se morrer (sem se viver),
em paz.
Os quarenta estão logo ali, e a saúde
não anda lá das melhores.
Amores sem amor;
Sonhos que só sonho;
E amanhã é domingo
(de novo).
Tenho tido insônias e pesadelos;
Tenho tido instante raros de alegria
e monstruosos momentos de decepção;
Tenho tido pesadas ressacas
de gente.
Preciso, urgentemente, começar a escrever
e lançar-me ao mundo do desconhecido
(de céu, abismo e chão),
como um escritor que vai morrer,
para que este, então,
não morra.
Dezembro dos Nossos Anos —
Sentia algo, como uma estranha sensação, ainda sem nome,
que me vinha, mas eu não a alcançava para,
de alguma forma, significá-la.
Talvez fosse por se tratar de um fim de tarde
em que, em mim, afloram-se todos
os sentimentos e, neste turbilhão
de sensações,
eu invento e reinvento-me,
mas, enfim (menino do que sou),
só sei ser eu.
Talvez fosse porque era um sábado,
e eu havia esquecido de que era
um sábado, e que aos sábados,
nascem e morrem-se instantes
e eternidades.
E penso também que fosse porque estávamos
em dezembro.
E sabendo que os dezembros querem e têm-me
comovido e devoto,
além de me lembrarem os sábados
e os fins de tardes,
cabe aqui dizer (por entrega e ofício) que,
há alguns instantes, eu houvera lido
um conto de Clarice,
que me pós a observar pela última janela
do meu quarto de minha adolescência
(perdida),
o derradeiro e mais sublime raio de sol poente
do fim de tarde de um sábado,
num dezembro distante
dos Nossos Anos.
Eu ainda sinto, e ainda não sei o que sinto, mas aceito.
Afinal, nunca soube, muito bem, explicar a maioria
das coisas que sinto.
Acho que é por isso que as chamo de...
Poesia.
Talvez, ousadamente, peço que a minha presença possa adentrar a tua mente da mesma maneira que a tua está presente na minha, então, os nossos pensamentos conversarão como os versos de uma emocionante poesia.
A partir daí, havendo um forte e mútuo sentir, poderá ser gerada uma vontade recíproca de ficarmos juntos com nossas almas conectadas, o que trará uma intensa euforia pela união de nossos mundos, a vinda de uma ocasião bastante aguardada.
Linda, francamente, se este meu pedido for atendido, serei um felizardo ao saber que também estás pensando em mim, que o meu existir não foi desprezado, que as nossas intenções conversam entre si, que caminharemos lado a lado, portanto, que Deus venha a permitir.
Todas as manhãs eu acordo em sete bilhões de corpos
saúdo-me com contos de folias e calamidades
Se você soubesse o que eu vi
Se você soubesse o que eu fiz
Oh tão inocente
Quando chamado, respondo a todos os nomes - infalivelmente -
ainda muitas vezes me sinto sem resposta
Espalho-me por mundos e continentes, despojo-me da minha imensidão
No entanto, cada rosto é meu e tudo o que é visto sou eu
Todo o tempo eu falo comigo mesmo e muitas vezes não me sinto ouvido
ainda cada voz é minha e tudo o que eu ouvi sou eu
Estou sempre me envolvendo,
ainda me considero solitário
Persigo-me na forma de coisas aparentes, embora nunca me encontre
Eu me recrio por nenhum outro motivo senão eu mesmo,
ainda permanecem imensuravelmente os mesmos
diferenças de postura, mas permanecem as mesmas
me divido, mas continuo o mesmo
nunca desconhecido, eu me empresto de minha própria identidade
ninguém nunca me alcança exceto eu mesmo,
escondido dentro do meu conhecimento, revelado apenas para o meu ser
Eu preparo veneno e o derramo sobre meu corpo,
babar pela beleza e procurá-la como se não fosse minha
Eu durmo bem acordado e morro de fome enquanto como
Eu ataco e defendo, então danço triunfalmente no túmulo de cada derrota
perturbado pela minha imperturbabilidade,
impaciente no tempo criado,
que inútil, digo a mim mesmo,
quão mesquinho
nunca ter conhecido a totalidade
Os ossos da minha avó o mantiveram unido por mais tempo do que a eternidade
mãe
frequente meu berço
pai
reconciliar minhas partes
criança, vai ficar tudo bem
sou a favor e contra mim
enfraquecido pela minha força,
fortalecido pela minha fragilidade
eu sou o amante de todos
intensamente macio
extremamente difícil
ocupado o tão ocupado recusando o que já é
O meramente desperto não pode descobrir tal vulnerabilidade
SEM PAPAS NA LÍNGUA
Às vezes a boca fala o que o coração não sente
Geralmente mais bobagens que coisa que se aproveite
Se respirássemos descemos um tempo
Não haveria tanto desentendimento
Respirando o cérebro areja respira
Desiste de controvérsia,suscita uma conversa
Dá um tempo para o raciocínio
Posterga o egoísmo deixa de ser burro
Passa à ser ladino
À pressa da resposta a razão não se posta
O bom senso dá as costas
Fala-se muito pensa-se pouco
Transforma o simples em complicado
O lúcido me louco
Na busca da razão perde-se a razão
Tenta-se consertar tudo passando sermão
Se acreditando o dono da situação
Pensa saber tudo,impossível,mera ilusão
Acreditando saber tudo nada sabemos
Por não entender que nada sabemos
Nos opomos fechamos os ouvidos
Falamos mais ardido
Para que nossa vontade possa ter prevalecido
Ninguém ganha ninguém perde
Menos a razão e o bom senso que se fere
O orgulho e a vaidade superam a inteligência
Parece que venceu mas é tudo aparência
eu quero abandonar a guerra
estou ferida
é possível lutar sem ódio?
até quando a dor me buscará insone?
tenho preferido o corte a perdoar
minhas mágoas
luto porque não decupo bem
as memórias que me decompõe viva
não dissolvo o ódio
e penso que o faço pelas minhas iguais
mas a verdade é que estou presa a dor
difícil perdoar
o que nunca me deveria ter ocorrido
hoje me concedo o perdão
por não saber perdoar
RBD
Em meu coração, RBD é a luz
Que me faz acreditar que seremos imortais
Ao som de suas canções, unidos por milhões
Com seus versos nosso amor é infinito
Este sentimento vai mais longe e mais forte
Mesmo após alguns anos passado, ainda estamos juntos
Onde quer que eu vá, RBD me acompanha
E meu coração pulsa com suas melodias
No mundo em que tudo muda,
RBD sempre foi como um farol de esperança
Eles me ensinaram a sonhar, me ajudaram a crescer
Com suas canções eu pude vencer
E hoje sou mais forte e cheio de coragem
Seus fans são como oceano de amor espalhado
Eles nos lembraram que somos abençoados
Suas músicas e danças nos fazem realizados
Nossa paixão infinita por esta banda é imensurável
O tempo passou, mas o amor permanece
RBD me dá força nos momentos difíceis
Eu sei que seus versos são a minha verdadeira liberdade
E através deles minha alma canta... e meu coração vive!
Uma Xícara de Café —
Uma xícara de café com (exageradas),
cinco colheres de açúcar, esfria (solitária),
na mesa da sala.
Olho-a com algum desconforto
e demasiado respeito. — é café.
Segundos antes, de súbito, ela precisou abandoná-la ali (com o café
ainda quente, ainda por provar...
querendo, desejando-o).
Ela agora atravessa o corredor,
vai até a sala principal, e volta (ritmada), cruzando os meus olhos de menino pagão, em passos debochados.
Que demora! — quantas pessoas
mais (e más) surgirão ainda
para segurá-la por lá?
Quantos papéis (documentos), ela
precisará dar conta até a
parcial liberdade?
Quantas eternidades cabem
neste instante infinito que
nos separa, ó Tempo?
E então volto os meus olhos para a xícara
de café (agora já frio),
que espera, espera... espera-a,
mas não tanto o quanto eu.