Poemas sobre o Brasil
Um poema também é
um Linguado na Telha
para fazer o seu coração
bater forte e disparado,
Você me ama e me quer
a cada dia ao seu lado.
Camafeu
Poema açucarado
tal qual um poema
com carinho preparado,
Há de ser o Camafeu
que eu hei de te ofertar
para deixar você com
o coração apaixonado.
Poema Sonoro para Rodeio
Os pássaros de madrugadinha
declamam o seu poema sonoro
para Rodeio e o raiar do dia,
que estou na sua você bem sabe,
Eu não sei se você está na minha,
só sei que não é mais segredo
para ninguém desta nossa cidade.
No décimo dia do ano em Rodeio
No décimo dia do ano
aqui em Rodeio,
Escrevo um poema
com a cor do melado
e com o sabor da terra,
Tenho orgulho desta
Santa Catarina e de poetizar
a vida como quem cruza
a estrada cercada pelas tropas
porque no final o maior
prêmio sempre será as conquistas
mais amorosas e tudo
aquilo que podemos deixar
as lembranças mais carinhosas.
Blumenau Poema
Este poema é bem
mais antigo do que
você imagina,
e no teu rosto fez
uma suave carícia.
Um poema que fez
festa dançando só
nos pátios das aldeias
xokleng e carijó,
e virou notícia.
É o poema do "Poema
para o Índio Xokleng",
que esculpido pela Elke,
virou criptopoema
e ganhou forma revel.
Um poema que bebeu
muito dos ribeirões
Velha e Garcia,
e se inscreveu poesia
no Rio Itajaí-Açu.
Na campina florida
e do vento a sinfonia
solta foi assobiando
o quê seria a melodia
da primeira bandinha.
(Este poema é uma homenagem
ao casal Lindolf Bell e Elke Hering).
Resolvi te trazer
as poesias das sete
cores para fazer esta
sublime declaração,
O poema branco é
para afirmar a conexão
mais alta do coração.
Eu te cubro todo
com as poesias
das sete cores,
E trago para perto
o poema amarelo
com a fé que o nosso
amor vai dar certo.
Você derrete
o meu coração
com todo o mel
da sua atenção,
Poema romântico
em personificação,
Colocando-me
em plena levitação.
Jardinópolis poética
Este poema gravado
na tua madeira,
é para exaltar a tua
gente honrada
que sabe trabalhar,
e vive para te amar.
Alimentada pela tua
bravura na agricultura,
Não me canso de amar
a tua gente e este lugar.
A tua bonita História
de colonização italiana,
cabocla, alemã, polonesa
e teu modo de vida
quem te conhece
de perto sempre volta.
Quem te ama nunca
cansa de elogiar
o quê de belo conserva
no coração e na terra.
Querida Jardinópolis poética
tudo o quê tu fostes, és
e para sempre serás na vida:
és fé, razão e orgulho
para quem aqui vive
e para toda a Santa Catarina.
Uma de Noivinha-de-rabo-preto
pouso na minha janela,
Resolvi escrever um poema
para perder o medo de amar
e assim pouco a pouco
vou abrir a porta do coração
para o teu amor entrar e ficar.
Uma Maria-leque-do-sudeste
pouco no galho,
Um poema da manhã cheio
de orvalho,
Em breve ocuparei espaço
no coração do meu amado.
Coloquei no meu poema
as asas de um Sabiá-laranjeira
para fazer com que me queira,
o quê por acaso você queira,
um pelo outro de encontre e se perca
(o tempo todo se derreta
e a história de amor
pelas nossas mãos se escreva).
Quando se coloca
carinho no poema
e dentro do ninho
ele acaba virando
por neologismo
um lindo "poeninho",
você goste ou não:
(Todo poema dentro
do ninho sempre
será um "poeninho").
No horizonte eu vi
uma Coruja-listrada,
Um poema escrevi,
É verdade que por ti
estou apaixonada
de um jeito que nunca
antes na vida senti.
É um poema que
parece uma piada,
Mas existe a Cachorrada
que na verdade é um doce:
não posso falar mais nada.
Ipê-ouro sublime
e poético nesta tarde
serena onde me faz
escrever com a sua
cor o meu poema
sobre a sentença
do meu divino amor.
Tudo depende do momento
que se escreve um poema
que pode ser de paz
ou virar um Acangapema,
O quê importa é o quê
se deseja ser capaz.
(O restante o tempo faz)
Dama trajada de vestido
branco de seda
como quem veste um poema
com direção rumo
ao Morro de São João,
Dama branca caminhando
solitária nas praias
da Cananeia deslumbrado
a atenção de quem passa,
Dama que não dá respostas
e fica na sua imaginação.
Como o alfinete das populares
crenças o poema não é juiz,
não é caneta, não é o quê pensa,
E escreve seculares sentenças.