Poeminha Surrealista

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POEMINHA SAZONAL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se julho é breve,
parece eterno...
mas logo dorme
sob as lembranças
do próprio inverno...
A primavera,
se bem me lembro,
só mostra o rosto
bem agosto
de setembro.

Inserida por demetriosena

POEMINHA VOCACIONAL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Acreditou em seu sonho
até que acertou em cheio:
na fritura;
na textura;
no recheio...
Sempre achou a vida broa,
e não sabe o que faria...
que não fosse
salgado e doce
de padaria.

Inserida por demetriosena

POEMINHA BOBO SOBRE A VIDA

Demétrio Sena, Magé – RJ.

A vida é bela;
é bala e bolo.
Bola pra frente.
Também é bule
de café,
e tem a bula
de andar pra frente,
de andar com fé,
com pé na tábua
de surfar
no mar aberto
e na maré
de se sentir
que a vida é baile...
é pra dançar
como ela é.
A vida é braile
de se ler
com dedos doces...
e lambuzados...
de prazer.

Inserida por demetriosena

POEMINHA PUBLICITÁRIO DISPONÍVEL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Durma tranquilo,
pois agora
você está livre aqui dentro,
e os malvados
estão presos lá fora.

Inserida por demetriosena

Poeminha para flor

Flor são flores
São primavera
De todas as cores
Haste da quimera
Falam de amores
Amor as venera
A flor tão bela!

Inserida por LucianoSpagnol

POEMINHA PARA AS MÃES

Tens três letras a pronunciar
MÃE: meiga, simples e singela
Nada nem ninguém pode anelar
Dentre a criação és a mais bela
Deus a fez pra que soubéssemos
o que é amar...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

poeminha escuro

era tão distante
a vida tão presente
o tempo passou volante
que o berço virou ausente
agora um breu tão forte
o sol no horizonte poente
e tão perto, ficou a morte...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2019
cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POEMINHA DE REFLEXÃO

Construimos pontes
desviamos rios
criamos vidas
tiramos vidas
reformamos deuses
a inamovível certeza de sermos
senhores, donos e reis do Universo.
Bactérias dissolutas
tsunamis, efeito estufa
vírus devastadores
rios e represas secando
desastres catastróficos
realçam o ridículo de sermos
senhores e donos do Universo.

Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)

Inserida por BeneditoMorais

⁠⁠⁠⁠POEMINHA PARA O PEDRO
Pedro toda vez que vem aqui
Pede, pra belinha visitar
Insiste que eu vá com ele
No curral do seu Matias
Pra ver se a bela estar.
Às vezes, até resisto.
Noutras permito vá
Ele caminha e corre.
E ao ver sua vaquinha
Alegria em seu olhar.
Ontem não pude ver
Sorriso em seu rostinho
A bichinha não estava
Nem saiu para pastar
- Vovô, ela foi pra floresta!
- Vamos ver se estar lá?
- Não, Pedro, ela se tornou adulta.
E dos filhos foi cuidar!
- Vovô, eu não quero mais crescer.
Ora, por que?
Pra não ter que lhe deixar
Agora sem a belinha
Tenho Britney, John e Nutela
E deles eu vou cuidar.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠POEMINHA A ELES
Não, ser avô não é ser pai duas vezes.
Há uma linha tênue que divide esses dois únicos momentos.
Ser pai, às vezes, deixa respingar um certo grau de toxidade.
Ser avô, não!
É liso, doce...
Contar história é o método mais eficaz e eficiente de educação.
Avós contam histórias aos netos.
No entanto educam a alma

Inserida por NICOLAVITAL

Na minha varanda...

O tempo passa por mim vagaroso
Suave... E eu escrevo horas a fio...
Mergulhando neste oceano de letras...
Conto histórias de amor... Combino poemas...
E o tempo vai passando...
E passo meus dias assim... Nesta varanda
Olhando o horizonte... Tentando respostas para a minha vida
E vem a chuva e eu continuo ali...
Observando as gotas de água no vitral
Escrevendo com paixão ...
As mais belas histórias de amor !

O sorriso do vento...

O vento sorri por entre as rochas...
E na sua impulsividade pisa na alma de quem
O sente... E de quem também lhe sorri...
E na vastidão das florestas rasgando o silêncio
Daquele lugar...
Sopra-me a boca como se quisesse beijá-la
E eu em delírios... Sufoco um lamento
E deixo fluir aquela gota de lágrima...
E sinto uma coragem enorme...para entregar-me...
Não há rocha que resista a violência do vento...
Não há ventos que destruam um grande amor!

Procurando rim(a)

Tomei um chá de alecrim
Pra ver se afasto, enfim,
Gente amarga ou chinfrim
Gente que mente pra mim.

No ar, pra ficar "cherosim"
O incenso é de benjoim
Spray de lavanda ou jasmim
De flor que colhi no jardim

Esse troço de flor ou capim
Pra mim é igual mandarim
Se a planta não for pr'esse fim
Eu rio como um arlequim.

E se vc me olha assim
Meu rosto já fica carmim
Com essa cara de moço ruim
Nem parece o meu querubim.

Doce anseio...

Eu hoje senti anseio de escrever
Um poema que fale de ti...
de buscar teu abraço
Vontade de te falar de amor
Riscar uma multidão de gaivotas...olhar o mar verde...
e suas ondas quebrando na areia
Relembrar aquele sorriso breve...
Quando chegavas
... E nossos olhos se encontravam...
Acender na tua alma nossa doce
juventude faz tempo perdida!

Inserida por celinavasques

Amo teus doces olhos...

A tua presença em minha vida é o brilho e a vida
Quero apenas que brotes dentro de mim...
E eu te darei amor e te possuirei como ninguém jamais...
Em tempo algum...possuiu...
E em silencio...escutaremos as lamentações
do vento..
das aves...que nos transportarão
em suas asas e chegaremos juntos e abraçaremos o mar...
e em meus versos latentes...
Falaremos de amor através da alma!

Inserida por celinavasques

Palavras...ao vento!

As palavras voam ao vento...
E vão se tornando versos... Cores...
Loucos amores... Encontros e desencontros...
Minutando partituras... Em desenhos de sorrir...
sem nunca pensar em partir...
No silêncio possível do reencontro dos sonhos
Ao cerrar os olhos!

Inserida por celinavasques

Inquietação
Sussurro palavras... monossílabos...
Num murmúrio delirante
Colados aos lábios...
Lágrimas me escorrem nas faces...
Rodopiar de límpidas harmonias
E quero alcançar o tempo antes que ele me devore...
Persegue-me esta dor profunda...
Que sufoca... Maltrata... Mata-me... Aos poucos!

Inserida por celinavasques

Teu amor chegou pela manhã
Qual um temporal de infinitas sensações
Meu coração então criou asas...
Rasgando os céus da inércia
Voando e delineando as guias secretas do voo
Entre o verde das florestas... O espelho d’água dos rios...
Dos sonhos sem limites
E do azul profundo do mar...!

Inserida por celinavasques

E tu alma minha, que és quase a minha essência. .
Traz-me um pouco de ti como se eu fosse um pedaço de mar
Mergulha em mim... Nas minhas entranhas...
E com o silêncio de tua voz serena as minhas dores...
E eu novamente... Te acalentarei no meu peito...!

Inserida por celinavasques

Na límpida calma de uma madrugada de abril...
Faz-se o silencio na memória
Sou pássaro de voo... Jardim de primavera...
De ti já tentei em muitas outras estações...
Nunca te esqueci... Nem nunca parti...
E nesta distancia infinda jaz a tua lembrança
Nas noites e nos dias... Em todos os crepúsculos
Sonho com noites de luar... Em chama acesa...

Na fulgente placidez de uma manhã de abril...

Inserida por celinavasques